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MONITORIZAÇÃO A BEIRA DO LEITO

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MONITORIZAÇÃO A BEIRA DO LEITO 
 
 Temperatura axilar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Frequência cardíaca 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiologia frequência cardíaca 
O oxigênio ofertado aos tecidos depende da capacidade do coração em 
bombear sangue oxigenado. 
Aumento da temperatura :Pirexia (FEBRE) 
O que causa? 
 Aumento da taxa metabólica e consumo de oxigênio e 
produção de CO2 
 Aumento da circulação e ventilação 
Como consequência também há o aumento da FC e FR o que 
pode favorecer a insuficiência respiratória. 
Diminuição excessiva da temperatura: hipotermia 
Como consequência reduz consumo de O2 e aumenta a 
produção de CO2. 
Onde medir? artéria periférica: radial, femoral, carótida. 
Monitor: ECG, Oxímetro. 
FC normal: varia de 60 a 100 bpm. 
TAQUICARDIA: FC>100 bpm (exercício, febre, hipoxemia, 
medicamentos, anemia). 
BRADICARDIA: FC<60 bpm (atletas, medicamentos, 
hipotermia, arritmias). 
 
 
O débito cardíaco depende da frequência cardíaca e do volume sistólico. 
(DC=FCxVS) 
 Por isso, na presença de redução do oxigênio arterial, o coração tenta 
adequar a oferta de oxigênio do coração para os tecidos pelo aumento do 
débito cardíaco (principalmente pelo aumento da FC). 
 
 Pressão Arterial 
 
É a força exercida contra a parede das artérias à medida que o sangue se move através delas. 
Força de contração do VE + Resistência vascular periférica + volume de sangue 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Frequência Respiratória 
 
 
 
 
 
 
Sistólica: pico de força nas artérias durante a 
contração do ventrículo esquerdo (90 - 140 mmHg). 
Diastólica: é a força nas artérias após relaxamento dos 
ventrículos. (60 - 90 mmHg). 
HIPERTENSÃO: aumento dos niveis considerados 
normais. Acima de 140/90 
 HIPOTENSÃO: abaixo dos niveis considerados 
normais. Abaixo de 90/60 
 
 
 
Freqüência normal: 12 a 18 irpm. 
Taquipnéia: FR>20irpm 
 esforço, febre, acidose metabólica, hipoxemia, 
ansiedade, dor, atelectasia, desconforto. 
Bradipnéia: FR<10 irpm 
 trauma de crânio, hipotermia, IAM, medicamentos 
como narcóticos, overdose por drogas, há retenção de 
CO2. 
 
VENTILOMETRIA 
Portátil e de fácil realização. 
Depende do grau de 
cooperação do paciente. 
 
Parâmetros mensurados: 
FR > frequência respiratória 
Tempo de inspiração 
Tempo de expiração 
Tempo total do ciclo respiratório. 
Capacidade vital (CV), 
Capacidade inspiratória (CI) 
Ventilação voluntária máxima (VVM). 
 
CV: Valores Esperados - Homens:(5,8 x altura) + (0,025 x idade) - 4,24; 
 Mulheres: (4,5 x altura) + (0,024 x idade) - 2,85 
 
CI: O valor esperado é de aproximadamente 70% CV. 
VVM: paciente respira o mais rápido possível por 10 a 12 segundos, 
multiplicando o valor por 5 ou 6, respectivamente. 
Valores: Homens: (81 x altura) - (0,57 x idade) - 5,5; 
 Mulheres: (133 x altura) - (1,26 x idade) - 21,4. 
 
 
 Manovacuometria 
 Permite quantificar de forma não invasiva, rápida, simples e segura a força 
dos músculos respiratórios. 
 
Quando fazer uso: 
 Acompanhamento e avaliação dos pacientes 
 Determinação de carga para treinamento respiratório 
 Avaliar condições e impacto de pacientes desnutridos, doenças 
pulmonares obstrutivas/restritivas, doenças neuromusculares. 
Em ventilação mecânica como índice de desmame pré e pós-operatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oxímetro de pulso 
Medição da saturação das hemoglobinas; 
Medida contínua e não invasiva; 
Baixo custo. 
 
 
Interpretação dos resultados (Idade, sexo, peso e altura) 
 
Homens: PImáx y= - 0.80(idade) + 155,3 / PEmáx y= - 0.81(idade) + 
165,3 
 
Mulheres: PImáx y= - 0.49(idade) + 110,4 / PEmáx y= - 0.61(idade) + 
115,6. 
Fatores que podem influenciar na alteração 
pH sanguíneo/ temperatura corpórea/ concentração de certos fosfatos 
orgânicos nos eritrócitos (2,3 Difosfoglicerato)/ combinação química da 
hemoglobina com o monóxido de carbono 
 
Capnografia 
 
Análise do gás expirado, podendo ser feito de forma contínua e registrada. 
 
 
Fase 1 (A-B): representa início da expiração, ar proveniente do circuito do 
ventilador e espaço morto anatômico; 
Fase 2 (B-C): Elevação rápida da curva, representa interface entre o ar do 
espaço morto anatômico e ar alveolar (rico em CO2); 
Fase 3 (C-D): Platô da curva, representa a saída do CO2 proveniente dos 
alvéolos. Há uma elevação gradual do CO2 exalado. 
Alterações da morfologia do gráfico podem indicar DPOC, briga com 
ventilador e reinalação de CO2. 
 
 
 
 
PETCO2 (gás alveolar-pressão expiratória final de dióxido de carbono ) 
mede a PACO2(pressão parcial de CO2 no alvéolo ) e a PaCO2( pressão 
parcial arterial de dióxido de carbono) podendo haver uma diferença entre 
a PaCO2 de 0 a 5mmHg. 
Hipercapnia :a PCO2 maior que o esperado 
Hipocapnia: PCO2 menor que o esperado 
 
Indicações: 
1. Certificação da intubação correta e ventilação pulmonar adequada; 
2. Aumento da produção de CO2 (febre). Pode ser usada no controle 
da PaCO2 (controle da hipertensão craniana); 
3. Estimar a PaCO2; 
4. Avaliar relação V/Q: aumento da ventilação do espaço morto 
(circuitosdo ventilador), altos VC, altas PEEPs com distensão alveolar 
e compressão capilar, alteração da circulação pulmonar e perfusão 
alveolar (embolia) produzem redução da PETCO2 e aumentam a 
diferença entre (PaCO2 / PETCO2). 
 
A redução da PETCO2 com parâmetros ventilatórios constantes pode 
indicar queda do DC.

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