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TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO Profa. Dra. Márcia R. Maduro interioriza amazonas CENTRO DE MÍDIAS Plano de Ensino. Apresentar o Plano de Ensino da disciplina. TEMA OBJETIVO AU LA 1 Ementa Perfil do diagnóstico organizacional e perfil de recursos humanos. Pesquisa de necessidades, planejamento, organização, execução e avaliação do treinamento. Treinamento interno e externo. Desenvolvimento de instrutores e multiplicadores em organizações. AULA DL 3 Objetivos Geral: Dotar os participantes de uma visão global sobre treinar e desenvolver pessoas. Específico: Apresentar de forma sintética a consolidação de conceitos e procedimentos metodológicos. AULA DL 4 Procedimentos e/ou recursos metodológicos A disciplina será desenvolvida através da exposição da matéria pela professora e exercícios. AULA DL 5 Conteúdo programático • A modificação de atitudes nos programas de treinamento; • Ferramentas do processo de treinamento e desenvolvimento; • Tipos de programas de T&D; • Tipos de métodos de aprendizagem de T&D; • Tipos de avaliações de T&D; • Elaboração do plano de treinamento e desenvolvimento profissional. AULA DL 6 Mecanismos e critérios de avaliação • Frequência de no mínimo 75% de presença nas aulas para obter a certificação do curso. • A certificação ocorrerá após registro das frequências na Coordenação do Projeto que disponibilizará os certificados pelo seguinte endereço para acesso: http://www2.uea. edu.br/modulo/certificado/ • Importante a participação do aluno na avaliação do curso que será encaminhada para o seu e-mail ao término do mesmo. AULA DL 7 Referências básicas: CHIAVENATO, I. Carreira: você é aquilo que faz. São Paulo: Saraiva, 2006. DEMO, G. Políticas de gestão de pessoas nas organizações: papel dos valores pessoais e da justiça organizacional. São Paulo: Atlas, 2008. GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001. AULA DL 8 ARMSTRONG, M. Estratégias para a administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1996. OLIVEIRA-CASTRO, Gardênia Abbad de. Um modelo integrado de avaliação de impacto de treinamento no trabalho. 1999. Tese (Doutorado) - Universidade de Brasília, Brasília, DF. OLIVEIRA-CASTRO, Gardênia Abbad de; LIMA, G. B. C.; VEIGA, M. R. M. Implantação de um sistema de avaliação de desempenho: métodos e estratégias. Revista de Administração. São Paulo, 1996. AULA DL 9 MILIONI, B. (Benedito). Manual de avaliação dos resultados em treinamento e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2012. PILARES, V. Recursos Humanos (des) considerações gerais. São Paulo: Nobel, 1991. VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2000. PASCHOAL, LUIZ. Administração de Cargos e Salários: manual prático e novas metodologias. 3a ed. – Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. AULA DL 10 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 7a ed. Editora Atlas, 2007. QUEIROZ, Claudio. O elo da gestão de carreira: o papel do empregado, da liderança e da organização. São Paulo: DVS Editora, 2011. AULA DL 11 Referências complementares: CHIAVENATO, I. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. São Paulo: Atlas, 1996. RIBEIRO, A. L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006. ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 11. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. SILVA, M. O. Gestão de pessoas através do sistema de competências: estratégias, processos, desempenho e remuneração: fundamentos e aplicação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. AULA DL 12 MASCARENHAS, A. O. Gestão estratégica de pessoas: evolução, teoria e crítica. São Paulo: Cengage Learning, 2008. LUCENA, Ma. D. S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1990. AQUINO, C. P. de. Administração de recursos humanos: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1996. ARMSTRONG, M. Estratégias para a administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1996. AULA DL 13 TOLEDO, F. de. Administração de Pessoal: desenvolvimento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1996. KANAANE, R. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, 1995. ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. 1. Ed. – 3. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2008. AULA DL 14 Curriculum vitae resumido Márcia Ribeiro Maduro é doutora pela Universidade Federal de Minas Gerais; Mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina; Especialista em Recursos Humanos e Administradora pela Universidade Federal do Amazonas. Suas experiências profissionais incluem os cargos de Direção nas áreas de Recursos Humanos e Planejamento em organizações pública e privada. Atualmente pertence ao quadro docente do curso de Administração da Universidade do Estado do Amazonas. AULA DL 15 Desenvolve assessoria nas áreas de Gestão de Pessoas, incluindo o plano de cargos, carreiras e remunerações, e Planejamento Organizacional. AULA DL 16 Treinamento e desenvolvimento. Apresentar conceitos, tipos e etapas do treinamento, educação corporativa e universidade corporativa. TEMA OBJETIVO AU LA 1 Processos da ARH ARH Agregar Pessoas Recrutamento Seleção Aplicar Pessoas Desenho de Cargos Avaliação de Desempenho Recomp. Pessoas Remuneração Benefícios Desenvol. Pessoas Treinamento Mudanças Comunicações Manter Pessoas Disciplina QVT Segurança Rel. com sindicatos Monitorar Pessoas Banco de Dados Sistema de Informações Gerenciais AULA DL 18 Diferenças O treinamento, de acordo com a concepção tradicional, é o meio para adequar cada pessoa a seu cargo, com vista no alcance dos objetivos da organização. O desenvolvimento consiste, na aplicação de um conjunto de princípios e estratégias educacionais, objetivando aperfeiçoar o indivíduo no que se refere ao “saber ser”, ou seja, ao seu campo atitudinal e comportamental tendo em vista a manutenção e a melhoria do seu desempenho profissional. AULA DL 19 Indicadores de necessidades de treinamento Além dos métodos de levantamento de necessidades, existem indicadores que apontam necessidades futuras (a priori) e passadas (a posteriori), a saber: 1. Indicadores a priori: são eventos que, se acontecerem, provocarão futuras necessidades de treinamento, facilmente previstas, como: • Expansão do órgão e admissão de novos funcionários; • Redução do número de funcionários; AULA DL 20 • Mudança de métodos e processos de trabalho; • Substituições ou movimentação de pessoal; • Faltas, licenças e férias de pessoal; • Mudanças nos programas de trabalho ou de produção; • Modernização dos equipamentos e novas tecnologias; e • Produção e comercialização de novos produtos ou serviços. AULA DL 21 2. Indicadores a posteriori: são os problemas provocados por necessidades de treinamento ainda não atendidas, como: a) Problemas de produção, como: • Baixa qualidade de produção; • Baixa produtividade; • Avarias frequentes em equipamentos e instalações; • Comunicações deficientes; • Elevado número de acidentes no trabalho; AULA DL 22 • Excesso de erros e de desperdício; • Pouca versatilidade dos funcionários; e • Mau aproveitamento do espaço disponível. AULA DL 23 b) Problemas de pessoal, como: • Relações deficientes entre o pessoal; • Número excessivo de queixas; • Mau atendimento ao cliente; • Comunicações deficientes; • Pouco interesse pelo trabalho; • Falta de cooperação; e, • Erros na execução de ordens. AULA DL 24 Etapas do treinamento 1. Diagnóstico de Necessidades de Treinamento – DNT ou LNT Análise organizacional Diagnóstico organizacional. Determinação da missão e visão e dos objetivos estratégicos da organização. Análise dos recursos humanos Determinação de quais os comportamentos, atitudes e competências necessários ao alcance dos objetivos organizacionais. Análise dos cargos Exame dos requisitos exigidos pelos cargos, especificações e mudanças noscargos. Análise do treinamento Objetivos a serem utilizados na avaliação do programa de treinamento. Fonte: CHIAVENATO, 1999. AULA DL 25 2. Programação Projeto – documento administrativo; Plano – documento pedagógico. 3. Execução Relação instrutor-treinando, sendo norteada pelo plano de treinamento. AULA DL 26 4. Acompanhamento e avaliação • Acompanhamento – verificação periódica pela chefia da aplicação pelo treinamento dos conhecimentos adquiridos no treinamento. • Avaliação - “[…] refere-se ao processo para determinar o grau em que um programa de treinamento alcança resultados específicos, tanto intencionais quanto casuais, e para determinar quais os elementos na situação ou nos métodos empregados que dificultam ou favorecem o processo de treinamento”. AULA DL 27 Classificação da avaliação de treinamento • Avaliação de reações – avalia-se a percepção do treinando; • Avaliação da aprendizagem – avalia-se o que aprendeu; • Comportamento no cargo – avalia-se o desenvolvimento do treinando pelo cargo que ocupa, após voltar ao desenvolvimento das atribuições; • Avaliação do resultado - avalia-se a mudança em decorrência dos treinamentos. AULA DL 28 Treinamento e Desenvolvimento (T&D) Evolução de T&D • Workshop; • Coaching (treinador); • Mentoring (mentor); • Teleconferências/videoconferências; • Intranet/Internet; • Universidade corporativa (e/ou educação corporativa); e • Educação à distância. AULA DL 29 Diferença entre coach e mentoring Coach – treinador, técnico, preparador ou facilitador que se compromete em orientar e apoiar alguém em seu processo de desenvolvimento à aprendizagem. Mentoring – mentor/orientador voltado para o desenvolvimento na carreira. AULA DL 30 Coach assume três funções fundamentais: 1. Responsabilidades ligadas à definição e ao acompanhamento do plano de desenvolvimento das competências de seu liderado. 2. Desenvolve as condições motivacionais necessárias à aprendizagem. 3. Desenvolve a aprendizagem vivencial. AULA DL 31 Vídeo Gestão de RH - Treinamento e desenvolvimento Treinamento e desenvolvimento. Apresentar conceitos, tipos e etapas do treinamento, educação corporativa e universidade corporativa. TEMA OBJETIVO AU LA 1 Das áreas de treinamento e desenvolvimento (T&D) para educação corporativa Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou qualificação de mão de obra. Trata-se de articular coerentemente as competências individuais e organizacionais no contexto mais amplo. Nesse sentido, práticas de educação corporativa estão intrinsecamente relacionadas ao processo de inovação nas organizações e ao aumento da competitividade de seus produtos (bens ou serviços). AULA DL 34 Educação corporativa O contexto de surgimento • Organizações flexíveis; • Economia do conhecimento; • Rápida obsolescência do conhecimento; • Empregabilidade; • Educação para estratégia global. AULA DL 35 Educação corporativa Visão “No mundo corporativo atual, a educação é um aspecto importante, tendo em vista ser necessário que os funcionários de empresas públicas e privadas estejam preparados e capacitados para os desafios do mundo globalizado. É neste contexto que surgem as escolas corporativas. Através dos meios clássicos de produção de conhecimento (ideológica, institucional e tecnológica), tais escolas moldam as categorias profissionais ao perfil almejado pelas instituições que as adotam.” (EBOLI, 2004) AULA DL 36 Universidade corporativa – O que é? “É um guarda-chuva estratégico para o desenvolvimento e a educação de funcionários, clientes e fornecedores, buscando otimizar as estratégias organizacionais, além de um laboratório de aprendizagem para a organização de um polo permanente.” (MEISTER, 1999) AULA DL 37 “É uma entidade educacional que funciona como uma ferramenta estratégica desenhada com o fim de ajudar a organização-mãe a atingir sua missão, por intermédio da condução de atividades que cultivem a sabedoria, o conhecimento e a aprendizagem individual e organizacional.” (ALLEN, 2002) AULA DL 38 “São estratégicas em virtude de serem planejadas e modeladas para atenderem a missão organizacional. São orientadas por resultados porque somente existem enquanto puderem provar o seu valor para a organização.” (BARLEY, 2002) AULA DL 39 Universidade corporativa Missão Formar e desenvolver os talentos humanos na gestão dos negócios, promovendo a geração, assimilação, difusão e aplicação do conhecimento organizacional, através de um processo de aprendizagem ativa e contínua, e gerando resultados. AULA DL 40 Universidade corporativa Objetivos • Desenvolver as competências críticas - empresariais e humanas; • Aumentar competitividade. AULA DL 41 Mudança de paradigma CENTRO DE TREINAMENTO TRADICIONAL UNIVERSIDADE CORPORATIVA • Desenvolver habilidades • Aprendizado Individual • Desenvolver as competências críticas • Tático • Aprendizado Organizacional • Necessidades Individuais • Estratégias de Negócios • Estratégico • Interno • Interno e Externo • Espaço Real • Espaço Real e Virtual • Aumento das habilidades • Aumento da competitividade OBJETIVO FOCO ESCOPO ÊNFASE PÚBLICO LOCAL RESULTADO AULA DL 42 Universidade corporativa 10 princípios e práticas de sucesso 1. Oferecer oportunidades de aprendizagem que ofereçam sustentação às questões empresariais mais importantes da organização; 2. Considerar o modelo da universidade corporativa um processo e não um espaço físico destinado à aprendizagem; 3. Elaborar um currículo que incorpore os três Cs: Cidadania Corporativa, Estrutura Contextual e Competências Básicas; AULA DL 43 4. Treinar a cadeia de valor e parceiros; 5. Passar do treinamento conduzido pelo instrutor para vários formatos de apresentação da aprendizagem; 6. Encorajar e facilitar o envolvimento dos líderes com o aprendizado; 7. Passar do modelo de financiamento corporativo por alocação para o “autofinanciamento” pelas unidades de negócio; AULA DL 44 8. Assumir um foco global no desenvolvimento de soluções de aprendizagem; 9. Criar um sistema de avaliação dos resultados e também dos investimento; 10. Utilizar a universidade corporativa para obter vantagem competitiva e entrar em novos mercados. AULA DL 45 Universidade corporativa Alguns casos pioneiros e de referência são E.U.A - AT&T – BellSouth – Boeing – Cartepillar – Cisco Systems – Defense Acquisition – Disney – First Union Bank – Ford – GE – GM – Harley Davidson – Iams – IBM – Intel – McDonald’s – Mastercard – Motorola – Oracle – Saturn – Sears – Shell – Sun Microsystems – Toyota – Xerox AULA DL 46 Universidade corporativa Na Itália Na Inglaterra Nos Países Baixos Rússia Suíça EUROPA – Bae Systems – The Body Shop – British Telecom – Llyods TSB – Unilever Isvor Fiat e Telecom Itália – Abn Amro – Centerparcs – Heineken Alfa Bank e Gazprom ABB e Nestlé AULA DL 47 Universidade corporativa Algumas experiências na Ásia No contexto ibero – americano Coréia {LG, SK Índia {Anand Japãp {Benesse, Fujitsu, Nec, Oracle – Aventis – Crospscience – Coies Myer Group – Honda – México {Cemex, Ferrocarril, Pemex e Telmex – Espanha {Agbar, Endesa e Unión Fenosa – Portugal {Portugal Telecom e Sonae – Argentina {Techint – Venezuela {PDVSA AULA DL 48 Universidade corporativa no Brasil ANO Universidade Corporativa 1992 Academia Accor 1994 Universidade Martins do Varejo 1995 Universidade Brahma 1997 Universidade do Hambúrgue (McDonald’s) 1997 Visa Training (Universidade Visa, 2001) 1998 Universidade Algar 1998 Alcatel University e Siemens Management Learning 1999 Universidade Datasul e Boston School 2012 Aproximadamente 170 UC’s. corporativa AULA DL 49 A Abramge Abril Accor Alcatel Alcoa Algar Ambev Amil Associl G Globo GM B Banco do Brasil BankBoston BNDES I Illy Café Itaú D Datasul N Natura Nestlé NovartisC Caixa Carrefour Citigroup CNI-IEL Coca-Cola Correios M Martins McDonald’s Metrô – SP Microsiga Motorola E Elektro Eletronorte Elma Chips Embraer Embratel O Oracle Orbitall Origin F Fiat Ford P Petrobras Previdência AULA DL 50 R Real-ABN Redebahia Renner S Sabesp Sebrae-RS Secovi Senac-SP Sesi Siemens Souza Cruz U Unimed Unisys T Tam Telemar Tigre V Vallé Visa Volkswagen X Xerox AULA DL 51 Distribuição das universidades corporativas pelos estados brasileiros ESTADO Nº % UNIVERSIDADES CORPORATIVAS São Paulo 36 69,2 ABN AMRO, Abril, Accor, Alcatel, Alcoa, Ambev, Amil, BankBoston, Bic, Bristol, Carrefour, Elektro, Embraer, Facchini, Ford, GM, Globo, Illy Café, McDonald´s, Metrô, Microssiga, Motorola, Natura, Nestlé, Orbital, Sabesp, Serasa, Siemens, Tam, Transportadora Americana, Ultragás, Unimed, UniDistribuição, Unisys, Visa, Volkswagen Rio de Janeiro 5 9,6 BNDES, Embratel, Leader Magazine, Petrobrás, Souza Cruz Distrito Federal 4 7,6 Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios, Eletronorte Minas Gerais 3 5,7 Algar, Fiat, Martins do Varejo Santa Catarina 2 3,8 Datasul, Tigre Paraná 1 1,9 Kraft Foods Rio Grande do Sul 1 1,9 Renner Total 52 100 AULA DL 52 Vídeo REFLEXÃO “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. (Paulo Freire) OBRIGADA PELA ATENÇÃO! rmaduro@uea.edu.br AULA DL 54
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