Buscar

Histologia do olho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
Histologia do Sistema 
Fotorreceptor
TÚNICAS 
 Túnica fibrosa: córnea e esclera 
 Túnica vascular: coroide, corpo ciliar, processos ciliares e 
íris 
 Túnica nervosa: retina pigmentar e retina neural 
CAMADA EXTERNA (OU TÚNICA FIBROSA) 
Esclera: tecido conjuntivo denso irregular 
 Suporte para o formato do olho 
 Protege estruturas internas delicadas 
 Local de inserção do músculo extrínseco do olho 
Córnea: duas camadas de epitélio com tecido conjuntivo entre 
elas 
 Protege a superfície anterior do olho 
 Refração da luz que entra no olho 
ESCLERA 
 Túnica fibrosa esbranquiçada, opaca, 5/6 posteriores do 
globo ocular 
 Tecido conjuntivo denso rico em fibras colágenas tipo I, 
fibras elásticas, fibroblastos, pouco vascularizada 
CÓRNEA 
 Túnica fibrosa transparente 
 Recobre 1/6 anterior do globo ocular 
 Avascular 
1. EPITÉLIO CORNEANO ANTERIOR: 
 Epitélio Estratificado pavimentoso não queratinizado (5-7 
camadas de células) 
 Recobre a superfície anterior da córnea 
 Rico em terminações nervosas livres  muito sensível, 
mas ajuda na proteção (faz com que tomemos cuidado) 
 
 
2 
 Mitoses na camada basal  regeneração a cada 7 dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
Membrana de bowman (lâmina limitante anterior): 
 Imediatamente abaixo do epitélio corneano anterior 
 Colágeno tipo I 
 Apoio para o epitélio corneano 
 Barreira para disseminação de infecções 
2. ESTROMA 
 Transparente, 90% da espessura da córnea 
 É formado por Colágeno tipo I + fibras elásticas + 
substância fundamental + fibroblastos 
 Inflamação: presença de linfócitos e neurtrófilos 
 A forma como as fibras de colágeno se organizam na 
córnea e a escassez de água nesse estroma é que permite 
que ela seja transparente. Na esclera também há colágeno, 
porém sua organização não a deixa transparente 
3. EPITÉLIO POSTERIOR (ENDOTÉLIO 
CORNEANO) 
 Epitélio simples pavimentoso 
 Reveste a superfície interna da córnea 
 Células com maior atividade metabólica da córnea: ricas 
em bombas de sódio e potássio ATPase  auxilia na 
desidratação do estroma, garantindo a máxima 
transparência e refração ótima da luz 
 Membrana de Descemet (lâmina limitante posterior) 
 Esse 
epitélio 
posterior tem uma capacidade de proliferação bem limitada 
 
 Córnea apresenta um baixo índice de rejeição em 
transplantes por ser avascular 
 
 Também pode ser utilizada em cirurgias para fazer 
correção de grau (miopia/ estigmatismo) 
 
LIMBO – JUNÇÃO ESCLEROCORNEANA 
 Regiões de transição córnea (transparente)  esclera 
(opaca) 
 Altamente vascularizada (importante em processos de 
inflamação da córnea) 
 
 
3 
 Presença do canal de Schlemm (drenagem do humor 
aquoso para o sistema venoso) 
 Células-tronco para o epitélio corneal. Em casos de lesão 
na região do limbo, perda das celulas-tronco, ocorre uma 
conjuntivação corneal: presença de vasos sanguíneos na 
córnea 
CAMADA MÉDIA (OU TÚNICA VASCULAR) 
Coroide 
 Tecido conjuntivo altamente vascularizado 
 Frouxamente aderido à esclera 
 Suprimento nutricional da retina 
 Presença de pigmentos que absorvem a luz 
Corpo ciliar 
 Músculo ciliar e processos ciliares, coberto por um 
epitélio secretor 
 Ancora os ligamentos suspensores do cristalino – 
acomodação visual 
 Produção de humor aquoso 
Íris 
 Presença de músculo liso (Esfíncter da pupila e 
dilatador da pupila) e tecido conjuntivo, com 
pupila central 
 Controla diâmetro da pupila, regulando a 
quantidade de luz que entra no olho 
COROIDE 
 Camada muito vascularizada (camada coriocapilar)  
nutrição da retina 
 Tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras colágenas e 
elásticas, fibroblastos e melanócitos, vasos sanguíneos 
 Melanina (pigmento)  impede entrada de luz além da 
região da pupila 
CORPO CILIAR E PROCESSOS CILIARES 
 Estroma de tecido conjuntivo frouxo vascularizado, fibras 
colágenas e elásticas, fibroblastos e melanócitos 
 Músculo ciliar (músculo liso) no corpo ciliar 
 Fibras da zônula do cristalino nos processos ciliares 
 Fazem a acomodação visual 
Epitélio do corpo ciliar e processos ciliares: 
 Duas camadas de células 
 Epitélio colunar baixo a cuboide 
 Possui duas camadas: Camada pigmentar interna e 
camada pigmentar externa 
 Internamente há tecido conjuntivo frouxo 
vascularizado 
 
 
4 
 É responsável por produzir o humor aquoso e faz a nutrição 
da lente e da córnea (avasculares) 
 Também faz a secreção e ancoragem das fibras zonulares 
 Fibras da zônula ciliar: microfibrilina (sistema elástico) 
se irradiam dos processos ciliares e se inserem na cápsula 
do cristalino. Seu conjunto é chamado de Ligamentos 
suspensores do cristalino 
 O humor aquoso é secretado pelos processos ciliares na 
câmera posterior. Depois passa para a câmera anterior, pela 
pupila. O excesso de humor aquoso é reabsorvido pelo 
canal de Schemm 
 Malha trabecular ou canal de Schlemm entupidos  
alterações no ângulo iridocorneal 
 GLAUCONA do ângulo reto: aumento de pressão que 
pode causar danos na retina 
 
 
ÍRIS 
 Recobre a parte do cristalino 
 Possui um orifício central  pupila 
 Vai funcionar como um diafragma capaz de controlar a 
abertura pupilar 
 A íris é um estroma que tem tecido conjuntivo frouxo 
com um epitélio bem pigmentado 
Face anterior/ externa: 
 Exposta ao humor aquoso na câmara anterior 
 Estroma de tecido conjuntivo ricamente vascularizado 
 Interdigitações de fibroblastos e melanócitos 
Face posterior/ interna: 
 Camada pigmentar com grande quantidade de melanina 
 Tem a finalidade de limitar entrada de raios luminosos 
 O músculo constritor da pupila está na beirada da íris 
 Já o músculo dilatador da pupila é mais fino e está entre o 
estroma e o epitélio pigmentado 
 O que determina a coloração do olho de cada pessoa? É o 
número de melanócitos presente no estroma. Quanto mais 
melanócitos no estroma da íris mais escuro é o olho. 
Pessoas albinas não tem pigmento nem no estroma e nem 
na camada pigmentar da retina, por isso vemos o olho mais 
avermelhado, porque é possível ver a vasculrização 
presente no fundo do olho. Pessoas com olho azul tem 
muito pouco melanócitos no estroma, no entanto o epitálio 
pigmentar está presente (possui uma coloração azulada 
quando exposto a luz) 
 
 
5 
CRISTALINO 
 Não se encaixa em nenhuma das túnicas 
 É uma lente biconvexa transparente especializado na 
refração de luz. Focaliza a luz na retina 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁPSULA DO CRISTALINO 
 Colágeno do tipo IV, elastina e proteoglicanos 
 Envolve todo o cristalino 
 Local de ligação das fibras das zônulas ciliares 
EPTÉLIO SUBCAPSULAR 
 Epitélio cúbico simples, localizado na porção anterior do 
cristalino  crescimento do cristalino durante o 
desenvolvimento do globo ocular 
FIBRAS DO CRISTALINO 
 Células prismáticas e longas (perda do núcleo e organelas 
– acúmulo de cristalinas) 
 Citoplasma levemente corado 
 Orientadas paralelamente e unidas por desmossomos 
 
 O cristalino 
associado 
a fibras da 
zônula ciliar e 
aos músculos ciliares vão fazer a acomodação visual 
(focalização de objetos) 
 
 Presbiopia: perda da elasticidade do cristalino e 
capacidade de acomodação 
 Catarata: opacidade da lente/ cristalino 
CORPO VÍTREO / CÂMARA VÍTREA 
 Localiza-se posteriormente ao cristalino 
 É preenchida por um gel transparente que é constituído por 
99% de água (humor vítreo), ácido hialurônico, fibras 
colágenas, hialócitos, macrófagos ocasionais 
 Presença do canal hialoide: é onde estava a artéria 
hialoidea (no desenvolvimento embriológico essa artéria 
entra no cálice e se ramifica para vascularizar tanto a retina 
quanto o cristalino até o ponto em que este último não 
precisa mais ser vascularizado, a artéria sofre degeneração 
e fica o canal) 
 Moscas volantes: opacidade do corpo vítreo, resíduosflutuantes causado pela desidratação 
RETINA 
Camada pigmentar 
 Células epiteliais pigmentadas 
 Absorção de luz 
 Esterificação de vitamina A para as células 
fotorreceptoras 
Camada neural 
 
 
6 
 Fotorreceptores, neurônios bipolares, células 
ganglionares, células de muller (suporte) 
 Detecta raios de luz, conversão de luz em sinais para o 
nervo óptico 
 Transmissão para o cérebro 
 A retina é formada por 10 camadas 
 A retina neural possui receptores especializados 
responsáveis pela fotorrecepção 
RETINA PIGMENTAR (1 CAMADA) 
EPITÉLIO PIGMENTAR DA RETINA (PE) 
 Epitélio simples cúbico, com células carregadas de 
pigmento e núcleo em posição basal, que repousam na 
lâmina basal da coroide 
 Abundante REL 
 Transporte e esterificação da vit A (usada pelos 
fotorreceptores) 
 Melanina na posição apical celular 
 Absorção da luz que estimulou os fotorreceptores 
 Fagocitose e digestão dos fragmentos das extremidades dos 
bastonetes 
 Junções de oclusão entre as células formando uma 
barreira hemato-retinal  faz o isolamento da coroide 
(altamente vascularizada) 
RETINA NEURAL (9 CAMADAS) 
 Epitélio estratificado, com vários neurônios e 
fotorreceptores 
 Fotorreceptores: cones e bastonetes 
 Neurônios condutores: células bipolares e ganglionares 
 Neurônios associativos: células horizontais e amácrinas 
 Células de sustentação: células de muller 
FOTORRECEPTORES: CONES E BASOTNETES 
 Porções apicais denominadas segmentos externos, são 
dendritos modificados/ especializados 
 Estes segmentos são envolvidos por células epiteliais 
pigmentares 
 Os prolongamentos das células fotossensíveis assumem a 
forma de cones ou bastonetes 
BASTONETES (120 MILHÕES DE CÉLULAS) 
 Receptores para baixa intensidade de luz (50 tons de 
cinza) 
 Segmento externo: invaginações de membrana, que 
formam discos empilhados 
 Corpúsculo basal: origina um cílio para o segmento 
externo 
 Segmento interno: rico em glicogênio, muitas 
mitocôndrias 
 Fagocitose dos discos pelo epitélio pigmentar da retina 
 
 
7 
 Membrana do segmento externo contém rodopsina 
(pigmento fotossensível que depende de vitamina A 
para sua produção) 
 Falta de vitamina A  cegueira noturna 
CONES 
 7 milhões de células 
 Percepção de luz em intensidade normal e cores 
 Possuem segmento interno e externo, corpo basal com 
cílio e acúmulo de mitocôndrias 
 Segmento externo semelhante a um cone 
 Invaginações de membrana plasmática que formam discos 
empilhados no segmento externo 
 Membrana do segmento externo contém iodopsina 
(pigmento fotossensível) 
 
FÓVEA 
 Local de maior acuidade visual 
 Contém somente cones e células 
ganglionares 
 
 
CÉLULAS DE MULLER 
 Células da neuroglia, que se estendem desde o humor 
vítreo até os segmentos internos de cones e bastonetes, 
onde formam zônulas de adesão (membrana limitante 
externa) 
 Sustentação, nutrição e isolamento dos neurônios da retina 
 Membrana limitante interna: lâmina basal das células de 
Muller (separa a retina do corpo vítreo) 
 Em verde no desenho 
CÉLULAS GANGLIONARES 
 Enviam seus axônios em direção ao nervo óptico (disco 
óptico – ponto cego da retina) 
 Núcleo grande e claro 
 
 
8 
 Em laranja no desenho 
CÉLULA 
HORIZONTAIS 
 Modulam a atividade sináptica na região de junções 
sinápticas entre células bipolares e fotorreceptores 
 Em roxo no desenho 
CÉLULAS AMÁCRINA 
 Modulação na região de sinapses entre células 
ganglionares e células bipolares 
 Em rosa no desenho escuro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
DESCOLAMETO DE RETINA 
 Separação dos epitélios pigmentar e neural da retina 
 Células fotorreceptoras sem acesso a suporte 
metabólico  morte 
DISCO ÓPTICO (PONTO CEGO) 
 Ausência das camadas da retina (somente os axônios 
dos neurônios ganglionares) 
 Local de saída do nervo óptico 
CONJUNTIVA 
 Membrana mucosa transparente que reveste a parte 
anterior da esclera (conjuntiva bulbar) e superfície interna 
das pálpebras (conjuntiva palpebral) 
 Epitélio estratificado colunar com células caliciformes 
 Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo 
 Na região do limbo  conjuntiva se continua com o 
epitélio corneano 
 Conjuntivite: inflamação da conjuntiva, com hiperemia e 
secreção. Pode ser bacteriana, viral, alérgica ou parasitária 
 
PÁLPEBRAS 
 Pele: epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado e derme de tecido conjuntivo frouxo 
com fibras elásticas. Gll sudoríparas e sebáceas e 
pelos delicados 
 É revestida internamente pela conjuntiva 
 Placa tarsal: tecido conjuntivo denso, 
presença de glândulas tarsais (secreção sebácea) 
 Glândula de Moll: glândulas sudoríparas 
dos cílios 
 Glândula de Zeis: glândulas sebáceas dos 
cílios (terçol) 
 Glândulas lacrimais acessórias: 
tubuloalveolares serosas 
GLÂNDULAS LACRIMAIS 
 Borda superoexterna da órbita 
 Gll. serosas tubuloacinares 
 Presença de ductos que abrem no caso conjuntival 
 Secreção salina, pobre em proteínas e rica em 
lisozima (bactericida) 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 Uso de maconha causa miose 
 Uso de 
maconha 
causa 
midríase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
D – correta 
Podemos dividir a membrana timpânica em 4 quadrantes: Superior anterior (3), Inferior anterior (2), Inferior 
posterior (4) e Superior posterior (1). O cone de luz geralmente se localiza no quadrante inferior anterior (2). Vale 
lembrar que a ausência do cone de luz à otoscopia não significa doença 
 
Os ossículos, como o martelo, estão na orelha MÉDIA. Logo, o martelo se adere à face MEDIAL da membrana 
timpânica, repuxando-a, formando o UMBIGO, que fica no centro da concavidade (por isso a membrana timpânica 
tem formato de CONE! 
 A mm timpânica é inervada pelo trigemio 
 
 
 
13 
 
a. Falsa Crianças possuem uma tuba auditiva mas HORIZONTALIZADA. Por esse motivo, há maior estase de 
secreção e, consequentemente, maior chance de ocorrência de otite média aguda! 
 
b. O teto da cavidade timpânica é uma lâmina fina de osso, chamado TEGME. Ele se relaciona com a fossa 
craniana MÉDIA, onde está localizado o líquor e encéfalo. Logo, se a membrana timpânica estiver rompida, 
pode sim sair líquor pela orelha (otoliquorreia). 
c. O assoalho da cavidade timpânica é uma lâmina fina de osso, relacionada com a veia jugular INTERNA. 
Logo, um politraumatizado com fratura de assoalho da cavidade timpânica e com membrana timpânica rota 
pode apresentar OTORRAGIA com saída de líquor (otoliquorreia)! 
d. A parede lateral da cavidade timpânica é a MEMBRANA TIMPÂNICA (é só pensar no caminho em direção 
à saída do conduto auditivo. A parede medial é composta pela janela vestibular (também chamada de oval) 
e pela janela redonda. 
 
 
14 
 
Podemos dizer que a tuba auditiva se localiza na parede _ da cavidade timpânica: 
a. Assoalho 
b. Anterior 
c. Medial 
d. Posterior 
 
a. O assoalho é uma lâmina fina de osso relacionada com a veia jugular interna. 
b. Lembre que a tuba auditiva comunica a orelha média com a faringe. Logo, é só lembrar que a boca fica 
para frente do ouvido! Acima da tuba auditiva encontramos o músculo tensor do tímpano, que se insere o 
cabo do martelo. É importante lembrar que nessa parede também passa a artéria carótida interna 
c. Na parede medial encontramos a janela vestibular (oval) e a janela redonda) . É onde temos o contato dos 
ossículos da orelha média com a orelha interna 
d. A parede posterior é o processo mastoide (lembre que na mastoidite temos edema atrás do pavilhão 
auditivo, logo fica fácil de lembrar que o processo mastoide é na parede posterior). Nessa paredeencontramos o músculo estapédio, que se fixa na cabeça do estribo 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
a. O músculo tensor do tímpano é inervado pelo nervo MANDIBULAR do nervo trigêmeo! Esse músculo 
localiza-se em um canal ósseo superiormente à tuba auditiva 
b. O m. estapédio é como aquele seu amigo conselheiro, que te dá uma segurada quando você está muito 
empolgado. Ele impede a membrana timpânica de vibrar demais, evitando danos aos ossículos. Um dado 
clínico importante é que, como ele é inervado pelo nervo facial, na paralisia facial podemos ter o sintoma de 
HIPERACUSIA (ouvir mais alto do que o normal)! 
c. O músculo estapédio se localiza na parede POSTERIOR da cavidade timpânica 
d. O músculo estapédio é inervado pelo nervo FACIAL 
 
 
 
16 
 mm estapedio em verde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
a. Correta 
b. A rampa timpânica é separada do ducto coclear pela membrana/lâmina BASAL ou BASILAR, 
c. PERILINFA. 
d. O órgão de corti repousa sobre a lâmina basal, que separa o ducto coclear da rampa timpânica. Lembre 
que o órgão de corti é composto por células de sustentação e por células ciliadas, cujos cílios se aderem à 
membrana Tectória, gerando polarização ou despolarização. 
 
 
 
 
 
Sobre a orelha externa, julgue as afirmativas: 
 I. O lóbulo da orelha não possui cartilagem. 
 II. A maior parte do meato acústico externo é cartilaginoso. 
 III. A membrana timpânica não faz parte da orelha externa, mas da orelha média. 
 
 I=> Correto. O pavilhão auricular é uma lâmina de cartilagem elástica revestida por pele. Porém, o lóbulo da 
orelha é apenas uma prega cutânea, não possuindo cartilagem, apenas pele. 
 II=> Incorreto. Apenas o 1/3 mais externo do meato acústico externo é cartilaginoso, enquanto os outros 2/3 
são ósseos. 
 III=> Correto. A membrana timpânica não faz parte da orelha externa, mas sim da orelha média. 
 
 
 
 
 
 
 
 
18

Outros materiais