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@ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE REVISÃO TURBO CEISC DIREITO DO TRABALHO @Prof.Luiz.Henrique 1. EMPREGADO Art. 3º - Considera-se empregada toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. É aquele que recebe ordem. Para ser empregado a pessoa deve ser: • Pessoa física • Tem que ter pessoalidade • Não eventualidade • Onerosidade • Subordinação Lembrar que: DIARISTA – TRABALHA ATÉ 2X NA SEMANA S/V DOMÉSTICA – TRABALHA MAIS DE 2X NA SEMANA E POR ISSO TEM VÍNCULO ATENÇÃO: EXCLUSIVIDADE NÃO É UM REQUISITO! 2. EMPREGADOR Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. O risco do negócio é do empregador e não poderá ser transferido ao empregado. EMPRESAS DO MESMO GRUPO ECONOMICO - § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. Por grupo econômico entende-se a empresa que se divide em várias, (com cnpj diferentes, o interesse deve ser integrado, sendo assim as atividades devem ser interligadas) essas possuem responsabilidade solidária, são todas responsáveis principais, ou seja, o empregado pode cobrar de qualquer uma, mas não gera mais de um vínculo. SÚMULA VINCULANTE 129 TST: O empregado contratado por um grupo econômico que faz serviço para outras do mesmo grupo, não gera mais de um vínculo. SÓCIO RETIRANTE: responderá subsidiariamente por até 2 anos. Nesse sentido, primeiro responde a empresa, depois o sócio atual e por último o sócio retirante. SUCESSÃO DE EMPRESAS: quando uma empresa é comprada, não há alteração nos contratos de trabalho e o comprador adquire também todo o passivo trabalhista, inclusive anterior a compra. @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE 3. CONTRATO DE TRABALHO EXPERIENCIA PRÉVIA Art. 442-A. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade. O empregador não pode exigir experiência prévia por tempo superior a 6 meses. PRAZO CONTRATUAL Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. Em regra, o contrato de trabalho deverá ter prazo indeterminado. Exceto quando se tratar de atividade ou empresa transitória, onde os contratos serão de no máximo 2 anos, podendo ser renovado uma única vez dentro desses 2 anos, ou quando se tratar de experiência, com contrato de no máximo 90 dias. ATENÇÃO: nos casos dessas exceções a renovação por duas vezes tornará o prazo indeterminado! TRABALHADOR INTERMINTENTE – é empregado, mas só pode trabalhar quando é chamado, ou seja, não pode ter dia certo Art. 443 § 3o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. ATENÇÃO: O aeronauta não pode ser intermitente! No contrato do intermitente deverá constar o valor hora – esse valor não poderá ser inferior aos dos demais funcionários. Além disso o intermitente deverá: • Ser chamado com 72horas de antecedência • Tem o prazo de 1 dia para responder ao chamado • O silencio caracteriza a recusa – recusa não é considerada falta • O descumprimento acarreta em multa de 50% do valor acordado (seja para o empregador ou pro trabalhador – exemplo: se o funcionário comparece e o serviço é cancelado, o empregador paga multa de 50% /// se o funcionário deixa de comparecer depois do aceite ele quem pagará multa de 50%) Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário-mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. EMPREGADO HIPOSSUFICIENTE – aquele que recebe 2x o teto do INSS (+10K) e possui diploma, poderá negociar questões contratuais diretamente com o empregador. @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE Art. 444, parágrafo único: A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 4. ALTERAÇÃO CONTRATUAL A alteração contratual deverá ser mais benéfica e deverá ter a concordância do empregado. Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. REVERSÃO AO CARGO DE ORIGEM – a perda do cargo levará a perda da gratificação, independente do tempo que o empregado ficou no cargo. Art. 468 § 1º Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança Art. 468 § 2º A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função DA TRANSFERÊNCIA – em regra só acontecerá se o empregado concordar Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. A exceção se da por previsão contratual ou se o empregado ocupar cargo de confiança quando comprovada a necessidade da transferência e em razão do fechamento do estabelecimento. Art. 469 § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço Art. 469 § 2º - É lícita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado A transferência poderá ser provisória ou definitiva. TRANSFERENCIA PROVISÓRIA TRANSFERENCIA DEFINITIVA Dá direito ao adicional de transferência de 25% - é verba salarial Dá direito apenas a ajuda de custo com a mudança – é verba indenizatória Art. 469 § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. 5. CLAUSULA COMPROMISSÓRIA DE ARBITRAGEM Poderá haver cláusula compromissória de arbitragem nos contratos com empregados que ganhem 2x o teto do INSS (+10K). Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneraçãoseja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. 6. TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL Deverá ser apresentado obrigatoriamente perante o sindicato. Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. Ex. no final do ano o empregador quita todos os débitos trabalhistas com os empregados. 7. SUSPENSÃO X INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO SUSPENSÃO INTERRUPÇÃO • Não trabalha • Não recebe do empregador • Em regra não conta como tempo trabalhado Exemplo: suspensão disciplinar de no máximo 30 dias; aposentadoria por invalidez; auxilio doença comum/ acidentário (acidente de trabalho ou no deslocamento) e serviço militar obrigatório. ATENÇÃO: auxílio doença acidentário e serviço militar obrigatório contam como tempo de serviço e o empregador deve depositar o FGTS • Não trabalha • Recebe do empregador • Conta como tempo trabalhado Exemplo: ver Art. 473, férias, atestados de até 15 dias, empresa interditada. *PROFESSOR – a interrupção por mortes ou casamento é de 9 dias *Dos demais é de 2 dias por morte e 3 dias para casamento 8. TELETRABALHO - A partir do Art. 75- A. è Não haverá controle de jornada; è O eventual comparecimento no local de trabalho não desconfigura o teletrabalho; è A mudança do presencial para o teletrabalho é facultativa ao empregado, mas ao retorno das atividades para o presencial é obrigatória, devendo o empregador notificar o empregado com antecedência de 15 dias; @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE è Os equipamentos entregues ao empregado não configuram salário utilidade; è Se o empregado se acidentar em casa em horário de serviço é configurado o acidente de trabalho. 9. DANO EXTRAPATRIMONIAL – Art. 223- A e seguintes O dano extrapatrimonial no direito do trabalho equivale ao dano moral do direito civil, pode ser sofrido tanto por pessoa física quanto por pessoa jurídica. Também entram o dano estético (imagem) e o dano material (capacidade) 10. JORNADA DE TRABALHO Em regra, são 8horas diárias e 44 horas semanais. Sem hora extra ou atraso por 5 minutos e as horas no caminho (hora intinere) não contam como horas trabalhadas. Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. O tempo de serviço se conta quando empregado está trabalhando ou aguardando ordem. Art. 4ºCLT - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada. ATENCAO: serviço militar obrigatório e auxílio-doença acidentário, ainda que sejam causas de suspenção do contrato contam como tempo de serviço. Art. 4º - § 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. As atividades particulares realizadas dentro da empresa, não contam como tempo de serviço. Exemplo: empresas que facultam ao funcionário participar de culto religioso após o expediente, ou o funcionário que fica estudando na empresa depois do horário. Art. 4º § 2º Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras REGIME DE TEMPO PARCIAL – O funcionário que trabalha de 27 a 30 horas semanais não possui direito a hora extra. Mas aquele que trabalha até 26 horas semanais poderá fazer até 6 horas extras por semana. Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais. HORA EXTRA – os funcionários podem fazer no máximo até 2horas extras por dia, podendo haver acordo com os funcionários para que ele não receba, o que é chamado de BANCO DE HORAS, que podem ser negociados com o sindicato (12 meses para gozar) ou acordo com o empregado (6 meses para gozar), mas quem determina o dia da folga que o banco de horas garante é o empregador. Art. 59. CLT A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. COMPENSAÇÃO – na compensação existe a pré-determinação da folga – exemplo: o empregado trabalhará 9horas de segunda a quinta, 8 horas na sexta e folgará aos sábados. Art. 59 § 6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. COMPENSAÇÃO DE JORNADA – 12X36 è Tem direito a dobra do pagamento no domingo e feriado; è O intervalo pode ser indenizado, ou seja, não havendo intervalo de 1 hora o empregador deve pagar; è Terá direito a adicional noturno, mas não a prorrogação EMPREGADO NORMAL - |_______________|_______________| EMPREGADO 12X36 - |____________|_______________|______________| Art. 59-A.CLT Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. HORA EXTRA EM AMBIENTE INSALUBRE – o trabalhador normal precisará de autorização do órgão competente e aquele que trabalha 12x36 não. 22HR S 5HRS 7HRS Hora noturna Prorrogação 19HR Inicio 22HR S Hora noturna 5HRS 7HRS Fim do expediente, não ganha prorrogação da hora noturna @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE ATENÇÃO:Se na questão não especificar que o trabalhador é o que trabalha 12x36 é porque ele é trabalhador normal e assim precisa de autorização do órgão competente. Art. 60 CLT- Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim. Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso. Art. 62 CLT - EMPREGADOS SEM CONTROLE DE JORNADA – não possuem direito a hora extra. São eles: o trabalhador externo, o cargo de confiança (deve receber gratificação de no mínimo 40%) e o teletrabalho. ATENÇÃO:se na questão falar que existia controle de jornada haverá direito a hora extra! CONTROLE DE JORNADA – é obrigatório em estabelecimentos com mais de 20 empregados (se em uma filial tem 5 e na outra tem 40, é obrigatório apenas na que tem 40 empregados) è É obrigatório para empregada doméstica, independente de quantas tiverem. Art. 74 § 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso. ATENÇÃO: O CONTROLE DE JORNADA POR EXCEÇÃO É VALIDO, ou seja, anota apenas o que for extra Art. 74 § 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. SOBRE-AVISO E PRONTIDÃO – quando o funcionário fica a disposição do empregador depois do termino do horário de trabalho, só existe se houver subordinação. SOBRE-AVISO PRONTIDÃO O funcionário fica em casa, ganha 1/3 do valor hora, pode ficar até 24 horas, mesmo se não for chamado recebe. Fica na empresa, ganha 2/3 do valor hora, pode ficar até 12 horas e se na empresa não tiver refeitório o empregado tem direito a 1 hora de intervalo para poder sair da empresa para comer. @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE Art. 244. CLT As estradas de ferro poderão ter empregados extranumerários, de sobre- aviso e de prontidão, para executarem serviços imprevistos ou para substituições de outros empregados que faltem à escala organizada. TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO – aquele empregado que trabalha em turnos que se alternam, em razão do grande desgaste que esse revezamento causa, ele terá a jornada reduzida, ou seja, jornada de 6 horas – ex. o empregado que trabalha 10 dias de manhã e depois muda para 10 dias a noite. HORA NOTURNA – existem diferenças para o trabalhador urbano e para o rural, por ser mais cansativo o trabalhador tem benefício. TRABALHADOR URBANO TRABALHADOR RURAL • Adicional de 20% • Cada hora contratada equivale a 52min.30seg • É das 22 às 5hrs • Adicional de 25% • Cada hora contratada equivale a hora diurna – 60 min • A noturna na lavoura é das 21 as 5 • A noturna na pecuária é das 20 as 4 *Hora noturna do advogado – é das 20 às 5. INTERVALO – é o período de descanso do empregado. O intervalo interjornada – entre um dia e outro de trabalho deve ter intervalo de 11 horas, o que foi concedido a menos é cobrado como hora extra. Art. 71 CLT- Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. Já o intervalo intrajornada – dentro da jornada de trabalho, até 4 horas não tem, de 4 a 6 horas são 15 minutos, mais de 6 horas são no máximo duas horas de intervalo, o intervalo não conta como tempo de serviço. O intervalo não poderá ser dividido (salvo para doméstica e motorista) A não concessão, pode ser pedido o que faltou, acrescido de 50% em caráter indenizatório. FÉRIAS – 30 dias de férias se tiver ATÉ 5 faltas 24 dias de férias se tiver até 14 faltas 18 dias de férias se tiver até 23 das de falta 12 dias de férias se tiver até 32 faltas è Se as faltas forem injustificadas Em regra, as férias acontecem em um só período, mas a exceção é que se o empregado concordar a férias poderão ser divididas em três períodos, sendo que o primeiro tem que ter no mínimo 14 dias e nenhum pode ser menor que 5 dias @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE O início das férias não poderá ocorrer 2 dias antes de descanso semanal remunerado e de feriado Art. 134 CLT- As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. § 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. § 3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. As férias deverão ser comunicadas com 30 dias de antecedência para que o funcionário consiga programar suas férias. Art. 135 CLT- A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo. O empregador que escolhe o período de férias, salvo em duas situações, quando se tratar de membros da mesma família (familiares podem tirar férias juntos desde que não prejudique a empresa) e o trabalhador menor (as férias devem coincidir com as férias escolares) Art. 136 CLT- A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. Se as férias não forem concedidas dentro do prazo, o pagamento deverá ser em dobro. Art. 137 CLT - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. O empregado só pode vender 1/3 das férias (10 dias), devendo ser requerido 15 dias antes do período aquisitivo, ou seja, se a pessoa entrou na empresa no dia 01/02/2021 ela só pode pedir pra vender até 15/01/2022. Art. 143 CLT- É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. O pagamento das férias deve ocorrer dois dias antes do início das férias. 11. REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO = SALÁRIO + GORJETA Salário é verba remuneratória, é tudo o que o empregador paga. @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE Gorjeta não é verba salarial, mas sim remuneratória, o FGTF é pago na importância de 8% da remuneração, ou seja, A GORJETA ENTRA NA BASE DE CÁLCULO DO FGTS. VERBA SALARIAL – o que é verba salarial repercute no FGTS. São verbas salariais: Art. 457 CLT - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. a) Salário base: mínimo estipulado (o mínimo a ganhar), esse valor não poderá ser diminuído, salvo por acordo ou convenção coletivo ou se o empregado for hipersuficiente (Art. 444, parágrafo único – ganhar 2x o teto do INSS e ter diploma), e se for reduzido, no período de redução o empregado tem estabilidade b) Complementos salariais: são os adicionais e as gratificações. (o complemento precisa de um fato novo, ex. quem trabalha com moto, tem adicional de periculosidade, se a pessoa passa a trabalhar de carro ele perde o adicional). Se esse fato (ex.periculosidade ou insalubridade) sumir, some o complemento também. ATENÇÃO: Só não “some” a hora extra, (exemplo: o funcionário faz 10 anos de hora extra, ganha 1000 reais de salário + 500 reais de hora extra, do nada ele perderá 500 reais de ganhos), o legislador diz que se o empregado passa 10 anos recebendo horas extras, ele receberá por mais 10 meses, se passa 1 ano, recebe mais um mês e assim vai. – SÓ VALE PARA HORA EXTRA. SÚMULA 291 TST - A supressão total ou parcial, pelo empregador,de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. VERBA INDENIZATÓRIA (não salarial) – aquilo que recebe, mas não tem qualquer tipo de repercussão (ex. VT, VA quando pago em cartão, ajuda de custo, prêmios, diárias para viagem, salário família, PLR) Sobre o PLR – o funcionário não precisa estar trabalhando para receber PLR, o PLR não é obrigatório, a empresa paga aos funcionários se ela quiser. SÚMULA 451 TST -Fere o princípio da isonomia instituir vantagem mediante acordo coletivo ou norma regulamentar que condiciona a percepção da parcela participação nos lucros e resultados ao fato de estar o contrato de trabalho em vigor na data prevista para a distribuição dos lucros. Assim, inclusive na rescisão contratual antecipada, é devido o pagamento da parcela de forma proporcional aos meses trabalhados, pois o ex-empregado concorreu para os resultados positivos da empresa. EQUIPARAÇÃO SALARIAL – tem que ter o mesmo empregador, trabalhar no mesmo estabelecimento, precisa ter a mesma função, mesma qualidade, não pode existir @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE diferença de 2 anos na função e diferença de 4 anos na empresa, tem que ter trabalhado junto. Não há equiparação salarial sem os requisitos acima e se o empregador comprovar na defesa que dentro da empresa existe um QUADRO ORGANIZADO EM CARREIRA, ou seja, promoções por mérito ou antiguidade, esse quadro não precisa estar homologado, se tiver o quadro não tem equiparação. Art. 461 CLT. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. ATENÇÃO – Se a pessoa a quem a outra estiver buscando equiparação for readaptada, não há que se falar em equiparação (ex. Fulado era professor, mas em razão de alguns problemas é readaptado para ser monitor, ocorre que ciclando que também é monitor, mas ganha menos). Além disso se ficar comprovada que a diferença era por discriminação, além da equiparação, existirá direito a indenização. DESCONTO SALARIAL – só pode haver desconto se for benéfico ao empregado e se o empregado autorizar. (EX. PLANO DE SAUDE) Art. 462 CLT - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. PREJUIZO CAUSADO PELO EMPREGADO - Quando o empregado causa prejuízo, devendo ser avaliado se houve dolo ou culpa. A causa de prejuízo com dolo gera obrigação de pagamento pelo empregado independente de previsão contratual (ex. funcionário que dá um murro no computador num momento de raiva). Se o prejuízo foi com culpa, o pagamento pelo prejuízo só deve ser pago se houver previsão contratual. SALÁRIO UTILIDADE – é permitida a divisão do salário, uma parte em produto e outro em dinheiro. Exemplo: Luis ganha 1500 reais, desse valor, 1200 é em dinheiro e 300 em produto. Ocorre que, pode ser que o empregador de carro, celular, apartamento, nesse caso temos que questionar o seguinte? • A casa, o carro, o celular eles serão PARA uso no trabalho ou será PELO trabalho prestado? Se utilizados PARA trabalho não repercute no salário. Se utilizados PELO trabalho repercute no salário. Art. 458 CLT- Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE 12.RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO O ato da rescisão começa com o aviso de que uma parte quer rescindir o contrato com a outra (aviso prévio) O aviso prévio não é o fim do contrato de trabalho, depois dele o contrato flui normalmente, ou seja, conta tempo de serviço, devendo ser depositado o FGTS. O contrato só se encerra depois de expirado o aviso prévio. SÚMULA 305 TST - O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS. Se o aviso prévio partir do empregador estaremos diante do aviso prévio proporcional (no mínimo 30 dias e no máximo 90 – 3 dias para cada ano trabalhado até 90). Exemplo: Meses trabalhados Aviso Normal Aviso Proporcional 11 30 dias 30 dias 33 30 dias 30 +3+3 = 36 dias Se o aviso se der por parte do empregado, será de 30 dias. è O aviso prévio recebido da empresa, permite que o funcionário reduza 2 horas na sua jornada para procurar emprego, não é valido para o funcionário que se demite. è Se qualquer parte der o aviso se arrepender, ele poderá desistir, desde que a outra parte concorde. Art. 489 CLT- Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração. è É possível receber a justa causa mesmo cumprindo o aviso prévio. FORMAS DE RESCISAO a) Justa causa do empregado Art. 482 CLT - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; causar prejuízo para empresa b) incontinência de conduta ou mau procedimento; questões comportamentais c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; ex. trabalha no boticário, mas vende jequiti por fora e ainda fala mal do boticário. d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; só não pode ser demitido sem justa causa. @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE e) desídia no desempenho das respectivas funções; chegar atrasado sempre, quando mais irregular maior a chance do juiz confirmar a justa causa. f) embriaguez habitual ou em serviço; embriaguez habitual vai para o INSS, mas a pessoa aparecer bêbada em serviço cabe justa causa. g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; deixar de obedecer a regras especificas para ele ou gerais. i) abandono de emprego; o ônus da prova é da empresa, então ela deverá notificar o funcionário para que ele compareça a empresa para tratar do abandono – 30 dias – serve até para alta previdenciária, saiu do INSS o funcionário tem 30 dias para voltar para a empresa. j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; agride ou ofende NO SERVIÇO. k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; agride ou ofende NO SERVIÇO. l) prática constante de jogos de azar. m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado – A PERDA DA HABILITAÇÃO COM DOLO, se for por culpa não tem justa causa. Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. b) Rescisão Indireta – quando a empresa falha. Para pedir a rescisão indireta é direto na justiça.Art. 483 CLT - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; ex. mulher tem limite de esforço físico, não pode passar de 20kg contínuo e 25kg eventual, homem é 60kg para os dois. b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; c) correr perigo manifesto de mal considerável; d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; não cumprimento de 3 meses @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. No período em que a rescisão indireta está sendo decidida, o empregado só continua trabalhando em duas situações: • Se o pedido de rescisão indireta é porque o empregador não está cumprindo com as obrigações do contrato • Ou se é pela redução do seu trabalho Todas as outras questões deixam o contrato suspenso. c) Culpa recíproca – quando ambas as partes cometem falta grave Art. 484 CLT - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. d) Acordo – pelo acordo o funcionário só terá o direito ao FGTS de 80% do saldo da conta e não tem seguro-desemprego. (Art. 484 – A, CLT) O ATO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO – formalização da rescisão. Deverá ser dada baixa na CTPS e comunicar o ministério da economia e a caixa econômica federal. Art. 477 CLT. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. A RESCISÃO NÃO PRECISA DE HOMOLOGAÇÃO. Só vai precisar do aval do sindicato na rescisão o funcionário estável e que pediu demissão. Art. 500 CLT - O pedido de demissão do empregado estável só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato e, se não o houver, perante autoridade local competente do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou da Justiça do Trabalho. O pagamento da rescisão poderá ser em dinheiro, depósito ou cheque, mas se o pagamento for em cheque o empregado não poderá ser analfabeto. Se o empregado estiver devendo para o empregador, o empregador, no ato de rescisão, poderá compensar a dívida, mas tem o limite de UMA REMUNERAÇÃO (salário +gorjeta). @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE O prazo para pagamento é de 10 dias do término de contrato de trabalho, que ocorre quando termina o aviso prévio. O não pagamento no prazo enseja multa de UM SALÁRIO (não entra gorjeta). A dispensa coletiva é igual a individual, ou seja, não precisa de autorização para demitir. Art. 477-A. CLT As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam- se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação. O PDV, quando a empresa oferece dinheiro para que o empregado peça demissão, qualquer empresa pode fazer e é o empregador quem definirá as regras. A ADESÃO AO PDV QUITA O CONTRATO DE TRABALHO E NÃO CABE AÇÃO TRABALHISTA. Art. 477-B. CLT. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes. 13. ESTABILIDADE REPRESENTANTE PESSOAL DOS TRABALHADORES – lida com questões internadas na empresa, só tem em grandes empresas. Empresas com + de 200 empregados até 3000 = 3 representantes. Empresas com + de 3000 empregados até 5000 = 5 representantes Empresas com + de 5000 empregados = 7 representantes Esses representantes terão mandato de 1 ano, com estabilidade do registro da candidatura, até 1 ano após o término do mandato. Sendo eleitos, ficarão 2 anos impedidos de se candidatarem e NÃO PODERÁ SER REPRESENTANTE PESSOAL QUEM ESTIVER EM CONTRATO DE EXPERIENCIA, CUMPRINDO AVISO PRÉVIO E COM CONTRATO SUSPENSO. SINDICATO – DIRETOR SINDICAL – tem estabilidade do registro da candidatura, até um ano após o término do mandato. è DELEGADO SINDICAL e MEMBRO DO CONSELHO FISCAL – não tem estabilidade è O DIRIGENTE SINDICAL só pode ser demitido se houver inquérito judicial, ainda que por justa causa, quem diz se ele cometeu ou não justa causa é a justiça. è GESTANTE só não tem estabilidade quando ela pedir demissão e não sabia que estava gravida, mas se ela cometer falta grave ela pode ser demitida. è Estagiário não tem estabilidade, pois estagiário não é empregado. è ACIDENTADO só tem estabilidade o funcionário que foi afastado por auxílio- doença acidentário (relacionado ao trabalho ou que ocorreu no trabalho). @ESTUDECLARICE @ESTUDECLARICE
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