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Feito por: Renata Jashchenko DISSECÇÃO DE AORTA DEFINIÇÃO separação/deslaminacao das camadas da aorta , falsa luz( geralmente ocorre pq a parede está frágil- geralmente ocorre como consequência de Arterioesclerose- afeta principalmente a túnica média) → pode gerar hemotórax, hemopericardio ou hemoperitonio · Na luz falsa pode ter a formação de trombo como complicação · A fragilidade da média→ alteração ciática da média FATORES DE RISCO sexo masculino, >60 anos, HAS, tabagismo, síndrome de marfan, trauma, doenças genéticas EPIDEMIOLOGIApossui alta mortalidade, sendo 1% por hora nas primeiras 48h. Menos de 10% do não tratados sobrevivem por 1 ano. Possui incidência de 2,6-3,5 casos por 100.000 pessoas, sendo 2/3 em homens ( A classificação de Stanford tipo A acomete a aorta ascendente, independentemente do local do orifício de entrada e da extensão distal da aorta comprometida. Tipo B iniciam após a artéria subclávia esquerda A classificação de DeBakey tipo I ruptura intimal se localiza na aorta ascendente e a delaminação se propaga distalmente até pelo menos o arco aórtico. tipo II a dissecção se origina e fica restrita à aorta ascendente. tipo III a dissecção inicia-se na aorta descendente e se propaga distalmente. )CLASSIFICAÇÃO SINAIS E SINTOMAS · Inicio súbito de dor · Anterior do tórax, mandíbula, pescoço, braço >>> Tipo A · Interescapular >>> Tipo B · HAS com variação de pulso · Hipotensão por instabilidade hemodinâmica · Tamponamento cardíaco · Síncope · AVC, Paraplegia · ICC (lesão da válvula aórtica) tipo A · Isquemia MMII · Isquemia visceral · Choque cardiogênico FISIOPATOLOGIA Hipertensão, distúrbio do tecido, hipertrofia da camada média lesão/ laceração fluxo sanguíneo sob a pressão sistêmica opera através da média progressão de hematoma hemorragia intramural inicial dissecção. COMPLICAÇÕES DIGNOSTICO RX alargamento de mediastino com abaulamento, derrame pleural esquerdo ECG(não diagnostica) alterações características de infarto de parede inferior e sopro não documentado (tipo A) ETE/ eco multiplanar (sensibilidade 97%) pacientes hemodinâmicamente instáveis ATC (sensibilidade 100%) demonstração de um flap no vaso, separando a luz verdadeira da falsa,18 além de poder exibir complicações associadas ARM(sensibilidade 99%) é alternativa à angiotomografia AORTOGRAFIA (caso cirurgia confirmada) determina se há necessidade de revascularização do miocardio TRATAMENTO baseado no controle da dor, da frequência cardíaca e da pressão arterial, visto que tais medidas podem diminuir a velocidade da contração ventricular e o stress na parede da aorta, minimizando a tendência de propagação da dissecção Dor morfina Redução da pressão betabloqueadores IV + vasodilatadores 1ª linha esmolol, labetalol (betabloqueadores) OU ditiazem, verapamil 2ªlinha adicionar nitroprussiato OBS.: Pacientes com dissecção tipo B e sem complicações em órgãos-alvo podem receber tratamento medicamentoso exclusivo, enquanto que a dissecção aguda envolvendo a aorta ascendente (tipo A de Stanford), é uma emergência cirúrgica CIRURGICO redirecionamento do sangue para a luz verdadeira seguido de excisão do seguimento de aorta onde está localizada a lesão intimal, substituindo-o por um enxerto vascular protético Dissecção de aorta ascendente cirurgia
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