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São alterações reversíveis tamanho, número, fenótipo, atividade metabólica, funções Fisiológicas: hormônios e mediadores químicos Patológicas: estresse e agressão Alterações do crescimento celular Alterações não neoplásicas Relacionadas a alguma adaptação que as células precisam fazer para se manterem vivas Isso pode ocorrer devido a: ✓ Alterações fisiológicas (como gravidez) ✓ Condições patológicas ✓ Mudança de ambiente ✓ Novo estado metabólico A alteração pode ser por: irreversível (necrose ou apoptose) reversível (degeneração) Adaptação: distúrbios do crescimento, podendo aumentar o número de células, diminuir o número de células, aumentar o número de organelas e proteínas Tempo de proliferação das células: Lábeis: se dividem continuamente (embrionária, epiteliais, folículos capilares, medula óssea) Estáveis: não se dividem continuamente, mas podem se dividir após estímulo (hepatócitos, células renais, musculo liso, pâncreas, ovário, pulmão, endotélio, adrenal e osso) Permanentes: sem capacidade de se reproduzir, estão em G0 (neurônios, musculo esquelético e musculo cardíaco). Adaptações: Hipertrofia Aumento do tamanho de células, resultando em aumento do órgão; não existe formação de novas células. Causas: fisiológicas (hormonal) Mecanismo: aumento de proteínas estruturais e organelas. Limites: a vascularização, número de mitocôndrias (ATP), biossíntese de proteínas. Pode causar lesões degenerativas. Exemplo de hipertrofia: • hipertrofia do miocárdio; aumento nas paredes do ventrículo. Fisiológica: aumento uniforme no músculo, devido ao aumento do comprimento do miócito. Não há fibrose ou disfunção cardíaca. Chamada Hipertrofia excêntrica: Patológica: hipertensão crônica ou estenose valvar. Aumento no diâmetro e comprimento da célula. Observa-se fibrose e talvez disfunção cardíaca. Hipertrofia concêntrica. Pode culminar em dilatação cardíaca. • Dilatação cardíaca: morte de miócitos, fibrose extensiva. Mecanismos: estiramento mecânico, agentes vasoativos ou fatores de crescimento. Induzem a Lesão celular sinais intracelulares que culminam na transcrição de determinadas proteínas. Essas proteínas podem ser fetais, contrateis e fatores de crescimento. Ocorre para que haja uma compensação do desempenho mecânico que está prejudicado. Hipertrofia do reticulo endoplasmático granular (liso): é adaptativa e ocorre muito nos hepatócitos durante o processo de desintoxicação. Causada por uso de drogas e álcool (uso de barbitúricos. Hiperplasia Aumento no número de células, aumentando o órgão em tamanho e volume. Ocorre em células capazes de se dividir. Causas: Fisiológicas hormonal, resposta compensatória patológicas excesso de hormônio, fatores de crescimento e infecção viral. Mecanismo: proliferação de células maduras ou células-tronco teciduais Consequências: lesões neoplásicas Exemplos: • Hiperplasia fisiológica: glândula mamaria na puberdade ou gravidez; fibras musculares do útero durante a gravidez. • Hiperplasia fisiológica compensatória: fígado tem a capacidade de retomar suas funções e duplicar de tamanho em 1 mês. • Hiperplasia endometrial: fisiologia (mensal) ou patológica (proliferação exagerada e causar adenocarcinoma do endométrio) • Hiperplasia patológica: hiperplasia benigna da próstata (compressão da uretra, obstrução do fluxo urinário) Hipoplasia Diminuição do número de células com redução do órgão ou tecido Mecanismo: defeito na formação do órgão, redução da renovação celular, aumento da destruição de células Consequências: depende da localização e intensidade Causas: Fisiológicas involução do tipo, gônadas no climatério ou senilidade (pode estar associado a hipotrofia) Patológicas anemia aplásica (hipoplásica, diminuição do número de células na medula óssea); órgãos linfoides afetados pela AIDS (redução de linfócitos) Atrofia diminuição do tamanho e do número de células que diminuem o tamanho do órgão ou tecido Mecanismos: menor síntese proteica ou aumento de degradação de proteínas ou autofagia, gerando morte celular por apoptose Consequências: lesões irreversíveis (apoptose) Causas: Fisiológicas perda do estímulo endócrino (útero pós-parto, mama e endométrio pós menopausa) e senilidade Patológicas redução da carga de trabalho (desuso), perda de inervação, isquemia, nutrição inadequada (marasmo, depressão lipídica), compressão. Metaplasia Substituição de células diferenciadas por outro tipo de célula mais resistente. É resultado da inativação de alguns genes e ativação de outros Causas: stress, agressões, irritação persistente, ambiente hostil Mecanismo: reprogramação genética da diferenciação celular. Células-tronco teciduais Estímulos: citocinas, fatores de crescimento e componentes da MEC levam a expressão de genes Tipos de metaplasia: Macroscopia Adaptações celulares que levam a alterações macroscópicas, como: volume, tamanho, peso, cor, consistência. Hipertrofia do V.E Aumento de peso, volume e tamanho Causas: aumento do trabalho cardíaco, HAS, estrógeno (gestação), aumento da volemia. Hipertrofia biventricular do miocárdio aumento de peso, volume e tamanho Causas: problemas nas válvulas, insuficiência mitral, HAS concêntrica Hiperplasia/hipertrofia do miométrio aumento de peso, volume e tamanho Causas: ação do estrógeno, fatores de crescimento Hipertrofia renal: aumento de peso e tamanho rins: podem ser acometidos por diversas modificações Causas: aumento na taxa de filtração e dos túbulos, hipertrofia muscular do ureter (devido à sobrecarga do rim), progesterona (causa menor tônus e peristaltismo na gestação) Hiperplasia nodular da próstata e hipertrofia do musculo vesical: espessamento da parede vesical e trabéculas da mucosa (pielonefrite) Atrofia parda associada a desnutrição severa ou ao processo de senilidade. Observar tamanho dos vasos da base (no coração) e a cor. Pode ocorrer do coração, no fígado. atrofia cortical cerebral sulcos ficam proeminentes (mais profundos). As causas são senilidade associado a isquemia, doença cérebro vascular, aterosclerose. Metaplasia escamosa endocervical: as células da cérvice se modificam ao sair do colo do útero e entrar em contato com a vagina. Metaplasia intestinal: relacionada ao refluxo, redução do tamanho do esôfago, relaxamento da cárdia, efeitos hormonais, aumento da caixa torácica na gestação. Alterações neoplásicas Neoplasma/tumor: massa anormal de tecido com crescimento excessivo e descoordenado Oncologia: estudo de tumores Componentes tumorais: Parênquima (células neoplásicas em proliferação Estroma de sustentação (tecido conjuntivo e vasos) Classificação: Benigno: células parecidas com as originais, mas ainda de forma anormal, não invadem tecido adjacente. Maligno: morfologia celular diferente e acúmulo de mutações, além de invasão de tecidos adjacentes e disseminação para outros tecidos (metástase). Câncer: termo comum para todos os tumores malignos (caranguejo = se aderem de forma obstinada). Conjunto de mais de 100 doenças que tem em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos. As formas do câncer se diferem em: tecidos, crescimento, resposta ao tratamento e frequência. • Mais frequentes: mama, pulmão e próstata • Mais mortais: pulmão, colorretal, fígado TX: o tumor principal não pode ser medido T0: tumor principal não foi encontrado T1, T2, T3 e T4: determina o tamanho e/ou extensão NX: o câncer em nóduloslinfáticos não pode ser medido N0: não há câncer nos gânglios linfáticos próximos N1, N2, N3: número e localização dos gânglios linfáticos que contêm câncer MX: a metástase não pode ser medida M0: o câncer não se espalhou para outras partes do corpo M1: o câncer se espalhou para outras partes do corpo GX: a nota não pode ser avaliada (nota indeterminada) G1: bem diferenciado (baixo grau) G2: moderadamente diferenciado (grau intermediário) G3: mal diferenciado (alto grau) G4: indiferenciado (alto grau) Estágio 0: células anormais sem invasão; carcinoma in situ ou CIS (não é câncer, mas pode se tornar) Estágio I, II e III: câncer presente, quanto maior o estádio, maior é a agressividade. Disseminação para outros tecidos Estágio IV: câncer se espalhou para outras partes do corpo; formou metástase Nomenclatura dos tumores: ✓ Benignos: Células mesenquimais: sufixo OMA Célula fibroblástica – fibroma Osteoblastos – osteoma Musculo liso – mioma Células epiteliais: classificação diversa Padrões ou origem glandulares - adenoma Projeções digitiformes/verrucosas visíveis – papiloma ✓ Malignos Células mesenquimais: sarcomas Por apresentarem pouco estroma e serem carnosas Ex: fibrossarcoma; lipossarcoma Células epiteliais: carcinomas Padrões ou origens glandulares – adenocarcinomas Células escamosas do epitélio – carcinoma de células escamosas Estadiamento Extensão/tamanho/disseminação Gravidade/ tratamento/sobrevida Sistema: T: tamanho e extensão do tumor primário N: número de linfonodos regionais que apresentam câncer M: se o câncer teve metástase Grau do tumor: caracterização do tumor com base na aparência das células e do tecido Bem diferenciado: semelhante ao tecido normal Pouco diferenciado/indiferenciado: sem semelhança com o tecido normal Classificações moleculares Usa-se plataformas para realizar essa classificação Avaliam alterações em RNA, DNA e outras moléculas buscando subtipos de moléculas do câncer, podendo ser direcionado a terapias alvo para que o câncer seja melhor tratado.
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