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Endoscopia – Dr. Douglas HELICOBACTER PYLORI 75% das úlceras gástricas e 90% das úlceras duodenais são causadas pelo H. pylori - é um organismo gram - que reside no epitélio gástrico, na camada mucosa, que propicia proteção contra antibióticos e ácidos. Mecanismos responsáveis pela lesão pelo H. pylori: O H. pylori produz toxinas que lesam a mucosa - urease, que converte ureia em bicarbonato e amônia. Resposta imune na mucosa - inflamação local crônica e atração de fatores quimiotáticos. A quantidade de gastrina aumenta e gera aumento da secreção gástrica, por redução da produção da somatostatina. Com isso, ocorre aumento da produção de ácido clorídrico no antro esofágico, mecanismo responsável por muitos casos de úlcera péptica duodenal. • Características: facilidade de colar na mucosa, tem uma forma de S, presente em 80% da população mundial. • Localização: preferencialmente no antro gástrico, pois tenta se proteger da destruição. Prefere o antro porque tem uma maior produção de muco, assim fica embaixo do muco. Ele também produz a urease que quebra a ureia e produz amônia que é uma base, que protege ele mais ainda. Ele altera os mecanismos de proteção e isso permite que os íons H + sofre um influxo na parede da mucosa e assim a agride. • Transmissão: fecal oral ➔ Lesão epitelial: para não ir junto com o bolo alimentar ele adere com a barreira da mucosa e assim causa uma lesão epitelial. ➔ Altera a microvilosidades das células: diminui a produção de muco. ➔ Altera o citoesqueleto com depleção de muco ➔ Rompe as junções intracelulares: por se aderir ➔ Infecção → gastrite crônica. O epitélio vai se adaptar ao meio se atrofiando, assim a mucosa se modifica e adapta ao ambiente mais resistente a secreção gástrica causando a metaplasia intestinal. Influências lesivas atrofia → metaplasia intestinal Como o H. pylori faz a úlcera? Diminui a produção CEL D → hipercloridria. HP produz urease → amônia + dióxido de carbono → amônia agride o epitélio. HP produz fator quimiotático para neutrófilos → lesa seu epitélio. HP quebra o muco Diminuição de célula D, causando diminuição de somatostatina e assim aumento de ácido → hipercloridria Testes: Não invasivos: sorologia e teste respiratório da ureia com carbono marcado. Invasivos: teste rápido da urease, histologia e cultura que requerem de endoscopia. Fragmento de mucosa gástrica no teste de urease e exame anatomopatológico: Tratamento: Uso oral: - Claritromicina 500mg Tomar 12/12h por 14 dias - Amoxicilina 1g Tomar 12/12h por 14 dias - Omeprazol 40mg Tomar 1x ao dia por 14 dias • Piloripac: claritromicina + amoxicilina + omeprazol. Endoscopia – Dr. Douglas H. pylori é o principal fator para câncer gástrico. H. Pylori deve ser rastreados em: - Úlcera péptica ativa ou história de úlcera péptica, exceto se H. pylori tenha sido erradicado; - Linfoma MALT de baixo grau ou história de ressecção endoscópica de câncer gástrico em fase inicial; - Dispepsia não investigada (pacientes com ≥ 60 anos ou com sintomas de alarme, como perda ponderal, dor abdominal grave, disfagia, vômitos ou sangramento gastrointestinal, devem ser submetidos à endoscopia digestiva alta); - Uso prolongado de aspirina; - Uso prolongado de AINEs; - Anemia ferropriva não explicada por outras causas; - Trombocitopenia imune em adultos; Devem ser tratados quando começar com sintomatologia. ANOTACOES DA AULA https://pebmed.com.br/dispepsia-confira-uma-abordagem-pratica-para-manejo-do-paciente/ https://pebmed.com.br/dia-nacional-de-atencao-a-disfagia-alerta-sobre-perigos-da-doenca/ https://pebmed.com.br/tag/aas/ https://pebmed.com.br/abordagem-pratica-ao-paciente-com-anemia/ https://pebmed.com.br/quando-o-diagnostico-de-trombocitopenia-imune-no-adulto-deve-ser-considerado/
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