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JOGOS E FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Aprender a fazer para aprender a aprender Uma das lembranças que podemos citar na formação de tecnologias voltadas aos professores é o movimento de construir uma pipa e poder observá-la voando pelo céu. Esse começo sempre inquieta muitos dos colegas presentes, sobretudo em relação aos movimentos tecnológicos envolvidos na produção de uma simples pipa. Ao trazermos essa experiência, nós o convidamos a realizar a seguinte reflexão: de que maneira isso integra o processo didático e quais tecnologias estão envolvidas em toda essa movimentação? Clique na barra para ver as informações. VAMOS REFLETIR SOBRE ESSA PROVOCAÇÃO PARTINDO DA PRÁTICA? Em primeiro lugar, durante a prática docente, pode-se apresentar para os alunos um vídeo sobre a pipa. Mostra-se sua importância cultural e a maneira como os diferentes povos a constroem, enfeitam e brincam com ela. Nesse primeiro momento, eles já conseguem perceber a relevância histórica de um simples objeto de lazer. Independentemente da faixa etária, a criança fica fascinada pela pipa, por suas cores, por seu formato e pelo fato de ela estar... voando. A pipa é única: afinal, ela compõe um rito cultural só de uma cidade ou de um país? Não! Sendo assim, é possível apresentar fotografias, desenhos animados e outros recursos audiovisuais que as convidem a perceber como diferentes culturas experimentam o mesmo objeto. Ao compreender as diferentes regras que existem em culturas distintas, os alunos podem conversar (com a ajuda dos professores) sobre a pluralidade cultural. Ao verem, em um vídeo, uma criança de outro continente brincando, eles podem observar os materiais e o cenário, compreendendo até os grupos étnicos que fazem parte de nosso mundo. Atenção “Isso tudo na educação infantil?”, pode ser o pensamento a passar agora por sua mente. Acreditamos que sim – e esperamos que ele tenha passado, porque este é o momento de debater e construir tais conceitos em conjunto. Na educação infantil, cada criança, em sua etapa de desenvolvimento, vai construir sua relação com as ferramentas tecnológicas. Não devemos reduzir o universo de experiências dela e delimitar suas oportunidades de aprendizagem. Precisamos ampliar e criar momentos tanto de reflexão gestual e verbal quanto de interação. Devemos verificar, na verdade, a maneira como condicionamos as nossas observações. Não podemos conduzir as práticas por meio de nossas ansiedades, e sim perceber que cada criança desenvolverá um conteúdo dentro de suas possibilidades. Enquanto ferramenta inicial, o vídeo convida o aluno a imergir nesse universo da tecnologia de produção da pipa e amplia sua noção de mundo. Muitos falarão sobre suas experiências com seus familiares ou simplesmente demostrarão com seu corpo a alegria de ver aquele objeto. Atenção Já existe extensa bibliografia afirmando que elas aprendem nas interações com os demais, que têm a capacidade de se concentrar desde muito jovens e que isso ocorre quando estão efetivamente interessadas e envolvidas no que fazem. Segundo Barbosa (2009, p. 27), as novas crianças pequenas – midiáticas e virtuais – aprendem de modo diferente. Várias experiências também pedagógicas demonstraram que os meninos e as meninas têm a capacidade de pensar, imaginar e participar da gestão da sua educação, da sua aprendizagem e de sua escola. Em seguida, podemos apresentar um livro, uma história ou até uma cantiga sobre a pipa. Muitos educadores param a formação nesse momento e perguntam: “Professor, o senhor está falando de tecnologia. O vídeo, eu consigo entender, mas qual é a importância de trazer o livro?”. Trata-se da pergunta mais esperada durante as formações realizadas com os professores. Ao questionarmos o papel do livro, compartilhamos com você a importância tecnológica dele em nossa sociedade e apresentamos outra tecnologia negligenciada: a oralidade. Convidamos você a refletir sobre uma ação a ser desenvolvida a seguir. Ao começar a atividade com um vídeo, é possível: Trabalhar um conjunto de sentidos dos alunos. Estimular a memória. Ampliar o universo cultural dos discentes. O livro e a oralidade são tecnologias importantes da tradição escrita e oral que falam de outro lugar para a percepção dos estudantes. Ao ouvirem uma história, eles conseguem: Imaginar, criar e ver as cores da pipa em sua mente. Desenvolver as características físicas de um personagem. Dialogar com o cenário composto na narrativa. Obviamente, isso está envolvido pelo próprio processo do vídeo, tendo em vista que, nesse contexto, as conversas sobre a pipa são produzidas numa teia hipertextual. Atenção A tecnologia deve servir como um suporte que fomente a criação de práticas coerentes, embora não deva ser utilizada apenas como um recurso para provar uma modernização da prática docente. Depois disso, chegou a hora de construir a pipa, tocando nos materiais que foram desenvolvidos por nós, seres humanos. Nesse momento, as crianças podem atuar como agentes transformadores da tecnologia e estabelecer um vínculo afetivo com as aprendizagens a serem estabelecidas. Exemplo Cores, formas e movimentos surgirão em conversas coerentes com os processos de construção do brinquedo. Já a matemática eclode como algo orgânico. Juntos, professor e alunos utilizam ferramentas para construir o objeto. Depois da pipa pronta, pode-se brincar com ela, soltando-a e observando como produz diversos significados. Dessa forma, é possível dialogar sobre tal experiência. Dica Mas essa prática docente não termina por aqui: também podemos ampliá-la com jogos digitais ligados a esse elemento, fortalecendo nossos universos didáticos. Clique na barra para ver as informações. AS TECNOLOGIAS ESTÃO COMPREENDIDAS NUMA TEIA QUE PODE SER CHAMADA DE PRÁTICA HIPERTEXTUAL. O que seria isso? A prática textual indica o ato de pensar sua aula em percursos, camadas e etapas. Uma ferramenta tecnológica deve fazer parte de um contexto e tecer desdobramentos, como, por exemplo, a interação, a construção de uma aprendizagem ou simplesmente o prazer de brincar. Dessa maneira, a criança compreende os elementos tecnológicos como parte de sua vida, e não como o elemento principal dela. Tecnologia digital: comunicar Em qualquer prática hipertextual, pode-se assistir a um vídeo com uma criança ou brincar com um jogo. Entretanto, não se deve deixar de: Valorizar o papel da conversa sobre essa experiência. Fotografar o momento. Pedir à criança que desenhe ou crie outro possível desdobramento. Entenda que, nessa prática, o jogo ou qualquer outra tecnologia não a torna refém. Ao contrário: ela recebe com isso um sentindo de descoberta e construção das identidades dos alunos. Quanto ao processo de concepção da tecnologia na educação infantil, devemos destacar que o professor tem de compreender que os jogos de tabuleiro, os digitais, os vídeos e outros recursos tecnológicos precisam fazer parte de uma rede de coerência, trazendo sentido aos movimentos de aprendizagens. O objetivo dessas ferramentas é garantir às crianças seus direitos de aprendizagem. Por meio dessas ferramentas, o grupo precisa: Aprender a conviver com as diferenças. Brincar de maneira orientada. Lidar com as intervenções didáticas. Participar dos processos de sala de aula. Explorar o mundo. Exemplo Ao utilizar um jogo ou ao propor a construção de um desafio com a criação de regras, os alunos precisam compreender que estão imersos num contexto seguro em que podem expressar suas subjetividades. javascript:void(0) Por conta disso, não podemos deixar que os recursos tecnológicos conduzam os processos de aprendizagem. Na verdade, devemos atuar como mediadores que reconhecem suas potencialidades para o estabelecimento de nossas relações com o mundo. Podcasts, jogos e videoaulas para educação infantil são outrosrecursos que podem construir essa relação. Tais ferramentas configuram uma possibilidade de encurtar as distâncias físicas entre o professor e o aluno. É necessário que seja criado um planejamento sistematizado. Por meio dele, os discentes precisam ser estimulados a levantar hipóteses e a reconhecer o eu, o outro e o nós. A próxima seção nos ajudará a entender como isso é possível. Criações Você pode estar pensando que a tarefa descrita anteriormente é difícil ou até mesmo inviável. Por isso, apresentaremos a seguir algumas sugestões: Videoaula Esse procedimento pode se dividir em cinco etapas: Clique nas barras para ver as informações. ESCOLHA UM TEMA QUE SEJA DE INTERESSE DE SEUS ALUNOS O objetivo principal dessas aulas deve ser a continuidade dos vínculos entre a família, a instituição de ensino e o professor. ORGANIZE SEU PLANEJAMENTO Crie objetivos claros para sua aula e não construa metas impossíveis para o modelo remoto. Pense que a aprendizagem é constante nessa faixa etária e que a sua intervenção opera mais como um estímulo. FAÇA PROPOSTAS DE ATIVIDADES Nesse momento, leve em consideração as dinâmicas das famílias. Quando for necessário, faça propostas específicas para cada grupo. Mesmo em aulas remotas, é preciso respeitar o espaço-tempo de aprendizagem dos alunos. CRIE UM CENÁRIO É muito importante que seus alunos reconheçam o cenário em que você está como um espaço de aula; desse modo, traga livros, brinquedos, objetos pessoais e fotografias para ajudar a compô-lo. Não existe uma fórmula: pense na sua turma e crie algo que seja potencializador para suas aprendizagens. AVALIE SUAS INTERVENÇÕES Deve-se manter um olhar para a avaliação processual. Durante cada etapa da aula, avalie como você pode melhorar suas técnicas e atrair seus alunos para esse formato. Podcast ou uma audioaula Ambos requerem uma estruturação em quatro fases: CONTEXTUALIZAR É importante que seus alunos e suas famílias saibam do objetivo desse tipo de aula. Ela facilita a leitura de um livro de histórias, ensina uma canção ou até faz a explicação de uma atividade simples. Por isso, antes de enviar esse material, explique a funcionalidade dele para a aprendizagem. ACOLHER Durante a gravação, tente manter uma estrutura de organização semelhante à da sala de aula. Pode-se iniciar com uma canção falando sobre o tempo e fazendo perguntas para os alunos sobre sua rotina. Lembre-se de criar vínculos afetivos nessa ferramenta. REPETIR AS INFORMAÇÕES Deve-se pensar que o ambiente da criança é repleto de informações; por conta disso, repita as explicações. Tente oferecê-las de formas diferentes num mesmo áudio. ESTAR ATENTO À DURAÇÃO Esse recurso pretende otimizar a aprendizagem; por isso, não prolongue sua fala. Seja respeitoso, acolhedor e objetivo. Se for necessário, reparta um mesmo conteúdo em mais de um podcast. Em qualquer prática hipertextual, pode-se assistir a um vídeo com uma criança ou brincar com um jogo. Entretanto, não se deve deixar de: Valorizar o papel da conversa sobre essa experiência. Fotografar o momento. Pedir à criança que desenhe ou crie outro possível desdobramento. Jogos (pensando na gamificação) Os jogos estão presentes no mundo das crianças. Por isso, não podemos utilizar essa ferramenta como uma novidade. Nossa proposta é transformar aqueles que já fazem parte do cotidiano delas em um movimento natural de aprendizagem. Mas como é possível fazer isso? Tendo isso em vista, listaremos agora algumas etapas e sugestões que podem fazer parte de seu planejamento e de sua rotina: Clique nas barras para ver as informações. MAPEAR OS JOGOS PRESENTES NO COTIDIANO DOS SEUS ALUNOS Muitos alunos terão o primeiro contato com a experiência de coletividade na educação infantil. Uma forma de tornar esse processo mais fácil é por meio de um ensino personalizado. O universo de interesses de cada criança precisa fazer parte do ensino, já que ele é o responsável por estimular os movimentos de interação. Numa primeira conversa com os responsáveis, faça um levantamento dos jogos de que ela gosta e os insira nas atividades didáticas. OBSERVAR OS JOGOS COMO UMA FERRAMENTA Muitos processos são reféns da tecnologia: suas aulas parecem ser até conduzidas por ela. O que propomos aqui é uma inversão de papéis, ou seja, a dominação dos instrumentos em prol da aprendizagem. Os jogos – assim como todas as ferramentas tecnológicas propostas neste tema – devem ser compreendidos como um dos elementos da narrativa pedagógica. GAMIFICAÇÃO? A gamificação é uma forma de pensar como uma criança o faz. Trata-se de utilizar os mecanismos e as regras dos jogos para o estabelecimento das relações. Podemos criar nas salas de aula da educação infantil um processo de descobertas, desafios e processos que trarão aprendizagens coletivas dinâmicas e divertidas. Trata-se, em suma, de um convite ao aluno para ser um participante ativo de suas aprendizagens. COOPERAÇÃO É necessário entender os jogos além das recompensas e conversar sobre a importância de se perceber o coletivo. Nos desafios dos jogos, eis alguns processos que ajudam a criança em seu desenvolvimento: Pedir ajuda. Observar o colega. Entender que não é a sua vez. Compartilhar uma ferramenta. VITÓRIAS E PERDAS Ao utilizar o jogo em sala de aula, pode-se experimentar de maneira mediada as sensações de sucessos e fracasso que fazem parte do cotidiano de todas as pessoas. PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS Como foi dito em todas as nossas conversas até aqui, a família é a maior parceira dos movimentos de aprendizagem da educação infantil. Atenção A segurança emocional da criança deve estar em primeiro lugar. O foco deve estar em seu processo, e não apenas nos resultados. Dica A ideia agora é pensar como você faria para utilizar todos esses objetos. Um teste? Se você tem contato com crianças, filhos, um projeto, teste tecnologias com eles. Isso vai gerar muito barulho; ainda assim, compartilhe como foi sua experiência. 1. Responda às seguintes perguntas: Qual é o papel das ferramentas tecnológicas na educação infantil? Qual é o papel da narrativa da educação infantil? Qual é a relação entre as duas? 2. Considere a imagem a seguir: Podemos utilizar quais objetos para alcançar esse objetivo? (Você pode escolher mais de uma alternativa) Massinha Fios de lã Palitos de sorvete Bolinhas diferentes Isopor Comentário Todas as alternativas estão corretas. Mas estão corretas dependendo da sua ação como professor. Você pode promover o caos, o aprendizado, ou um caos muito divertido em que ainda se aprenda. Como? Estude e leia o organograma abaixo. VERIFICANDO O APRENDIZADO Parte superior do formulário 1. Ao utilizar uma ferramenta tecnológica em sala de aula, o professor precisa: Construir uma narrativa didática e inserir o jogo num contexto. Levar em conta apenas seus interesses. Não utilizar o jogo como possibilidade de aprendizagem. Trazer os jogos que estão disponíveis sem pesquisar. Disponibilizar tecnologias digitais para que elas estejam devidamente modernizadas. Comentário Parabéns! A alternativa "A" está correta. As ferramentas tecnológicas fazem parte de um conjunto de estratégias de ensino que não podem ser utilizadas de maneira isolada, devendo estar inseridas num contexto e garantir os direitos de aprendizagem. 2. Leia os enunciados abaixo e escolha o que corresponde a uma prática hipertextual na educação infantil. A professora apresenta para a turma um jogo de tabuleiro, observa como os alunos recebem a proposta e exibe um curta-metragem sobre esse jogo. Em seguida, conta a sua história por meio de um podcast e, para terminar, constrói com os alunos um modelo dele para ser utilizado nas residências. Umprofessor deixa um jogo disponível durante todo o dia para seus alunos, não participa das brincadeiras e, em seguida, inicia outra atividade sem relação com a proposta inicial. Um dos alunos leva um filme para a sala de aula que conta uma lenda oriental. O professor não passa a película e ignora a proposta dele. Ainda assim, em seguida, ele faz uma atividade de origamis. Uma professora que adora gravar videoaulas não retoma as histórias que conta em suas atividades presenciais e ignora as colocações dos responsáveis sobre o material. Um professor faz uma contação de história e estimula o aluno a recontá-la para seus parentes e amigos. Comentário Parabéns! A alternativa "A" está correta. Uma sala de aula que fomenta práticas hipertextuais na educação infantil é construída por narrativas, que, por sua vez, são camadas a serem desenvolvidas de forma integrada. CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Todos os profissionais da educação idealizam seus processos pedagógicos esperando uma sala de aula ideal, alunos que correspondam à sua expectativa e um ambiente de aprendizagens constantes. No entanto, o que verificamos neste tema é que tal movimento só pode acontecer com a observação de quatro itens: planejamento, observação constante dos alunos, diálogo com as famílias e, mais uma vez, planejamento. A sala de aula da educação infantil é um movimento, um processo de construção, não podendo ser organizada nem funcionar de acordo com as ansiedades do professor, dos responsáveis ou das instituições de ensino. Ela precisa ser um espaço diverso que estimule as trocas constantes e que gere um ambiente de socialização. Ao longo deste tema, nós a analisamos como um espaço vazio que só será preenchido com muita sensibilidade. Por isso, vimos que o professor não deve ter uma ansiedade em fornecer recursos bibliográficos. Em vez disso, ele tem de mergulhar no universo leitor da comunidade escolar, trazendo materiais importantes para seu reconhecimento e sua ampliação. Quanto às ferramentas tecnológicas, verificamos seus processos e observamos a necessidade de se dominar seus movimentos de interação. Ressaltamos, por fim, que a prática na educação infantil é dinâmica e deve ser personalizada a todo instante para gerar um espaço de aprendizagem seguro, coletivo e constante. PODCAST 0:00 10:22 REFERÊNCIAS ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. BARBOSA, M. C. S. et al. Práticas cotidianas na educação infantil – bases para a reflexão sobre as orientações curriculares para a educação infantil. Brasília: MEC/SEB/UFRG, 2009. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. v. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998. KRAMER, S. Propostas pedagógicas ou curriculares: subsídios para uma leitura crítica. In: Educação & sociedade. v. 18. n. 60. Campinas. dez. 1997. p. 15-35. EXPLORE+ Acesse o canal do MultiRio no YouTube para saber mais sobre as abordagens para a educação infantil. Entre no site da MultiRio a fim de conhecer a história indígena com uma realidade aumentada. Leia um pouco mais: A contação de histórias como estratégia pedagógica na educação infantil e ensino fundamental, de Linete Oliveira de Souza e Andreza Dalla Bernadino. Estratégias pedagógicas inclusivas para crianças com paralisia cerebral na educação infantil, de Aline Kelly Scalco Gonçalves. Educação infantil em discurso: formação docente e estratégias pedagógicas, de Rafael Bianchi Silva. CONTEUDISTA Ricardo Fernandes Currículo Lattes javascript:void(0);