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Metodologia da educação infantil aula 3 mod 3


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JOGOS E FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Aprender a fazer para aprender a aprender 
Uma das lembranças que podemos citar na formação de tecnologias voltadas aos professores é 
o movimento de construir uma pipa e poder observá-la voando pelo céu. Esse começo sempre 
inquieta muitos dos colegas presentes, sobretudo em relação aos movimentos tecnológicos 
envolvidos na produção de uma simples pipa. 
Ao trazermos essa experiência, nós o convidamos a realizar a 
seguinte reflexão: de que maneira isso integra o processo 
didático e quais tecnologias estão envolvidas em toda essa 
movimentação? 
Clique na barra para ver as informações. 
VAMOS REFLETIR SOBRE ESSA PROVOCAÇÃO PARTINDO DA 
PRÁTICA? 
Em primeiro lugar, durante a prática docente, pode-se apresentar para os alunos um vídeo 
sobre a pipa. Mostra-se sua importância cultural e a maneira como os diferentes povos a 
constroem, enfeitam e brincam com ela. Nesse primeiro momento, eles já conseguem perceber 
a relevância histórica de um simples objeto de lazer. Independentemente da faixa etária, a 
criança fica fascinada pela pipa, por suas cores, por seu formato e pelo fato de ela estar... 
voando. 
A pipa é única: afinal, ela compõe um rito cultural só de uma cidade ou de um país? Não! Sendo 
assim, é possível apresentar fotografias, desenhos animados e outros recursos audiovisuais 
que as convidem a perceber como diferentes culturas experimentam o mesmo objeto. 
Ao compreender as diferentes regras que existem em culturas distintas, os alunos podem 
conversar (com a ajuda dos professores) sobre a pluralidade cultural. Ao verem, em um vídeo, 
uma criança de outro continente brincando, eles podem observar os materiais e o cenário, 
compreendendo até os grupos étnicos que fazem parte de nosso mundo. 
Atenção 
“Isso tudo na educação infantil?”, pode ser o pensamento a passar agora por sua mente. 
Acreditamos que sim – e esperamos que ele tenha passado, porque este é o momento de 
debater e construir tais conceitos em conjunto. 
Na educação infantil, cada criança, em sua etapa de desenvolvimento, vai construir sua relação 
com as ferramentas tecnológicas. Não devemos reduzir o universo de experiências dela e 
delimitar suas oportunidades de aprendizagem. 
Precisamos ampliar e criar momentos tanto de reflexão gestual e verbal quanto de interação. 
Devemos verificar, na verdade, a maneira como condicionamos as nossas observações. Não 
podemos conduzir as práticas por meio de nossas ansiedades, e sim perceber que cada criança 
desenvolverá um conteúdo dentro de suas possibilidades. 
Enquanto ferramenta inicial, o vídeo convida o aluno a imergir nesse universo da tecnologia de 
produção da pipa e amplia sua noção de mundo. Muitos falarão sobre suas experiências com 
seus familiares ou simplesmente demostrarão com seu corpo a alegria de ver aquele objeto. 
Atenção 
Já existe extensa bibliografia afirmando que elas aprendem nas interações com os demais, que 
têm a capacidade de se concentrar desde muito jovens e que isso ocorre quando estão 
efetivamente interessadas e envolvidas no que fazem. Segundo Barbosa (2009, p. 27), as novas 
crianças pequenas – midiáticas e virtuais – aprendem de modo diferente. Várias experiências 
também pedagógicas demonstraram que os meninos e as meninas têm a capacidade de pensar, 
imaginar e participar da gestão da sua educação, da sua aprendizagem e de sua escola. 
Em seguida, podemos apresentar um livro, uma história ou até uma cantiga sobre a pipa. Muitos 
educadores param a formação nesse momento e perguntam: “Professor, o senhor está falando 
de tecnologia. O vídeo, eu consigo entender, mas qual é a importância de trazer o livro?”. 
Trata-se da pergunta mais esperada durante as formações realizadas com os professores. Ao 
questionarmos o papel do livro, compartilhamos com você a importância tecnológica dele em 
nossa sociedade e apresentamos outra tecnologia negligenciada: a oralidade. 
Convidamos você a refletir sobre uma ação a ser desenvolvida a seguir. 
Ao começar a atividade com um vídeo, é possível: 
Trabalhar um conjunto de sentidos dos alunos. 
Estimular a memória. 
Ampliar o universo cultural dos discentes. 
O livro e a oralidade são tecnologias importantes da tradição escrita e oral que falam de outro 
lugar para a percepção dos estudantes. Ao ouvirem uma história, eles conseguem: 
Imaginar, criar e ver as cores da pipa em sua mente. 
Desenvolver as características físicas de um personagem. 
Dialogar com o cenário composto na narrativa. 
Obviamente, isso está envolvido pelo próprio processo do vídeo, tendo em vista que, nesse 
contexto, as conversas sobre a pipa são produzidas numa teia hipertextual. 
Atenção 
A tecnologia deve servir como um suporte que fomente a criação de práticas coerentes, embora 
não deva ser utilizada apenas como um recurso para provar uma modernização da prática 
docente. 
Depois disso, chegou a hora de construir a pipa, tocando nos materiais que foram 
desenvolvidos por nós, seres humanos. Nesse momento, as crianças podem atuar como 
agentes transformadores da tecnologia e estabelecer um vínculo afetivo com as aprendizagens 
a serem estabelecidas. 
Exemplo 
Cores, formas e movimentos surgirão em conversas coerentes com os processos de 
construção do brinquedo. Já a matemática eclode como algo orgânico. 
Juntos, professor e alunos utilizam ferramentas para construir o objeto. Depois da pipa pronta, 
pode-se brincar com ela, soltando-a e observando como produz diversos significados. Dessa 
forma, é possível dialogar sobre tal experiência. 
Dica 
Mas essa prática docente não termina por aqui: também podemos 
ampliá-la com jogos digitais ligados a esse elemento, fortalecendo 
nossos universos didáticos. 
Clique na barra para ver as informações. 
AS TECNOLOGIAS ESTÃO COMPREENDIDAS NUMA TEIA QUE PODE SER CHAMADA DE PRÁTICA 
HIPERTEXTUAL. 
O que seria isso? A prática textual indica o ato de pensar sua aula em percursos, camadas e 
etapas. Uma ferramenta tecnológica deve fazer parte de um contexto e tecer desdobramentos, 
como, por exemplo, a interação, a construção de uma aprendizagem ou simplesmente o prazer 
de brincar. 
Dessa maneira, a criança compreende os elementos tecnológicos como parte de sua vida, e não 
como o elemento principal dela. 
Tecnologia digital: comunicar 
Em qualquer prática hipertextual, pode-se assistir a um vídeo com uma criança ou brincar com 
um jogo. Entretanto, não se deve deixar de: 
Valorizar o papel da conversa sobre essa experiência. 
Fotografar o momento. 
Pedir à criança que desenhe ou crie outro possível desdobramento. 
Entenda que, nessa prática, o jogo ou qualquer outra tecnologia não a torna refém. Ao contrário: 
ela recebe com isso um sentindo de descoberta e construção das identidades dos alunos. 
Quanto ao processo de concepção da tecnologia na educação infantil, devemos destacar que o 
professor tem de compreender que os jogos de tabuleiro, os digitais, os vídeos e outros 
recursos tecnológicos precisam fazer parte de uma rede de coerência, trazendo sentido aos 
movimentos de aprendizagens. O objetivo dessas ferramentas é garantir às crianças seus 
direitos de aprendizagem. 
Por meio dessas ferramentas, o grupo precisa: 
Aprender a conviver com as diferenças. 
Brincar de maneira orientada. 
Lidar com as intervenções didáticas. 
Participar dos processos de sala de aula. 
Explorar o mundo. 
Exemplo 
Ao utilizar um jogo ou ao propor a construção de um desafio com a criação de regras, os alunos 
precisam compreender que estão imersos num contexto seguro em que podem expressar suas 
subjetividades. 
javascript:void(0)
Por conta disso, não podemos deixar que os recursos 
tecnológicos conduzam os processos de aprendizagem. Na 
verdade, devemos atuar como mediadores que reconhecem suas 
potencialidades para o estabelecimento de nossas relações com 
o mundo. 
Podcasts, jogos e videoaulas para educação infantil são outrosrecursos que podem construir essa relação. Tais ferramentas 
configuram uma possibilidade de encurtar as distâncias físicas entre o professor e o aluno. 
É necessário que seja criado um planejamento sistematizado. Por meio dele, os discentes 
precisam ser estimulados a levantar hipóteses e a reconhecer o eu, o outro e o nós. A próxima 
seção nos ajudará a entender como isso é possível. 
Criações 
Você pode estar pensando que a tarefa descrita anteriormente é difícil ou até mesmo inviável. 
Por isso, apresentaremos a seguir algumas sugestões: 
Videoaula 
Esse procedimento pode se dividir em cinco etapas: 
Clique nas barras para ver as informações. 
ESCOLHA UM TEMA QUE SEJA DE INTERESSE DE SEUS 
ALUNOS 
O objetivo principal dessas aulas deve ser a continuidade dos vínculos entre a família, a 
instituição de ensino e o professor. 
ORGANIZE SEU PLANEJAMENTO 
Crie objetivos claros para sua aula e não construa metas impossíveis para o modelo remoto. 
Pense que a aprendizagem é constante nessa faixa etária e que a sua intervenção opera mais 
como um estímulo. 
FAÇA PROPOSTAS DE ATIVIDADES 
Nesse momento, leve em consideração as dinâmicas das famílias. Quando for necessário, faça 
propostas específicas para cada grupo. Mesmo em aulas remotas, é preciso respeitar o 
espaço-tempo de aprendizagem dos alunos. 
CRIE UM CENÁRIO 
É muito importante que seus alunos reconheçam o cenário em que você está como um espaço 
de aula; desse modo, traga livros, brinquedos, objetos pessoais e fotografias para ajudar a 
compô-lo. Não existe uma fórmula: pense na sua turma e crie algo que seja potencializador 
para suas aprendizagens. 
AVALIE SUAS INTERVENÇÕES 
Deve-se manter um olhar para a avaliação processual. Durante cada etapa da aula, avalie como 
você pode melhorar suas técnicas e atrair seus alunos para esse formato. 
Podcast ou uma audioaula 
Ambos requerem uma estruturação em quatro fases: 
CONTEXTUALIZAR 
É importante que seus alunos e suas famílias saibam do objetivo desse tipo de aula. Ela facilita 
a leitura de um livro de histórias, ensina uma canção ou até faz a explicação de uma atividade 
simples. Por isso, antes de enviar esse material, explique a funcionalidade dele para a 
aprendizagem. 
ACOLHER 
Durante a gravação, tente manter uma estrutura de organização semelhante à da sala de aula. 
Pode-se iniciar com uma canção falando sobre o tempo e fazendo perguntas para os alunos 
sobre sua rotina. Lembre-se de criar vínculos afetivos nessa ferramenta. 
REPETIR AS INFORMAÇÕES 
Deve-se pensar que o ambiente da criança é repleto de informações; por conta disso, repita as 
explicações. Tente oferecê-las de formas diferentes num mesmo áudio. 
ESTAR ATENTO À DURAÇÃO 
Esse recurso pretende otimizar a aprendizagem; por isso, não prolongue sua fala. Seja 
respeitoso, acolhedor e objetivo. Se for necessário, reparta um mesmo conteúdo em mais de 
um podcast. 
Em qualquer prática hipertextual, pode-se assistir a um vídeo com uma criança ou brincar com 
um jogo. Entretanto, não se deve deixar de: 
Valorizar o papel da conversa sobre essa experiência. 
Fotografar o momento. 
Pedir à criança que desenhe ou crie outro possível desdobramento. 
Jogos (pensando na gamificação) 
Os jogos estão presentes no mundo das crianças. Por isso, não podemos utilizar essa 
ferramenta como uma novidade. Nossa proposta é transformar aqueles que já fazem parte do 
cotidiano delas em um movimento natural de aprendizagem. Mas como é possível fazer isso? 
 
Tendo isso em vista, listaremos agora algumas etapas e 
sugestões que podem fazer parte de seu planejamento e de 
sua rotina: 
Clique nas barras para ver as informações. 
MAPEAR OS JOGOS PRESENTES NO COTIDIANO DOS SEUS 
ALUNOS 
Muitos alunos terão o primeiro contato com a experiência 
de coletividade na educação infantil. Uma forma de tornar esse processo mais fácil é por meio 
de um ensino personalizado. 
O universo de interesses de cada criança precisa fazer parte do ensino, já que ele é o 
responsável por estimular os movimentos de interação. Numa primeira conversa com os 
responsáveis, faça um levantamento dos jogos de que ela gosta e os insira nas atividades 
didáticas. 
OBSERVAR OS JOGOS COMO UMA FERRAMENTA 
Muitos processos são reféns da tecnologia: suas aulas parecem ser até conduzidas por ela. O 
que propomos aqui é uma inversão de papéis, ou seja, a dominação dos instrumentos em prol 
da aprendizagem. Os jogos – assim como todas as ferramentas tecnológicas propostas neste 
tema – devem ser compreendidos como um dos elementos da narrativa pedagógica. 
GAMIFICAÇÃO? 
A gamificação é uma forma de pensar como uma criança o faz. Trata-se de utilizar os 
mecanismos e as regras dos jogos para o estabelecimento das relações. Podemos criar nas 
salas de aula da educação infantil um processo de descobertas, desafios e processos que 
trarão aprendizagens coletivas dinâmicas e divertidas. Trata-se, em suma, de um convite ao 
aluno para ser um participante ativo de suas aprendizagens. 
COOPERAÇÃO 
É necessário entender os jogos além das recompensas e conversar sobre a importância de se 
perceber o coletivo. Nos desafios dos jogos, eis alguns processos que ajudam a criança em seu 
desenvolvimento: 
Pedir ajuda. 
Observar o colega. 
Entender que não é a sua vez. 
Compartilhar uma ferramenta. 
VITÓRIAS E PERDAS 
Ao utilizar o jogo em sala de aula, pode-se experimentar de maneira mediada as sensações de 
sucessos e fracasso que fazem parte do cotidiano de todas as pessoas. 
PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS 
Como foi dito em todas as nossas conversas até aqui, a família é a maior parceira dos 
movimentos de aprendizagem da educação infantil. 
Atenção 
A segurança emocional da criança deve estar em primeiro lugar. O foco deve estar em seu 
processo, e não apenas nos resultados. 
Dica 
A ideia agora é pensar como você faria para utilizar todos esses objetos. Um teste? Se você tem 
contato com crianças, filhos, um projeto, teste tecnologias com eles. Isso vai gerar muito 
barulho; ainda assim, compartilhe como foi sua experiência. 
1. Responda às seguintes perguntas: 
Qual é o papel das ferramentas tecnológicas na educação infantil? 
 
 
 
 
Qual é o papel da narrativa da educação infantil? 
 
 
 
Qual é a relação entre as duas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Considere a imagem a seguir: 
 
 
Podemos utilizar quais objetos para alcançar esse objetivo? (Você pode escolher mais de uma 
alternativa) 
Massinha 
Fios de lã 
Palitos de sorvete 
Bolinhas diferentes 
Isopor 
Comentário 
Todas as alternativas estão corretas. Mas estão corretas dependendo da sua ação como 
professor. Você pode promover o caos, o aprendizado, ou um caos muito divertido em que ainda 
se aprenda. Como? Estude e leia o organograma abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
Parte superior do formulário 
1. Ao utilizar uma ferramenta tecnológica em sala de aula, o professor precisa: 
Construir uma narrativa didática e inserir o jogo num contexto. 
Levar em conta apenas seus interesses. 
Não utilizar o jogo como possibilidade de aprendizagem. 
Trazer os jogos que estão disponíveis sem pesquisar. 
Disponibilizar tecnologias digitais para que elas estejam devidamente modernizadas. 
Comentário 
Parabéns! A alternativa "A" está correta. 
As ferramentas tecnológicas fazem parte de um conjunto de estratégias de ensino que não 
podem ser utilizadas de maneira isolada, devendo estar inseridas num contexto e garantir os 
direitos de aprendizagem. 
2. Leia os enunciados abaixo e escolha o que corresponde a uma prática hipertextual na 
educação infantil. 
A professora apresenta para a turma um jogo de tabuleiro, observa como os alunos 
recebem a proposta e exibe um curta-metragem sobre esse jogo. Em seguida, conta a sua 
história por meio de um podcast e, para terminar, constrói com os alunos um modelo dele para 
ser utilizado nas residências. 
Umprofessor deixa um jogo disponível durante todo o dia para seus alunos, não participa 
das brincadeiras e, em seguida, inicia outra atividade sem relação com a proposta inicial. 
Um dos alunos leva um filme para a sala de aula que conta uma lenda oriental. O professor 
não passa a película e ignora a proposta dele. Ainda assim, em seguida, ele faz uma atividade 
de origamis. 
Uma professora que adora gravar videoaulas não retoma as histórias que conta em suas 
atividades presenciais e ignora as colocações dos responsáveis sobre o material. 
Um professor faz uma contação de história e estimula o aluno a recontá-la para seus 
parentes e amigos. 
Comentário 
Parabéns! A alternativa "A" está correta. 
Uma sala de aula que fomenta práticas hipertextuais na educação infantil é construída por 
narrativas, que, por sua vez, são camadas a serem desenvolvidas de forma integrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Todos os profissionais da educação 
idealizam seus processos pedagógicos 
esperando uma sala de aula ideal, alunos 
que correspondam à sua expectativa e um 
ambiente de aprendizagens constantes. No 
entanto, o que verificamos neste tema é que 
tal movimento só pode acontecer com a 
observação de quatro itens: planejamento, 
observação constante dos alunos, diálogo 
com as famílias e, mais uma vez, 
planejamento. 
A sala de aula da educação infantil é um 
movimento, um processo de construção, não 
podendo ser organizada nem funcionar de 
acordo com as ansiedades do professor, dos 
responsáveis ou das instituições de ensino. 
Ela precisa ser um espaço diverso que 
estimule as trocas constantes e que gere 
um ambiente de socialização. Ao longo deste 
tema, nós a analisamos como um espaço 
vazio que só será preenchido com muita 
sensibilidade. 
Por isso, vimos que o professor não deve ter 
uma ansiedade em fornecer recursos 
bibliográficos. Em vez disso, ele tem de 
mergulhar no universo leitor da comunidade 
escolar, trazendo materiais importantes 
para seu reconhecimento e sua ampliação. 
Quanto às ferramentas tecnológicas, 
verificamos seus processos e observamos a 
necessidade de se dominar seus 
movimentos de interação. Ressaltamos, por 
fim, que a prática na educação infantil é 
dinâmica e deve ser personalizada a todo 
instante para gerar um espaço de 
aprendizagem seguro, coletivo e constante. 
 
PODCAST 
0:00 
10:22 
REFERÊNCIAS 
ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. 
Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 
BARBOSA, M. C. S. et al. Práticas cotidianas 
na educação infantil – bases para a reflexão 
sobre as orientações curriculares para a 
educação infantil. Brasília: MEC/SEB/UFRG, 
2009. 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 
Brasília: MEC, 2017. 
BRASIL. Referencial curricular nacional 
para a educação infantil. v. 3. Brasília: 
MEC/SEF, 1998. 
KRAMER, S. Propostas pedagógicas ou 
curriculares: subsídios para uma leitura 
crítica. In: Educação & sociedade. v. 18. n. 60. 
Campinas. dez. 1997. p. 15-35. 
 
EXPLORE+ 
Acesse o canal do MultiRio no YouTube para 
saber mais sobre as abordagens para a 
educação infantil. 
Entre no site da MultiRio a fim de conhecer a 
história indígena com uma realidade 
aumentada. 
Leia um pouco mais: 
A contação de histórias como estratégia 
pedagógica na educação infantil e ensino 
fundamental, de Linete Oliveira de Souza e 
Andreza Dalla Bernadino. 
Estratégias pedagógicas inclusivas para 
crianças com paralisia cerebral na educação 
infantil, de Aline Kelly Scalco Gonçalves. 
Educação infantil em discurso: formação 
docente e estratégias pedagógicas, de 
Rafael Bianchi Silva. 
 
CONTEUDISTA 
Ricardo Fernandes 
Currículo Lattes 
 
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