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– MORFOFISIOLOGIA DA TIREOIDE ANATOMIA A glândula tireoide, em formato de borboleta, está localizada logo abaixo da laringe. É composta pelos lobos direito e esquerdo, um em cada lado da traqueia, conectados por um istmo. Cerca de 50% das glândulas tireoides apresentam um pequeno terceiro lobo, chamado de lobo piramidal, que se estende superiormente a partir do istmo. Microscópicos sacos esféricos chamados de folículos da tireoide constituem grande parte da glândula tireoide. A parede de cada folículo é constituída principalmente por células foliculares, As células foliculares produzem dois hormônios: tiroxina, também chamada de tetraiodotironina (T4), pois contém quatro átomos de iodo, e tri-iodotironina (T3), que contém três átomos de iodo. T3 e T4 juntas também são chamadas de hormônios da tireoide. Entre os folículos, podem ser encontradas algumas células chamadas de células parafoliculares ou células C. Elas produzem o hormônio calcitonina (CT), que ajuda a regular a homeostasia do cálcio. Eixo hipotálamo-hipófise-tireoide O hormônio tireoestimulante (TSH) estimula a síntese e a secreção de tri- iodotironina (T3) e tiroxina (T4), que são produzidas pela glândula tireoide. Hormônio liberador de tireotrofina (TRH) do hipotálamo controla a secreção de TSH. A liberação de TRH, por sua vez, depende dos níveis sanguíneos de T3 e T4; níveis elevados de T3 e T4 inibem a secreção de TRH via feedback negativo. Não existe hormônio inibidor da tireotrofina. Fisiologia dos hormônios A síntese e a secreção de T3 e T4 ocorrem da seguinte forma: 1º. O iodo é proveniente da alimentação e entra na circulação após ser absorvido no intestino delgado. 2º. A captação do iodo pela tireoide é um processo ativo realizado pelo cotransportador sódio/iodeto (NIS) presente na porção basal das células foliculares. 3º. Oxidação do Iodo: O Iodo é transportado da membrana basal até a membrana apical da célula pela proteína pendrina. Chegando à membrana apical, o iodo será então transportado para dentro do coloide, onde será oxidado pela enzima tireoperoxidase (TPO). 4º. Organificação: Também mediado pela TPO, nessa etapa o iodo oxidado é ligado a tireoglobulina (Tg), formando as: MIT (monoiodotirosinas) e as DIT (diiodotirosinas). 5º. Acoplamento: Novamente sob ação da TPO, moléculas de MIT e DIT são agrupadas formando os hormônios tireoidianos: tetraiodotironina (T4 ou tiroxina) – na junção de duas DIT, e a triiodotironina (T3), formada pela junção de uma MIT com uma DIT. 6º. Armazenamento, transporte, e ação: Após sua síntese, os hormônios tireoidianos ficam armazenados no coloide e, quando necessário, ocorre endocitose do coloide pela membrana apical com liberação de tireoglobulina, T3 e T4 para circulação pela membrana basal da célula folicular. 7º. O T4 é o principal hormônio liberado pela tireoide (85% do total) e tem meia-vida de 4 a 7 dias, porém tem menor afinidade pelo receptor dos hormônios tireoidianos. 8º. Já a T3 corresponde a 15% do hormônio liberado pela tireoide, tem meia-vida mais curta (1 dia) e maior afinidade pelo receptor (por isso é mais ativo). A maior parte da T3 circulante (80%) provém da conversão periférica de T4 em T3, que ocorre pela ação das enzimas chamadas deiodinases. O hormônio produzido pelas células parafoliculares da glândula tireoide é a calcitonina (CT). A CT diminui o nível sanguíneo de cálcio por meio da inibição da ação dos osteoclastos, células que degradam a matriz celular óssea. Ação hormonal no metabolismo Uma vez que a maioria das células corporais apresenta receptores para hormônios da tireoide, T3 e T4 exercem seus efeitos por todo o corpo Eles aumentam a taxa metabólica basal (TMB), que consiste no consumo de oxigênio em condições basais ou padrão por meio da estimulação do uso de oxigênio celular na produção de ATP. Estimular a síntese de bombas adicionais de sódio e potássio (Na+-K+ ATPase), o que utiliza grandes quantidades de ATP. Com a produção e a utilização de mais ATP pelas células, mais calor é liberado e a temperatura corporal sobe. Esse fenômeno é chamado de efeito calorigênico. Dessa maneira, os hormônios da tireoide têm participação importante na manutenção da temperatura corporal normal. Estimulam a síntese de proteína e aumentam o uso de glicose e ácidos graxos para a produção de ATP. Além disso, intensificam a lipólise e a excreção de colesterol, reduzindo, desse modo, o nível de colesterol sanguíneo Intensificam algumas ações das catecolaminas (norepinefrina e epinefrina), pois promovem a suprarregulação dos receptores beta (β). Junto com o hormônio do crescimento e com a insulina, os hormônios da tireoide aceleram o crescimento corporal, sobretudo o crescimento dos sistemas nervoso e esquelético HIPOTIREOIDISMO O Hipotireoidismo é a redução de quantidade de hormônios tireoidianos ou da função hormonal o que pode ser causado por distúrbios em qualquer parte do eixo HHT, bem como surgir no nascimento (congênito) ou tardiamente (adquirido). Assim, o mecanismo patologia varia com a etiologia e genética. ETIOfisiopatoLOGIA CONGÊNITO: É causado por distúrbio de desenvolvimento da glândula tireoide através de mutações genéticas em fatores de transcrição (PAX8, TITF1, FOXE1) ou decorrente de herdabilidade genética defeituosa para a síntese hormonal. Os defeitos genéticos podem ser a nível hipofisário ou hipotalâmico, a exemplo da mutação no gene GNAS1 que não somente afeta a secreção de T3 e T4, mas também a de demais hormônios, na medida em que torna a hipófise disfuncional. Também, quando a mãe é portadora de anticorpos bloqueadores do antirreceptor de TSH (TRAb) ou é resistente ao hormônio tireoidiano, a criança pode desenvolver o hipotireoidismo congênito. PRIMÁRIO (PROBLEMA NA TIREOIDE); Esse grupo etiológico abarca muitas causas, mas a principal é a Doença de Hashimoto (ou Tireoidite Autoimune), na qual a tireoide é infiltrada por linfócitos na medida em que o indivíduo é portador de auto-anticorpos, como anti-TPO (anticorpo anti-peroxidase) e anti-TG (anti-tireoglobulina). Ela comumente é associada a outras síndromes de insuficiência endócrina, podendo cursar com DM1, insuficiência adrenal ou ovariana, por exemplo. Além disso, a tireoidite também pode ter etiologia viral, como é visto nos pacientes com Tireoidite de De Quervain (ou Subaguda), ou ser desenvolvida após o parto (tireoidite pós-parto ou silenciosa). Os pacientes podem ter Hipotireoidismo Primário Adquirido por conta de drogas tireotóxicas (ex.: Amiodarona, Talidomida) ou antitireoidianas (ex.: lítio, inibidores de tirosina-quinase), dano tireoidiano por cirurgia ou radioterapia com 131-I, déficit de iodo (essa causa já não mais existe no Brasil por conta do uso de sal iodado). O primário é, de longe, o mais comum, sendo responsável por cerca de 90% dos casos de HipoT. SECUNDÁRIO (PROBLEMA NA HIPÓFISE); Quando a tireoide está comprometida devida à disfunção de outros componentes do eixo, ela deixa de ser nomeada como primária, de modo que utilizamos a nomenclatura Hipotireoidismo. As etiologias costumam ser: infecções (ex.: sarcoidose), inflamações, tumores (ex.: meningioma) e uso prolongado de corticoesteroides ou de dopamina. TERCIÁRIO (PROBLEMA NO HIPOTÁLAMO). As etiologias costumam ser: infecções (ex.: sarcoidose), inflamações, tumores (ex.: meningioma) e uso prolongado de corticoesteroides ou de dopamina MAIFESTAÇÕES CLÍNICAS Quando a pessoa entra em um quadro hipotireoidismo, o que ela vai ter é uma redução metabólica e isso se manifesta através de uma hipoatividadegeneralizada, associada a um acúmulo de glicosaminoglicanos no interstício dos tecidos. A sintomatologia dos pacientes com hipotireoidismo é inespecífica, de modo que cursam com fadiga, fraqueza, intolerância ao frio, dispneia aos esforços, disfunção cognitiva, obstipação, pele seca e espessa, cabelo seco e sem brilho, rouquidão, alteração de memória e parestesias. Também, podem vir acompanhada sinais como lentidão da fala e da motricidade, reflexo tendíneo lentificado, bradicardia, O acúmulo de glicosaminoglicanos no interstício causa rouquidão porque esse acúmulo ocorre nas cordas vocais, enquanto que para causar HAS, é preciso que ele ocorra nos vasos, reduzindo o seu diâmetro, o que leva a um aumento da resistência periférica. O mixedema generalizado, que ocorre justamente pelo depósito de mucopolissacarídeo na pele, formando edema sem cacifo Já o bócio, por sua vez, é o crescimento da glândula tireoide como mecanismo compensatório para tentar produzir mais hormônios. Basicamente, como haverá uma baixa de T3 e T4, o TSH vai estar aumentado e estimulando a glândula, o que leva a uma hipertrofia das células na tentativa de controlar o quadro. A hipoatividade metabólica também pode afetar o Sistema Neurológico do paciente e aí tem 2 coisas bem marcantes aqui nesse quadro: pseudodemência (que nada mais é do que um déficit cognitivo); e o humor deprimido. As mulheres podem se queixar de menstruações irregulares, olimenorréia, hiperprolactenemia, bem como apresentarem fertilidade reduzida, diminuição da globulina ligadora de hormônio sexual (SHBG). Ainda, nas crianças e adolescentes, não raro, veremos retardo puberal, do crescimento e mental. HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO O hipotireoidismo subclínico é uma espécie de “pré-hipotireoidismo”, uma fase anterior ao surgimento do hipotireoidismo franco. A tireoide está doente, mas ainda é capaz de produzir hormônios tireoidianos se estimulada por níveis elevados de TSH. Então, temos uma situação onde o paciente apresenta níveis de TSH acima do normal, mas seus níveis de T4 e T3 ainda estão normais. Cerca de 5 a 10% da população é portadora de hipotireoidismo subclínico, boa parte dela desconhece tal situação. O hipotireoidismo subclínico é mais comum em mulheres do que em homens. A incidência também é maior em brancos e em idosos. As causas são basicamente as mesmas do hipotireoidismo franco, sendo a tireoidite de Hashimoto a principal causa. Trata-se em pacientes com TSH maior que 10; gravidas; cardiopatas; idoso PREVENÇÃO É importante realizar um diagnóstico precoce, pois quanto antes começar o tratamento, melhor. Infelizmente, não há uma prevenção primária específica. Entretanto, você pode tomar algumas precauções para evitar a doença: Faça exercícios físicos regularmente. Faça uma suplementação com iodo de pelo menos 150 mcg diariamente. Faça exames de sangue T3, T4 e TSH regularmente. Adote uma dieta alimentar equilibrada. É engano imaginar que o hipotireoidismo seja fator responsável pelo ganho de peso, porque as pessoas costumam ter menos fome quando estão com menor produção dos hormônios tireoidianos. Evite o cigarro. HIPERTIREOIDISMO ETIOfisiopatoLOGIA Na maioria dos casos, a tireotoxicose é causada por hiperatividade da glândula tireoide, ou hipertireoidismo. A causa mais comum de hipertireoidismo é doença de Graves, que também está associada à oftalmopatia (ou dermopatia) e ao bócio difuso. Outras causas de hipertireoidismo são bócios multinodulares, adenoma da tireoide e tireoidite. A tireotoxicose é um evento solado, já o hipertireoidismo é uma produção sustentada. O tireoidismo subclínico ocorre quando apesar da clínica os níveis de TSH estão baixos e os de T4 e T3 normais PRIMÁRIO Hiperplasia difusa (doença de Graves) Bócio multinodular hiperfuncionante (“tóxico”) Adenoma hiperfuncionante (“tóxico”) Hipertireoidismo induzido por iodo Tireotoxicose neonatal associada à doença de Graves materna SECUNDÁRIA Adenomas hipofisários secretores de TSH (raro)* Não Associado ao Hipertireoidismo Tireoidite Granulomatosa (de Quervain) (dolorosa) DOENÇA DE GRAVES: é uma doença autoimune (o organismo produz anticorpos que atacam o próprio organismo), que resulta em aumento do volume da tireoide e do hipertireoidismo. Como outras doenças autoimunes, o hipertireoidismo tende a afetar várias pessoas de uma mesma família. É mais comum em mulheres do que em homens. BÓCIO MULTINODULAR TÓXICO: bócio é o aumento do volume da tireoide. Em algumas situações, a presença de vários nódulos na tireoide pode causar aumento do volume e levar a uma produção excessiva de hormônio tireoideano, causando o hipertireoidismo. É mais frequentemente diagnosticado após os 50 anos de idade e pode afetar a frequência cardíaca. Em vários casos, a pessoa pode ter o bócio há vários anos antes dele se tornar hiperfuncionante. NÓDULO TÓXICO: um único nódulo na tireoide também pode produzir mais hormônio tireoideano que o necessário, causando o hipertireoidismo. Esta doença não tem caráter familiar. TIREOIDITE SUBAGUDA: esta doença não tem causa conhecida e é caracterizada por inflamação importante da tireoide, que resulta em um aumento doloroso da glândula e na liberação de grandes quantidades de hormônio no sangue. Felizmente, esta situação geralmente se resolve espontaneamente. TIREOIDITE PÓS-PARTO: Cerca de 5 a 10% das mulheres desenvolvem hipertireoidismo leve a moderado alguns meses após o parto. O hipertireoidismo nesta situação, geralmente, dura 1 a 2 meses, e frequentemente é seguido por vários meses de hipotireoidismo (diminuição da atividade da tireoide), o qual se recupera em grande parte das mulheres. Entretanto, em alguns casos, a glândula não se recupera, e o hipotireoidismo se torna permanente, sendo necessária a reposição hormonal ao longo da vida. INGESTÃO EXCESSIVA DE IODO: várias substâncias com altas concentrações de iodo, tais como comprimidos de alga, alguns expectorantes e amiodarona (uma medicação utilizada no tratamento de arritmias cardíacas) podem, ocasionalmente, causar hipertireoidismo. SUPERDOSAGEM DE HORMÔNIO TIREOIDEANO: pacientes que recebem doses excessivas de hormônio tireoideano MAIFESTAÇÕES CLÍNICAS Algumas das manifestações clínicas do hipertireoidismo estão relacionadas com os aumentos do consumo de oxigênio e do uso de combustíveis metabólicos associados ao estado hipermetabólico e também à hiperatividade do sistema nervoso simpático coexistente. Com o estado hipermetabólico, os pacientes frequentemente se queixam de nervosismo, irritabilidade e fadiga aos mínimos esforços, emagrecimento é comum, apesar do apetite intenso. Outras manifestações clínicas são taquicardia, palpitações, dispneia, transpiração excessiva, cãibras musculares e intolerância ao calor. Mesmo nos pacientes sem exoftalmia (i. e., abaulamento dos bulbos oculares associados à oftalmopatia), há retração anormal das pálpebras e redução da frequência do pestanejar, de modo que eles parecem ter olhar “esgazeado”. A crise tireóidea, ou tireotoxicose, é manifestação grave e aguda do estado tireotóxico. PREVENÇÃO O fator alimentar mais importante para a formação dos hormônios T3 e T4 é a ingestão adequada de iodo. Para resguardar a tireoide, são necessários 150 microgramas por dia. USO DE IODO NA DIETA O iodo é um oligoelemento, micronutriente. Significa isto, que é necessário ao funcionamento do organismo, ao seu metabolismo, em múltiplas funções, e que se obtém a partir do consumo de alimentos que o contenham. O iodo está presente naturalmenteno solo e na água do mar. A concentração de iodo nas plantas, ou animais, vai depender do teor de iodo dos solos e das águas, da utilização de desinfetantes iodados na indústria alimentar e uso, na agricultura, de fertilizantes ricos em iodo. Optar pelo sal iodado e comer mais peixe e produtos do mar é a melhor solução para combater as carências de iodo Um adulto saudável precisa de 150 microgramas de iodo. Pode obtê-lo ingerindo, por exemplo, dois gramas de sal iodado e uma dose de bacalhau. A OMS recomenda a disponibilização universal de iodo na forma de sal iodado, como fonte de excelência de iodo na dieta, ou de qualquer outra apresentação que possa, duma forma generalizada, chegar a toda a população. A utilização de sal iodado (20-40 mg de iodo por quilo de sal) é a forma mais económica e simples de introduzir mais iodo na alimentação; é uma prática corrente e segura e cobre 2/3 da população mundial. A iodização universal do sal pode eliminar a necessidade de suplementação específica na gravidez e lactação. ARTIGO: REPERCUSSÕES DE PATOLOGIAS TIREOIDIANAS NA GESTAÇÃO DE 2019 Durante a gestação, faz-se necessário que a tireoide materna produza uma maior concentração de hormônios tireoidianos, para que sejam fornecidos também ao feto. Para uma gestante eutireoidea, esta adaptação fisiológica ocorre sem dificuldades. Todavia, quando a capacidade funcional da glândula já está previamente prejudicada, como é o caso das doenças autoimunes tireoidianas, tal ajuste não ocorre como o esperado. A pré-eclâmpsia, o abortamento e a prematuridade têm no hipo e no hipertireoidismo uma causalidade importante. Em nosso país, a glândula é negligenciada durante o pré-natal, e este trabalho procura resgatar esta importância. A produção aumentada de estrogênio materno resulta em elevação dos níveis da Globulina Carreadora da Tireoide (TBG) que consequentemente leva a um aumento nos níveis de Tiroxina total (T4) em 50%. Com esse aumento, mais T4 será ligada e dessa forma, tem-se menores níveis livres desse hormônio circulando na gestante. Alterações dos níveis hormonais da tireoide nesse período também se relacionam com o aumento dos níveis circulantes de gonadotrofina coriônica (hCG). Em altas concentrações, a hCG liga-se ao receptor do hormônio estimulante da tireoide (TSH), levando à produção do hormônio tireoidiano. FONSECA, Luiza Viza; DO AMARAL VASCONCELOS, Marcus Jose. Repercussões de patologias tireoidianas na gestação. Revista da Faculdade de Medicina de Teresópolis, v. 3, n. 2, 2019. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TORTORA, Gerard. J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Porth CM, Matfin G. Fisiopatologia. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2021. KUMAR, V. et al. Robbins patologia básica. 9ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 COSTANZO, Linda S.. Fisiologia. 6. ed. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018
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