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Tributo a Assistente Social Conceição Muniz

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Tributo a Assistente Social Conceição Muniz
 Foi um momento sublime, expressivo de trajetórias de riquezas humanas que ela
pode nos trazer a cada frase dita, com um coração gigantesco. Conceição, muita
lucidez , memória invejável e alegria de viver.
Veio de uma família humilde, a mãe alfabetizou várias pessoas que na época não
tinha condiçõe, ainda meio que subestimou ela ao falar de ensinamentos em outras
instituições, ela obteve 2 reprovações em Educação Física, e tem orgulho em nos
falar como foi esse chamado para o Serviço Social, diz que muitos iriam para Niterói
e não voltavam para sua cidade natal, no entanto não foi o caso dela, de 6 alunos
ela foi a única que voltou para a cidade e resolveu lutar junto às outras pessoas
para continuar com seu objetivo, ela manteve sua fé católica, apesar de realizar
vários trabalhos que a sua religião não confia.
A implantação na UFF foi de muita coragem junto a sua amiga Heloísa Paixão,
onde sua primeira instalação foi em um porão. Ela em sua entrevista mostra que
sempre lutou, a escola passou por vários lugares em Campos, até que a coisa
cresceu e começou a funcionar, ela lutou muito pela implantação do nosso polo. Ela
era presidente do diretório, ela saiu em 1959 mas lutou e se orgulha por ter lutado
mesmo como aluna e acadêmica, foi com poucos livros porém com uma base muito
sólida e transparente, pois no brasil não tinha muito recurso para crescer a literatura
mais especializada.
Ela sente a sensação de pioneira, ela foi uma das primeiras profissionais em
campos, lembrando que era muito mais feminina do que masculina. No tempo dela
era a minoria de homens, ela se lembra de que tinha apenas um homem na escola
de Serviço Social.
Ela sofreu muito racismo , humilhações por parte da sociedade, enfrentou várias
dificuldades na questão social.
O trabalho de Serviço Social é muito complexo, mas nem sempre é entendido dessa
forma.
Ela fala também da professora Violeta que também teve um papel incrível para as
turmas de um corpo docente de campos dos goytacazes. Ela nos relata que é um
trabalho árduo e que não se pode recair, com 60 anos de profissionalismo, ela é
bem otimista e afirma que nosso povo tem muito o que acrescentar para um
extensão, assim como foi na uff Niterói. Ela agradece muito a lucidez e por não
estar em depressão, ela se lembra bem nitidamente de cada rostinho que lá atrás
ela pode conhecer, e hoje ela vê a UFF crescer e ela se sente mais realizada.
A professora Leda se sente lisonjeada por tudo que aprendeu “Os meus primeiros
passos em Política Social foi com a Conceição. Debates teóricos instigantes e
com muita bagagem de trabalho como Assistente Social da Previdência
Social”
Um belíssimo documentário que ficará em nossos corações, ela é muito fofa com
seus 91 anos e uma carga incrível, e a nossa saudosa Heloísa Paixão que está em
paz com essa linda história, legado que nos deixou. Ela espera que a caminhada
continue e que daqui a 60 anos todos possam saborear essa alegria e satisfação
que hoje ela consegue sentir,
A única lição que nos deixou foi que temos que ser gratos pela resistência negra
em construir esse legado na região a partir de um projeto do serviço social, Isso só
aumenta nossa responsabilidade em defender esse espaço como público e
democrático e trabalharmos com afinco para que a universidade cresça cada vez
mais por aqui! Meu carinho às pioneiras!
E Viva os 60 Anos da Uff com o Serviço Social em Campos , a se
completar em 2022, tempos em que o Serviço Social lutou,
construiu muitos projetos e vem construindo, de 2008 para cá,
cada vez mais.

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