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Pergunta ao grupo 5: Como é regulada a fosfofrutoquinase 1? A fosfofrutocinase-1 (PFK-1) tem sua atividade correlacionada com a atividade de toda a via glicolítica e é a primeira reação exclusiva da glicólise. A PFK-1 catalisa a transferência irreversível, em condições metabólicas normais, do grupo fosfato gama terminal do ATP para frutose 6-fosfato formando frutose 1,6-bisfosfato e ADP na presença do íon co-fator Mg+2. A atividade da PFK-1 pode ser regulada por diversos ligantes alostéricos, incluindo tanto efetores positivos, como frutose 2,6-bifosfato (F2,6BP), íons amônia (NH4 + ), ADP e adenosina 5’monofosfato (AMP), glicose 1,6-bifosfato; como efetores negativos, como citrato, ATP e íons de hidrogênio (H+ ). ADP e AMP agem alostericamente, contrapondo-se a inibição da PFK-1 pelo ATP. Além disso, o citrato, um intermediário da oxidação aeróbica do piruvato, é capaz de modular a atividade da PFK-1: altos níveis de citrato potencializam a inibição promovida pelo ATP sobre a PFK-1. A F2,6BP não é somente um poderoso regulador alostérico positivo da PFK-1, mas também um inibidor da frutose 1,6- bifosfatase. A síntese de frutose 2,6- bifosfato é catalisada pela enzima bifuncional fosfofrutocinase-2 (PFK-2)/frutose 2,6- bifosfatase. Este metabólito atua de maneira sinérgica 14 com AMP, sendo capaz de contrapor a inibição da enzima causada por altas concentrações de ATP, aumentando sua afinidade pelo substrato, frutose 6-fosfato, porém sem alterar a velocidade máxima da enzima. A Fosfofrutocinase é o ponto crucial de controle, pois é a enzima que catalisa a reação específica da Glicólise, chamada de ‘’etapa comprometida’’ ou ‘’regulada’’!
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