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CURSO DE PEDAGOGIA PROJETO E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA - GESTÃO ESCOLAR EM AMBIENTES ECOLARES E NÃO ESCOLARES POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA APRENDIZAGEM E MOTIVAÇÃO ALUNA: GABRIELLE GAMAS APARECIDO RA: 2132041 CAMPUS DUTRA/SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2021 2 CURSO DE PEDAGOGIA PROJETO E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA - GESTÃO ESCOLAR EM AMBIENTES ECOLARES E NÃO ESCOLARES APRENDIZAGEM E MOTIVAÇÃO Trabalho de intervenção pedagógica, realizado da disciplina de Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, do curso de Pedagogia, da instituição da Universidade Paulista - UNIP CAMPUS DUTRA/SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2021 3 1. TEMA Como incentivar a aprendizagem dos alunos. 2. JUSTIFICATIVA/SITUAÇÃO-PROBLEMA Muitos são os contra tempos que atingem a educação atual. Os dados mostram que há sérios problemas com a alfabetização na idade certa, além das crianças e dos jovens não aprenderem o que é esperado. A falta de interesse por parte do aluno e, por vezes, por parte do professor, as condições de trabalho e de estudo, a evasão escolar no ensino médio que vem sendo muito expressiva, além de não haver um projeto estruturado para a formação do docente. Esses são alguns dos problemas que enfrentamos ao longo dessas décadas, e que reflete diretamente na sociedade em vivemos. Para mudar esse cenário é necessário investir profundamente em instrumentos e metodologias que façam com que o aluno enxergue o ensino como protagonista de sua autonomia e independência. E para alcançar-se o aluno se faz necessário primeiramente formar o docente, e dar a ele ferramentas necessárias para desenvolver um ensino pautado na realidade e no interesse do indivíduo. Dentro das escolas há sempre uma equipe gestora que atua no propósito de auxiliar e dar o suporte para que todo o ambiente escolar e a atividade dos docentes tenham fluidez e harmonia formando um elo entre a experiência do ensino e o contexto sociocultural à sua volta. O Gestor escolar é o profissional capaz de dinamizar a prática de ensino da equipe pedagógica, bem como potencializar a aprendizagem dos alunos no ambiente escolar. Para que isso ocorra é necessário que a pessoa habilitada para tal ofício tenha um olhar atento a realidade e ao perfil da escola em que atua, além de ter conhecimento sobre o atual retrato da comunidade que ali está inserida, afim de fomentar uma prática de ensino baseada na realidade do aluno e assim garantir um ensino significativo e aprazível. Com este intuito, o presente trabalho irá permear a prática de ensino e apresentar formas e maneiras de tornar o ensino mais expressivo no que tange 4 aspectos de interesse, atenção e disponibilidade do aluno para desencadear e resolver os desafios da aprendizagem. 3. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO Muitos são os desafios encontrados em sala de aula, e um deles certamente é a falta de interesse dos alunos pelo conteúdo. Há também as condições de trabalho que, por diversas vezes, não favorecem a motivação para a aprendizagem, como, a quantidade excessiva de alunos em sala e a falta de materiais adequados, e temos também a questão sociocultural. Observar o comportamento dos alunos é o ponto de partida para compreender tal desmotivação. Segundo VASCONCELLOS (1997) “A falta de interesse está muito grande. Os alunos estão muitos dispersos não respeitam mais os professores, parecem que estão vivendo em outro mundo”. Para ir na raiz deste problema é necessário observar as metas individuais de cada aluno relacionado ao ensino, para compreender o que no dia a dia de estudos destoa dessas metas e expectativas, particular de cada um, fazendo-os desanimarem e até mesmo ignorarem a importância do ensino. Realizar as tarefas escolares preocupado principalmente em aumentar a própria competência e interessado no descobrimento, compreensão e domínio dos conhecimentos ou habilidades cuja aprendizagem está em jogo, define o tipo de motivação com efeitos mais positivos sobre a aprendizagem – motivação intrínseca á tarefa - , como se pôde comprovar em diferentes estudos como Csickzentmihalyi, 1975; Deci e Ryan, 1985; Tapia e Ferrer, 1992, García-Celay e Tapia, 1992a e b (Loyola, 2007, pág. 21). Então, para que haja uma evolução nas práticas voltadas para um ensino mais expressivo, é necessário encontrar os fatores que estão debilitando o ensino e limitando a sua eficácia no ambiente escolar, para 5 buscar recursos e ferramentas para mudar essa realidade e construir uma aprendizagem de êxito interpessoal. Melhorar o ensino significa elevar o rendimento escolar dos alunos, devolvendo o lado interpessoal entre eles frente ao êxito e qualificação escolar. (COSTA, 2009). Ter opções e alternativas; aprender a dividir tarefas em objetivo parciais que realmente é alcançável, tomar consciência do que significa realmente o aprender, e deter na satisfação que comporta, a experiência de compreensão dos fenômenos e o domínio das estratégias que possibilitam a solução dos problemas, são percursos que favorecem a primazia do ensino-aprendizagem. A escola precisa ser um instrumento incentivador com metodologias que vá de encontro às necessidades específicas da comunidade, para que ao fim do ciclo escolar o aluno tenha a maturidade de enxergar na prática aquilo que ele conheceu durante esses anos de estudos, tornando-o assim um sujeito autônomo e consciente do seu papel na sociedade. 4. PÚBLICO ALVO O público alvo do presente projeto são professores e alunos de escolas regulares que atuam com o ensino obrigatório (Educação Infantil, Fundamental I e II, e Ensino Médio). 5. OBJETIVOS O projeto tem como objetivo formar continuamente professores para o aperfeiçoamento de suas práticas, e desenvolver uma metodologia de ensino estimuladora e eficaz para despertar o interesse do aluno. 6. PERCURSO METODOLÓGICO Oferecer uma palestra para a equipe pedagógica que desperte um olhar crítico sobre as práticas e as metodologias usadas para a aprendizagem dos alunos; analisar as características dos alunos da escola para que haja uma prática verdadeiramente assertiva quanto ao perfil daquela comunidade ao qual 6 a escola está inserida; promover uma conversa reflexiva sobre as motivações para transformar o ensino em um instrumento interessante e significativo para o aluno; construir um plano de ação para ser desenvolvido dentro do ambiente escolar; dar suporte e orientação diária a todos os professores para que haja um verdadeiro elo entre teoria e prática; tornar este plano de ação dinâmico e sempre ativo, ouvindo constantemente as experiências e os relatos de alunos e professores, valorizando sugestões de melhorias e críticas construtivas para o aperfeiçoamento do projeto; e por fim, acompanhar o rendimento escolar através das avaliações periódicas para analisar a eficácia do projeto. 7 7. RECURSOS/CRONOGRAMA Definir local, data e horário para a formação; oferecer um café para os professores; preparar a palestra para a formação; desenvolver um livreto com as orientações para os professores sobre o plano de ação; fazer um cronograma para atividades pedagógicas, de 15 em 15 dias, relacionadas ao tema para a estruturação da equipe pedagógica com as novas práticas de ensino; o projeto será aplicado durante todo o ano letivo; viabilizar recursos que facilitem as práticas de ensino abordado no plano de ação. 8. AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL Espera-se que os problemas identificados sejam cessados, e que haja um aumento positivo no desempenho escolar dos alunos como produto final do projeto. Para issose construirá um portifólio com todos os problemas levantados, os relatos dos professores e alunos, a intervenções feitas, as metodologias usadas, juntamente com as sugestões, críticas, opiniões e modificações do projeto para registro e para que haja um entendimento sobre as mudanças e os novos rumos que o projeto pode vir a tomar. A avaliação será realizada constantemente através de análise do desempenho escolar dos alunos e a aplicação eficaz do projeto. 8 9. REFERÊNCIAS VASCONCELLOS, C. S. Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1997 p.228; 234; 248. PORTO, O. Bases da psicopedagogia: diagnóstico e intervenção nos problemas de aprendizagem, 3.ed.- Rio de Janeiro: Wak, 2007. EDITORA LOYOLA (ed.). Motivação em sala de aula. 7. ed. rev. São Paulo, Brasil: Loyola, 2006. 83 p. ISBN 8515018462. BASTOS, João Batista. O papel do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP& A: SEPE, 1999
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