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cirurgia segura

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RENATA MALHEIRO 1 
 
PROTOCOLO CIRURGIA SEGURA 
HISTÓRICO 
• OMS 2004: Aliança Mundial para 
Segurança do Paciente (boas 
práticas) 
• Desafios globais para Segurança do 
Paciente: INFECÇÃO e CIRURGIA 
SEGURA 
• Objetivos da CIRURGIA SEGURA 
o Aumentar padrões de 
qualidade de serviços de 
saúde de qualquer lugar do 
mundo 
o Definir conjunto central de 
padrões de segurança das 
quatro áreas 
o Prevenção de Infecção do 
Sítio Cirúrgico 
o Anestesiologia Segura 
o Equipe Cirúrgica Segura 
o Indicadores de Assistência 
Segura 
• MS 2013: Protocolos de Segurança 
do Paciente (Cirurgia Segura, 
Higiene de Mãos, Úlcera por 
pressão) 
SOLUÇÕES 
• Encontrar e Prevenir falhas nos 
processos de assistência cirúrgica 
que podem causar danos 
consideráveis ao paciente. 
• Não existe apenas uma única 
solução para melhorar a Segurança 
Cirúrgica, mas sim uma sequência 
de etapas que envolve toda equipe 
assistencial. 
• Criado MANUAL para CIRURGIA 
SEGURA da OMS que fornece uma 
LISTA de VERIFICAÇÃO baseada 
em evidências de segurança nos 
processos de assistência cirúrgica. 
• LISTA de VERIFICAÇÃO controla os 
períodos pré, intra e pós-
operatórios de forma a garantir 
comunicação eficaz entre equipes, 
reduzir risco à vida e promover 
bem-estar do paciente cirúrgico. 
• LISTA de VERIFICAÇÃO é baseada 
nos princípios: Simplicidade, 
Aplicabilidade, Mensuração 
CIRURGIA SEGURA 
• Antes da Cirurgia, os profissionais 
assistenciais são obrigados a 
certificar se a topografia, o 
procedimento e o paciente são 
corretos, além de certificar que 
todos os equipamentos necessários 
estão disponíveis e sob 
funcionamento adequado. 
• Todas as áreas e equipes envolvidas 
no processo cirúrgico são obrigadas 
a sistematizar suas atividades de 
maneira que se permitam o 
controle e comunicação sobre 
todas as etapas daquele processo 
cirúrgico. 
• Checagem de Identificação: nome 
do paciente e data de nascimento 
(pulseiras), nome do médico 
assistente, nome do procedimento 
proposto inicialmente 
• Consentimento Esclarecido de cada 
etapa (Anestesia, Procedimento, 
Cirurgia) deve possuir dupla 
assinatura (no mínimo). 
• Avaliações pré cirúrgicas 
(Cardiologia, Anestesiologia, demais 
especialidades) e exames 
pertinentes (imaginologia, 
Cirurgia Segura 
 
RENATA MALHEIRO 2 
 
laboratoriais) encontram-se dentro 
do prontuário 
• Topografia e Lateralidade devem 
ser previamente demarcadas e 
documentadas. 
• Ficha de movimentação e 
transporte do paciente devidamente 
preenchida. 
• Checagem do material cirúrgico 
(instrumental, descartáveis, 
implantes, drenos, sondas, 
anestésicos, drogas, equipamentos) 
FASES DO PROTOCOLO 
• I. Antes da indução anestésico= 
SIGN IN 
• II. Antes da incisão cirúrgica = TIME 
OUT 
• III. Antes do paciente sair da sala 
cirúrgica = SIGN OUT 
• Após introdução e sistematização 
da LISTA de VERIFICAÇÃO: 
• taxa de complicação maior reduziu 
de 11% para 7% 
• taxa de mortalidade pós grandes 
cirurgias caíram de 1,5% para 0,8% 
REGRAS GERAIS 
• Para executar a verificação durante 
a cirurgia, uma única pessoa deve 
ficar responsável por verificar os 
itens da lista. 
• Este “coordenador” designado para 
a checagem normalmente é um 
Enfermeiro, mas pode ser qualquer 
Médico ou profissional de saúde que 
participe da cirurgia. 
• Em cada fase, o coordenador deve 
realizar a Lista de Verificação para 
confirmar se a equipe cumpriu cada 
tarefa designada antes de 
prosseguir para a próxima etapa. 
ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA = 
SING IN 
• Confirmação sobre o paciente 
o identificação do paciente, 
o procedimento a ser 
realizado, 
o local onde será feita a 
cirurgia e se há 
consentimentos 
esclarecidos, 
o órteses, 
o Próteses, 
o Alergia, 
o Doença infecciosa 
• As perguntas são feitas diretamente 
ao paciente. 
• Esta etapa pode parecer repetitiva, 
mas é uma forma de garantir que 
não se opere o paciente errado ou 
um membro errado, ou que não se 
faça o procedimento errado naquele 
paciente. 
• Caso o paciente esteja inconsciente, 
seja mentalmente incapaz ou seja 
uma criança, não checar este item 
da lista. 
• Sítio cirúrgico do lado correto à A 
pergunta é feita ao cirurgião 
o O ideal é usar este item em 
casos de lateralidade 
(membros direito ou 
esquerdo, um lado da 
tireoide, pulmão direito ou 
esquerdo) ou quando há 
várias opções ou níveis (um 
dedo específico, uma 
vértebra específica, uma 
lesão de pele específica). 
 
RENATA MALHEIRO 3 
 
o O ideal é demarcar NESTE 
MOMENTO (ou 
anteriormente) o local 
correto a ser operado. 
• Checagem do Equipamento 
(oxímetro) e Condições Anestésicas 
(via aérea, alergias, risco de perda 
sanguínea) 
o As perguntas são feitas ao 
anestesista 
o Itens que devem ser 
lembrados: material de via 
aérea, gases, ventilador 
mecânico, material de 
aspiração, drogas, alergias, 
equipamento para 
emergência. 
ANTES DA INCISÃO CIRÚRGICA = TIME 
OUT 
• Confirmação de nomes e funções 
de todos os membros da equipe 
Ø Pergunta feita pelo coordenador 
• Confirmação sobre o paciente 
(identificação do paciente, 
procedimento a ser realizado, local 
onde será feita a cirurgia) 
• Antecipação de eventos críticos 
Ø O coordenador conduz uma 
rápida discussão entre o 
cirurgião, o anestesista e a 
equipe de enfermagem sobre 
situações críticas e 
planejamento de segurança. 
• Profilaxia com antibióticos realizada 
nos últimos 60 minutos 
Ø Deve-se perguntar ao 
anestesista se a dose de 
antibiótico profilático foi dada 
nos últimos 60 minutos. Caso 
não tenha sido feita, realizar 
ANTES da incisão da pele. Caso 
tenha sido feita há mais de 60 
minutos, a equipe deve 
considerar refazer a dose e 
repetir periodicamente em 
cirurgias prolongadas. 
• Disponibilidade de exames de 
imagem 
ANTES DO PACIENTE SAIR DA SALA 
CIRÚRGICA = SING OUT 
• Confirmação do procedimento 
realizado 
Ø O coordenador deve confirmar 
com o cirurgião o 
procedimento realizado, uma 
vez que não é incomum a 
ocorrência de alteração de 
conduta ou acréscimo ou 
redução de procedimentos. 
• Contagem de instrumentos 
cirúrgicos, compressas e agulhas 
Ø Caso esteja faltando algum item 
na conferência final, o ideal é 
que exista uma sequência de 
checagem a ser realizada: 
checar campos, mesa, ramper e 
cavidade cirúrgica, e 
eventualmente 
(EXCEPCIONALMENTE) 
acrescentar exames de imagem 
comprobatórios da ausência de 
corpo estranho dentro do 
corpo do paciente. 
• Identificação de biópsias 
• Problemas com equipamentos 
• Cuidados no pós-operatório 
PERGUNTAS 
A infecção pode se instalar no indivíduo 
através de fontes extrínsecas e intrínsecas. 
Os germes destas fontes de contaminação 
 
RENATA MALHEIRO 4 
 
poderão infectar a ferida operatória pelas 
vias direta e indireta. Destes conceitos 
podemos estabelecer dois princípios: 
assepsia e antissepsia. De acordo com o 
manual recente da Anvisa, em relação a 
antissepsia pré-operatória das mãos e 
antebraços qual a duração da escovação?	 
à De 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia 
e de 2 a 3 minutos para as cirurgias 
subsequentes 
Infecções de Sítio Cirúrgico são 
denominadas por infecções que podem 
ocorrem em qualquer localização do sítio 
cirúrgico após procedimento operatório, são 
divididas em incisionais superficial e profunda 
e relacionadas ao órgão ou espaço 
abordado. Em relação a epidemiologia destas 
infecções marque a alternativa correta 
à A microbiologia depende da área 
anatômica acessada e tem sido 
relativamente fixa nos últimos 30 anos 
Durante a realização do Protocolo de 
Cirurgia Segura, a contagem correta de 
materiais no início e no final do 
procedimento não obriga contar o número 
de: 
à Fios absorvíveis não agulhados 
Quanto à marcação do Sítio Cirúrgico 
conforme o Protocolo de Cirurgia Segura, é 
correto afirmar:	 
àideal demarcar antes da indução 
anestésica

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