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Enxertos e Retalhos
A derme é constituída de tecido fibroso e classificada em papilar (mais superficial) e reticular (mais profunda) que contem colágeno.
DEFINIÇÃO
São técnicas utilizadas para a correção de defeitos da pele que não podem fazer fechamento primário (aproximação das bordas).
Podendo ser:
· Trauma
· Queimadura
· Resseção cirúrgica 
ESCADA DA RECONSTRUÇÃO
Vai do método mais simples para o mais complexo, podendo seguir essa escada.
ENXERTO
Anão tem vascularização própria, sendo que a nutrição do enxerto é de responsabilidade da área que recebe.
· Pele total
· Pele parcial 
RETALHO
Possui vascularização própria do retalho independendo do local que recebe.
· Simples 
· Composto 
Enxertos
Tipos
· Auto enxerto: receptor e doador é a mesma pessoa 
· Isoenxerto: receptor e doador de pessoas diferentes, só que iguais (gêmeos).
· Aloenxerto: receptor e doador da mesma espécie 
· Xenoenxerto: receptor e doador de espécies diferentes 
CLASSIFICAÇÃO
· Pele total: epiderme e derme, possuindo melhor resultado estético, mas é mais difícil de manipular mais espesso). Sensibilidade e função excelente, e pode apenas tirar de áreas que tem fechamento primário. 
· Pele parcial: epiderme e parte da derme, por ser mais fino é usado em áreas extensas, mas possui um pior resultado estético. 
Parcial
ESPESSURAS
Finos: retirada de 0,5 a 0,3 mm da espessura (Ollier Tierch)
Intermediário: retirada de 0,3 a 0,4 mm da espessura, sendo o mais usado (Blair Brown).
Espesso: retirada de 0,45 a 0,6 mm de espessura (Paget)
AREAS DOADORAS
· Abdome inferior
· Face interna e externa da coxa 
· Dorsal
· Glúteo
· Parte posterior da perna 
COLETA
1. Demarca a área: altura deve ser menor 
2. Vaselina 
3. Retirada com o dermatomo
4. Hidratação
5. Colocar na prensa para furar
6. Colocar na área receptora 
COLETA COM LAMINADO
· Extração com a faca de Blair ou dermatomo
· Melhor resultado estético 
COLETA EM MALHA
· Grandes queimados, sendo que o defeito é maior que a área doadora.
· Usa expansor de pele para aumentar
· Pior resultado estético
Total
AREAS DOADORAS
São áreas de dobra que possui chance de fechamento primário
CURATIVO
O enxerto deve ficar estático, devendo fixar com sutura ou grampeador.
Curativo compressivo por 5 dias, sendo o principal é o curativo de Blair que coloca gase e fecha encima da gase.
A retirada é de 5 a 6 dias
AREAS DOADORAS
· Deve ser a área mais próxima da área receptora para ter o melhor resultado estético
· Menos chance de hiperpigmentação 
AREAS RECEPTORA
· Deve ter boa vascularização
· Sem infecção
· Contra indicação: áreas submetidas a radioterapia, osso, tendão e área isquêmica. 
CONTRAÇÃO DO ENXERTO
Primária
· Enxerto encolhe na hora da retirada
· Mais espesso maior é o encolhimento 
Secundária 
· Enxerto encolhe durante a cicatrização 
· É maior quanto mais fino o enxerto é
FASES DE INTEGRAÇÃO
Fase de enbebição: é nutrido pelo plasma da área receptora, ocorre nas primeiras horas.
Fase de inosculação: a conexão dos vasos do enxerto com os vasos da área receptora, com duração de 4 a 6 dias (o enxerto deve ficar estático para conectar).
Fase de neovascularização: angiogense, podendo durar meses.
ASPECTO FUNCIONAL
A sensibilidade e funcionalidade é melhor em enxerto total, mas a sensibilidade volta mais cedo no parcial.
Crescimento de pelos ocorre de 2 a 3 meses
Glândulas sudoríparas retornam em até 3 meses a função 
FALHAS DO ENXERTO
· Movimentação precoce
· Hematoma ou seroma
· Infecção 
ENXERTOS COMPOSTOS
São enxertos que tem a pele e outro tecido conectado, podendo ser do tipo:
· Condrocutaneo: pele e cartilagem
· Dermogorduroso: pele e gordura, usado mais em crianças. 
ENXERTOS CARTILAGINOSOS
Usado em pequenas deformidades em nariz e orelha.
Tipos de cartilagem;
· Hialina: colágeno tipo II
· Articulações
· Brônquios
· Laringe
· Nariz
· Traqueia
· Extremidades das costelas
· Elástica: fibras elásticas 
· Laringe
· Relha externa
· Epiglote 
· Fibrosa: colágeno tipo I
· Ligamentos
· Meniscos
· Discos intervertebrais 
AREAS DOADORAS
· Concha auricular
· Cartilagem nasal
· Cartilagem costal 
Retalhos
CLASSIFICAÇÃO – 6C
Circulação
· Aleatório
· Axial 
Composição 
· Cutâneo 
· Músculo cutâneo
· Fascio cutâneo
Contiguidade
Construção (fluxo)
Condicionamento
Conformação (forma)
RETALHOS ALEATÓRIOS
É vascularizado de forma aleatória, pelo plexo subdérmico.
· Retalho de avanço (V e Y)
· Interpolação
· Rotação
· Transposição
· Bipediculados 
RETALHOS AXIAL
É vascularizado por uma parte definida
Tipos:
· Nasolabial: usado em câncer de pele, em que a vascularização. 
· Deltopeitoral (Bakamjian): vascularizado pelo 1 ao 3 ramo perfurante da artéria mamaria interna. Reconstrução de face e pescoço 
· Músculo cutâneo: é composto pela pele, tecido celular subcutâneo e musculatura, suas vantagens:
· Vasculatura especifica e confiável 
· O músculo preenche para defeitos extensos
· Resistente a infecção bacteriana
· Restaura a função motora e sensorial 
 Desvantagens:
· Perda da função do sitio doador
· Volume excessivo
· Atrofia muscular
· Deformidade 
ESCOLHA DO RETALHO
· Área perto do defeito
· Tamanho suficiente para cobrir o defeito
· Músculo dispensável
· Condições do pedículo
· Defeito da área doadora
· Textura e tamanho da pele do retalho 
CLASSIFICAÇÃO DE MATHES E NAHAI
I. Pedículo vascular único
II. Pedículo vascular dominante e menor
III. Dois pedículos dominantes
IV. Pedículo vascular segmentares
V. Pedículo vascular dominante e pedículo vascular secundário 
RETALHOS MUSUCLO CUTANEOS
Retalho transverso do reto abdominal (TRAM)
· Usado em região mamaria
· É pediculado pela artéria epigástrica superiro
· Incisão da área doadora é esteticamente aceitável
· Risco de hérnia da área doadora 
Retalho do grande dorsal
· É pediculado pela artéria toracodorsal
· Necessita de implante de silicone na reconstrução mamária
Retalho glúteo
· Vascularização pela artéria glútea superiro
· Fechamento de escara sacral 
RETALHOS FASCIO CUTÂNEAS
Vantagens:
· Fino e maleável
· Suprimento sanguíneo confiável
· Preservação de músculos
· Restauração de sensação e sensibilidade
Desvantagens 
· Ausência de volume
· Mais difícil
· Limitação de tamanho
· Arco de movimentação limitado
CLASSIFICAÇÃO DE MATHES E NAHAI
A. Pedículo cutâneo direto: vaso direto para o retalho
B. Pedículo septocutaneo: vaso passa entre a musculatura
C. Pedículo musculocutaneo: passa pelo músculo 
Retalho frontal
· Vascularizado pela artéria supra troclear
· Tipo A
· Reconstrução da ponta do nariz
Retalho radial
· Vascularização pela artéria radial
· Tipo B
· Usado em microcirrugia 
RETALHO PERFURANTE
· Leva a pele e gordura
· Preservação muscular
· Melhor recuperação no pós-operatório
Retalho da perfurante da artéria epigástrica profunda inferior (DIEP)
· Microcirurgico
· Retalho livre 
RETALHOS MICROCIRRUGICOS
· Usado com microscópio
· É conhecido como transplante autólogo microvascularizado