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Cro����gi� �� e��pção � �náli�� �� mo���s Dentição Decídua Início 6/7 meses e aos 2,5 anos termina de irromper. (Sequência - I, II, IV, III e V). São erupcionados os incisivos centrais e laterais superiores e inferiores e, ao erupcionar o primeiro molar decíduo, ocorre o "levante da mordida". A erupção dos caninos determina a "guia dos caninos" e o "espaço primata". O espaço primata é na mesial do canino superior e na distal do canino inferior. A erupção dos segundos molares decíduos determinam um "guia" para erupção dos primeiros molares permanentes, e esses podem irromper em um plano terminal reto, degrau mesial e degrau distal. Imagem. 1,2,3,4,6,5,7 Imagem. Espaço primata e plano terminal reto Arcos de Baume Tipo I - apresenta diastemas generalizados entre os incisivos superiores e inferiores, além dos espaços primatas. Tipo II - não apresenta espaçamento dentário, apenas os espaços primatas podem estar presentes. Oclusão ideal da dentadura decídua nas visões sagital, transversal e vertical. Observe: chave de caninos decíduos (sagital); dentes decíduos verticalizados em suas bases ósseas, ausência das curvas de Spee e Wilson (transversal) e trespasse vertical dos incisivos de 1/3 a 1/2 de coroa. Dentição Mista É caracterizada pela presença tanto de dentes decíduos quanto de dentes permanentes na cavidade oral. Acontece por volta dos 6 anos de idade (Sequência 6,1,2,4,5,3,7,"8"). Segundo Van der Linder é dividido em três períodos são identificados em: ● Primeiro Período transitório - Erupção dos 1°M permanentes e os incisivos são trocados. O espaço para a erupção dos 1°M é proporcionado pelo processo de remodelação óssea, esse processo é responsável por um crescimento prévio. Os molares superiores tem sua coroa voltada para distal e gira em torno do próprio eixo durante a erupção, já os inferiores têm a coroa voltada para mesial. Ajuste mais provável da relação dos primeiros molares permanentes de acordo com a relação dos segundos molares decíduos. O degrau mesial tende a evoluir para uma relação molar de Classe III. O degrau distal tende a evoluir para uma relação molar de Classe II. O plano terminal reto evolui para uma relação de primeiros molares permanentes de topo em um primeiro momento (Classe II); Entretanto, dois mecanismos de ajuste podem fazer com que esses dentes se engrenem na Classe I. Pode haver um deslocamento mesial precoce dos dentes inferiores posteriores por meio da ocupação do diastema primata, bem como um deslocamento mesial tardio por ocupação do "Espaço E". • Período Inter transitório - (nessa fase que é feita a análise moyers) Acontece entre 9-10 anos de idade. Nesse período não ocorre erupção de qualquer dente permanente. Diante da discrepância negativa de espaço entre os diâmetros mésio distais dos incisivos decíduos e permanentes, é normal que haja um desalinhamento dentário na região anteroinferior. Nesse período é marcante o posicionamento anti estético, porém fisiológico, dos incisivos superiores permanentes (período do "patinho feio"). Tal aspecto fisiológico se dá pela pressão dos germes dos caninos permanentes superiores nas raízes dos incisivos laterais permanentes adjacentes, causando uma convergência de suas raízes e uma divergência e vestibularização das coroas dos incisivos permanentes. Com a erupção dos caninos, a pressão é transferida da região apical dos incisivos para a região das coroas, melhorando sua inclinação e fechando o diastema. • Segundo Período transitório - caninos e molares decíduos são substituídos pelos seus sucessores Caracterizada pela erupção dos pré-molares, dos caninos e dos segundos molares permanentes, iniciando-se normalmente entre 10 e 12 anos de idade. A sequência de erupção mais frequente dos dentes permanentes, na região posterior da mandíbula, é: canino, primeiro pré-molar, segundo pré-molar e segundos molares. Na maxila, a sequência geralmente é: primeiro pré- molar, segundo pré-molar e caninos simultaneamente aos segundos molares. Como consequência, os segundos pré-molares inferiores e os caninos permanentes superiores são os dentes mais suscetíveis à impacção e à falta de espaço para os mesmos. A diferença entre a largura mesiodistal das cúspides dos molares decíduos e a de seus sucessores permanentes é chamada de Leeway space, essa diferença é de 1,7 mm, em média, na mandíbula e 0,9 mm na maxila, em cada quadrante. A maior discrepância positiva de diâmetros mesiodistais entre dentes decíduos e permanentes acontece na região dos segundos molares decíduos/segundos pré-molares,sendo esta "sobra" deixada quando da esfoliação do segundo pré-molar, batizada por Gianelly como "Espaço E". O alinhamento adequado dos dentes posteriores permanentes em cada quadrante depende de variados fatores, como: a) quantidade de "Espaço E"; b) invasão dos incisivos permanentes no espaço destinado aos caninos permanentes; e c) movimentação fisiológica mesial dos molares permanentes ANÁLISE DE MOYERS - A análise de Moyers consiste na avaliação do espaço disponível (espaço presente) - medido geralmente do canino até a mesial do primeiro molar, e do espaço necessário (espaço requerido) para acomodar os dentes definitivos que ainda não erupcionaram, que nesta fase são 2 pré-molares e um canino em cada hemi-arcada, com base em uma previsão de espaço (considerando o valor mesiodistal dos 4 incisivos centrais inferiores), através de uma tabela que analisa a probabilidade de espaço, com um desvio de 75% de assertividade. Mede-se no modelo, ou na própria boca do paciente, com compasso de ponta seca. Os incisivos centrais superiores também são medidos, mas não é levado em conta na análise de probabilidade da tabela. Para medida da arcada superior, são usados os dados da arcada inferior na tabela em questão. Em seguida, é mensurada a distância entre a papila incisiva inferior e o primeiro ponto de contato atingido pela ponta seca em direção ao canino decíduo inferior (colocando no compasso a medida previamente obtida da hemiarcada, que equivale aos dois incisivos inferiores, central e lateral). Como os laterais geralmente estão em giroversão, a medida obtida é menor que a soma mesiodistal dos 4 incisivos inferiores, obtida ao primeiro passo. Sabe-se, também, que a soma dos diâmetros mesiodistais do canino e do primeiro e segundo molares decíduos é maior do que a soma do diâmetro de seus substitutos (canino, primeiro e segundo pré-molares). O passo seguinte é a medição do espaço que vai da mesial do canino decíduo (ou ponto de contato prematuro supracitado) até a mesial do primeiro molar permanente (EP). A partir da soma do diâmetro mesiodistal dos incisivos, pode-se determinar o tamanho médio do canino e do primeiro e segundo pré-molares. PASSO A PASSO ANOTADO EM AULA 1. Construir uma tabela, separando-a em lado esquerdo e direito. Incluir, na linha inicial, incisivos inferiores centrais e laterais. 2. Com um compasso e uma régua, medir a largura de cada um desses dentes, sempre por lingual. 3. Fazer a somatória dos valores dos dentes. 4. Procurar na tabela de probabilidade de Moyers, achando o espaço necessário para que caninos e pré-molares possam irromper normalmente. O valor de referência para o Brasil é 75%. 5. Medir a somatória do 31 e o 32, e do 41 e do 42 (ou seja, fazer a soma só entre dois dentes de cada quadrante, um pro lado direito e outro pro esquerdo). 6. Agora tomaremos como base apenas um quadrante. Você abre o compasso nessa somatória entre dois dentes, coloca a ponta do compasso na lingual entre o incisivo central inferior e deixa a outra ponta bater em dente mais posterior no mesmo quadrante (geralmente, dá no canino), marcando com um lápis onde bateu. 7. Colocar a ponta do compasso nessa marcação e abrir o compasso até a mesial do primeiro molar permanente. Medir quanto deu, achando assim o espaço presente. 8. A última conta necessária é a diferença entre o espaço necessário e o espaço presente. Se o resultado der positivo, descobre-se que terá espaço. Se der negativo,descobre-se a falta de espaço - ou seja, é possível predizer para os pais da criança se aquele apinhamento vai piorar ou melhorar ao longo do tempo. PERGUNTA DE PROVA: os incisivos inferiores são os dentes de escolha, pois são os dentes anatomicamente mais semelhantes, sem alterações de anomalia -dentes estáveis, sem diferença de tamanho, agenesia e incidência de extranumerários.
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