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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 RELATO DE OBSERVAÇÃO ROBERSON MOREIRA SILVA – RA 2053518 Bauru - SP 2021 1. Ponto de partida A área escolhida como ponto de partida para a realização deste trabalho, foi o de minha residência, situada a Rua João Ignácio Santinho, nº. 7-39, bairro Jardim Godoy, em Bauru, estado do São Paulo. Nas proximidades do ponto de partida temos três ambientes escolares e um ambiente não escolar. O primeiro ambiente escolar a ser observado está a 130 (centro e trinta) metros do ponto de partida é a Escola Estadual Professora Carolina Lopes de Almeida, situada a Rua Nelson Miranda Silva, nº 2-68, bairro Jardim Godoy. O segundo ambiente a ser observado está a 300 (trezentos) metros do ponto de partida é a Escola Municipal de Educação Infantil Jayme Bichusky, situada a Rua Joaquim Felipe de Melo, nº 2-33, bairro Jardim Godoy. O terceiro ambiente escolar a ser observado está a 650 (seiscentos e cinquenta) metros do ponto de partida é a Faculdade Anhanguera de Bauru, situada a Avenida Moussa Nakhl Tobias, nº 3-33, bairro Parque São Geraldo. E o ambiente não escolar a ser observado está a 600 (seiscentos) metros do ponto de partida, é a Praça de Patinação, situada a Rua Francisco Silva Netto, s/nº, bairro Jardim Godoy. Figura 1 – Ponto de Partida Fonte: Google Maps 2021 2. Ambiente escolar observado 2.1 Escola Estadual Professora Carolina Lopes de Almeida Escola Estadual de Ensino Fundamental II (anos finais) e de Ensino Médio com três anos de duração, o ensino médio é comumente associado a preparação dos jovens para o Enem e demais vestibulares. No entanto, essa etapa escolar também trabalha o autoconhecimento, autonomia intelectual, pensamento crítico, entre outros. Em suas instalações possui 15 salas de aula, Sala de diretoria, Sala de professores, Laboratório de informática, Quadra de esportes coberta, Cozinha, Sala de leitura, Banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, Sala de secretaria, Almoxarifado, Pátio coberto e descoberto. As atividades iniciam-se as 07hs0min e encerram as 23hs00min, possuído turmas matutino, vespertino e noturno. 2.2 Escola Municipal de Educação Infantil Jayme Bichusky Escola Municipal de Educação Infantil e Pré – Escola. O ensino infantil é voltado para crianças de zero a cinco anos de idade. É nessa fase que acontece o primeiro contato com a escola, sendo uma fase fundamental para o desenvolvimento global dos alunos. Na educação infantil trabalha-se os aspectos cognitivo, físico, motor, psicológico, cultural e social dos pequenos, através de atividades lúdicas que favorecem a sua imaginação e criatividade. Em suas instalações possui 4 salas de aulas, Sala de diretoria, Sala de professores, Cozinha, Parque infantil, Banheiro adequado à educação infantil, Banheiro com chuveiro, Despensa e Pátio coberto. 2.3 Faculdade Anhanguera de Bauru A unidade Anhanguera Bauru, em São Paulo, começou a operar em 2004 e oferece, atualmente, cursos de graduação na modalidade presencial, assim como opções de pós-graduação e extensão. Os 3500 alunos da universidade frequentam um campus com infraestrutura moderna, que conta com 30 laboratórios divididos entre as áreas de saúde, engenharias, informática, ciências exatas e biológicas. A instituição se destaca também pelo apoio à comunidade local, realizado por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) e das clínicas de Psicologia e Fisioterapia, que oferecem atendimento gratuito humanizado e de qualidade. 3. Ambiente não escolar observado 3.1 Praça de Patinação Jardim Godoy No dia 04 de agosto de 2016, a Prefeitura Municipal inaugura a Praça Orlando Lamônica, no Jardim Godoy, região norte da cidade. A Praça do Jardim Godoy foi construída numa área com 5.640,00 m², localizada entre as ruas Napoleão Bianconcine, José Francisco Augusto, Vicente Barbugiani e Joaquim Diaz Fernandes. O local possui passeio público, bancos, playground e uma arquibancada de 270m² com capacidade para 1.080 pessoas. Os recursos para a construção da obra foram viabilizados através de Convênio com o Ministério do Turismo, representado pela Caixa Econômica Federal - União/SINCOV no valor de R$ 487.500,00 e o restante, R$ 62.148,28, e contrapartida do Município de Bauru. Referências Figura 1 – Ponto de partida, disponível no website Google Maps: (https://www.google.com.br/maps/place/R.+Jo%C3%A3o+In%C3%A1cio+Santi nho,+39+-+Quadra+7+-+Jardim+Fonte+do+Castelo,+Bauru+-+SP,+17021- 440/@-22.3043103,- 49.0782702,17z/data=!4m5!3m4!1s0x94bf67d1ed171e3d:0x53494be163ee56e 2!8m2!3d-22.3029256!4d-49.0759206?hl=pt-BR) 2.3 – Faculdade Anhanguera Bauru, disponível no website Anhanguera: (https://www.anhanguera.com/unidade/anhanguera-de-bauru/) 31 – Praça de Patinação Jardim Godoy, disponível no website Prefeitura de Bauru: (https://www2.bauru.sp.gov.br/materia.aspx?n=23888) LICENCIATURA EM MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE TRABALHO – APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR ROBERSON MOREIRA SILVA – RA 2053518 Bauru - SP 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ROBERSON MOREIRA SILVA RA 2053518 POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE TRABALHO – APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR Trabalho de Prática de Ensino: Observação e Projeto (PE: OP) Este projeto visa selecionar e organizar dados para a elaboração de um projeto pedagógico de aproveitamento de ambientes não escolares para ampliação da aprendizagem dos alunos de uma determinada escola contribuir para a constituição da identidade profissional do futuro professor, fazendo com que compreendam a correlação entre ambientes escolares e não escolares. Professor: Francisco de Moura e Silva Junior Bauru - SP 2021 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 2. OBJETIVOS ........................................................................................................................ 4 2.1 Objetivos Gerais ........................................................................................................... 4 2.2 Objetivos Específicos ................................................................................................. 5 3. DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 5 3.1 Revisão Bibliográfica .................................................................................................. 5 3.2 Procedimento Metodológicos ................................................................................... 6 4. AVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 7 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 7 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 7 1. INTRODUÇÃO É fato afirmar que o perfil das gerações de alunos está mudando ao longo das últimas décadas, devido ao meio em que vivem e residem e também a quantidade de informações em que, hoje, são bombardeados e principalmente pela facilidade de acesso as mesmas, tanto dentro e fora da escola. Os tempos mudaram e os alunos também, e com isso existe a necessidade de mudar as metodologias e as ferramentas tradicionais de ensino para atender este novo perfil de aluno. Este projeto apresenta estratégias de ensino retirando, dos livros, a teoria ensinadatradicionalmente na sala de aula e demonstrando na prática, como em uma espécie de laboratório, analisando em prática as características de um ambiente não escolar. 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivos Gerais Retirar o aluno da sala de aula, um ambiente escolar, e leva-lo a um ambiente não escolar para que possa assim, colocando em prática e ou associando o conhecimento recebido, fazendo-o assim enxergar que a educação pode ser aprendida fora e dentro da escola. Mostrar que um ambiente não escolar pode servir para colocar em prática o conhecimento recebido disciplinar ou multidisciplinar recebido em sala de aula. Em um ambiente não escolar, como em um parque, podemos afirmar que é multidisciplinar, sendo possível mostrar aos alunos o crescimento das plantas, arvores, lago e animais, associando a temas voltados a Biologia/Ciências da Natureza, equipamentos de exercícios, tais como barras, balanços, gira gira e pranchas de abdominais, associando a temas voltados a Física, bem como a localização do parque, tipo de planície, tipo de vegetação preservada, vegetação típica da região, associando a temas voltados a Geografia. 2.2 Objetivos Específicos A aplicação deste projeto na prática, visa retirar os alunos da sala de aula, levando-os para a o ambiente não escolar, conforme descrito no item 3, apresentado na Postagem 1, Relato de Observação, na Praça de Patinação do Jardim Godoy, a fim de realizar demonstrações práticas, voltadas a disciplina de Matemática, para a Ensino Fundamental (anos finais), alunos do ambiente escolar da Escola Estadual Professora Carolina Lopes de Almeida. Na aplicação deste projeto é possível explorar os seguintes temas abaixo: Trigonometria (seno, cosseno e tangente), obtendo as medidas do corrimão das escadas para obter o ângulo de inclinação do aclive/declive entre os pisos de acesso; Unidade de medidas (unidades de medidas do Sistema Internacional); Área e Volume (calcular a área da pista de skate ou da praça, cálculo do volume de concreto utilizado para a construção da pista de concreto); e Figuras geométricas (identificação de círculos, esferas, semicircunferências, quadrados, triângulos, retângulos e demais polígonos, bem como seus respectivos cálculos). 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 Revisão Bibliográfica Para Jacobucci (2008), existem duas categorias para os ambientes não escolares: locais que são instituições e locais que não são instituições. No primeiro, instituições, enquadram‑se ambientes regulamentados que dispõem de certo planejamento, estrutura física e equipe técnica responsável. Alguns exemplos desses espaços não formais institucionalizados são: museus, centros de ciências, parques ecológicos, parques zoobotânicos, jardins botânicos, planetários, institutos de pesquisa, aquários, bibliotecas, zoológicos, dentre outros. “A finalidade dos projetos é favorecer o ensino para a compreensão” (FÊO, 2004, p. 63) e “compreender é ser capaz de ir além da informação dada” (HERNANDEZ, 1998, p. 86). Segundo Nogueira (2008, p. 54) pode‑se pensar nos projetos como uma estratégia para a globalização, ou seja, uma forma de levar o aluno “a enxergar relações além das disciplinas de tal forma a interpretar o mundo, a realidade e a sociedade na qual estão inseridos”. Trata‑se de “uma tentativa de criar novas práticas de ensino que reflitam o ambiente no qual as crianças hoje vivem e aprendem” (BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION, 2008, p. 17). 3.2 Procedimento Metodológicos Para a concretização deste projeto é necessário verificar o Plano de Ensino, do respectivo ano, o tema a ser conduzido no ambiente não escolar observado, ajustar o Plano de Aula, com planejamento da data e requisitar os materiais didáticos necessários, tais como trenas, cadernetas de anotações, lápis, borrachas, réguas, compassos, autorização dos pais para retirada dos alunos do ambiente escolar, transporte para os alunos, lanches e etc. Na data da realização do projeto é importante reunir os alunos, explicando o motivo da visita ao ambiente não escolar, deixando claro o objetivo da visita, bem como o que se espera que o aluno aprenda e observe durante a visita. Neste momento é necessário já atribuir um desafio inicial, distribuindo os alunos em grupos, a fim de que os alunos não saiam desta, sem nenhum objetivo. Após a reunião com os alunos, iniciar a visitação e a coleta de dados e para a resolução do desafio inicial. É importante ressaltar que 40 minutos antes do retorno a escola, reunir os grupos e realizar a verificação das informações coletadas, criar um debate entre os grupos, a fim de verificar se todos colheram as mesmas informações, analisar distorções das informações coletadas e se todos os grupos atingiram o objetivo de resolver o desafio inicial. 4. AVALIAÇÃO Apesar do trabalho ser realizado em grupo, o Docente deve tentar identificar, individualmente os alunos com dificuldades de interação nos grupos, alunos que não demonstram interesse no conteúdo apresentado, dificuldades na absorção de conteúdo, dúvidas na aprendizagem, dificuldades no entendimento do conteúdo e dificuldade na aplicação do conceito. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS É de extrema importância a implementação deste projeto pois visa associar o que é ensinado em sala de aula, em um ambiente escolar, associando a teoria com a prática, os temas, em um ambiente não escolar, pois para o ensino e o conhecimento não existem barreiras. REFERÊNCIAS JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Em extensão, Uberlândia, v. 7, p. 55‑66, 2008. FÊO, E. A. A prática pedagógica por meio do desenvolvimento de projetos no ensino superior de tecnologia. Revista de Tecnologias, Ourinhos, v. 1, n. 1, p. 61‑66, 2004. HERNANDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. NOGUEIRA, N. R. Pedagogia de projetos: etapas, papéis e atores. 4. ed. São Paulo: Érica, 2008. BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION. Aprendizagem baseada em projetos: guia para professores de ensino fundamental e médio. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
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