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Transformando a pergunta de pesquisa em estratégia de busca ↠ A pergunta de pesquisa é o ponto de partida para o pesquisador, representa a necessidade de informação. MÉTODO PICO – Na formulação da pergunta de pesquisa clínica ➢ P – descrever o problema (população, contexto, doença); ➢ I – definir a intervenção; ➢ C – se necessário, uma intervenção de comparação. ➢ O – definir o desfecho (outcome) desejado (ou não). MÉTODO PVO – Na formulação da pergunta de pesquisa exploratória ➢ P – descrever o problema (população, contexto, doença) ➢ V – definir limites ou variáveis ➢ O – definir o desfecho (outcome) desejado (ou não) Como avaliar/validar a evidência? ↠ O nível ou grau de evidência clínica possui um sistema hierarquizado, baseado em provas ou estudos de pesquisa, que ajudam os profissionais da saúde a validar a fortaleza ou solidez da evidência associada aos resultados obtidos a partir de uma estratégia terapêutica. ↠ Desde final da década de 1990, os procedimentos realizados em Medicina, seja preventivo, diagnóstico, terapêutico, prognóstico ou de reabilitação, são categorizados pelo nível de evidência científica, o que damos o nome de Medicina baseada em evidência ou baseada em provas. Classificação quanto à interferência no estudo: ➢ Estudo Experimental: aquele em que o pesquisador intervém pela exclusão, incluso ou modificação de um determinado fator. ➢ Estudo Observacional: aquele em que o pesquisador não intervém, mas participa como observador. Classificação quanto ao perfil de avaliação epidemiológica: ➢ Estudos Descritivos: descrevem a caracterização de aspectos semiológicos e epidemiológicos de um grupo de doentes; não há grupo controle. Exemplo: descrição do perfil clínico-epidemiológico de pacientes. ➢ Estudos Analíticos: realizados para verificar uma hipótese de pesquisa; há um grupo de controle. Classificação segundo a estratégia de observação: ➢ Transversal: a avaliação é realizada em um único momento. “FOTO” ➢ Longitudinal: a avaliação é realizada pelo menos em dois momentos diferentes. “FILME” Classificação quanto ao controle comparativo: ➢ Não controlado: dados relativos à observação clínica, assim como laboratorial, de grupos de indivíduos portadores de uma doença, sem utilizar um grupo controle ou placebo. ➢ Controlado: envolvem “grupo de casos” e “grupo controle”. ➢ Comparativo: comparam-se grupos diferentes, não sendo um controle do outro. Um estudo clínico randomizado controlado ou simplesmente estudo randomizado controlado (em inglês: randomized controlled trial) é um tipo de estudo científico utilizado em medicina, psicologia e outras ciências. Trata-se do procedimento preferencial nos experimentos terapêuticos, sendo frequentemente utilizado para testar a eficácia de uma dada abordagem terapêutica em uma população de pacientes, ou para coletar informações sobre efeitos secundários de um dado tratamento. Relação temporal entre exposição-efeito/doença ➢ Coorte: após distribuir os indivíduos como expostos e não expostos a um fator, o pesquisador segue-os durante um determinado período de tempo para verificar a incidência de uma situação clínica entre os expostos e não expostos. ➢ Caso-controle: após o pesquisador distribuir as pessoas como portadoras de uma situação Método PICO http://es.wikipedia.org/wiki/Medicina_basada_en_la_evidencia http://es.wikipedia.org/wiki/Medicina_basada_en_la_evidencia https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina https://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Terap%C3%AAutica https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_colateral https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratamento_(sa%C3%BAde) clínica e não portadoras, verifica, retrospectivamente, se houve exposição prévia a um fator entre os casos e controle. Estudos descritivos ↠ Para descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. ↠ Distribuição da doença na população (amostra) de acordo com suas características: sexo, etnia, idade, estado civil, classe econômica. ↠ Estudos descritivos são geralmente transversais. Estudos Observacionais Descritivos ↠ Vantagens: facilidade de execução; baixo custo; rapidez nos resultados. ↠ Desvantagens: impossibilidade de estabelecer relação de causalidade entre fator de estudo e o desfecho clínico; mais fraco como evidência científica. Relatos de Casos ➢ São descritivos; ➢ Evidência científica fraca; ➢ Casos raros: justificar a singularidade ou raridade; ➢ Ainda têm espaço em revistas científicas; ➢ São uma primeira evidência para novas terapias e detecção de efeitos adversos raros de medicamentos. ➢ Engloba não mais que três casos (geralmente apenas um); uma série de casos compreende de três a 10 casos. ➢ Relatos de casos não possuem método: relato de caso não é pesquisa, não é planejado. Estudos Transversais ↠ Determinação simultânea do fator de interesse e do desfecho em investigação numa população bem definida. ↠ Para avaliar se existe relação entre as variáveis (ex.: fumantes e problemas respiratórios) – o pesquisador estuda uma amostra da população e contabiliza o número de elementos em cada categoria. ↠ Podem ser transversais: estudos de prevalência das doenças; estudos de acurácia (testes diagnósticos). Hierarquia Das Evidências
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