Roteiro Aula Teórico-Prática Linhas de Inspeção - Bovinos

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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU 
Prof. Ms Andre Assi 
Profa Dra Arianne Costa Baquião 
HIPOA Aula teórico-prática: Linhas de Inspeção 
 
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Roteiro Aula Teórico-Prática Linhas de Inspeção - Bovinos 
 
Proposta da Aula: 
Com uso dos conhecimentos prévios obtidos em semestres anteriores e aulas da disciplina 
observar, reconhecer e compreender, com base em imagens e modelos em resina, a divisão 
das linhas de inspeção, os principais achados, os critérios de julgamento com base nos 
achados, alguns pontos críticos de controle. 
Cada linha de inspeção terá uma prancha com as principais informações acerca dos objetivos 
supracitados. Também terá o uso de vídeos demonstrando cada linha de inspeção. 
 
O que você deve saber ao fim dessa aula: 
• Reconhecer as principais etapas na inspeção industrial 
• Utilizar dos conhecimentos adquiridos em sala de aula para compreender o passo a passo 
dos procedimentos e sua importância 
• Diferenciar a conduta a se tomar de acordo com o achado em inspeção post mortem e 
julgar qual o destino da carcaça e/ou órgãos 
 
O que observar ao longo da aula - checklist: 
• Como funciona a inspeção post-mortem, sua lógica e principais pontos de cuidado 
• Compreender qual a ação e análise em cada linha de inspeção 
• Quais os principais achados em cada linha de inspeção 
• Quais os critérios de julgamento de acordo com o achado na linha de inspeção 
• Necessidades de implantação de programas de autocontrole e possíveis existências de 
não conformidades nos procedimentos de acordo com os programas de autocontrole 
 
Tarefas dos módulos: 
A cada linha de inspeção devem: 
• Descrever a conduta realizada 
• Identificar ao menos três achados de inspeção, descrever seu agente etiológico, risco à 
saúde pública, critérios de julgamento 
• Identificar necessidades de implantação de programas de qualidade 
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• Identificar ao menos três semelhanças e diferenças entre a inspeção nas três espécies 
(bovinos, suínos e aves) 
Bibliografia: 
“Inspeção e Higiene de Carnes” – Paulo Sérgio de Arruda Pinto – 2ª ed. – Viçosa, MG: Ed. 
UFV, 2014 
Aula “Abate e inspeção de bovinos” – Carlos Alberto Ramos Nogueira 
Aula “APPCC em abate de bovinos”- Tiago Luís Pretto 
 
OBSERVAÇÃO: o ideal são os vídeos estarem no módulo de sua linha de inspeção para que 
os alunos possam seguir adequadamente, tendo encadeamento lógico dos conteúdos. 
 
Informações pertinentes: 
• O número de linhas de inspeção varia com a velocidade de produção do estabelecimento 
• No vídeo 1 (Fonte: Jardel Ferraz de Moraes 
https://www.youtube.com/watch?v=qhHOFNoa0gI) podemos observar a evisceração, 
inspeção das linhas (na sequência) E – Fígado, F – Pulmões e coração, H – Parte caudal 
da meia-carcaça, I – Parte cranial da meia-carcaça, B – Cabeça e língua. 
• No vídeo 2 (Fonte: Rodrigo Nestor Etges 
https://www.youtube.com/watch?v=qC95TQZoUi4) presença de lesão de tuberculose em 
linfonodos submandibular e retrofaríngeos mediais localizados na linha B – cabeça e 
língua 
• No vídeo 3 (Fonte: Teresa M. M. Silva https://www.youtube.com/watch?v=K86F_B5VKwI) 
presença de lesão de tuberculose em pulmão localizados na linha F – pulmões e coração 
• No vídeo 4 (Fonte: Claudio P. Alves Branco 
https://www.youtube.com/watch?v=plJWEAkchvw) presença de cisticercos viáveis em 
músculo masseter localizados na linha B – cabeça e língua 
• No vídeo 5 (Fonte: Claudio P. Alves Branco 
https://www.youtube.com/watch?v=RInBGSJDL6M) presença de hidatidose em fígado, 
baço e coração localizados nas linhas D – trato gastrointestinal, baço, pâncreas, bexiga e 
útero e F – pulmões e coração 
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https://www.youtube.com/watch?v=qhHOFNoa0gI
https://www.youtube.com/watch?v=qC95TQZoUi4
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• No vídeo 6 (Fonte: Claudio P. Alves Branco 
https://www.youtube.com/watch?v=r5nLO27ZVxM) presença de maceração fetal em útero 
localizado na linha D – trato gastrointestinal, baço, pâncreas, bexiga e útero 
• No vídeo 7 (Fonte: Claudio P. Alves Branco 
https://www.youtube.com/watch?v=5mmCBVaTQn8) presença de glossite causada por 
actinobacilose localizados na linha B – cabeça e língua 
• No vídeo 8 (Fonte: Marcos Godoi https://www.youtube.com/watch?v=Yv0uyGAe8j0) 
inspeção de linfonodo pré-escapular na linha I – parte cranial da meia-carcaça 
• No vídeo 9 (Fonte: Claudio P. Alves Branco 
https://www.youtube.com/watch?v=3Oad5Dc8kKU) adenite em linfonodo pré-escapular 
na linha I – parte cranial da meia-carcaça 
• No vídeo 10 (Fonte: Claudio P. Alves Branco https://www.youtube.com/watch?v=o-
Vjicn_enY) reação vacinal de febre aftosa em paleta bovina na linha I – parte cranial da 
meia-carcaça 
• No vídeo 11 (Fonte: Claudio P. Alves Branco 
https://www.youtube.com/watch?v=sF_6H88kXR0) icterícia em carcaça, coração nas 
linhas H – parte caudal da meia-carcaça, I – parte cranial da meia-carcaça, F – pulmões 
e coração, B – cabeça e língua e G – rins 
• No vídeo 12 (Fonte: Claudio P. Alves Branco 
https://www.youtube.com/watch?v=jz5_hN_WrrI) aspiração de sangue em pulmão 
localizado na linha F – pulmões e coração 
• No vídeo 13 (Fonte: Claudio P. Alves Branco https://www.youtube.com/watch?v=-
0zxkHGbsBY) cistos, infarto renal e uronefrose localizado na linha G – rins 
 
Linhas de Inspeção: 
Linha A (exame dos pés/mãos - Mocotós). Inspeção de caráter obrigatório, quando de 
estabelecimentos exportadores. 
Linha B (exame do conjunto cabeça-língua). Inspeção de massas musculares, parótida e 
linfonodos. Acrescente-se ainda lábios e bochechas. 
Linha C (cronologia dentária). Facultativo. Determina a idade dos animais; 
Linha D (trato gastrointestinal, baço, pâncreas, bexiga e útero). Exame dos órgãos intactos ou 
cortados quando necessário, e linfonodos de rotina; 
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https://www.youtube.com/watch?v=r5nLO27ZVxM
https://www.youtube.com/watch?v=5mmCBVaTQn8
https://www.youtube.com/watch?v=Yv0uyGAe8j0
https://www.youtube.com/watch?v=3Oad5Dc8kKU
https://www.youtube.com/watch?v=o-Vjicn_enY
https://www.youtube.com/watch?v=o-Vjicn_enY
https://www.youtube.com/watch?v=sF_6H88kXR0
https://www.youtube.com/watch?v=jz5_hN_WrrI
https://www.youtube.com/watch?v=-0zxkHGbsBY
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Linha E (exame do fígado). São realizadas incisões buscando lesões, degenerações, 
parasitoses e lesões nos linfonodos; 
Linha F (exame dos pulmões e do coração). Exame de linfonodos,musculatura cardíaca, 
presença de resíduo ruminal ou sangue, parasitoses e outras alterações; 
Linha G (exame dos rins). Pesquisa a aparência, aspecto, volume e consistência; 
Linha H (exame da parte caudal da meia-carcaça). Análise das massas musculares e 
integridade das articulações. Exame dos linfonodos inguinais, sub-ilíacos, ilíacos e isquiático; 
Linha I (exame da parte cranial da meia-carcaça). Semelhante a Linha H, além do ligamento 
cervical, e exame dos linfonodos pré-peitorais e cervicais superficiais; 
Linha J (carimbagem das meias carcaças). Marca elíptica no coxão (posterior), lombo, ponta 
de agulha e paleta. 
 
Fluxograma de Aula: 
 
 
In
sp
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ão
 A
n
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 M
o
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em
Inspeção Post Mortem
Linha A - mocotó, B -
cabeça e língua e C -
cronologia dentária
Linha D - trato 
gastrointestinal, baço, 
pâncreas, bexiga e útero
Linhas E - fígado e G - rins
Linha F - pulmões e coração
Linhas H, I e J - meia-
carcaça e carimbagem
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Módulo 1 – Inspeção ante mortem e vídeos inspeção post mortem 
 
 
Animais não aptos para a matança: 
 
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Vídeos: 
1. Evisceração, inspeção das linhas (na sequência) E – Fígado, F – Pulmões e coração, H – Parte 
caudal da meia-carcaça, I – Parte cranial da meia-carcaça, B – Cabeça e língua – Fonte: Youtube 
- Jardel Ferraz de Moraes 
2. Lesão de tuberculose em linfonodos submandibular e retrofaríngeos mediais localizados na linha 
B – cabeça e língua – Fonte: Youtube - Rodrigo Nestor Etges 
3. Lesão de tuberculose em pulmão localizados na linha F – pulmões e coração. Fonte: Youtube - 
Teresa M. M. Silva 
4. Cisticercos viáveis em músculo masseter localizados na linha B – cabeça e língua. Fonte: Youtube 
- Claudio P. Alves Branco 
5. Hidatidose em fígado, baço e coração localizados nas linhas D – trato gastrointestinal, baço, 
pâncreas, bexiga e útero e F – pulmões e coração. Fonte: Youtube - Claudio P. Alves Branco 
6. Maceração fetal em útero localizado na linha D – trato gastrointestinal, baço, pâncreas, bexiga e 
útero. Sem presença de processo infeccioso, linfonodos regionais sem alterações morfológicas. 
Sem repercussão na carcaça. Fonte: Youtube - Claudio P. Alves Branco 
7. Glossite causada por actinobacilose com presença de lesões granulomatosas dispersas pelo 
interior do músculo e com presença de extensa área fibrosada, também conhecida como "língua 
de pau" localizados na linha B – cabeça e língua. Fonte: Youtube - Claudio P. Alves Branco 
8. Linfonodo pré-escapular na linha I – parte cranial da meia-carcaça. Fonte: Youtube - Marcos Godoi 
9. Adenite em linfonodo pré-escapular na linha I – parte cranial da meia-carcaça. A correta aplicação 
das vacinas, a inspeção e reinspeção de reações vacinais nas carcaças durante o abate são 
fundamentais, devendo ser prioridade a remoção total das lesões pela equipe de inspeção, 
devidamente treinada e orientada para esse fim. Fonte: Youtube - Claudio P. Alves Branco 
10. Reação vacinal de febre aftosa em paleta bovina na linha I – parte cranial da meia-carcaça. Idem 
vídeo anterior. Fonte: Youtube - Claudio P. Alves Branco 
11. Icterícia em carcaça, coração nas linhas H – parte caudal da meia-carcaça, I – parte cranial da 
meia-carcaça, F – pulmões e coração, B – cabeça e língua e G – rins. Presença de coloração 
intensamente amarelada, na gordura, tecido conjuntivo fibroso (tendões). Usou-se a faca cabo 
amarelo para comparação. Condenação total. Fonte: Youtube - Claudio P. Alves Branco 
12. Aspiração de sangue em pulmão localizado na linha F – pulmões e coração. Nota-se a coloração 
vermelha do parênquima pulmonar ao corte. Quando submetido a pressão libera secreção 
sanguinolenta do interior dos bronquíolos e alvéolos. Fonte: Youtube - Claudio P. Alves Branco 
13. Cistos, infarto renal e uronefrose localizado Rins de bovinos, o primeiro mostrando cistos renais e 
infarto na camada cortical do órgão. O segundo mostrando a uronefrose, uma degeneração do rim 
com presença de urina. Ambos condenados na linha G – rins. Fonte: Youtube - Claudio P. Alves 
Branco 
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Módulo 2 – Inspeção post mortem – Linhas A - mocotó, B - cabeça e língua e C 
- cronologia dentária 
Linha A (exame dos pés/mãos - Mocotós): Inspeção de caráter obrigatório, quando de 
estabelecimentos exportadores. 
• Esfolar e desarticular os mocotós, deixando-os presos à pele 
• Numerar mocotós dianteiros com lápis-tinta nas faces articulares dos metacarpianos e dos carpos 
em consonância com os números da cabeça 
• Mocotós traseiros não precisam de numeração, somente esfola e desarticulação 
• Completar excisão dos mocotós 
• Lavar os mocotós sob chuveiro 
• Realizar exame visual, principalmente das superfícies periungueais e espaços interdigitais 
• Mocotós lesados: condenação - graxaria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Linha B (exame do conjunto cabeça-língua): Inspeção de massas musculares, parótida e 
linfonodos. Acrescente-se ainda lábios e bochechas. 
• Serrar chifres e esterilizar serra 
• Esfolar cabeça 
• Ocluir e liberar o esôfago 
• Desarticular conjunto cabeça-língua, marcar no côndilo occipital com o mesmo número da carcaça 
• Lavar o conjunto interna e externamente 
• Peças devem estar limpas, íntegras, com fácil acesso 
• Qualquer abscesso, linfonodo enfartado deve ser mantido para exame 
• Língua deve ficar presa no freio lingual 
• Examinar visualmente toda a cabeça, com atenção especial à cor da mucosa 
• Incisar sagitalmente os músculos massetéricos e pterigoideos para pesquisa de cisticercose e 
sarcosporidiose 
• Examinar visualmente a língua, massas musculares e tecidos adjacentes. Palpar e incisar 
longitudinalmente e profundamente a língua na base ventral 
• Pesquisar presença de lesões medulares em nível de foramen magnum 
• Marcar as lesões que indiquem a passagem do tecido pelo DIF (cisticercose) e comunicar as 
demais linhas 
 
 
Lavagem de língua Incisão dos músculos masséteres 
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Incisão dos músculos pterigoideos Palpação da língua 
 
Linfonodos retrofaríngeos Linfonodos sublinguais 
 
Linha C (cronologia dentária) – Facultativo: Determina a idade dos animais; 
• 1º. par de dentes definitivos: 2 anos 
• Para cada novo par acrescenta-se 1 ano 
• Acima de 5 anos, identifica-se como mais de 5 anos no formulário/papeleta 
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Dentes de leite: menos de 2 anos Dois dentes: 2 anos 
 
Quatro dentes: 3 anos Seis dentes: 4 anos 
 
Oito dentes: 5 anos ou mais 
 
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Módulo 3 – Inspeção post mortem – Linha D - trato gastrointestinal, baço, 
pâncreas, bexiga e útero 
As vísceras são colocadas em três bandejas: 
o 1o bandeja – estômagos, intestinos, baço, pâncreas, bexiga (útero) 
o 2o bandeja – fígado (rins, quando for o caso) 
o 3o bandeja – pulmão, traqueia e coração 
• Exame dos órgãos intactos ou cortados quando necessário, e linfonodos de rotina 
• Examina-se esôfago, pâncreas, bexiga e útero. Nos bovinos cortam-se um ou dois linfonodos 
ruminais, reticulares, omasais e abomasais. 
• Lavar e incisar região perianal e ocluir o reto. Ocluir uretra 
• Abrir cavidade abdominal por incisão na linha alba 
• Deslocar reto da cavidade pélvica, retirar útero, ovários, pênis e omento maior 
• Serragem carcaças 
• Retirar vísceras abdominar (exceto fígado e rins) e bexiga 
• Examinar todo o conjunto 
• Ocluir duodeno próximo ao piloro e esôfago próximo ao cárdia 
• Examinar visualmente, palpar e incisar todo o conjunto e linfonodos mesentéricos (no mínimo 10) 
• Examinar visualmente e palpar útero em bandeja específica fora da mesa 
• Marcar com carimbo de condenados e desviar para chute de condenados peças contaminadas e 
intensamente parasitados por esofagostomose e macracantorrincose 
• Marcar lesões e órgãos em consonância com carcaça quando necessária passagem pelo DIF e 
comunicar demais linhas, sobretudo em doenças infecciosas, como tuberculose e brucelose 
Esôfago: Para alguns estabelecimentos exportadores é exigido a inspeção obrigatória para pesquisa 
de cisticercose 
Pâncreas: deve-se pesquisar o Eurytrema coelomaticum, semelhante a Fascíola hepática (folha). 
Bexiga: Observa-se a presença de lesões indicativas de patologias. 
Útero: nos grandes estabelecimentos faz-se a pré-eventração. Nos pequenos abatedouros examina-se 
em conjunto com o TGI. Olhar superficialmente, não há necessidade de se abrir, só excepcionalmente. 
Intestino: o Oesophagostomum spp forma nódulos externos no intestino. Quando em grande número, 
deve-se condenar o órgão, em outras situações aproveita-se parcialmente. 
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Evisceração Mesa de inspeção 
 
Inspeção trato gastro-intestinal Inspeção linfonodos mesentéricos 
 
Inspeção de esófago Inspeção de baço 
 
 
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Módulo 4 – Inspeção post mortem – Linhas E – fígado e G - rins 
As vísceras são colocadas em três bandejas: 
o 1o bandeja – estômagos, intestinos, baço, pâncreas, bexiga (útero) 
o 2o bandeja – fígado (rins, quando for o caso) 
o 3o bandeja – pulmão, traqueia e coração 
Fígado: 
• Examinar visualmente e palpar. Palpação de extrema importância para bovinos. Frequentemente 
há abscessos em animais mais velhos 
• Analisar o lóbulo caudado para pesquisa de fascíola, corta-se este, abre-se o ducto biliar principal 
e comprime-se o órgão, se houver Fascíola esta tende a sair pelo ducto 
• São realizadas incisões buscando lesões, degenerações, parasitoses e lesões nos linfonodos 
• Cortar os linfonodos hepáticos (portais e pancreáticos) 
• Condenar o órgão parcialmente ou totalmente em caso de contaminação ou lesões sem implicação 
com a carcaça ou outros órgãos 
• Patologias mais comuns: fasciolose, hidatidose, cirrose, abscesso, perihepatites, teleangiectasia, 
estefanurose 
• Marcar as lesões e órgãos em consonância com sua carcaça quando é necessária passagem pelo 
DIF e comunicar as demais linhas 
 
Palpação do fígado Abertura do ducto biliar 
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Abscesso hepático Linfonodos Hepáticos (Portais) 
 
Rins: 
o Liberar o rim da gordura perirenal e sua cápsula sem retirar da carcaça 
o Examinar visualmente o órgão e palpa-lo, observando aparência, aspecto, volume e 
consistência 
o Incisar a gordura perirenal (estefanurose) e parênquima, observando as camadas medular 
e cortical. Examinar suprarrenais e linfonodos renais 
o Processos comuns: cistos urinários, nefrites, hidronefrose, uronefrose, congestão, 
isquemia - condenação. Marcar sem retirar da carcaça - DIF e comunicar demais linhas 
 
Retirada da cápsula renal Palpação/visualização 
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Módulo 5 – Inspeção post mortem – Linha F – pulmão e coração 
As vísceras são colocadas em três bandejas: 
o 1o bandeja – estômagos, intestinos, baço, pâncreas, bexiga (útero) 
o 2o bandeja – fígado (rins, quando for o caso) 
o 3o bandeja – pulmão, traqueia e coração 
• Exame de linfonodos, musculatura cardíaca, diafragma, presença de resíduo ruminal ou sangue, 
parasitoses e outras alterações 
• Deve-se separar o coração do pulmão, retirando o saco pericárdico e expondo o coração, 
visualizando o epicárdio 
Coração: 
• Examinar visualmente coração e pericárdio 
• Incisar pericárdio, examinar visualmente o epicárdio e palpar o coração 
• Fazer a abertura da cavidade atrioventricular seccionando-se da base até o ápice do coração, 
expondo o endocárdio e válvulas cardíacas 
• Em seguida faz-se corte para visualizar o miocárdio 
• Em bovinospesquisar principalmente a cisticercose 
• Nas pericardites notam-se aderências – condenação órgão 
• Na febre aftosa tem-se o coração tigrado 
• Marcar lesão e órgão em consonância com carcaça – DIF (cisticercose) e comunicar demais linhas 
 
Inspeção de diafragma Inspeção de coração e pulmão 
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Inspeção do coração – válvulas cardíacas Inspeção do coração – miocárdio 
 
Inspeção do coração Pericardite 
 
Pulmão: 
• Examinar visualmente superfície dos pulmões e traqueia 
• A exemplo do fígado deve ser bem palpado. 
• Cortar linfonodos apicais, esofagianos, traqueobrônquicos e mediastínicos. Pulmões até a 
intimidade do órgão para observar aspirações, seguindo até os brônquios (metastrongilose, 
dictiocaulose) 
• Abrir a traqueia pela parte ventral 
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• Na fase pré-agônica, o animal pode aspirar sangue e/ou líquido ruminal, devendo-se então 
condenar o órgão 
• Condenar órgão sem implicações com carcaça: bronquite, broncopneumonia, enfisema, aspiração 
de vômito ou sangue, parasitas, congestão e contaminação 
• Marcar lesão e órgão em consonância com carcaça quando necessitem passar pelo DIF e 
comunicar as outras linhas 
 
Inspeção do pulmão - palpação Incisão linfonodos mediastínicos 
 
Linfonodo traqueobrônquico esquerdo Inspeção dos brônquios e bronquíolos 
 
 
 
 
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Módulo 6 – Inspeção post mortem – Linhas H - parte caudal da meia-carcaça, I - 
parte cranial da meia-carcaça e J - carimbagem das meias carcaças 
 
Parte caudal da meia-carcaça: 
• Dividir a carcaça em duas metades, observando a integridade do diafragma (cisticercose) 
• Análise interna e externa das massas musculares e integridade das articulações. Exame dos 
linfonodos inguinais, sub-ilíacos, ilíacos e isquiático 
• Observar a coloração da carcaça (tecido muscular, cartilagens, ossos) e da gordura (pode haver 
adipoxantose, icterícia) 
• Pode-se retirar pequenas contusões, contaminações, abscessos, bernes 
• Examinar os linfonodos correspondentes da parte caudal da carcaça 
• Fazer ablação de áreas com lesões ou contaminações circunscritas 
• A glândula mamária pode estar presente 
• Marcar lesão que determinar sua apreensão e de outros órgãos para o DIF (caquexia, icterícia, 
melanose, criptorquidismo) e comunicar as outras linhas 
Parte cranial da meia-carcaça: 
• Dividir a carcaça em duas metades, observando a integridade do diafragma (cisticercose) 
• Semelhante a Linha H, além do ligamento cervical, e exame dos linfonodos pré-peitorais e cervicais 
superficiais 
• Examinar: aparência, contusões, abcessos, contaminações, coloração das cartilagens, tendões, 
músculos, extremidades ósseas e linfonodos correspondentes 
• Fazer um corte do ligamento cervical procurando Onchocerca e bursite brucélica 
• Para pesquisa de Brucelose pode-se retirar sangue do corte de sangria 
• Fazer ablação de áreas com lesões ou contaminações circunscritas 
• Marcar lesão que determinar sua apreensão e de outros órgãos para o DIF e comunicar as outras 
linhas. Quando a lesão for disseminada a marcação será feita na região do peito 
Carimbagem das meias carcaças: 
• Marca elíptica no coxão (posterior), lombo, ponta de agulha e paleta. 
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Inspeção da parte caudal da carcaça Inspeção da parte cranial da carcaça 
 
Ligamento cervical Carimbagem da meia carcaça 
 
Carimbagem da meia carcaça Carimbagem – Não Exportar 
 
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