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Antropologia_do_corpo_-_Plano_de_aula_remota

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES 
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA 
 
 
DAN 0027. Antropologia do Corpo (2020.2) 
Professoras: Rita Neves e Rozeli Porto 
Horário: Terças-feiras (aulas síncronas – 08:00 às 09:30) 
 
EMENTA: 
Antropologia do Corpo. O corpo como objeto de estudo antropológico e como construção 
social. Identidade, Corpo e Alimentação. Cultura, corpo e relativização. Corpo, saúde e 
religião. Corpo, mídia e subjetividades. Corpo, gênero e sexualidade. Corpo, drogas e 
medicalização. Corpo e etnicidade. Corpo, ética e estética. Corpo, transformação e 
violências. 
 
 
OBJETIVOS: 
Fornecer a/ao estudante elementos para compreensão da abordagem antropológica sobre o 
corpo. Introduzir conceitos básicos da disciplina visando contribuir para a ampliação do 
entendimento sobre corpo, cultura e sociedade. Possibilitar a/o aluna/o instrumentos para o 
desenvolvimento de habilidades teórico-metodológicas aplicáveis ao seu campo disciplinar. 
Contribuir na formação de profissionais críticos com relação a comportamentos e abordagens 
etnocêntricos e excludentes. 
 
METODOLOGIAS: 
O desenvolvimento da disciplina se dará por meio de atividades síncronas (25%) e 
assíncronas (75%), as quais serão regidas pelo diálogo, de maneira a instigar nos discentes o 
espírito crítico-reflexivo, estimulando a iniciativa e a argumentação. 
As atividades síncronas serão realizadas por meio de ferramentas como o Google Meat e 
salas de bate-papo acadêmico virtual em horários fixos determinados. 
Para as atividades assíncronas, teremos atividades de leitura, análise e produção de textos, 
questionários e fóruns de avaliação. Tais atividades, bem como os textos teóricos que 
fundamentam cada conteúdo, serão disponibilizados no SIGAA. Também serão 
disponibilizados links de palestras, conferências, dentre outros, relacionados aos conteúdos 
estudados na disciplina. 
 
AVALIAÇÃO: 
Será avaliado o progresso do aluno em sua habilidade de argumentação e reflexão teórica a 
partir dos conceitos trabalhados ao longo do curso. 
 
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A metodologia da avaliação será contínua, formativa, processual e participativa, em um 
processo gradativo e cumulativo do conhecimento, com atividades de leitura, fichamento de 
textos teóricos e trabalhos via SIGAA. 
Além disso, serão observados os seguintes aspectos para a avaliação da aprendizagem: 
assiduidade, compromisso com as tarefas e com as aulas. 
Quanto à validação da assiduidade, esta será feita por meio da participação dos discentes das 
atividades síncronas, isto é, encontros via plataforma Google Meet e também pelo envio das 
atividades de aprendizagem, conforme cronograma deste plano de curso. 
 
PROGRAMA: 
 
 
Abertura da disciplina 
 
19/01 
 
Apresentação do programa da disciplina e da dinâmica da disciplina. 
 
O que é Antropologia? Qual a especificidade da Antropologia do Corpo? 
 
1ª Unidade: Cultura, Relativismo, Etnocentrismo e a Antropologia do Corpo 
 
 
 
26/01 
 
Antropologia, alteridade, corpo 
 
THOMAZ, Omar Ribeiro. ― A Antropologia e o Mundo Contemporâneo: 
cultura e diversidade. A Temática Indígena na Escola. Brasília, 1995. Pág. 
425-444. 
 
Síncrona: Exposição e debate sobre o conteúdo estudado 
Horário: 08:00 às 09:30 
 
 
02/02 
 
GOLDMAN, Márcio. Alteridade e experiência: antropologia e teoria 
etnográfica. Etnográfica, Vol. X (1), 2006, p. 161-173. 
09/02 
 
CUNHA, Olivia Maria Gomes da. Corpo. In: LIMA, Antônio Carlos de 
Souza (org.). Antropologia & Direito: temas antropológicos para estudos 
jurídicos. Rio de Janeiro: ABA 2012. p.526-529 
 
23/02 Primeiro exercício avaliativo (aula síncrona) 
2ª Unidade: Corpo – abordagens modernas e contemporâneas 
02/03 
 
MAUSS, Marcel. As técnicas do corpo. In: Sociologia e Antropologia. 
São Paulo: Cosac Naify, 2003. 
 
Assíncrona: Ler o texto e levantar questões 
 
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Síncrona: Exposição e debate sobre o conteúdo estudado 
 
09/03 
 
 
 
 
MALUF, Sônia W. “Corpo e Corporalidade nas culturas contemporâneas: 
Abordagens antropológicas”. In: Esboços: Revista do programa de pós 
graduação em história da UFSC. Nº 9. Chapecó: UFSC, 2002 
 
Síncrona: Exposição e debate sobre o conteúdo estudado 
 
 
16/03 
 
LE BRETON, David. Introdução: O corpo no rascunho. In: Adeus ao 
Corpo: Antropologia e Sociedade. Campinas: Papirus, 2003. 
 
Assíncrona: Assistir entrevista com Le Breton e ler o texto 
https://www.youtube.com/watch?v=vg7t4wfb3_g 
 
23/03 LE BRETON, David. Capítulo 2: a produção farmacológica de si. In: 
Adeus ao Corpo: Antropologia e Sociedade. Campinas: Papirus, 2003. 
 
Assíncrona: Assistir entrevista e ler o texto 
https://www.youtube.com/watch?v=A3kM_FZS5PM 
 
Síncrona: Exposição e debate sobre o conteúdo estudado 
 
30/03 GOLDENBERG, Mirian e RAMOS, Marcelo Silva - “A civilização das 
formas: O corpo como valor”. In: Nu e Vestido: Dez Antropólogos 
Revelam a Cultura do Corpo Carioca, Mírian Goldenberg et al., Rio de 
Janeiro: Record, 2002. Pág. 19-40. 
 
Assíncrona: Assistir TV por 1 hora e anotar todas as propagandas que 
falam ou usam o corpo como forma de apresentar o produto a ser vendido. 
(qualquer horário) 
 
 Ler o texto e levantar questões 
 
Síncrona: Exposição e debate sobre o conteúdo estudado 
 
 2ª Avaliação (entrega de trabalho escrito) 
3ª Unidade 
06/04 Corpo e Alimentação 
WOORTMANN, Ellen. Memória Alimentar: prescrições e proscrições. 
In:WOORTMANN, E. & CAVIGNAC, J. (orgs.) Ensaios sobre 
Antropologia da alimentação: saberes, dinâmicas e patrimônio. Natal: 
EDUFRN. 2016 p.55-88. 
 
Assíncrona: Ler o texto, pensar e anotar suas próprias memórias 
alimentares e o porquê das mesmas 
 
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Síncrona: Exposição e debate sobre o conteúdo estudado 
 
 
13/04 Corpo, violência e Saúde Reprodutiva 
PORTO, R. e COSTA, P. O Corpo Marcado: A Construção do Discurso 
Midiático Sobre Zika Vírus e Microcefalia. Dossiê Zika, Síndromes 
Neurológicas Congênitas e Gênero. Cadernos Gênero e Diversidade. 
Universidade Federal da Bahia, 2017. 
Assíncrona: Ler o texto e pensar questões sobre o tema 
 
Síncrona: Exposição e debate sobre o conteúdo estudado 
 
20/04 Corpo, natureza e diversidade 
KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia 
das Letras, 2020. 
Assíncrona: Ler o texto e articular temas como: humanidade, natureza, 
corpo, saúde, diversidade. 
 
Síncrona: Exposição e debate sobre o conteúdo estudado 
 
27/04 Trabalho final e avaliação em aula on line. 
 
 
Bibliografia Complementar: 
 
ALMEIDA, Guilherme & MURTA, Daniela. Reflexões sobre a possibilidade da 
despatologização da transexualidade e a necessidade da assistência integral à saúde de 
transexuais no Brasil. Sex., Salud Soc. (Rio J.) [online] 2013, n.14 [cited 2017-01-27], 
pp.380-407. Available from: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984. 
 
BOURDIEU, P. O camponês e seu corpo. In: Revista de Sociologia e Política, nº 26: 2006. 
 
Carvalho, Maria C. V. S.; Luz, Madel T.; PradoI, Shirley D. Comer, alimentar e nutrir: 
categorias analíticas instrumentais no campo da pesquisa científica. In: Ciênc. saúde coletiva 
vol.16 no.1 Rio de Janeiro Jan. 2011. 
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000100019 
 
CLASTRES, Pierre. Da tortura nas sociedades primitivas. A sociedade contra o Estado. 
São Paulo: Cosac Naify, 2003. 
 
5 
 
EDMONDS, Alexander. “Notas sobre o campo da cirurgia plástica no Rio de Janeiro”. ”. In: 
Nu & Vestido – dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Rio de Janeiro/São 
Paulo: Record, 2002.Internet: 
http://www.4shared.com/get/mUh70Cri/Nu_e_Vestido_-_Mirian_Goldenbe.html 
 
FOUCAULT, Michel. “Nós, Vitorianos; A Hipótese Repressiva”. In: História da 
Sexualidade 1 – a vontade de saber”. São Paulo: Graal, 2006 (17ª edição”). 
http://www.4shared.com/get/lYNauwAK/FOUCAULT_Michel_Histria_Da_Se_.html 
 
_____. Poder-corpo. In: Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Ed. Graal. 2007. 
LE GOFF, Jacques e TRUONG, Nicolas. Uma história do Corpo naIdade Média. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. Cap 1. 
 
MENASCHE, Renata. Risco à mesa: alimentos transgênicos, no meu prato não? S/R. on-
line. 
 
MOTTA, Alda Britto da. “Envelhecimento e Sentimento do Corpo”. In: MINAYO, MCS., 
and COIMBRA JUNIOR, CEA. orgs. Antropologia, saúde e envelhecimento [online]. Rio 
de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 209 p. ISBN: 85-7541-008-3. 
http://static.scielo.org/scielobooks/d2frp/pdf/minayo-9788575413043.pdf 
 
NOVAES, Joana de Vilhena. O intolerável peso da feiura. Sobre as mulheres e seus corpos. 
Rio de Janeiro: Ed. PUC-RIO; Garamond, 2006. 
 
NUNES, M.O.; BITTENCOURT, L.J. No rastro do que transtorna o corpo e desregra o 
comer: os sentidos do descontrole de si e das “compulsões alimentares”. In: Interface - 
Comunic., Saúde, Educ., v.17, n.44, p.145-57. 2013. 
 
PARRY SCOTT, Russel. “Envelhecimento e Juventude no Japão e no Brasil: idosos, jovens 
e a problematização da saúde reprodutiva”. In: MINAYO, MCS., and COIMBRA JUNIOR, 
CEA. orgs. Antropologia, saúde e envelhecimento [online]. Rio de Janeiro: Editora 
FIOCRUZ, 2002. 209 p. ISBN: 85-7541-008-
3.http://static.scielo.org/scielobooks/d2frp/pdf/minayo-9788575413043.pdf 
 
RIAL, Carmen Sílvia. “Os Charmes dos Fast-Foods e a globalização cultural”. Antropologia 
em Primeira Mão. Florianópolis: Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da 
UFSC, 1995. 
 
RIBEIRO COROSSACZ, Valeria. 2009. “A classificação racial na engrenagem burocrática 
do estado: o Brasil como comunidade mista”. In: O corpo da nação: classificação racial e 
gestão social da reprodução em hospitais da rede pública do Rio de Janeiro. Coleção 
Etnologia, v. 6. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. 294 pp. Pg. 133 a 154. 
 
SOARES, Carmen Lucia. “Escultura da carne: o bem-estar e as pedagogias totalitárias do 
corpo”. In: Por uma vida não fascista / Margareth Rago, Alfredo Veiga-Neto, orgs. Belo 
Horizonte, Autentica Editora, 2009. – (Coleção Estudos Foucaultianos). 
 
6 
 
WACQUANT, Loic. “Prólogo; A rua e o ringue”. In: Corpo e alma: notas etnográficas de 
um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002. 
 
WOORTMANN, E. CAVIGNAC, J. A. Ensaios sobre a Antropologia da alimentação: 
Saberes, dinâmicas e patrimônios. Natal: EDUFRN, 2016.

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