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19
Frederico Nunes da Silva
Joana Mota Faustino
Karen Cristina Evangelista de Souza
Mariana Portela Chaves
Tamiris Ferreira Magelo
Vanúbia Marcela de Oliveira Silva
INTERDISCIPLINAR APTE II E CLÍNICO II: Estudo de Caso
Belo Horizonte
2021
Frederico Nunes da Silva
Joana Mota Faustino
Karen Cristina Evangelista de Souza
Mariana Portela Chaves
Tamiris Ferreira Magelo
Vanúbia Marcela de Oliveira Silva
INTERDISCIPLINAR APTE II E CLÍNICO II: Estudo de Caso
Trabalho Interdisciplinar Módulo III apresentado ao curso Técnico de Enfermagem como requisito parcial as disciplina de APTE II e Tratamento Clinico II, da Escola de Enfermagem do Hospital Evangélico.
Professores: 
Enfermeira Susana Mara.
Enfermeiro Breno Reis
Turma AC
Belo Horizonte
2021
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.................................................................... 3
2- DESENVOLVIMENTO..........................................................4
 2.1- CÂNCER DE PRÓSTATA..............................................4
 2.2- O QUE AUMENTA O RISCO.........................................5
 2.3- SINAIS E SINTOMAS.....................................................6
 2.4- DETECÇÂO PRECOCE..................................................7
 2.5- TRATAMENTO...............................................................9
 2.6- ATUAÇAO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM...10 
3-FARMACOLOGIA................................................................11
4- ESTUDO DE CASO.............................................................16
 4.1- ANAMNESE + EXAME FÍSICO.......................................17
 4.2- PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM..................19
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................21
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................22
INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresentado foi desenvolvido em equipe, conforme orientações dos professores, buscando vivenciar de forma prática aquilo que é abordado de forma teórica nas aulas. As disciplinas: APTE II, CLÍNICO II e FARMACOLOGIA, foram importantes para o melhor desenvolvimento possível do trabalho e atendimento do paciente abordado.
Diante da colaboração do paciente e dos seus familiares (esposa e filhas), foi possível realizar um ótimo trabalho, onde foi desenvolvido e abordado variadas técnicas e cuidados de enfermagem (sinais vitais, cuidados com paciente pós-operatório, e cuidados com clientes oncológicos).
Contudo, o trabalho foi realizado de forma respeitosa aos critérios sanitários do cenário pandêmico em que nos encontramos. Todas as informações contidas neste trabalho, sejam elas direta ou indiretamente sobre o paciente, foram disponibilizadas e autorizadas no ato da consulta com a equipe pelo mesmo e seus familiares.
DESENVOLVIMENTO
2.1 CÂNCER DE PRÓSTATA
Figura 1 https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.oncoguia.org.br%2Fconteudo%2Fa-prostata
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.
A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.
Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.
Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir um cm³) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.
Por esse motivo é muito importante que todos os homens façam regularmente exames para confirmar a saúde da próstata. Esses exames devem ser feitos a partir dos 50 anos, para a maioria da população masculina, ou a partir dos 45 anos, quando existe histórico deste câncer na família ou quando se é de descendência africana.
2.2 O QUE AUMENTA O RISCO?
· A idade é um fator de risco importante, uma vez que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.
· Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.
· Excesso de gordura corporal aumenta o risco de câncer de próstata avançado.
· Exposições a aminas aromáticas (comuns nas indústrias químicas, mecânica e de transformação de alumínio) arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas estão associadas ao câncer de próstata.
Além disso, homens de etnia Afro-americana também têm duas vezes mais chances de ter câncer de próstata, do que qualquer outra etnia.
Figura 2 HTTPS://www.google.com/url/novembro-azul-combate-ao-cancer-de-prostata
2.3 SINAIS E SINTOMAS
Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite).
Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
1. Jato de urina muito fraco;
2. Vontade frequente para urinar, mesmo de noite;
3. Sensação bexiga cheia, mesmo depois de ter urinado;
4. Presença de gotas de urina na cueca;
5. Impotência ou dificuldade para manter uma ereção;
6. Dor ao ejacular ou urinar;
7. Presença de sangue no sêmen;
8. Vontade repentina para urinar;
9. Dor na região dos testículos ou perto do ânus;
10. Dificuldade para começar a urinar.
2.4 DETECÇÃO PRECOCE
A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais e sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maiores chances de ter a doença. No caso do câncer de próstata, esses exames são o toque retal e o exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico).
Não há evidências científicas de que o rastreamento do câncer de próstata traga mais benefícios do que riscos. Portanto, o INCA não recomenda a realização de exames de rotina com essa finalidade. Caso os homens busquem ativamente o rastreamento desse tipo de tumor, o instituto recomenda que eles sejam esclarecidos sobre os riscos envolvidos e sobre a possível ausência de benefícios desses exames feitos como rotina.
Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita a melhores resultados no tratamento e deve ser buscado com investigação de sinais e sintomas como:
· Dificuldade de urinar;
· Diminuição do jato de urina;
· Sangue na urina;
· Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.
Uma vez que este câncer não causa sintomas no início da sua evolução, a melhor forma de avaliar se existe câncer se desenvolvendo na próstata consiste em fazer o exame de toque retal e o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).Se durante o toque retal o médico palpar um nódulo ou se o exame de sangue PSA estiver muito alterado, a próstata deve ser investigada através de uma biópsia, por via trans-retal ou trans-perinea, que irá retirar pequenos pedaços da próstata para depois serem analisados em laboratório.
Estádios do câncer de próstata
Caso seja confirmada a existência de câncer de próstata é fundamental identificar o estadiamento do câncer para orientar o tratamento.
Os principais estádios do câncer de próstata são:
· T0: não existem evidências de tumor;
· T1: tumor que não foi identificado por palpação ou exame de imagem;
· T2: tumor primário que está limitado à próstata;
· T3: tumor que além da próstata também afeta a cápsula prostática e que pode afetar as vesículas seminais;
· T4: tumor que invade outras estruturas próximas, como esfíncter, reto ou músculos;
· N0: não existem metástases nos nódulos linfáticos próximos à próstata;
· N1: existem metástases nos nódulos linfáticos próximos da próstata;
· M0: não existem metástases à distância;
· M1: existem metástases em outros órgãos, ossos ou nódulos linfáticos mais afastados da próstata.
O grau do câncer permite definir o melhor tratamento e entender quais as chances de cura.
2.5 TRATAMENTO
· Para doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos)
1. Cirurgia/ prostatectomia: é o método mais utilizado e consiste na retirada completa da próstata através de uma cirurgia;
2. Radioterapia: consiste na aplicação de radiação em determinadas áreas da próstata para eliminar as células de câncer.
· Para doença localmente avançada:
1. Cirurgia em combinação com tratamento hormonal;
2. Radioterapia.
· Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo:
1. O tratamento mais indicado é a terapia hormonal (é usado para os casos mais avançados e consiste no uso de remédios para regular a produção dos hormônios masculinos, aliviando os sintomas.).
Além disso, o médico também pode recomendar apenas a observação que consiste em fazer consultas regulares no urologista para avaliar a evolução do câncer. Este tipo de tratamento é mais utilizado quando o câncer está numa fase inicial e a evoluir muito lentamente ou quando o homem tem mais de 75 anos, por exemplo.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.
2.6 Atuação do profissional de enfermagem 
A Enfermagem atua no cuidado integral e contínuo nestes pacientes, este precisa tomar decisões e avaliar as intervenções que foram aplicadas e de modo organizado o mesmo tem o método da SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) para seu auxilio sendo que as suas ultimas etapas (implementação de cuidados e avaliação dos resultados óbitos) são objetos de estudo desta pesquisa, além de métodos terapêuticos alternativos e condutas da equipe multidisciplinar de modo que o profissional possa ampliar os conhecimentos sobre este agravo. Diante do enfrentamento de qualquer neoplasia, a equipe de enfermagem deve agir para evitar o pessimismo angustiante que geralmente se instala no convívio familiar com a vitima. Segundo Silva (2011), nos cuidados paliativos na oncologia, o objetivo da assistência compreende na promoção da qualidade de vida e do conforto dos pacientes e da família que enfrentam juntos a enfermidade, atuando na prevenção e alivio dos sintomas e apoiando as necessidades psicossociais, emocionais e espirituais do enfermo e acompanhante. Para ter segurança nos cuidados prestados a estes pacientes, o profissional deve buscar evidencias de intervenções já realizadas, avaliando de forma criteriosa os resultados obtidos pelos cuidados prestados em pacientes oncológicos prostáticos. Conforme Sales (2012), estar sempre à disposição para manter o paciente e familiar informado sobre a patologia e medicação utilizada, além de se atentar as necessidades biopsicossociais e espirituais do paciente, que também pode ser físicas devido à melhoria da estrutura física para acomodar e proporcionar melhor estadia e conforto para o cliente e acompanhante, ouvir suas aflições e sempre buscar estimular o acompanhante a permanecer ao lado do enfermo, são ações que se tornam impreteríveis no exercício da profissão de enfermagem e traz uma gratificação imensurável dos internos.
FARMACOLOGIA
Prednisona 
· Comprimido cinco mg: embalagem contendo 20 comprimidos;
· Via de administração: VO;
· Este medicamento proporciona um potente efeito anti-inflamatório, antirreumático e antialérgico no tratamento de doenças que respondem a corticosteroides;
· Contraindicação: é contraindicado para uso por pessoa que tem infecções sistêmicas por fungos ou já teve reações alérgicas ou alguma reação incomum à prednisona, a outros corticosteroides ou a qualquer um dos componentes da fórmula do produto;
· Interação medicamentosa: fenobarbital; fenitoína; rifampicina; efedrina; estrogênios (hormônios femininos); diuréticos detectores de potássio; glicosídeos cardíacos; anfotericina B; anticoagulantes cumarínicos; salicilatos; ácido acetilsalicílico; antidiabéticos e hormônios do crescimento. Usar prednisona com anti-inflamatórios não esteroides (como ácido acetilsalicílico) ou com álcool pode resultar em aumento da incidência ou gravidade da úlcera no estômago e duodeno;
· Cuidados de enfermagem: Recomendar dieta rica em proteínas, cálcio e potássio, e reduzir o consumo de carboidratos e sódio. Causa tontura e sonolência, ficar atento ao risco de queda. Não recomendado nenhum tipo de imunização durante a terapia.
Gabaneurin (300mg e 400mg)
· Cápsula dura de 300 mg e 400mg em embalagens contendo 10, 20, 30, 40, 60 e 500 (EMB HOSP) cápsulas duras;
· Uso oral. Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos de idade (apenas para tratamento de epilepsia);
· Indicação: tratamento da dor neuropática (dor devido à lesão e/ou mau funcionamento dos nervos e/ou do sistema nervoso) em adultos; como monoterapia (uso apenas de gabapentina) e terapia adjunta das crises epilépticas parciais (convulsões), com ou sem generalização secundária (crise com maior comprometimento do sistema nervoso central acompanhado de perda da consciência), em pacientes a partir de 12 anos de idade.
· Ação: Supõe-se que GABANEURIN® atue modulando (regulando) o trânsito das mensagens entre as células do sistema nervoso, reduzindo a atividade excitatória responsável pela dor neuropática e pelas crises convulsivas. No entanto, o seu mecanismo não é totalmente conhecido.
· Iterações medicamentosas: GABANEURIN® não deve ser usado junto com antiácidos que contenham alumínio e magnésio. Se você faz uso dessas medicações faça um intervalo de 2 horas entre a dose de GABANEURIN® e do antiácido. O uso de GABANEURIN® com opioides (analgésico) pode aumentar a concentração de gabapentina no sangue. GABANEURIN® usado junto com outros medicamentos anticonvulsivantes pode alterar exames laboratoriais, tais como proteinúria (proteína aumentada na urina). Se você for fazer exames laboratoriais durante o uso de GABANEURIN® avise o laboratório e o médico.
· Cuidados de enfermagem: Evitar concomitância com antiácidos, adm duas horas antes deles. Pode causar sonolência e falta de coordenação motoro, ficar atento ao risco de queda.
Morfina
· Dimorf (comprimido) 10 mg;
· Uso oral;
· Indicação: indicado para o alívio da dor intensa aguda e crônica;
· Ação: A morfina age sobre o sistema nervoso central e outros órgãos do corpo. Seu principal efeito é o alívio das dores intensas. O tempo para o efeito é de 1 a 2 horas. A duração da ação, somente em pacientes não tolerantes, para a forma oral é de 4 a 5 horas. A substância é eliminada principalmente pelos rins. Interação medicamentosa:  morfina deve ser administrada com cautela e em doses reduzidas em pacientes que recebem concomitantemente medicamentos inibidores do SNC (sedativos, hipnóticos, anestésicos em geral, antieméticos, fenotiazínicos, outros tranquilizantes e álcool), relaxantes musculares, benzodiazepínicos,cisaprida, metoclopramida clomipramida, amitriptilina, e inibidores da glicoproteína P (ex: quinidina). Nestas situações, a ação da morfina pode ser potencializada. A morfina não deve ser administrada em pacientes que fazem uso de inibidores da monoaminoxidase (MAO). A associação de analgésicos agonistas/antagonistas ou rifampicina com morfina pode reduzir seu efeito analgésico. A morfina pode reduzir a eficácia de diuréticos. O uso de fármacos serotoninérgicos com opioides pode resultar na síndrome serotoninérgica. Em relato isolado, a administração concomitante de sulfato de morfina e cimetidina causou apneia, confusão, e espasmo muscular. Os pacientes devem ser monitorados em relação ao aumento da depressão respiratória e depressão do SNC. Anticolinérgicos ou outros medicamentos com atividade anticolinérgica, quando usados concomitantemente com analgésicos opiáceos podem resultar num risco aumentado de retenção urinária e / ou constipação grave, o que pode levar a íleo paralítico. Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis. O medicamento deve ser administrado sob supervisão médica, porque seu uso abusivo pode levar à dependência. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. Este medicamento pode causar doping.
· Cuidados de enfermagem: Monitorar SSVV incluindo nível de dor. Observar efeitos adversos. Para uso em dor crônica, o maior inconveniente da morfina é sua meia-vida curta.
Óleo mineral
· Vidros com 100 ml;
· Vias de administração: VO e tópica;
· Ação: Laxante
· Contra indicações: deve-se evitar o uso na presença de náuseas, vômitos, dor abdominal, gravidez, refluxo gastrofágico e em pacientes acamado;
· Interação medicamentosa: o uso prolongado pode reduzir a absorção das vitaminas lipossolúveis (a, d, e. k), cálcio, fosfatos e alguns medicamentos administrados por via oral, como anticoagulantes, cumarínicos, ou indandiônicos, anticoncepcionais e glicosídeos cardíacos.
· Cuidados: laxantes não devem ser utilizados por mais de uma semana a menos que indicado por um médico. Não administrar junto com alimentos ou quanto houver presença de hemorragia retal.
Flaticona
· Antiflatulento;
· Vias de administração: VO
· Indicação: Flaticona é indicado para pacientes com excesso de gases no aparelho digestivo. O acúmulo de gases no estômago e no intestino chama-se flatulência, que causa desconforto abdominal, aumento do volume abdominal, dor ou cólicas no abdômen. A eliminação dos gases alivia estes sintomas. Flaticona também pode ser usado como medicação auxiliar no preparo dos pacientes em exames médicos, tais como endoscopia digestiva (exame do interior do esôfago, estômago e intestino) e/ ou colonoscopia (exame do interior do intestino grosso).
· Não existem recomendações especiais sobre o uso de Flaticona.
· Não são conhecidas interações de Flaticona com outros medicamentos ou alimentos.
· Flaticona não é absorvido pelo organismo. Ele atua somente dentro do aparelho digestivo, e é totalmente eliminado nas fezes, sem alterações.
Diazepam
· Indicação: sua indicação é para alívio sintomático da  ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade. Pode também ser útil como coadjuvante no tratamento da ansiedade ou agitação associada a desordens psiquiátricas.
· Vias de administração: VO, sonda, EV, IM, retal;
· Interação medicamentosa: não administrar com amprenavir, fluoxetina, omeprazol, digoxina, fenitoína;
· Cuidados de enfermagem: Monitorar SSVV. Evitar extravasamento pelo risco de necrose e trombo flebite.
ESTUDO DE CASO
Paciente AM, sexo masculino, 55 anos, diagnosticado á sete anos com CA de próstata (2014), realizou prostatectomia total três meses após diagnóstico e orquiectomia total três meses após o anterior. Tabagista, nega etilismo, nega HAS e diabetes. Realiza tratamento quimioterápico periodicamente (15 em 15 dias), faz uso diário de morfina 10 mg, seis cmp pela manhã e seis cmp à noite, gabapentina 300mg, prednisona cinco mg, diazepam 10 mg, dois cmp à noite, óleo mineral 100% 5ml.
HISTÓRICO FAMILIAR
O pai do paciente veio a óbito com CA á 48 anos, a irmã veio a óbito com CA de estômago á um ano após realizar três meses de tratamento, o irmão veio a óbito á 12 anos com CA de próstata.
HISTÓRICO DIAGNÓSTICO
Segundo relatos do paciente, o diagnóstico foi realizado no ano de 2014, após o mesmo sentir dor na região pélvica por três dias, foi encaminhado para UBS, onde foi pedido pelo médico o exame de PSA, devido à alteração do mesmo foi realizado o exame de toque retal, onde foi constatado o diagnóstico de CA de Próstata.
HISTÓRIA PROGRESSA
O paciente relata realização de prostatectomia total, onde ficou internado em observação por três dias e fez uso de SVD por um mês, após três meses realizou orquiectomia total, posteriormente 10 seções de radioterapia.
HISTÓRICO DA MOLÉSTIA ATUAL
Cliente realiza tratamento quimioterápico no Hospital Luxemburgo de 15 em 15 dias, relata sentir fraqueza, diarreia e vômito 24 horas após as seções. O mesmo se encontra em fase terminal devido metástases óssea, sanguínea, gástrica, nos testículos e no pulmão esquerdo. Alimentação oral, sendo a mesma pastosa, deambula com dificuldade em auxílio de uma bengala, acuidade auditiva comprometida, perda de memória, perda do tônus muscular e sensibilidade nos mmss e mmii, uso de fralda devido á incontinência urinária, faz uso de óleo mineral VO, devido á constipação intestinal. Realiza cintilografia óssea de três em três meses e exame de PSA três meses após as seções de quimioterapia.
4.1 ANAMNESE + EXAME FÍSICO ( em domicílio)
Paciente AM, 55 anos, sexo masculino, tabagista faz uso de um maço por dia, nega etilismo, faz uso diário de morfina 10mg 6 pela manha e 6 a noite, gabapentina 300mg, prednisona 5mg, diazepam 10mg 2 comprimidos a noite, óleo mineral 100%. Pós-operatório de prostatectomia e orquiectomia á sete anos, diagnosticado com Ca de próstata com metástases óssea, sanguínea, gástrica, nos testículos, pulmonar à esquerda, encontra-se no lar em repouso no sofá, sentado em DD, acompanhado de sua esposa e filhas, está consciente, orientado no tempo e espaço, calmo, comunicativo e verbalizando bem com a equipe, apresenta amnésia parcial, alopecia, acuidade auditiva diminuída, pupilas isocóricas, acuidade visual preservada, cavidade nasal integra e sem sujidades respirando em AA, dieta pastosa, cavidade oral apresentando oligodontia e halitose, tórax simétrico com expansibilidade diminuída, mmss com mobilidade preservada, tônus muscular diminuído, pele ressecada, abdômen globoso, com dor a palpação, QSD rígido, mmii com tônus muscular diminuído, deambulação com auxilio de bengala, sensibilidade diminuída nas extremidades, pele ressecada. eliminações fisiológicas:diurese presente,fezes diminuídas,sic o paciente faz uso de fralda devido incontinência urinaria e óleo mineral vo devido constipação intestinal .aferido dv o paciente apresenta PA 100x60 mmhg,saturação 95%,fc 91 bpm,fr 16 irpm,tax 37,1 0 .
Anamnese + Exame Físico (supostamente em um hospital)
07/10/2021 – 09h00min - Admito paciente AM, na UI, 55 anos, sexo masculino, tabagista, faz uso de um maço de cigarro por dia, nega etilismo, faz uso diário em sua residência dos seguintes medicamentos VO: morfina 10mg, seis cp pela manhã e seis cp á noite, gabapentina 300mg, prednisona 5 mg, diazepam 10 mg, dois cp à noite, óleo mineral 100%, cinco ml. Realizado as seguintes cirurgias: prostatectomia total e oquiectomia total. Á sete anos diagnosticado com Ca de próstata com metástase óssea, sanguínea, gástrica, nos testículos, pulmonar á esquerda. Encontra-se em repouso no leito, cabeceira em Fowler, acompanhado de sua esposa, consciente, orientado no tempo e espaço, calmo, comunicativo e verbalizando bem, apresenta amnésia parcial, alopecia, acuidade auditiva íntegra e sem sujidades, respirando em AA, dieta pastosa, cavidadeoral apresentando oligodontia e halitose, tórax simétrico com expansibilidade diminuída, MMSS com mobilidade preservada, tônus muscular diminuído, pele ressecada, abdômen globoso, com dor á palpação, QSD rígido, MMII com tônus muscular diminuído, deambulação com auxílio da enfermagem e acompanhante, sensibilidade diminuída nas extremidades, pele ressecada, eliminações fisiológicas: diurese presente, fezes diminuídas, SIC o paciente faz uso de fralda devido incontinência urinária e óleo mineral VO devido constipação intestinal. Aferido SSVV: PA 100 x 60 mmhg, saturação 95%, FC 91 bpm, FR 16 irpm, Tax 37,1°. _______________________________________________Frederico Nunes EEHE.
09h30min – Realizado AVP em MSE, administrado morfina, 6 ml em bolos, CPM, procedimento sem intercorrências.___________________ Frederico Nunes EEHE.
11h00min - Oferecido dieta VO CPM: dieta pastosa, com moderada aceitação._____________________________________Frederico Nunes EEHE.
13h00min – Administrado VO gabapentina 300mg, CPM, procedimento sem intercorrências._________________________________ Frederico Nunes EEHE.
14h00min – Paciente encaminhado para banho de aspersão, aplicado hidratante, paciente comunicativo e colaborativo, realizado troca de roupa de cama e troca de fralda, a mesma continha 385 gramas de urina amarela escuro, aspecto transparente, odor sui generis.____________________ Frederico Nunes EEHE.
15h30min – Administrado morfina, 6 ml em bolos, CPM, após queixa de dores no abdômen, QSD. Procedimento sem intercorrências._______Frederico Nunes EEHE.
16h00min – Oferecido dieta VO CPM, aceitação completa._ Frederico Nunes EEHE.
17h00min – Realizado troca de fralda, fezes compactadas com aspecto grumoso. Posteriormente administrado prednisona 5 mg, VO, CPM.__Frederico Nunes EEHE.
18h30min - Administrado diazepam 20 mg, EV, procedimento sem intercorrências. Sem queixas. Deixado aos cuidados da enfermeira Tamiris Ferreira, do plantão noturno._________________________________________Frederico Nunes EEHE.
4.2 PLANOS DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM
· Quimioterapia
- Proporcionar conforto e repouso ao paciente;
- Verificar SSVV de 6/6 horas;
- Observar e relatar o aparecimento de efeitos colaterais;
- Auxiliar o paciente com episódios de náuseas, vômitos e diarreia;
- Realizar higiene oral;
- Oferecer líquidos;
- Observar o local da punção venosa, para evitar extravasamento da droga, caso ocorra, interromper o gotejamento e comunicar o enfermeiro imediatamente;
- Assistir o paciente com gentileza, ouvindo suas queixas e demonstrando o devido interesse pela sua recuperação e bem estar.
· Troca de fralda
- O procedimento deve ser realizado com atenção, respeito e privacidade, sempre explicando cada etapa que será realizada;
- Lembre-se sempre que as mãos devem ser higienizadas antes e depois de realizar qualquer cuidado;
- Separe os materiais (Fralda, luvas de procedimento, saco de lixo, panos úmidos e panos secos, pomadas para assaduras ou AGE (Ácidos graxos essenciais)).
- Procedimento:
Calçar luvas; 
Retirar a fralda suja;
 Proceder à limpeza de toda a região perianal com pano úmido;
 Enxugar a região com pano seco;
 Aplicar pomada vitaminada;
 Colocar fralda limpa;
 Trocar roupa de cama se necessário;
 Colocar a roupa do paciente;
 Retirar luvas;
 Lavar as mãos;
 Registrar eliminações.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em primeiro lugar, observamos um paciente em estado terminal, em tratamento paliativo na sua própria residência, o mesmo realiza exames periodicamente para o controle patológico, tratamento quimioterápico evitando agravo/avanço da doença, realiza também tratamento medicamentoso para prevenir e tratar dores, proporcionando uma melhor qualidade de vida para o cliente. Em seguida analisamos que o paciente apresenta avançado estado de debilidade psicológica, o mesmo relata ter se entregado á doença. Foi orientado juntamente com a família a buscar apoio psicológico.
Em vista disso, coseguimos colocar em prática alguns dos conteúdos que nos foram passados na teoria, como por exemplo, a forma de interagir e de se comunicar com um paciente que está debilitado tanto fisicamente quanto psicologicamente, coleta de dados vitais e anamnese e também conseguirmos ter um olhar clínico sobre o caso, sendo de muita importância para o nosso aprendizado e desenvolvimento do trabalho em equipe.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- Câncer de Próstata: Link de acesso: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-prostata. Acessado em 27 de agosto, 2021, 11h00min.
2- Câncer de Próstata: Favaretto Rodolfo, urologista. Link de acesso: https://www.tuasaude.com/sintomas-de-cancer-de-prostata/. Acessado em 27 de agosto, 2021.
3- Cuidados de enfermagem. Link de acesso: https://www.unirios.edu.br/revistarios/media/revistas/2015/9/cuidados_de_enfermagem.pdf. Acessado em 14 de setembro, 2021.
4- Medicamentos. Link de acesso: https://www.bulas.med.br/. Acessado em 23 de outubro, 2021.
5- Óleo mineral. Link de acesso: https://consultaremedios.com.br. Acessado em 24 de outubro de 2021.
6- Figura 1: https://www.google.com/url?sa= i&url=http%3A%2F% 2Fwww.oncoguia.org.br%2Fconteudo%2Fa-prostata.
7- Figura 2: HTTPS://www.google.com/url/novembro-azul-combate-ao-cancer-de-prostata

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