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Revisão para a prova Métodos e técnicas de avaliação Avaliação de funções musculares: Testes Musculares dos Membros Inferiores Quadril: movimentos realizados pelo quadril são flexão, extensão, adução, abdução, rotação lateral e rotação medial. A flexão do quadril é realizada pelos músculos iliopsoas e reto femoral. A extensão é realizada pelo glúteo máximo e pelos isquiotibiais. A abdução fica por conta dos glúteos médio e mínimo. O grupo dos adutores é composto pelos adutores longo, curto, magno, pectíneo e grácil. A rotação externa é realizada pelo piriforme, obturador interno, gêmeo superior e inferior, quadrado femoral e a rotação interna pelo obturador externo. Principais testes musculares da região do quadril são: Iliopsoas: o paciente deve estar sentado na maca com as pernas livres, o fisioterapeuta deve estabilizar o tronco afim de evitar compensações, com uma das mãos o fisio deve resistir distancialmente acima do joelho, ao movimento de flexão do quadril, é necessário caracterizar o grau de força. Adutores: com o paciente em decúbito lateral o fisio, solicita que o paciente faça um 4 com a perna esquerda, já a direta se mantém com o joelho estendido, solicita que o paciente mantenha o tronco reto, sem girar, pede que o paciente faça uma adução, o fisio coloca uma resistência próxima ao tornozelo. Glúteo máximo: o paciente deve ser posicionado em decúbito ventral, com o joelho fletido em 90° graus ou mais, o fisio deve fixar a coluna lombar do paciente, e com a outra mão deve resistir na parte posterior da coxa ao movimento de extensão do quadril. Glúteo médio: o paciente deve ser posicionado em decúbito lateral com a perna de baixo flexionada e a pelve discretamente rodada lateralmente. O examinador deve estabilizar a pelve e solicitar ao paciente a abdução do quadril, com extensão e rotação lateral discretas. Para resistência, a pressão deve ser colocada contra a perna, próximo ao tornozelo, na direção da adução e de uma discreta flexão; Glúteo mínimo: para realização desse teste, o paciente deve manter a posição do teste do glúteo médio, mas solicitar ao paciente que mantenha a posição neutra do membro inferior a ser testado durante a abdução. A resistência deve ser no sentido da adução. Rotadores laterais (piriformes, quadrado femoral, obturador interno, obturador externo, gêmeo superior e inferior): para realizar o teste o fisio deve posicionar o paciente sentado, com os joelhos dobrados na borda da maca, com uma das mãos o fisio deve aplicar contrapressão no joelho, e com a outra mão deve aplicar resistência no lado medial da perna, acima do tornozelo contra o movimento de rotação lateral da coxa. Principais testes musculares na região do joelho são: A articulação do joelho realiza os movimentos de flexão e extensão. A extensão do joelho é realizada pelo músculo do quadríceps. A flexão do joelho é realizada pelos isquiotibiais que são a junção dos músculos bíceps femoral, semitendíneo e semimembranáceo. Os testes destes dois grupos musculares são: Quadríceps femoral: o paciente deve estar sentado com as pernas livres, o fisio deve fixar a coxa e resistir ao movimento de extensão distalmente acima do tornozelo. Semitendíneo e semimembranáceo: o fisioterapeuta deve posicionar o paciente em decúbito ventral, com o joelho flexionado entre 50° e 70° com rotação medial da coxa, a coxa deve ser estabilizada enquanto com a outra mão o fisio deve resistir ao movimento de extensão distalmente no tornozelo. Bíceps femoral: o paciente deve estar em decúbito ventral e flexão entre 50° e 70° de joelho com rotação lateral, o fisio deve estabilizar a coxa na maca, e com a outra mão deve resistir distalmente no tornozelo, ao movimento de flexão do joelho. Principais testes musculares região do tornozelo e pé: Os movimentos de flexão plantar e extensão, ou dorsiflexão, ocorrem na articulação do tornozelo. Já os movimentos do pé são movimentos combinados que ocorrem em três planos, e são chamados de pronação (abdução, eversão e extensão) e supinação (adução, inversão e flexão plantar). Os testes dos principais grupos musculares da região são: Gastrocnêmio: o paciente deve ser posicionado em pé, o paciente pode se estabilizar utilizando as mãos na parede ou com o fisioterapeuta, a prova consiste na elevação do paciente sobre os artelhos, decorrente da contração do gastrocnêmio e plantar empurrando o peso para cima, a resistência é o próprio peso do corpo. Flexores plantares do tornozelo: o paciente deve ser posicionado em decúbito ventral, com o joelho estendido e o pé para fora da maca, a prova consiste em realizar a flexão plantar do pé com ênfase em tracionar o calcâneo para cima, enquanto o fisio aplica resistência ao movimento no antipé e calcâneo Tibial anterior (sua ação é de dorsiflexão na articulação do tornozelo e auxilia na inversão do pé): para realizar a prova o paciente deve estar em decúbito dorsal sentado, o joelho deve estar fletido, o fisio deve resistir ao movimento de dorsiflexão e inversão do pé, apoiando sua mão contra o lado medial e superfície dorsal do pé. Fibular longo e curto (sua ação é de everter o pé e auxilia na flexão plantar da articulação do tornozelo): o fisioterapeuta deve posicionar o paciente em decúbito dorsal com o membro medialmente rodado, então o fisio deve fixar com uma das mãos, logo acima do tornozelo, e com a outra mão deve oferecer resistência na borda e planta do pé, contra o movimento de eversão do pé, com flexão plantar. Flexor longo do hálux: o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal sentado, o fisio deve estabilizar a articulação metatarsofalângica em posição neutra, e posicionar a articulação do tornozelo em posição neutra também, deve oferecer resistência na superfície plantar da falange distal contra o movimento de flexão da articulação interfalângica do hálux. Flexor curto dos dedos: o fisioterapeuta deve posicionar o paciente em decúbito dorsal sentado, deve fixar as falanges proximais, e posicionar o tornozelo e pé em posição neutra, deve oferecer resistência contra a superfície plantar, das falanges intermediarias, dos quatros artelhos, contra o movimento de flexão interfalângicas do segundo ao quinto dedo. Extensor curto e longo dos dedos: o paciente deve se posicionar em decúbito dorsal sentado, o fisio deve estabilizar o pé em leve flexão plantar, e oferecer resistência, dorsal dos artelhos, contra o movimento de extensão de todas as articulações do segundo ao quinto dedo. Fibular anterior: o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal sentado, deve fixar acima do tornozelo com uma das mãos, e com a outra mão deve oferecer resistência na superfície lateral do pé, superfície dorsal contra a dorso flexão da articulação do tornozelo e a eversão do pé. Tibial posterior: o paciente deve estar em decúbito dorsal, com o membro em rotação lateral, com uma das mãos o fisio deve sustentar a perna que estar com o joelho estendido, a prova consiste na inversão do pé, com flexão plantar da articulação do tornozelo, o fisio deve resistir ao movimento colocando a mão na superfície plantar do pé. Testes Musculares dos Membros superiores Ombro: Os movimentos dessa região acontecem em todos os planos de movimento. A flexão do ombro envolve os músculos bíceps braquial, coracobraquial e fibras anteriores do deltoide. A extensão fica por conta do tríceps braquial e fibras posteriores do deltoide. Na abdução temos a participação fundamental do supraespinal e a ação das fibras médias do deltoide. Na adução temos o peitoral maior com a participação do coracobraquial. O manguito rotador é um grupo de músculos responsável pelas rotações e é composto pelo subescapular e redondo maior, que rodam o ombro medialmente, o infraespinal e o redondo menor rodam o ombro lateralmente. Existe uma relação íntima entre a ação destes músculos e os músculos responsáveis pela estabilização da escápula, sendo os principais o levantador da escápula, romboides e fibras inferiores e médias do trapézio, bem como alguns músculosque atuam na região cervical da coluna vertebral, sendo o mais importante o trapézio superior. Os testes dos principais grupos musculares da região são: Bíceps braquial: o fisio deve posicionar o paciente sentado na maca, com uma das mãos o fisio deve estabilizar o cotovelo do paciente, e com a outra resistir distalmente no antebraço ao movimento de flexão do cotovelo, o antebraço deve estar supinado. Supraespinhal: deve posicionar o paciente sentado na maca ou em pé com o braço ao lado, com a cervical estendida e fletida lateralmente para o mesmo lado e a face rodada para o lado oposto, a prova consiste em iniciar o movimento de abdução, o fisio deve resistir ao movimento, distalmente no antebraço. Infraespinhal: deve posicionar o paciente em decúbito dorsal ou ventral, o fisio deve posicionar o cotovelo em 90° e assim estabilizar o úmero, com a outra mão o fisio deve resistir ao movimento de rotação lateral. Redondo menor: deve posicionar o paciente em decúbito dorsal ou ventral, o fisio deve posicionar o cotovelo a 90° e assim estabilizar o úmero, com a outra mão o fisio deve resistir ao movimento de rotação lateral. Rotadores mediais: o paciente pode ser posicionado em decúbito dorsal ou ventral, o fisioterapeuta deve estabilizar o úmero com o cotovelo a 90°, a prova consiste na resistência distal do antebraço contra o movimento de rotação medial Serrátil anterior: o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, o teste é feito com o braço em flexão de 90°, e extensão de cotovelo, o fisio deve fazer força contra abdução, ao modo que o paciente deve resistir ao movimento Peitoral maior: o paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, para iniciar o teste o braço do lado do teste deve ser posicionado em uma flexão de 90° e leve rotação medial, aplicado força no sentido de abdução o paciente deve resistir ao movimento. Para realizar o teste na porção clavicular, o braço do lado do teste deve ser posicionado em uma flexão menor que 90° e leve rotação medial, aplicando força no sentido de abdução o paciente deve resistir ao movimento. Deltoide: o paciente deve ser posicionado sentado na maca, o fisio deve posicionar o braço do paciente em abdução de 90°, com o cotovelo flexionado em 90°, realizando a força de adução na porção distal do úmero, a prova das porções é feita com a abdução e extensão da articulação do ombro, para a porção posterior e abdução e flexão da articulação do ombro para porção anterior em seguida força graduada de 0 a 5. Grande dorsal: o paciente deve estar em decúbito ventral, deve também aduzir, estender e rotacionar medialmente o braço, estando nessa posição o fisio exerci força contra o movimento, fazendo adução e flexão apoiando-se na parte distal do antebraço. Cotovelo: Os movimentos que acontecem na articulação do cotovelo são a flexão e a extensão. músculos flexores: são o bíceps braquial, braquial e braquiorradial. A extensão é realizada pelo tríceps braquial. Os movimentos de pronação e supinação não acontecem na região do cotovelo, mas na articulação radioulnar. Estes, associam-se tanto à articulação de cotovelo quanto à articulação do punho e, didaticamente, são abordados juntos. O bíceps braquial é o principal músculo responsável pela supinação, auxiliado pelo músculo supinador. A pronação fica por conta dos músculos pronador quadrado e pronador redondo. Extensores: o fisio deve posicionar o paciente em decúbito ventral, o paciente deve estar com o ombro em abdução de 90° e com o antebraço fora da maca, com uma das mãos o fisio deve apoiar o braço do paciente e com a outra deve resistir ao movimento de extensão. Flexores: o fisio deve posicionar o paciente sentado na maca, com uma das mãos o fisio deve estabilizar o cotovelo, e com a outra resistir distalmente no antebraço ao movimento de flexão do cotovelo, o antebraço deve estar supinado. Punho e dedos: O punho realiza os movimentos de flexão, extensão, abdução ou desvio radial e adução ou desvio ulnar. Os dedos fazem movimentos de flexão, extensão, adução e abdução, e o polegar diferencia-se dos demais dedos por realizar também a oponência.
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