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Alfabetização e Letramento Aspectos didáticos pedagógicos todas as questões

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Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-pedagógicos - 
 
[103047] Na Educação Infantil, é importante discutir a adequação do uso dos 
termos alfabetização e letramento para a compreensão das especificidades do 
trabalho pedagógico direcionado à linguagem escrita com crianças de zero a 
cinco anos. A respeito do trabalho de alfabetização e letramento na Educação 
Infantil, é correto afirmar que: 
I - Defende-se a ideia de que a escrita é um complexo sistema de 
representação e não simples codificação da fala e regula os reais propósitos da 
educação infantil. 
II - Não se espera que as crianças dominem o sistema alfabético da escrita, 
mas, sim, que aprendam a pensar sobre ele, se aventurem com gosto a 
escrever e encontrem recursos suficientes para fazê-lo. 
III – Assume-se o direito da criança de pensar sobre a escrita nas mais 
diversas práticas sociais, além de brincar, de ser cuidada, de conviver e 
interagir em ambientes seguros e desafiadores. 
IV - A educação infantil, por meio de um trabalho planejado, deve assegurar 
oportunidades de se comunicar, ler diariamente, em roda; envolver-se em 
processos de produção de textos e utilizar a escrita, e a leitura na organização 
do cotidiano e no desenvolvimento de projetos, e de iniciativas pessoais e 
coletivas de estudar e aprender. 
V - Na educação infantil, a criança se aproximará da escrita na companhia de 
um adulto que entende profundamente seu papel como linguagem no 
desenvolvimento intelectual e afetivo dessa criança. 
a) As alternativas I, II, III e V estão corretas. 
b) As alternativas II, IV e V estão corretas. 
c) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
d) As alternativas I, II e V estão corretas. 
e) As alternativas I, II, III, IV e V estão corretas. 
 
[103000] O papel do outro em sua atitude responsiva (BAKTHIN, 1997) é 
fundamental ao longo de toda a vida, pois toda a comunicação se faz na 
interação. Para compreender a dimensão do trabalho com a Linguagem Oral e 
na Educação Infantil, é correto afirmar, de acordo com Augusto (2011), que: 
I – Bakthin questiona a proposição tradicional da linguística de seu tempo, que 
concebia o papel do emissor de modo distinto do receptor. Para ele, é 
impossível pensar a palavra senão na interação. Não se trata mais de entender 
como a mensagem sai de um emissor e chega a um interlocutor, mas, sim, 
compreender como se dá o processo de construção de significado na 
interlocução. 
II – Para Bakthin, a linguagem é produto da interação de sujeitos históricos, 
portanto, todo discurso é interdiscursivo, atravessado por outras vozes. Nessa 
perspectiva, produzir discurso pressupõe a apropriação dos discursos sociais 
(BAKTHIN, 1997). Esse conhecimento é fundamental ao professor, que deve 
ver, na sua atitude responsiva, as condições necessárias à comunicação das 
crianças. Assim, as palavras, embora tenham seus significados socialmente 
aceitos e compartilhados por todos os falantes de uma dada língua, não são 
transparentes porque não possuem o mesmo sentido para todas as pessoas. O 
sentido é construído pela interação do sujeito com seu interlocutor e tantos 
outros cujas vozes que se apresentam nos diferentes discursos que nos 
cercam. 
III – Muitas das expectativas de organização da linguagem e do pensamento, 
pautadas pela lógica dos adultos, não podem ser atendidas pelas crianças. 
Saber sobre os aspectos teóricos da questão, o papel do outro na aquisição da 
linguagem pela criança e na construção dos diferentes discursos infantis, além 
do reconhecimento das características sincréticas do pensamento infantil, 
permitem ao professor melhor orientar algumas situações comunicativas que 
devem estar presentes entre as práticas da educação infantil. 
IV – A roda de conversa é uma atividade diária em que os professores simulam 
situações de comunicação desprovida dos propósitos sociais reais, a fim de 
apenas desenvolver e organizar linearmente o pensamento infantil, conduzindo 
atividades como: dar recados, informações etc. Nas salas dos menores, é 
comum imperar o silêncio ou falas muito estereotipadas e infantilizadas, para 
que os bebês tenham contato com a linguagem em toda a sua complexidade. 
V – A roda de conversa é usada para a apresentação de assuntos, de instrução 
do professor para uma atividade ou para as etapas de trabalho de um projeto, 
mas a comunicação quase sempre fica centrada na fala do adulto, restando 
à criança o lugar de ouvinte, tantas vezes respondendo em coro. Isso 
demonstra que os professores conseguem ajudar as crianças na participação 
ativa de uma conversa e conhecem o modo próprio como a criança pensa e da 
própria conversa como algo a ser aprendido em sua cultura. 
Agora, assinale a correta: 
a) As alternativas I, II, IV e V estão corretas. 
b) As alternativas I, II e III estão corretas. 
c) As alternativas II, IV e V estão corretas. 
d) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
e) As alternativas I, II e V estão corretas. 
 
[224448] Observe o protocolo de escrita abaixo do aluno Pedro Lukas (6 anos) 
e, depois, veja quais as alternativas abaixo apresentam uma análise adequada 
de acordo com a hipótese de escrita apresentada pelo aluno, segundo o 
referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. 
(escrita do Lukas) 
 
I. Pedro Lukas (6 anos) possui uma hipótese de escrita silábico qualitativa. 
II. Observemos que, para grafar as palavras sugeridas, ele usou, no geral, uma 
letra para cada sílaba, como também se preocupou em utilizar uma letra que se 
adequasse ao som por ele escutado. Consideramos importante destacar que, 
no momento da escrita e, posteriormente, na leitura das palavras, o aluno 
apresentou dificuldades para compreender o que ele havia escrito. 
III. Pedro Lukas (6 anos) apresenta uma hipótese silábico alfabética, ou seja, 
embora ele escreva com preocupação em relacionar fonemas e grafemas, 
ainda se confunde no que se refere ao som de determinadas letras, e é 
provavelmente por isso que ele “erra”, por desconhecer os sons. Observa-se 
que ele nem sempre escreve marcando todas as unidades menores que as 
sílabas, sendo essa a principal característica dos silábicos alfabéticos. 
IV. No exemplo da palavra BOI, grafada como OIAI, Pedro Lukas escreveu 
inicialmente apenas OI, usando uma letra para cada uma das sílabas e 
buscando grafar com uma letra que representava um dos sons da sílaba (no 
caso, as vogais). No entanto, após marcar OI, o aluno olhou para a palavra e 
disse: “Tá faltando!” Imediatamente ele completou com as letras AI, afirmando 
que agora estava correto. 
Diante das assertivas, é correto afirmar que: 
a) I, II, III e IV estão corretas. 
b) I, III e IV estão corretas. 
c) I, II e IV estão corretas. 
d) I e III estão corretas. 
e) I e IV estão corretas. 
 
[109626] Analise o protocolo de escrita abaixo, do aluno Bruno, e assinale a 
alternativa que indica e descreve a hipótese de escrita apresentada pelo aluno, 
segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. Observe que, em 
algumas alternativas, a hipótese de escrita se repete. Assim, atente à 
coerência da descrição da hipótese: 
(escrita do Bruno) 
 
a) O aluno Bruno apresenta uma hipótese silábica, pois, no momento de escrita 
das palavras, utilizou uma letra para representar cada sílaba da palavra. No 
caso das palavras que têm apenas uma sílaba, ele optou por usar duas letras, 
provavelmente por considerar que não é possível escrever palavras com uma 
única letra. 
b) O aluno Bruno apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz 
correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, 
pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de 
fonemas, nem no eixo da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não 
correspondem aos fonemas que ele precisaria representar. 
c) O aluno Bruno apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta todas 
as relações entre grafemas e fonemas, 
em algunsmomentos, até com dificuldades ortográficas. A preocupação não 
está em perceber os sons da fala e grafá-los, mas, sim, em escrevê-los de 
forma convencional (ortograficamente correta). 
d) O aluno Bruno apresenta uma hipótese silábica, ou seja, preocupa-se 
apenas com o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para 
representar cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de 
quantidade. 
e) O aluno Bruno apresenta uma hipótese silábica, ou seja, à medida que 
começa a utilizar, na escrita das sílabas das palavras, letras que possuem uma 
correspondência com os sons representados, ele está na fase silábica de 
qualidade. 
 
[87865] Analise o protocolo de escrita abaixo da aluna Larissa e assinale a 
alternativa em que indica e descreve a hipótese de escrita apresentada pela 
aluna, segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. Observe que em 
algumas alternativas, a hipótese de escrita se repete. Assim, atente a 
coerência da descrição da hipótese: 
(escrita da Larissa) 
 
a) A aluna Larissa apresenta uma hipótese silábica, no momento de escrita das 
palavras, utilizou uma letra para representar cada sílaba da palavra. No caso 
das palavras que tem apenas uma sílaba ela optou por usar duas letras, 
provavelmente por considerar que não é possível escrever palavras com uma 
única letra. 
b) A aluna Larissa apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz 
correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, 
pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de 
fonemas, nem no eixo da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não 
correspondem aos fonemas que ela precisaria representar. 
c) A aluna Larissa apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta todas 
as relações entre grafemas e fonemas, em alguns momentos até com 
dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala 
e grafá-los, mas, sim, escrevê-los de forma convencional (ortograficamente 
correta). 
d) A aluna Larissa apresenta uma hipótese silábica, ou seja, preocupa-se 
apenas com o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para 
representar cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico 
quantitativo. 
e) A aluna Larissa apresenta uma hipótese silábica, ou seja, na medida em que 
começa a utilizar, na escrita das sílabas das palavras, letras que possuem uma 
correspondência com os sons representados, ela está na fase silábica 
qualitativa. 
 
[109116] No texto de Coutinho (2005) ela cita as autoras Teberosky e Colomer 
(2003) e que estas autoras afirmam a respeito do processo de apropriação do 
sistema de escrita: 
I - As crianças, antes de poderem ler e escrever sozinhas e 
convencionalmente, formulam uma série de ideias próprias ou hipóteses, 
atribuindo aos símbolos da escrita alfabética significados bastante distintos dos 
que lhes transmitem os adultos que as alfabetizam. 
II - As hipóteses elaboradas pela criança seguem uma ordem de evolução em 
que, a princípio, não se estabelece uma relação entre as formas gráficas da 
escrita e os significantes das palavras (hipótese pré-silábica). Em seguida, a 
criança constrói hipóteses de fonetização da escrita, inicialmente, relacionando 
os símbolos gráficos às sílabas orais das palavras (hipótese silábica) e, 
finalmente, compreende que as letras representam unidades menores que as 
sílabas: os fonemas da língua (hipótese alfabética). Entre esses dois 
momentos, haveria um período de transição (hipótese silábico-alfabética). 
III - Nas séries iniciais, as crianças precisam ser submetidas a inúmeras 
atividades de preparação para a escrita, principalmente cópia ou ditado de 
palavras que já foram memorizadas. Primeiro elas copiam sílabas, depois 
palavras e frases e só mais tarde são solicitadas a produzir escritas de forma 
autônoma. 
Agora, assinale a correta: 
a) Apenas a alternativa III está correta. 
b) As alternativas I e II estão corretas. 
c) As alternativas I e III estão corretas. 
d) Apenas a alternativa II está correta. 
e) As alternativas I, II, III estão corretas. 
 
[101488] Augusto (2011), em seu texto, apresenta as possibilidades de 
trabalho com a Linguagem Oral e na Educação Infantil. A autora questiona a 
ideia natural de desenvolvimento da fala em contraposição a autores que 
assumem o papel do outro na produção de discursos. Para compreender a 
dimensão do trabalho a ser feito com a linguagem oral na escola, é correto 
afirmar que: 
I. O professor precisa conhecer como as crianças aprendem a falar e a se 
comunicar e qual é o papel do outro tanto na aquisição de linguagem pela 
criança pequena, quanto na construção dos diferentes discursos em processo 
na organização do pensamento infantil, bem como quais são as implicações 
pedagógicas decorrentes desse conhecimento. 
II. Faz-se necessário uma maior intencionalidade pedagógica no trabalho com 
a linguagem oral no cotidiano da educação infantil, por meio do planejamento 
de algumas práticas, como conversar, narrar, brincar e comunicar-se. Tais 
atividades podem se constituir como eixos fundamentais da organização do 
trabalho com a linguagem oral na escola, pois, em todos os casos, não faltam 
oportunidades para aprender e elas contribuem para a construção de um 
ambiente mais falante na escola. 
III. O desenvolvimento da fala é natural, portanto, não exige do professor uma 
atenção especial, uma vez que o desenvolvimento orgânico do aparelho 
fonador cumpre um papel importante na conquista da fala, sendo as formas 
de comunicação sempre culturais. 
IV. Todo contato que a criança estabelece com o mundo é sempre mediado 
pela linguagem (VYGOTSKY, 2002). A relação da criança com a linguagem 
supõe uma relação com o outro. No caso da creche, é o professor que 
representa esse outro por meio da língua que apresenta às crianças. 
V. Para falar, é preciso compreender como funciona a linguagem e como se 
expressar nesse sistema. Isso só é possível para a criança pequena, pela 
mediação do adulto. É a interpretação do adulto que constitui significação à fala 
e, desse modo, sustenta a produção de discurso da criança. Nesse sentido, 
pode-se dizer que o adulto é a “[...] instância da língua constituída” (LEMOS, 
1998). 
Agora, assinale a correta: 
a) As alternativas I, II, IV e V estão corretas. 
b) As alternativas I, II, III e V estão corretas. 
c) As alternativas II, IV e V estão corretas. 
d) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
e) As alternativas I, II e V estão corretas. 
 
[111273] Tradicionalmente, o problema da alfabetização tem sido exposto 
como uma questão de método, e a preocupação seria a de buscar o “melhor e 
mais eficaz método para ensinar a ler e escrever”. A respeito disso, quais 
são os problemas evidenciado pelas autoras Ferreiro e Teberosky a respeito da 
concepção tradicional de alfabetização (Discussão feita no texto: COUTINHO, 
2005): 
I - Priorizava o domínio da técnica de escrever, não importando propriamente o 
conteúdo. Era comum as crianças terem de copiar escritos que não faziam 
para elas o menor sentido: “O boi bebe”, “Ivo viu a uva” e tantas outras sem 
sentido, mas sempre presente em cartilhas e nos textos artificializados criados 
com o único objetivo de “ensinar a ler e escrever”, pois se acreditava que se 
aprendia a ler e a escrever memorizando sons, sílabas e letras. 
II – Tudo que era produzido pelos alunos precisava ser controlado: os 
aprendizes não eram autorizados a produzir livremente e, para escrever 
qualquer palavra, era preciso que primeiro as crianças conhecessem as letras 
e famílias silábicas necessárias para escrevê-las. 
III - Para aprender a escrever, é fundamental que o aluno tenha muitas 
oportunidades de fazê-lo, mesmo antes de saber grafar corretamente as 
palavras: quanto mais fizer isso, mais aprenderá sobre o funcionamento da 
escrita. 
IV - Era muito comum as crianças afirmarem coisas como:“Não posso ler (ou 
escrever) esta palavra porque minha professora ainda não ensinou esta letra”. 
Além disso, escritas espontâneas não eram permitidas, uma vez que as 
crianças deveriam escrever exclusivamente para acertar, sem nenhuma 
intenção de refletir sobre a escrita. Toda a produção deveria ser 
constantemente corrigida. 
Agora, assinale a correta: 
a) As alternativas I, III e IV estão corretas. 
b) As alternativas I e III estão corretas. 
c) As alternativas I e IV estão corretas. 
d) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
e) As alternativas I, II, III estão corretas. 
 
[109645] Analise o protocolo de escrita abaixo, da aluna Gabriela, e assinale a 
alternativa que indica e descreve a hipótese de escrita apresentada pela aluna, 
segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky: 
(escrita da aluna Gabriela) 
 
a) A aluna Gabriela apresenta uma hipótese silábica, pois, no momento de 
escrita das palavras, utilizou uma letra para representar cada sílaba da 
palavra. Além disso, preocupa-se apenas com o aspecto quantitativo, 
marcando uma letra qualquer para representar cada sílaba da palavra, o 
que corresponde a um estágio silábico de quantidade. 
b) A aluna Gabriela apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, apresenta 
ideias elementares sobre a escrita, considerando que escrever é a mesma 
coisa que desenhar. Também tem dificuldade em diferenciar letras e números 
e escreve usando garatujas e pseudoletras. Acredita que só é possível 
escrever nomes de objetos, porque, para ela, a escrita serve para nomear as 
coisas. 
c) A aluna Gabriela apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz 
correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois 
o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem 
no eixo da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos 
fonemas que ela precisaria representar. 
d) A aluna Gabriela apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta 
todas as relações entre grafemas e fonemas, 
em alguns momentos até com dificuldades ortográficas. A preocupação não 
está em perceber os sons da fala e grafá-los, mas, sim, escrevê-los de forma 
convencional (ortograficamente correta). 
e) A aluna Gabriela apresenta uma hipótese silábica, ou seja, à medida que 
começa a utilizar, na escrita das sílabas das palavras, letras que possuem uma 
correspondência com os sons representados, ele está na fase silábica de 
qualidade. 
 
[109629] Analise o protocolo de escrita abaixo, da aluna Lucilene, e assinale a 
alternativa que indica e descreve a hipótese de escrita apresentada pela aluna, 
segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. Observe que, em 
algumas alternativas, a hipótese de escrita se repete. Assim, atente à 
coerência da descrição da hipótese: 
a) A aluna Lucilene apresenta uma hipótese silábica. No momento de 
escrita das palavras, utilizou uma letra para representar cada sílaba da 
palavra. No caso das palavras que têm apenas uma sílaba (a palavra 
ditada foi “sol”), ela optou por usar duas letras, provavelmente por 
considerar que não é possível escrever palavras com uma única letra. No 
momento da leitura, no entanto, ela divide as palavras em sílabas (SO – 
U/MA – RÉ). 
b) A aluna Lucilene apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, apresenta 
ideias elementares sobre a escrita e considera que escrever é a mesma coisa 
que desenhar. Também tem dificuldade em diferenciar letras e números e 
escreve usando garatujas e pseudoletras. Acredita que só é possível escrever 
nomes de objetos, porque, para ela, a escrita serve para nomear as coisas. 
c) A aluna Lucilene apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz 
correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois 
o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem 
no eixo da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos 
fonemas que ela precisaria representar. 
d) A aluna Lucilene apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta 
todas as relações entre grafemas e fonemas, em alguns momentos, até com 
dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala 
e grafá-los, mas, sim, escrevê-los de forma convencional (ortograficamente 
correta). 
e) A aluna Lucilene apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, entende que 
a escrita é uma representação direta do objeto e não conseguiu perceber que o 
que a escrita representada (nota) no papel são os sons da fala. Ela acredita 
que se escreve guardando as características do objeto a ser escrito. Logo, se 
fosse solicitada a escrever a palavra BOI, provavelmente ela o faria utilizando 
muitas letras, porque o boi é um animal grande e, na sua concepção, essa 
característica precisa ser grafada. Esse fenômeno é denominado de “realismo 
nominal”. 
 
[223215] Segundo Augusto (2011) a escrita e a sua cultura são importantes 
patrimônios da humanidade, portanto, direitos da criança. No Brasil, dada à 
dura realidade da grande maioria das crianças que frequentam a Educação 
Infantil, é ali que encontram a única oportunidade de obter informações que há 
muito circulam entre as famílias mais escolarizadas. É, portanto, papel da 
educação infantil disponibilizar a todas as crianças as informações necessárias 
para que possam pensar sobre sua própria língua. Diante do exposto podemos 
dizer que: 
I. Quando cuidamos do contato das crianças com a escrita na Educação 
Infantil, tratamos de incluí-las na cultura escrita, acolhendo suas diferentes 
práticas sociais e o sentido que isso tem para elas. 
II. Na Educação Infantil, cuidamos para que todas as crianças tenham acesso à 
complexidade da linguagem verbal, por meio de um processo criativo, tomando 
para si uma das mais importantes heranças culturais, a nossa língua, 
responsável por mudanças no modo como as sociedades se organizaram, com 
reflexos no próprio modo de pensar das pessoas. 
III. O contato com a leitura e a escrita não tem o objetivo de garantir que todas 
as crianças leiam e escrevam autonomamente ao final da educação infantil – e 
nem é uma expectativa que se deva ter – mas, assegura a elas o direito de 
pensar sobre o assunto, de explorar ideias sobre o que se escreve e como se 
escreve. 
IV. É função da Educação Infantil, ajudar a criança a conviver em um ambiente 
cercado de práticas promotoras da aprendizagem da linguagem escrita, nos 
mais variados usos e funções, atravessadas pelas múltiplas significações 
infantis possíveis em algumas práticas. 
a) As alternativas I, II, III e IV estão corretas. 
b) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
c) As alternativas I, III e IV estão corretas. 
d) As alternativas I e II estão corretas. 
e) As alternativas II e IV estão corretas. 
[232653] De acordo com Abreu (2000), nas sociedades urbanas modernas, 
não existe grau zero de letramento, pois nelas é impossível não participar, de 
alguma forma, de algumas das práticas sociais que são mediadas por leitura e 
escrita. Nesse contexto, analise as afirmações abaixo. 
I. Isso significa que as pessoas que vivem e trabalham nas cidades, mesmo 
quando são analfabetas, não têm nenhum conhecimento sobre as práticas 
sociais letradas. 
II. Como exemplo de letramento, podemos dizer que um analfabeto que vive na 
cidade sabe que, para descobrir para onde vai um ônibus, é preciso ler o nome 
ou o número dele e, apesar de não saber ler, descobre outras formas de 
resolver seus problemas de transporte: seja pedindo a alguém que leia, seja 
memorizando o número. 
III. Para poder participar realmente do mundo letrado, é preciso, por exemplo, 
poder ler jornais e livros. Para ler jornais ou outros textos de uso social, é 
preciso conhecer não só as letras, mas também o tipo de linguagem em que 
são escritos. Para poder compreender o que se está lendo, é necessário 
construir uma familiaridade com a linguagem que se usapara escrever cada 
gênero. 
Desse modo, pode-se dizer que 
a) apenas a afirmação III está correta. 
b) as afirmações I, II, III estão corretas. 
c) as afirmações I e II estão corretas. 
d) as afirmações II e III estão corretas. 
e) apenas a afirmação II está correta. 
 
[147736] De acordo com Augusto (2011) as ações pedagógicas da Educação 
Infantil devem ser concebidas como um conjunto de práticas que buscam 
articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que 
fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico, de modo a 
promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade. 
Diante do exposto, a escrita e a sua cultura são importantes patrimônios da 
humanidade, portanto, direitos da criança. Nesse sentido, é papel da educação 
infantil trabalhar o alfabetizar letrando, disponibilizando a todas as crianças as 
informações necessárias para que possam pensar sobre sua própria língua. A 
respeito das práticas pedagógicas de alfabetização e letramento na Educação 
Infantil podemos dizer que: 
I - A questão da alfabetização ou do letramento tem importância porque é ali, 
na escola ou na creche, que a criança se aproximará da escrita na companhia 
de um adulto que entende profundamente seu papel como linguagem no 
desenvolvimento intelectual e afetivo dessa criança. 
II – As crianças estão imersas em um mundo cercado de escrita. Dessa forma, 
pensam sobre ela muito antes de chegarem à Educação Infantil que tem o 
papel de ampliar o repertório linguístico da criança, assim como de criar as 
melhores condições para a construção de significações a partir das diferentes 
práticas sociais da escrita. 
III - Na educação infantil convém defender a alfabetização associada à 
concepção mecânica e ao treino da técnica de grafar corretamente as palavras, 
para que compreendam o nosso sistema de escrita como um processo de 
codificação e decodificação. 
IV - Na educação infantil convém assumir o ponto crucial no desenvolvimento 
cultural da criança, o que permite compreender a linguagem escrita, como uma 
atividade criadora e constitutiva de conhecimento e, por isso mesmo, 
transformadora. 
a) As alternativas I, II, III e IV estão corretas. 
b) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
c) As alternativas I, III e IV estão corretas. 
d) As alternativas I e II estão corretas. 
e) As alternativas II e IV estão corretas. 
 
[223785] De acordo com Abreu (2000), a alfabetização é uma aprendizagem 
mais ampla e complexa do que o “bê-abá”. Esta concepção ampliada do 
conteúdo da alfabetização levou a algumas mudanças do trabalho em sala de 
aula, as principais mudanças foram: 
I. além de aprender sobre as letras, os alunos aprendem sobre os diversos 
usos e as formas da língua que existem num mundo onde a escrita é um meio 
essencial de comunicação. 
II. para ensinar os usos e as formas da língua para se escrever em português, 
é necessário, sempre que possível, fazê-lo em situações comunicativas. 
III. ter como unidade de ensino a unidade funcional da língua: o texto. Significa 
também trazer para dentro da escola a diversidade textual que existe fora dela, 
abrindo assim, para nossos alunos, as portas do mundo letrado. 
Agora, assinale a correta: 
a) Apenas a afirmativa III está correta. 
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
c) As afirmativas I, II, III estão corretas. 
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
e) Apenas a afirmativa II está correta. 
 
[128400] Analise o protocolo de escrita abaixo do aluno Arthur, de 6 anos, e 
assinale a alternativa em que indica e descreve a hipótese de escrita 
apresentada pelo aluno, segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. 
Observe que em algumas alternativas, a hipótese de escrita se repete. Assim, 
atente a coerência da descrição da hipótese: 
 
(escrita do aluno Arthur) 
 
a) O aluno Arthur apresenta uma hipótese silábica, no momento de escrita das 
palavras, utilizou uma letra para representar cada sílaba da palavra. No caso 
das palavras que tem apenas uma sílaba ele optou por usar duas letras, 
provavelmente por considerar que não é possível escrever palavras com uma 
única letra. 
b) O aluno Arthur apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz 
correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois 
o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem 
no eixo da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos 
fonemas que ele precisaria representar. 
c) O aluno Arthur apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta 
todas as relações entre grafemas e fonemas, em alguns momentos até 
com dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os 
sons da fala e grafá-los, mas, sim, escrevê-los de forma convencional 
(ortograficamente correta). 
d) O aluno Arthur apresenta uma hipótese silábica, ou seja, preocupa-se 
apenas com o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para 
representar cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de 
quantidade. 
e) O aluno Arthur apresenta uma hipótese silábico-alfabética, ou seja, embora 
ele escreva com preocupação em relacionar fonemas e grafemas, ainda se 
confunde no que se refere ao som de determinadas letras, e é provavelmente 
por isso que ele “erra”, por desconhecer os sons, como aconteceu na escrita de 
PELELEC (referindo- se a PERERECA). Observa se que ele nem sempre 
escreve marcando todas as unidades menores que as sílabas, como em 
CGORO (que representava CACHORRO), sendo essa a principal característica 
dos silábicos-alfabéticos. 
 
[283435] Analise o protocolo de escrita abaixo da aluna Ana, de 6 anos, e 
assinale a alternativa em que indica e descreve a hipótese de escrita 
apresentada pela aluna, segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky. 
Observe que em algumas alternativas, a hipótese de escrita se repete. Assim, 
atente a coerência da descrição da hipótese: 
 
(escrita da aluna Ana) 
 
a) A aluna Ana apresenta uma hipótese silábica, no momento de escrita das 
palavras, utilizou uma letra para representar cada sílaba da palavra. No caso 
das palavras que tem apenas uma sílaba ela optou por usar duas letras, 
provavelmente por considerar que não é possível escrever palavras com uma 
única letra. 
b) A aluna Ana apresenta uma hipótese pré-silábica, ou seja, não faz 
correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois 
o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem 
no eixo da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos 
fonemas que ela precisaria representar. 
c) A aluna Ana apresenta uma hipótese alfabética, ou seja, apresenta todas as 
relações entre grafemas e fonemas, em alguns momentos até com dificuldades 
ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-los, 
mas, sim, escrevê-los de forma convencional (ortograficamente correta). 
d) A aluna Ana apresenta uma hipótese silábica, ou seja, preocupa-se apenas 
com o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para representar 
cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de 
quantidade. 
e) A aluna Ana apresenta uma hipótese silábico-alfabética, ou seja, 
embora ela escreva com preocupação em relacionar fonemas e grafemas, 
ainda se confunde no que se refere ao som de determinadas letras, e é 
provavelmente por isso que ele “erra”, por desconhecer os sons, como 
aconteceu na escrita de OLIO (referindo- se a OLHOS). Observa-se que 
ela nem sempre escreve marcando todas as unidades menores que as 
sílabas, como em MLOR (que representava MELHOR), sendo essa a 
principal característica dos silábicos-alfabéticos. 
 
[89077] A respeito dos agrupamentos produtivos e a organização do tempo 
pedagógico na sala de alfabetização observe o que diz a professora Edijane: 
“Eu planejo as atividadespensando, na maioria das vezes, no grupo maior. [...] 
Então eu penso, a partir desse grupo, e depois eu fico pensando que 
atividades, a partir dessa eu posso adequar para os outros níveis, fazer as 
variações. Eu confesso que nem sempre eu consigo, porque a dinâmica do dia 
a dia da sala de aula, do tempo que a gente tem disponível para planejar e 
para pensar na atividade é muito pouco.” Apesar de reconhecer as dificuldades 
envolvidas na realização de um ensino ajustado às necessidades de 
aprendizagem dos alunos, a professora Edijane explicita que propõe algumas 
variações nas atividades propostas à turma, de modo a que elas possam ser 
respondidas de maneiras diferenciadas por alunos com diferentes níveis de 
conhecimento. A esse respeito de acordo com Silva (2012) é correto afirmar 
que: 
I – O tempo pedagógico pode ser organizado, em sala de aula, contemplando a 
realização de atividades coletivas e, sempre que viável, de atividades 
diferenciadas, ajustadas aos diferentes níveis de conhecimento dos 
aprendizes. 
II – O professor precisa identificar as necessidades de cada aluno, por meio de 
sondagens diagnósticas, e atuar com todos, simultaneamente, atendendo às 
diferentes demandas de aprendizagem. 
III - As atividades coletivas são aquelas nas quais o professor propõe uma 
mesma atividade para todos os alunos e a realiza, ao mesmo tempo, com toda 
a turma. Podemos citar como exemplo a escrita coletiva de palavras na lousa, 
situação na qual os aprendizes mais principiantes poderão ser estimulados a 
refletir sobre quantas e quais letras irão usar para escrever e em que ordem 
essas letras devem ser colocadas, ao passo que os mais avançados estarão 
refletindo sobre a ortografia das palavras. Tal atividade poderá, portanto, 
propiciar diferentes reflexões para alunos com diferentes níveis de 
conhecimento sobre o SEA. 
IV - As atividades diferenciadas são aquelas nas quais o docente propõe a 
realização de atividades distintas pelos alunos em um mesmo momento, a 
turma pode ser organizada em pequenos grupos ou em duplas. Nesse caso, 
pode-se propor variações em uma mesma atividade, tornando-a mais ou 
menos desafiadora, de modo a atender à diversidade de conhecimentos dos 
alunos, ou propor atividades diferentes para grupos ou duplas diferentes. 
Agora, assinale a correta: 
a) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
b) As alternativas I, II, III e IV estão corretas. 
c) As alternativas II e IV estão corretas. 
d) As alternativas I e III estão corretas. 
e) As alternativas I e II estão corretas. 
 
[283440] De acordo com Silva (2012), os alunos agrupados em uma mesma 
sala de aula, apesar de terem, geralmente, a mesma idade ou idades próximas, 
não aprendem as mesmas coisas, da mesma maneira e no mesmo momento. 
Como cada aluno é um indivíduo diferente do outro, um ser único, que vivencia 
experiências extraescolares distintas, é impossível existir uma sala de aula 
homogênea. A heterogeneidade de conhecimentos dos alunos de uma mesma 
turma ou de turmas diferentes é, portanto, natural e inevitável, não devendo ser 
vista de maneira negativa. Diante do exposto por Silva, como o professor 
alfabetizador deve trabalhar a heterogeneidade de conhecimentos dos 
aprendizes e a organização das atividades de alfabetização em sala de aula? 
Observe as assertivas: 
I- Atender à diversidade de conhecimentos dos aprendizes em sala de aula 
pressupõe ajustar o ensino às diferentes necessidades de aprendizagem da 
turma. Essa complexa tarefa docente envolve a proposição não apenas de 
atividades únicas e padronizadas, que são realizadas simultaneamente por 
todos os alunos, mas, também, de atividades diferenciadas ou que podem ser 
respondidas de modos distintos por alunos com diferentes níveis de 
conhecimento. 
II- Para o agrupamento dos alunos, é preciso considerar as diferenças das 
aquisições de conhecimentos e experiências dos alunos com a língua escrita. 
Essas diferenças, comuns em todas as salas de aula, indicarão para o 
professor quais atividades podem ser realizadas por todos os alunos ao mesmo 
tempo, pois envolvem habilidades que todos dominam, e quais precisam ser 
realizadas por meio de orientações específicas para grupos diferenciados. 
III- Precisamos organizar as classes de alfabetização de forma homogênea, 
tendo cuidado para não rotular os alunos. Dessa forma, considera-se que a 
interação entre crianças com diferentes níveis de conhecimento em uma 
mesma atividade pode ser promotora de aprendizagens diversas. 
IV- Compreende-se que sempre há a necessidade de propor atividades 
diversificadas, em um mesmo tempo, ajustadas aos diferentes níveis de 
conhecimento dos alunos, ou de uma mesma atividade com ajuste às 
diferentes necessidades de aprendizagem dos educandos. 
Agora, assinale a correta: 
a) 
As alternativas I, II e IV estão 
corretas. 
b) 
As alternativas I, II e III estão 
corretas. 
c) 
As alternativas II e IV estão 
corretas. 
d) 
As alternativas I e III estão 
corretas. 
e) As alternativas I e II estão corretas. 
 
[263319] A importância das metodologias para o ensino da leitura e da escrita 
é o que nos motiva a privilegiar uma discussão de caráter pedagógico, no que 
se refere à organização didática da ação alfabetizadora. Assim, no sentido de 
promover ações que auxiliem as crianças a reconstruírem as propriedades do 
sistema alfabético, entendemos que três momentos pedagógicos devam ter 
espaço garantido todos os dias no planejamento endereçado a uma classe de 
alfabetização. Dessa forma, quais são esses três momentos pedagógicos: 
a) Sondagem Diagnóstica, Intervenção e Reflexão Pedagógica. 
b) Sondagem Diagnóstica, Sistematização e Intervenção Pedagógica 
c) Reflexão metalinguística, Sistematização e Intervenção Pedagógica. 
d) Sequências Didáticas, Sondagem Diagnóstica e Sistematização. 
e) Sequências Didáticas, Sistematização e Intervenção Pedagógica. 
 
[263320] Observe o caso: A professora realizou a leitura compartilhada do livro 
“Você troca?” de Eva Furnari, salientando as rimas entre as palavras, incitando 
os alunos a identificarem as semelhanças sonoras na posição final (última 
vogal tônica). Em seguida, a professora apresentou aos alunos cartazes com 
as imagens do texto e a escrita de palavras-chave em letra imprensa maiúscula 
e também em letra cursiva. A análise se deu através da identificação das 
letras iniciais, finais e das vogais das palavras, mas não se restringiu a isso: a 
contagem das sílabas e a comparação de palavras quanto ao número de 
sílabas foi também realizada. Veja a análise da professora feita com os alunos: 
P: Aposto que vocês não viram uma coisa... O que mudou do TUTU pro TATU? 
Cs: O U e o A 
P: E aqui, o que mudou do PATO pro RATO? 
Cs: O P e o R. 
P: Olha TATURANA, o que acontece se eu tirar essa parte aqui? (esconde 
RANA). 
Cs: TATU. 
P: Muito bem! E se eu tirar essa outra parte? (esconde TATUR). 
Cs: ANA. 
P: Vamos ver outra palavra... essa aqui ó CHAPEUZINHO... quero ver quem 
encontra outras palavras dentro dessa... 
C: CHAPÉU, ‘sora! 
P: Isso mesmo! Têm outras, vamos ver... 
C: Só CHÁ também dá... (professora esconde as sílabas para todos 
visualizarem.) 
P: Dá sim, e tem mais uma... bem pequenininha... 
C: É PÉ, professora? 
P: É, encontrou! Que gente esperta nessa turma! 
Quais os conhecimentos mobilizados pelos alunos nesse momento de reflexão 
metalinguística: 
I - Os dois primeiros pares de palavras que a professora selecionou para 
exploração (TUTU-TATU e PATO-RATO) levam à produção de análises 
fonêmicas, ou seja, a consciência de que a troca de um fonema pode alterar o 
sentido de uma palavra, produzindo outra totalmente diferente. Tal habilidade 
envolve o reconhecimento e a manipulação das menores (e complexas) 
unidades sonoras: os fonemas. 
II - A proposta de encontrar palavras dentro de TATURANA e de 
CHAPEUZINHO possibilita colocar em jogo habilidades de consciênciasilábica, 
no que se refere ao reconhecimento e à manipulação da constituição das 
palavras por sílabas. 
III - A identificação de ANA dentro de TATURANA e de PÉ em CHAPEUZINHO 
relaciona-se a reflexões metalinguísticas mais sofisticadas, uma vez que 
pressupõem a decomposição das sílabas originais das palavras em outras. Em 
qualquer um dos casos, o exercício de segmentação da cadeia proposto pela 
professora exigiu das crianças selecionar sílabas ou conjunto de sílabas que 
correspondessem a outras palavras. 
IV - Os alunos também mobilizaram habilidades de consciência semântica – 
que diz respeito à reflexão acerca dos significados das palavras – quando 
solicitados a realizar pareamentos entre sílabas ou conjunto de sílabas e 
sentido. 
V - Essa atividade ocorre um jogo das (e entre as) palavras, estrategicamente 
arquitetado por uma professora que faz boas intervenções e valoriza uma 
postura reflexiva e curiosa perante a língua em uma prática colaborativa entre 
os alunos. Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II, III, IV e V 
b) II, III, IV e V 
c) I, II, III e IV 
d) I, II, IV e V 
e) I, III, IV e V 
 
[159861] A respeito de toda a organização do trabalho pedagógico de 
alfabetização e o processo de apropriação e reflexão sobre a escrita é correto 
afirmar que: 
I – Para o efetivo trabalho de alfabetização sugerem-se três tipos de 
organização do trabalho pedagógico, tanto para situações de atividade 
individual como em parceria: momentos em que todos os alunos realizam a 
mesma proposta; momentos em que, diante de uma mesma proposta ou 
material, realizam tarefas diferentes; e momentos de propostas diversificadas, 
em que os grupos têm tarefas diferentes em função do que estão precisando 
aprender no momento. 
II - É preciso planejar situações em que os alunos sejam convidados a escrever 
coisas, cuja forma escrita não sabem de memória, pois isso que permite ao 
professor conhecer suas hipóteses, descobrir quais ideias orientam as 
"estranhas" escritas que produzem e oferecer boas situações de ensino e 
aprendizagem. 
III - No período em que os alunos ainda não se alfabetizaram e estão ocupados 
em descobrir quantas e quais letras são usadas para escrever (ou seja, 
ocupados com uma análise de aspectos quantitativos e/ou qualitativos da 
escrita), o uso da letra de fôrma maiúscula é o mais recomendado pois suas 
características permitem que eles analisem as letras separadamente, 
distinguindo-as umas das outras com facilidade - além de serem também mais 
simples de grafar. A letra manuscrita, por se contínua, não ajuda os alunos a 
identificar quantas e quais letras serão escritas, pois nem sempre é observável 
onde uma acaba e a outra começa. Depois que eles se alfabetizam, aí sim, é o 
momento de ensiná-los a escrever a letra manuscrita e de exercitá-la para que 
escrevam rapidamente e de forma legível. 
IV - A entrevista individual com os alunos ou sondagem diagnóstica é um 
recurso para identificar suas hipóteses de escrita, não é uma atividade didática 
de sala de aula. A realização desse tipo de entrevista só é necessária quando o 
professor não consegue identificar as hipóteses de seus alunos por meio das 
escritas que eles produzem nas atividades escolares cotidianas. 
V - É pensando sobre a escrita que se aprende a ler e escrever. A 
memorização de sílabas garante a compreensão das regras de geração e 
funcionamento do sistema de escrita alfabético. Assim, as ideias que os alunos 
constroem sobre a escrita (as hipóteses de escrita) são erros construtivos, ou 
seja, são erros necessários para que se aproximem cada vez mais da escrita 
convencional. Embora sejam erros considerados necessários, o professor deva 
referendá-lo porque fazem parte do processo de aprendizagem e esperar que 
eles sejam superados espontaneamente, de acordo com "ritmo do aluno". As 
hipóteses de escrita superam-se umas às outras, em maior ou menor tempo, 
dependendo de como o professor organiza as situações didáticas: o mais 
importante é planejar intencionalmente o trabalho pedagógico, de forma a 
atender às necessidades de aprendizagem dos alunos. 
VI - O conhecimento que o professor tem sobre o que pensam seus alunos a 
respeito da escrita deve estar a serviço do planejamento das situações 
didáticas que propõe a eles: de nada adianta saber sobre como os alunos 
aprendem, se não for para fazer uso desse conhecimento. Situações didáticas 
ajustadas às necessidades de aprendizagem dos alunos pressupõem 
selecionar atividades adequadas, montar agrupamentos produtivos dos alunos 
(quando as atividades serão realizadas em parceria), formular perguntas que 
os ajudem a pensar enquanto trabalham, oferecer sugestões e informações 
úteis para fazê-los avançar em suas aprendizagens. Para isso tudo contribui 
decisivamente o conhecimento que o professor tem sobre o que os alunos 
sabem a respeito da escrita. Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II, III, IV e VI 
b) II, III, IV e V 
c) I, II, IV, V e VI 
d) I, II, IV e V 
e) III, IV e VI 
 
[172310] A professora Susi sempre inicia seu ano letivo realizando uma 
sondagem diagnóstica para avaliar as hipóteses de escrita dos seus alunos 
dessa forma, ele consegue saber quais são as ideias que os alunos têm sobre 
a escrita, ou seja, analisa os conhecimentos já construídos pelos alunos por 
seus alunos a respeito do sistema de escrita alfabético. No entanto, para que 
consiga organizar sua prática de alfabetização de forma a ajudar os alunos a 
avançar, Susi precisará ter consciência dos conhecimentos que podem ser 
construídos em cada hipótese de escrita. Dessa forma, com crianças em 
hipótese pré-silábica, organiza seu trabalho pedagógico, considerando 
atividades que: 
I - Auxiliem os alunos a perceber que a escrita representa os sons das fala, e 
não os objetos em si com suas características. Para tal, atividades de análise 
fonológica, em que os alunos serão desafiados a perceber que palavras 
que começam (aliteração) ou terminam com o mesmo som (rima) têm a 
tendência a ser escritas com o mesmo grupo de sílabas ou letras. 
II - A exploração de sons iniciais e finais são bastante interessantes nesta fase, 
e podem ser feitos pela exploração oral, mas, sobretudo, pela escrita de 
poemas, trava-línguas, parlendas e outros textos. 
III – Trabalhem com palavras estáveis, como os nomes próprios dos alunos da 
turma, podem auxiliar na percepção de que partes iguais se escrevem de forma 
semelhante, e partes (sílabas ou letras) presentes no nome de um aluno 
também podem ser encontradas nos nomes de outros colegas. 
IV - Explorem textos conhecidos de memória que auxiliarão na construção da 
base alfabética, uma vez que, ao lerem textos de cor, as crianças podem 
ajustar a pauta sonora à pauta escrita e, assim, podem perceber que eles leem 
o que está grafado no papel. 
V - Devem ajudar os alunos a refletir que a sílaba não é a menor unidade de 
uma palavra e que ela é constituída de partes menores (os fonemas).Como os 
alunos já são capazes de estabelecer vinculação sonora, uma boa atividade 
para auxiliá-los pode ser o trabalho com escrita espontânea ou também por 
meio de ditados e autoditados, propondo que os alunos interpretem seus 
escritos.Estão corretas as afirmativas: 
a alternativa C é a correta: I, II, III e IV 
[172332] A respeito dos princípios didáticos que utilizamos para definir uma 
boa situação de aprendizagem de alfabetização é correto afirmar que 
I - Uma atividade é considerada uma boa situação de aprendizagem quando os 
alunos precisam pôr em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o conteúdo 
em torno do qual o professor organizou a tarefa. 
II - Uma atividade é considerada uma boa situação de aprendizagem quando 
os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se 
propõem a produzir. 
III - Uma atividade é considerada uma boa situação de aprendizagem quando 
conteúdo trabalhado mantém as suas característicasde objeto sociocultural 
real - por isso, no caso da alfabetização, a proposta é o uso de sílabas ou 
palavras soltas. 
IV - Uma atividade é considerada uma boa situação de aprendizagem quando 
se utiliza textos porque garantem a não descaracterização do que é conteúdo 
da alfabetização, e porque alguns tipos de texto favorecem a reflexão sobre as 
características da escrita alfabética. 
V - Os conteúdos trabalhados devem manter suas características de “objeto 
sociocultural real”, ou seja, não devem ser propostos conteúdos fragmentados 
ou “escolarizados” de forma a perder seu contexto real, ou seja, seu significado 
social. 
VI - Uma atividade é considerada uma boa situação de aprendizagem quando 
organização da tarefa garante a máxima circulação de informação possível 
entre os alunos - por isso as situações propostas devem prever o intercâmbio, 
a interação entre eles. Estão corretas as afirmativas: 
a alternativa E está correta: I, II, IV, V e VI 
 
 educação física 2 questões 
[220189] Leia atentamente as asserções que seguem: 
I – Na brincadeira e no jogo, as crianças constroem suas regras, de acordo 
com as exigências das brincadeiras e com a experiência de vida de cada uma 
delas. 
II – Nas brincadeiras simbólicas, o objeto acaba perdendo o seu real 
significado, transformando-se, para a criança, no que ela representar 
naquele determinado momento. 
III – Os termos jogos e brincadeiras encontram consensos teóricos e 
conceituais entre os autores dedicados aos estudos dos temas. 
IV – Diferenciamos o brinquedo da brincadeira e do jogo na medida em que 
o entendemos como algo concreto, que a criança pode manipular. 
De acordo com as asserções acima, é correto o que se afirma em: 
Resposta da questão 
Todas as alternativas podem ser constatadas a partir da leitura da Unidade 1 do 
livro “Jogos e Brincadeiras I”, exceto o contido em IV. Atualmente, os termos 
jogos e brincadeiras não encontram consensos teóricos e conceituais. São 
atributos que, dependendo desse ou daquele autor, apresentam-se como 
sinônimos ou manifestações e atividades diferentes uma da outra. As demais 
afirmações podem ser constatadas em: 
I – p.39 
II – p.40 
IV – p.40 
 
[254945] Assinale a alternativa que indica corretamente o interesse cultural do 
lazer cuja ênfase recai sobre o conhecimento vivido, experimentado, 
fundamental para a formação do indivíduo e através do qual buscamos o 
contato com as informações objetivas e explicações racionais, por meio de 
cursos ou leitura, por exemplo: 
Resposta da questão (C interesse intelectual) 
A partir das considerações de Melo, Brêtas e Monteiro (2009) discutidas no livro 
Jogos e Brincadeiras II (Unidade 2) os interesses intelectuais se referem “[...] às 
atividades em que ‘o prazer fundamental está relacionado à reflexão e ao 
raciocínio, tais como jogos intelectuais (xadrez, dama, jogo de baralho, truco, 
buraco, etc.), palestras, leituras etc” (SANTOS; MORSCHBACHER, 2014, p.67). 
 
[159162] De acordo com os estudos realizados como o professor alfabetizador 
pode organizar as atividades de alfabetização em sala de aula, considerando a 
heterogeneidade de conhecimentos dos alunos: 
I – O professor precisa ajustar o ensino às diferentes necessidades de 
aprendizagem dos alunos a fim de atender à diversidade de conhecimentos 
dos aprendizes. 
II - Para a organização dos agrupamentos dos alunos é preciso considerar as 
diferenças das aquisições de conhecimentos e experiências dos alunos com a 
língua escrita, considerando hipóteses de escritas aproximadas, mas que 
levem a reflexão sobre o sistema de escrita alfabético (SEA). 
III – A diversidade de conhecimentos em sala de aula dará indicativos para o 
professor sobre quais atividades podem ser realizadas por todos os alunos ao 
mesmo tempo, pois envolvem habilidades que todos dominam, e quais 
precisam ser realizadas por meio de orientações específicas para grupos 
diferenciados. 
IV - Precisamos organizar as classes de alfabetização de forma homogênea, 
tendo cuidado para não rotular os alunos. Dessa forma, considera-se que a 
interação entre crianças com diferentes níveis de conhecimento em uma 
mesma atividade pode ser promotora de aprendizagens diversas. 
Agora, assinale a correta: 
a) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
b) As alternativas I, II e III estão corretas. 
c) As alternativas II e IV estão corretas. 
d) As alternativas I e III estão corretas. 
e) As alternativas I e II estão corretas. 
[263625] Observe Pedro nas cenas abaixo: 
Cena 1: Aos 4 anos e 2 meses. Pedra comentou com a mãe, chamada Alice: - 
Mamãe, tem [ali] dentro de "Alice", não é? 
Cena 2: Aos 4 anos e 4 meses, Pedro, sentado no banco de trás do carro, ia 
para a natação com a mãe. De repente ele começou a ter uma série de insights 
sobre palavras e sobre a escrita destas, c foi falando: - Mamãe, veja [Ma] [ri] [a] 
tem três letras. (Obs: Maria é o nome da sua prima). A mãe achou engraçado e 
explicou: - Veja, Pedro, pra fazer um som, às vezes a gente junta mais de uma 
letra. O [Ma] de "Maria" tem um "M" e um 'A'; o [ri] tem um 'R" e um "I", e depois 
tem um "A”. Então, "Maria" tem cinco letras. - Desculpe, mamãe, mas você está 
errada! "Maria" tem três letras. - Pedro, mamãe só está explicando como é, 
mas por que você não pergunta para a professora da escola? - Mamãs, eu 
estou te falando: "Maria" tem três letras e pronto! Continuando suas reflexões 
metalinguísticas, Pedro disse: - Mamãe, "chicote” é "Chico" com um “T”. (Obs: 
Chico é o nome de um colega da sua turma da escola). - É. Pedro, você tem 
razão. Muito bem! Pedro continuou falando o nome das coisas que via pela 
janela. Ao passar diante da farmácia, Pedro falou: - Mamãe, "farmácia" é 
parecido com "Márcia: mas não é igual. - Muito bem, meu filho! Você está 
sabido mesmo! 
Cena 3: Aos 4 anos e 6 meses, Pedro passou correndo pela portaria do seu 
prédio, que estava em reforma, para se dirigir ao carro, onde sua avó o 
esperava. Ao chegar na calçada, parou e comentou com o avô: - Vovô, 
“portaria" parece com "porcaria", não é? 
De acordo com Morais (2019, p.30-35) o que as cenas nos indicam a respeito 
do desenvolvimento da consciência fonológica é que: 
I - As crianças, no processo de aquisição da língua oral, ouvem e produzem 
cadeias sonoras – significantes – que associam a significados. Para 
compreender a escrita alfabética como notações que representam os sons que 
compõem essas cadeias sonoras, é necessário que dissociem significante e 
significado, isto é, que dirijam sua atenção para o estrato fônico das palavras, 
desligando-o do estrato semântico. 
II – As crianças apresentam, espontaneamente, curiosidades metalinguísticas. 
Dessa forma, cabe despertá-la e alimentá-la entre todos os aprendizes, de 
modo que todos possam vir a brincar com as palavras, tomando-as como 
objetos de reflexão no cotidiano, sem que para isso tenham de ser submetidos 
a treinos de pronúncia de fonemas isolados. 
III - as crianças podem refletir desde cedo sobre as partes orais das palavras, 
brincando com sílabas, com rimas e pensando sobre qual relação àqueles 
pedaços orais têm com as letras que usamos ao escrever. 
IV - Pedro até os 5 anos de idade, continuava sem compreender como as letras 
substituíam as partes orais das palavras que ela conseguia analisar. Mesmo 
quando teimosamente dizia para a mãe que "Ma-ri-a” tinha "três letras", ele não 
conseguia usar esse tipo de conhecimento quando lhe pedíamos para escrever 
aquela palavra. Vemos, assim, que suas habilidades de reflexão fonológica não 
asseguravam, automática e mecanicamente, uma compreensão de como 
funciona o alfabeto e um domínio de suas convenções letra-som. 
V – O desenvolvimento de algumas habilidades de consciência fonológica, 
situadas em um conjunto das habilidades metalinguísticas, constitui uma 
condição obrigatória para que uma criança avance no aprendizado do sistemade escrita alfabética. Diante das assertivas, é correto afirmar que: 
a) I, II, III e IV estão corretas. 4 
b) I, III, IV e V estão corretas. 
c) I, II, III, IV e V estão corretas. 
d) I, III e V estão corretas. 
e) I, II, IV e V estão corretas. 
[263640] A respeito da consciência fonológica na alfabetização podemos 
afirmar que: 
I – é “a capacidade de refletir conscientemente sore as unidades sonoras da 
língua e manipulá-las de modo deliberado” (MORAIS E SILVA, 2011, p. 74). 
II - envolve o reconhecimento pelo indivíduo de que as palavras são formadas 
por diferentes sons que podem ser manipulados, abrangendo não só a 
capacidade de reflexão (constatar e comparar), mas também a de operação 
com fonemas, sílabas, rimas e aliterações (contar, segmentar, unir, separar, 
adicionar, suprimir, substituir e transpor). 
III - Por meio da consciência fonológica a criança identifica palavras que rimam, 
começam e terminam com os mesmos sons, manipulando a estrutura sonora 
para formação de novas palavras. 
IV - a consciência fonológica “manifesta-se através de diferentes habilidades, 
em uma sequência previsível que vai desde a sensibilidade à sílaba e à rima 
até a habilidade de identificar os segmentos fonêmicos da fala” e acrescentam 
que essa progressão reflete mudanças na natureza fonológica ao longo do 
desenvolvimento. 
Diante das assertivas, é correto afirmar que: 
a) I, II, III e IV estão corretas. 
b) I, III e IV estão corretas. 
c) I e II estão corretas. 
d) I e III estão corretas. 
e) I, II e IV estão corretas. 
[109114] De acordo com Coutinho (2005), as autoras Ferreiro e Teberosky.... 
I- Consideram que a escrita não é um código..... 
II- Contrariam os fundamentos empiristas.... 
III- Esse processo de evolução conceitual se dá.... 
Agora, assinale a alternativa correta. 
letra E I, II e III estão corretas

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