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Emilly de Almeida Mello T16A Peritônio – prof Calil – 05/11/2021 Cavidade peritoneal A verdadeira cavidade é a que fica entre as laminas do peritônio Se tirar todos os órgãos do abdome, tem a cavidade abdominal, como tem órgãos, essa não é a cavidade peritoneal Peritônio Membrana serosa, lisa e brilhante Reveste a cavidade abdominal desde o diafragma, superiormente ao assoalho pélvico inferiormente à peritônio parietal Assoalho pélvico é o local de fechamento da pelve, pelo diafragma pélvico à mm. coccígeo + m. levantador do ânus à evita a Protusão dos órgãos (prolapso dos órgãos pélvicos) Reflexão da parede em direção à cavidade Reveste órgãos formando suas túnicas externas à peritônio visceral Nem todos os órgãos do abdome são revestidos pelo peritônio à órgãos extra peritoneais Órgãos retroperitoneais à atrás do peritônio e não são revestidos pelo peritônio Fígado é parcialmente revestido pelo peritônio, área nua do fígado não é revestida por peritônio Emilly de Almeida Mello T16A Ligamentos da área nua do fígado: lig. coronários D / E – anterior e posterior (referência para divisão da cavidade peritoneal) Bexiga não é revestida pelo peritônio Duodeno, pâncreas, aorta e v. cava inferior estão de forma retroperitoneal. Estomago, jejuno, íleo, colo transverso são revestidos pelo peritônio Pregas que sustentam as vísceras dentro da cavidade peritoneal, principalmente sustenta o intestino Mesentério – meso (prega de peritônio) que sustenta o intestino delgado Mesocolo transverso Mesoapêndice Mesocolo sigmoide Cavidade peritoneal É um grande saco, cavidade abdominal revestida de peritônio determina a cavidade peritoneal Homem: saco completamente fechado Mulher: tubas uterinas abrem-se no interior da cavidade peritoneal, comunicação com o exterior (tubas uterinas à útero à istmo, colo – canal vaginal à vagina à meio externo) Peritonite à processo inflamatório na cavidade peritoneal É uma membrana serosa que produz uma serosidade à produzida em altas quantidades e secretada dentro da cavidade peritoneal à ascite Pode ocorrer sangue dentro da cavidade peritoneal à Hemoperitonio Processo inflamatório do apêndice pode perfurar o peritônio e cair fezes no peritônio. Úlcera perfurada no estomago ou 1ª parte do duodeno à leva a quadro infeccioso e inflamatório na cavidade peritoneal Emilly de Almeida Mello T16A Funções do peritônio Permite o deslizamento de um órgão sobre o outro – diminui o atrito Oferece resistência às infecções - tem linfócitos no líquido seroso Elemento de reserva de gordura – omento maior e omento menor (pregas de peritônio que une um órgão ao outro) Omento menor – do fígado para a pequena curvatura gástrica Omento maior – anterior é a parte livre, onde acumula gordura Apêndices omentais Bloqueia processos infecciosos – tenta revestir locais de processo infeccioso, para evitar sua disseminação pela cavidade peritoneal – taxia para revestir inflamação Bloqueia perfurações – movimenta para tentar fechar buracos provocados por úlcera gástrica ou duodenal perfurada Através dele: introduzir drogas – antibióticos - Diálise peritoneal: drenagem de quem não tem função renal, cateter na cavidade peritoneal, introduz líquido e aspira esse líquido, lavagem da cavidade peritoneal. Retira drogas Transdução de vasos à derrame cavitário peritoneal à ascite abertura da cavidade peritoneal Emilly de Almeida Mello T16A Fígado dividido pelo lig. falciforme, em lobo D / E Parte livre - lig. redondo do fígado – v. umbilical obliterada Lig. hepatogástrico: Lig. gastrocólico: do estomago até flexura E do colo, está contida no omento maior Lig. frenocólico: do diafragma até flexura E do colo. Impede que haja a subida de líquido do sulco paracólico E para regia subfrênica E. Pedículo hepático: vias bilíferas + veia + artéria Ducto hepático D / E à formam ducto hepático comum Ducto cístico + ducto hepático comum --. Ducto colédoco Chega no fígado: a. hepática comum e v. porta Emilly de Almeida Mello T16A Lig. falciforme: Remanescente da v. umbilical Localizado na parede anterior do abdome supraumbilical Em direção à face diafragmática do fígado, divide o fígado em lobo D / E Na margem livre, contém o lig. redondo do fígado v. umbilical é local de acesso em RN até 48h Em pacientes cirróticos – v. umbilical pode dilatar e passar sangue, quando há processo obstrutivo na v. porta Ângulo de Treitz: primeira alça fixa do jejuno Meso curto prendendo o ângulo de flexura duodeno e jejuno Ligamento hepatoduodenal: é a parte densa do omento menor que liga o fígado ao duodeno contém as vias bilíferas, aa. Hepática D / E, própria e v. porta (pedículo hepático) Emilly de Almeida Mello T16A Parte posterior do colo ascendente e descendente não é revestido por peritônio Somente a cauda do pâncreas é revestida pelo peritônio, cabeça e corpo são retroperitoneais Baço é peritonizado Jejuno e íleo, ceco, apêndice à peritonizado Colo transverso à peritonizado Reto; terço próxima peritonizado, terço médio e distal é retro peritonizado Pregas peritoneais: peritônio pode ser levantado por estruturas: - Prega umbilical: mediana (úraco), medial (a. umbilical) e lateral (vasos epigástricos inferiores) Bolsa omental – retro cavidade dos epíplons (omentos) Atrás do estomago, é uma pequena cavidade dentro de uma grande cavidade (a cavidade peritoneal) Espaço irregular Emilly de Almeida Mello T16A Parede anterior: Lâmina posterior do omento menor Lâmina peritoneal da parede posterior do estomago Lâmina posterior do lig. hepatoduodenal que recobre 1º ou 2º cm do duodeno Pedículo hepático Parede posterior: Peritônio parietal que recobre Pilares do diafragma Pâncreas Grandes vasos – aorta e v. cava inferior Lâmina superior do Mesocolo transverso e do colo transverso Colo transverso Forame omental – de Winslow Abertura atrás do pedículo hepático à entrada da bolsa Comunica a bolsa omental com a cavidade peritoneal Manobra de Pringles – sangramento no fígado, pinça A. hepática e v. porta à Diminui o sangramento do fígado até fazer a sutura do parênquima hepático à pinçamento do pedículo para comprimir saída de sangue dos vasos hepáticos (princ. V. porta, com > aporte de sangue) Limites do forame omental Anterior: lig. hepatoduodenal Posterior: peritônio recobrindo a v. cava inferior Superior: lobo caudado do fígado Inferior: 1ª porção do duodeno Divisão da bolsa omental Vestíbulo – entrada Recesso superior Recesso gastroesplênico – lateral esquerda Recesso omental – inferior Emilly de Almeida Mello T16A Pedículo hepático Sintopia: Lateral à vias bilíferas Compartimento intermédio posterior: v. porta Medial: a. hepática própria Trígono de Buddi-Callot: Delimitado medialmente: A. hepática própria; Lateral: vias biliares Superior: borda inferior do fígado Contém a. cística Recessos: reflexões peritoneais Recesso duodenais: supra, infra e retro duodenal Localizados na altura da flexura duodeno jejunal Recessos em relação ao ceco, apêndice e íleo terminal Emilly de Almeida Mello T16A Recesso íleo cecal superior Entre o íleo e o ceco Recesso íleo cecal inferior Entre o íleo, ceco e apêndice Prega apendicular (ou cecal) anterior é avascular e limita o recesso Prega cecal posterior: forma o mesentério do apêndice vermiforme, é vascular, contém a. apendicular. Sustenta o apêndice Recessos retrocecais: Entre o ceco e a parede abdominal, no sulco paracólico Recesso intersigmoide: No sulco paracólico E (entre colo descendente e a parede do abdome) e o paracólico D Está entre o colo ascendente e a parede do abdome Sulco paracólico = goteira paracólica ou parietocólica Raiz do mesentérioEmilly de Almeida Mello T16A Da flexura duodenojejunal E até ceco, E à D, superior à inferior Relações peritônio e órgãos Vísceras peritonizadas: jejuno, íleo, cólon transverso, ceco, apêndice cecal, sigmoide, cauda do pâncreas, estomago, 1ª parte do duodeno, baço Vísceras parcialmente peritonizadas: colo ascendente e colo descendente (posterior é retroperitoneal) Vísceras retroperitoneais: 2ª, 3ª, 4ª parte do duodeno, cabeça e corpo do pâncreas, rim, reto sulcos paracólicos Recessos ou escavações no soalho Recesso vesico-retal: entre a bexiga e o reto Recesso vesico-uterina: entre bexiga e útero Recesso útero retal – fundo de saco de Douglas Reflexão de peritônio passando atrás do útero e na frente do reto É o ponto de declive mais baixo da cavidade quando em posição ortostática, comunica-se com o fórnice posterior da vagina. Recesso hepato renal – mais profundo em decúbito dorsal Cudocentese Análise de líquido que está na cavidade peritoneal Diálise peritoneal: tentativa de trocar o líquido da cavidade peritoneal mais sujo por um líquido mais limpo, ou seja, daqueles íons que não foram retirados. Feito pelo cateter Tenkoff Emilly de Almeida Mello T16A Transdução: perda de substancias através da parede do vaso Ex: trombose de v. porta e vv. Hepáticas (síndrome da hipertensão porta à ascite), esquistossomose, cirrose hepática. Divisão da cavidade peritoneal Dividida de acordo ao Mesocolo transverso Andar superior: supra mesocólico 1. Região D: hepática Dividida em supra-hepática (sub frênica); hepática; sub / infra-hepática Lig falciforme divide em D / E Lig coronário divide em anterior / posterior Todas D / E anterior e posterior – 4 regiões no total Região infra-hepática E contém a fossa infra-hepática Região de maior declive em decúbito dorsal à fossa de Morrison ou hepatorrenal (entre rim D e fígado) – ocorre acúmulo de secreções 2. Região E; gastroesplênica Pré-gástrica: anterior ao estomago Gástrica Retrogástrica: revestida pelo omento maior 3. Região central: duodeno pancreática Pancreática Duodenal Andar inferior: infra mesocólico Sulco paracólico D – ao lado do colo ascendente Sulco paracólico E – ao lado do colo descendente Região fechada para cavidade pélvica à mesentérico cólica D Mesentérico cólica E - região aberta Raiz do mesentério divide a região mesentérico cólica em D / E Emilly de Almeida Mello T16A Lig frênico cólico apenas no lado E Recesso subfrenico não passa... bolsa omental
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