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Processo de Enfermagem ao Adulto com Alterações Renais e Urinárias

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Processo de Enfermagem ao Adulto com Alterações Renais e Urinárias
Anatomia e Fisiologia do Sistema Urinário
Localização dos Rins
Na porção mais posterior do abdome, sendo órgãos retroperitoneais.
Encontram-se um em cada lado do corpo, um direito e um esquerdo, sendo
que o rim direito está a nível das vértebras L1 a L3, um pouco mais baixo que o
esquerdo, que se encontra a nível das vértebras T11 a L2, por conta do fígado.
Ultra-estrutura Renal
O córtex seria a porção mais externa dos rins, contendo néfrons e vasos
sanguíneos em sua composição. Já a medula renal é a parte interna dos rins
que contém as pirâmides renais. A artéria e a veia renal chegam aos rins e
desembocam nos néfrons.
Néfron Renal
É a unidade funcional dos rins.
➔ Este apresenta forma toda contorcida e é dividido em algumas
subunidades, sendo elas a cápsula de Bowman ou glomerular, que
envolve o glomérulo, em seguida, encontra-se o túbulo contorcido
proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e por fim o ducto
coletor.
➔ No glomérulo acontece a filtração;
➔ No túbulo contorcido proximal, distal e na alça de Henle acontece a
reabsorção e a secreção;
➔ No ducto coletor ocorre a excreção;
Função do sistema renal
1. Eliminação de toxinas do sangue por um sistema de filtração;
2. Regulação da formação do sangue e a produção dos glóbulos
vermelhos;
3. Controle do delicado balanço eletrolítico e de líquidos de nosso
organismo;
4. Síntese de vitamina D na forma ativa;
5. Regulação do pH sanguíneo;
6. Regulação da pressão sanguínea;
A regulação da pressão sanguínea está relacionada com o sistema
renina-angiotensina-aldosterona.
● No momento em que a pressão sanguínea diminui, é ativado o sistema
renina-angiotensina-aldosterona. A angiotensina II causa elevação da
pressão arterial, além disso, quando ocorre liberação da aldosterona,
através da suprarrenal, há retenção de sódio e consequentemente
aumento da pressão arterial.
Enquanto a regulação do pH é realizada através do solução tampão que está
relacionado com os rins.
● Quando um ácido é adicionado ao sangue, o bicarbonato do tampão
reage com ele produzindo um sal, formado com o sódio do bicarbonato
e ácido carbônico. O ácido carbônico produzido pela reação do
bicarbonato do tampão, se dissocia em CO2 e água e é eliminado nos
pulmões.
● Quando uma base invade o organismo, o ácido carbônico (H2CO3) reage
com ela, produzindo bicarbonato e água. O ácido carbônico diminui.
Os rins aumentam a eliminação de bicarbonato ao invés do íon
hidrogênio, reduzindo a quantidade de bicarbonato no organismo,
para preservar a relação do sistema tampão.
Perda da função renal gera uma perda do ajuste do pH no corpo, produzindo
um desequilíbrio ácido-básico.
● O ideal é urinar, em torno de, 8 a 15 vezes ao dia;
● Durante a noite não é comum urinar tanto;
Coleta de dados de enfermagem: Investigação do sistema urinário
Anamnese
Histórico:
➔ Queixa Principal:
◆ Descrição;
◆ Sinais e sintomas;
◆ Tratamentos e respostas ao tratamento;
➔ História Clínica
➔ História Familiar
Exame Físico
➔ Pele: Turgor, temperatura, umidade e lesões;
➔ Mucosas;
➔ Presença de edema e ascite;
➔ Frequência respiratória e sons pulmonares;
➔ PA, FC, ritmos e sons cardíacos;
➔ Alterações comportamentais e estado mental;
➔ Parestesia, astenia e tremores de extremidades;
➔ Punho-percussão do ângulo costovertebral (Sinal de Giordano) e
palpação renal;
Achados adicionais
➔ Exames laboratoriais;
Coleta de Urina
Primeiramente deve ser realizada a higiene do meato uretral com água e
sabão.
● Deve ser dada preferência à coleta de primeira urina da manhã;
● Utilizar luvas de proteção durante a coleta;
● Enviar a amostra para o laboratório dentro de 1 hora;
● O pote é estéril na região interna;
Em casos de pacientes cateterizados:
● Realizar a desinfecção do ejetor do cateter;
● A agulha deve ser do menor diâmetro possível;
● Aspirar com a seringa estéril a urina e enviar ao laboratório na própria
seringa;
➔ Estudos radiográficos;
➔ Traçado Eletrocardiográfico;
➔ Balanço Hídrico;
➔ Registro de Peso;
Sondagem Vesical de Alívio
A mesma não permanece no indivíduo, sendo retirada após o esvaziamento
da bexiga.
Sondagem Vesical de Demora
Facilita a drenagem da urina com tempo de permanência longo.
Depuração (Clearance)
Volume de plasma inteiramente depurado de uma substância pelos rins, na
unidade de tempo (volume/tempo).
➔ Depuração Renal: Intensidade de remoção de uma substância pelos
rins.
● Os corpos cetônicos e a glicose na urina são indicativos de Diabetes
descompensada.
● A bilirrubina e a urobilinogênio na urina são indicativos de doença
renal.
Em situações na presença de insulina, a mesma está junta do plasma até o
momento que o plasma é depurado da insulina. Assim, a insulina é excretada
e o plasma reabsorvido.
● A insulina é o padrão-ouro para avaliação da TFG, porém a
desvantagem da mesma para a medida do TFG é que é exógena.
● Dessa forma, a melhor opção de solução endógena e com produção
relativamente constante é a creatinina (é livremente filtrada e não é
reabsorvida).
Principal indicativo para Diálise:
O Clearance de creatinina endógena o qual deverá ter um valor igual ou
inferior a 10mL/min.
Uremia
Alterações do funcionamento renal.
➔ A produção aumentada de uréia pode resultar da ingestão aumentada
de proteínas;
➔ Em casos de pacientes desidratados, o aumento da concentração de
uréia está relacionado com a falta de volume hídrico;
➔ Em casos de pacientes em choque ou com IC o aumento da
concentração está secundário a redução da perfusão renal;
Densidade da Urina
É a prova tradicional da capacidade do rim para concentrar e diluir a urina.
➔ O tamanho das partículas refletem na densidade, ou seja, substâncias
de peso molecular elevado determinam um “falso aumento da
densidade da urina”.
Débito Urinário
1. Oligúria: Menos que 400 mL/24h
2. Anúria: Menos de 50 mL/24h
3. Débito Urinário Normal: 800-1800 mL/24h
4. Poliúria: Mais de 3000 mL/24h
Alterações Miccionais
Incontinência Urinária
Conceito: Perda involuntária de urina.
Fatores de Risco para a Incontinência Urinária
1. Gravidez (parto vaginal e episiotomia);
2. Menopausa;
3. Cirurgia Genitourinária;
4. Imobilidade;
5. Fraqueza da Musculatura Pélvica;
6. Uretra incontinente, devido a traumatismo ou relaxamento do esfíncter;
7. Exercício de alto impacto;
8. Diabetes mellitus;
9. Acidente Vascular Encefálico;
10. Alterações do sistema urinário relacionados com a idade;
11. Obesidade mórbida;
12. Transtornos cognitivos (demência e doença de Parkinson);
13. Medicamentos (diuréticos, sedativos, hipnóticos e opióides);
14. Cuidador familiar ou vaso sanitário não disponível;
Exercícios de Kegel
Auxiliam no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, controlam o
fluxo de urina e fezes, podem auxiliar no desempenho sexual e trata quadros
de incontinência urinária.
Retenção Urinária
Conceito: Incapacidade de esvaziar a bexiga por completo durante as
tentativas de urinar.
Fisiopatologia: A retenção urinária pode resultar de diabetes, hipertrofia da
próstata, patologia uretral (infecção, tumor, cálculo), traumatismo (lesões
pélvicas), gravidez ou distúrbios neurológicos, como acidente vascular
cerebral, lesão da medula espinal, esclerose múltipla ou doença de Parkinson.
Causada, principalmente, por situações de próstata aumentada.
Utiliza-se da Sondagem Vesical:
➔ A fim de aliviar a obstrução do trato urinário;
➔ Pós-operatório;
➔ Monitorar débito urinário;
➔ Drenagem urinária em casos de disfunção da bexiga ou retenção
urinária;
➔ Evitar extravasamento urinário em pacientes com lesões por pressão;
Cuidados:
1. Uso da sonda de tamanho apropriado;
2. Lubrificação adequada da sonda durante a inserção;
3. Inserção da sonda por uma distância suficiente dentro da bexiga
quando o balão é insuflado;
4. Posição da sonda;
5. Técnica asséptica;
Cistotomia e Nefrostomia
Utilizadas em casos de retenção urinária aguda secundária a obstrução do
colo vesical ou estenose de uretra e em certos tipos de traumas vesicais ou
uretrais.Infecções das Vias Urinárias
Fisiopatologia: A patogênese da ITU inicia-se com a colonização do intróito
vaginal ou meato uretral por patógenos, principalmente, da flora fecal. O
transporte desses patógenos até a bexiga pela uretra é facilitado pela
aderência das bactérias ao epitélio uretral.
Classificação das infecções urinárias
Infecções urinárias são classificadas pela sua localização: as vias urinárias
inferiores (que inclui a bexiga e as estruturas abaixo da bexiga) ou as vias
urinárias superiores (que inclui os rins e ureteres). Além disso, podem ser
classificadas como não complicadas ou complicadas.
➔ Infecções das vias urinárias inferiores: Cistite, prostatite e uretrite.
➔ Infecções das vias urinárias superiores: Pielonefrite aguda, pielonefrite
crônica, abscesso renal, nefrite intersticial e abscesso perirrenal.
➔ Infecções das vias urinárias inferiores ou superiores não complicadas:
Infecções contraídas na comunidade, comuns em mulheres jovens e
habitualmente não recorrentes.
➔ Infecções das vias urinárias inferiores ou superiores complicadas:
Frequentemente contraídas no hospital e relacionadas com
cateterismo, ocorre em clientes com anormalidades urológicas e,
durante a gravidez, na imunossupressão, no diabetes mellitus e nos
casos de obstrução e, com frequência, são recorrentes.
As sondas de demora devem ser evitadas, quando possível, e removidas na
primeira oportunidade. No entanto, quando é necessário, as prescrições são
para evitar as infecções:
1. Usar a técnica asséptica rigorosa durante a inserção da menor sonda
possível;
2. Fixar a sonda com esparadrapo para evitar o movimento;
3. Inspecionar frequentemente a urina quanto à coloração, odor e
consistência;
4. Realizar o cuidado perineal diário meticuloso com água e sabão;
5. Manter o sistema fechado;
6. Cuidados com o manuseio para coleta de amostras;
Pielonefrite
Conceito: É uma infecção bacteriana da pelve renal, dos túbulos e do tecido
intersticial de um ou de ambos os rins.
Fisiopatologia: As causas envolvem a disseminação ascendente de bactérias a
partir da bexiga ou a disseminação de fontes sistêmicas, alcançando o rim
através da corrente sanguínea.
Manifestações clínicas: Dor lombar, dor no flanco, náuseas, vômitos, cefaleia,
mal-estar e micção dolorosa.
Glomerulonefrite
Conceito: É uma doença que provoca a inflamação de uma região do rim,
conhecida como glomérulo.
Fisiopatologia: É caracterizada pelo inchaço do tecido do organismo (edema),
hipertensão arterial e aparecimento de glóbulos vermelhos na urina.
Manifestações clínicas: Pressão alta (hipertensão arterial), edema nos olhos
e/ou nas pernas, aumento de peso por causa da retenção de líquidos, perda
de sangue (hematúria) e de proteína (proteinúria) pela urina, cansaço,
indisposição, fraqueza e anemia.
Cistite
Conceito: É uma infecção e/ou inflamação da bexiga.
Manifestações clínicas: Necessidade urgente de urinar, ardor ao urinar,
escassa eliminação de urina em cada micção e febre.

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