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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA – CCSST ENGENHARIA DE ALIMENTOS VITHÓRYA MONTEIRO DOS REIS ONDAS ESTACIONÁRIAS NUM FIO VIBRANTE Imperatriz-MA 2021 2 VITHÓRYA MONTEIRO DOS REIS ONDAS ESTACIONÁRIAS NUM FIO VIBRANTE Relatório de aula prática, apresentado para o professor (a): Pedro de Freitas Façanha Filho, à disciplina Física experimental II do curso de Engenharia de Alimentos, para obtenção de nota. 3 Imperatriz-MA 2021 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO… .............................................................................................................. 4 1.1. FÓRMULAS… ............................................................................................................... 4 2. OBJETIVO…..................................................................................................................... 5 3. MATERIAIS E PROCEDIMENTO… ............................................................................. 5 3.1. MATERIAIS… .............................................................................................................. 5 3.2. PROCEDIMENTO… ..................................................................................................... 5 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES… ......................................................................... ..6,7 e 8 5. CONCLUSÃO… ............................................................................................................ ....8 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS… ........................................................................... 8 4 𝑇 δ 1. INTRODUÇÃO Uma onda é qualquer sinal que se transmite de um ponto a outro de um com velocidade definida ele é uma onda quando uma transmissão do sinal entre dois pontos distantes ocorre sem que haja transporte direto de matéria de um desses pontos ao outro. [1] Nesse sentido, supondo que seja realizado um movimento na ponta de uma corda para cima e para baixo com um movimento harmônico simples (MHS), a onda resultante é uma sequência de cristas e vales, dessa maneira, constitui-se uma onda senoidal, pura e harmônica. Além disso, o comprimento de onda λ (letra grega lambda) será a distância entre duas cristas ou dois vales sucessivos, ou qualquer ponto até o ponto de formação na próxima repetição de onda, ainda por cima tem-se a frequência que será o inverso do período, formando assim a expressão 𝑓 = 1 . Outrossim, a velocidade de propagação da onda será o produto entre o comprimento e a frequência (ν = λ𝑓). [2] De um modo geral, uma onda é tudo aquilo que se propaga em algum meio com uma velocidade definida. E são classificadas em ondas transversais e longitudinal. Em que as ondas transversais serão as ondas que irão movimentar perpendicularmente ao sentido de propagação de uma onda, por exemplo, a onda originada por uma corda ao movimentar a mesma. [3] 1.1. FÓRMULAS ν = λ𝑓→velocidade da onda ν' = 𝐹 →velocidade da onda em uma corda 5 2 δ 𝐿 = 𝑛 + λ →comprimento da onda em modo geral 2. OBJETIVO Medir os comprimentos de onda de cada onda estacionária e calcular a velocidade de propagação da onda no fio através das expressões ν ≡ λ𝑓 e ν' ≡ 𝐹 . ν 3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 3.1. MATERIAIS 1 gerador de abalos 3 fios de nylon em densidades diferentes 1 êmbolo com haste 1 medidor de força 3.2. PROCEDIMENTO Com a ajuda do êmbolo com haste para servir como suporte fixo e um medidor de força para a primeira tração, foram esticados os fios, até o gerador de abalos. Primeiramente foi utilizado o fio 1, a diante foi possível obter dados coletados a partir do procedimento, este mesmo processo foi realizado com o fio 2 a fim de obter seus resultados que foram diferentes dos dados obtidos em relação ao fio 1, novamente foi repetido o processo para a obtenção de dados do fio 3, que foi diferente também em relação ao fio 1 e 2 por causa de suas densidades diferentes. O mesmo desenvolvimento foi repetido com os 3 fios de densidades diferentes, mas dessa vez com tração diferente do utilizado nos outros. 6 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Por meio da densidade dos fios de nylon de 0,89 g/m, 0,58 g/m e 0,22 g/m e força de tração de 0,5N e 1N, respectivamente, foi possível obter as tabelas abaixo com os referentes valores: Tabela 1: Experimento realizado com fio de densidade 0.89 g/m e com força de tração igual a 0,5N e 1N, respectivamente. µ = densidade linear do fio (g/m) 𝐹 = tração do fio (N) λ = comprimento de onda(m) 𝑓 = frequência (Hz) 𝑣 = velocidade da onda (m/s) 𝑣' = velocidade da onda (m/s) 0,89 0,5 1,92 13 24,96 0,749 0,89 0,5 0,96 25 24 0,749 0,89 0,5 0,64 38 24,32 0,749 0,89 0,5 0,48 51 24,48 0,749 0,89 0,5 0,384 63 24,192 0,749 0,89 1 1,92 17 32,64 1,059 0,89 1 0,96 35 33,6 1,059 0,89 1 0,64 54 34,56 1,059 0,89 1 0,48 70 33,6 1,059 0,89 1 0,384 87 33,4 1,059 Tabela 2: Experimento realizado com o fio de densidade 0,58 g/m e com força de tração igual a 0,5N e 1N, respectivamente. µ = densidade 𝐹 = tração do fio (N) λ = comprimento 𝑓 = frequência 𝑣 = velocidade 𝑣' = velocidade 7 linear do fio (g/m) de onda(m) (Hz) da onda (m/s) da onda (m/s) 0,58 0,5 1,92 17 32,64 0,928 0,58 0,5 0,96 33 31,68 0,928 0,58 0,5 0,64 50 32 0,928 0,58 0,5 0,48 67 32,16 0,928 0,58 1 1,92 23 44,16 1,313 0,58 1 0,96 44 42,44 1,313 0,58 1 0,64 68 43,52 1,313 0,58 1 0,48 91 43,68 1,313 Tabela 3: Experimento realizado com o fio de densidade 0,22 g/m e com força de tração igual a 0,5N e 1N, respectivamente. µ = densidade linear do fio (g/m) 𝐹 = tração do fio (N) λ = comprimento de onda(m) 𝑓 = frequência (Hz) 𝑣 = velocidade da onda (m/s) 𝑣' = velocidade da onda (m/s) 0,22 0,5 1,92 25 48 1,507 0,22 0,5 0,96 50 48 1,507 0,22 0,5 0,64 70 44,8 1,507 0,22 0,5 0,48 90 43,2 1,507 0,22 1 1,92 34 65,28 2,131 0,22 1 0,96 68 65,28 2,131 0,22 1 0,64 103 65,92 2,131 Com os respectivos valores de velocidades e comprimento de onda, é possível observar que quanto menor a densidade do fio, maior será sua frequência e velocidade de onda (𝑣). Já em relação a outra fórmula de velocidade de onda (𝑣') ela será maior de acordo com a diminuição da densidade e aumento da força de tração. Além disso, o valor encontrado para o 8 2 2 2 comprimento de onda através da fórmula do comprimento do fio, segue um padrão de valor mesmo com a mudança de força de tração da corda, na qual: 𝐿 = 𝑛 + λ 𝐿 = 0 + λ = λ 2 2 𝐿 = 1 + λ = λ 𝐿 = 2 + λ = 3λ 2 2 𝐿 = 3 + λ = 2λ 𝐿 = 4 + λ = 5λ 2 2 Com essas deduções através das fórmulas principais, tornou-se viável o conhecimento dos seus valores. 5. CONCLUSÃO Este experimento visa estudar as características das ondas harmônicas estacionárias propagandos numa corda vibrante. O objetivo principal foi conseguir demonstrar a prática de ondas estacionárias em cordas vibrantes e a obtenção da relação entre a frequência de vibração das ondas estacionárias. A partir desse experimento foi possível observar como ocorre a propagação de ondas em fios estacionários sendo presos a um suporte fixo, fazendo a entrega das ondas transversais, especialmente como ocorre a diferença de formação das suas cristas gradativamente com o aumento da frequência. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R.A.; FÍSICA II: Termodinâmica e ondas, 12ª ed. São Paulo, Adisson Wesley, 2008. [2]. FREEDMAN, Reger A.; YOUNG, Hugh D. FÍSICA II, Sears e Zemansky: termodinâmica e onda.14. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. [3]. YOUNG, Hugh D. FREEDMAN, Roger A. FÍSICA II: Termodinâmica e ondas; tradução e revisão técnica: Adir Moysés Luiz: colaboradores: T. R. Sandin, A Lewis Ford. – 10ª ed. São Paulo: Person Addison Wesley, 2003.
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