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Unidade IV FONTES DE FINANCIAMENTO Prof. Sérgio Macedo Oliveira Fontes de financiamentos a longo prazo – Capital fixo – BNDES e crédito agropecuário: Brasil rural Fontes de financiamento a longo prazo com produtos para capitais fixos de origem financeira do BNDES. Seus agentes de intermediação podem ser bancos públicos e privados. O objetivo do BNDES é desenvolver as empresas tanto públicas quanto privadas, cobrando remunerações bancárias e taxa de juros bem compatíveis com os empreendimentos de micros, pequenas e médias empresas por meio da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) – programas e linhas de crédito. Produtos em geral – Capital de giro associado Este produto destina-se a apoiar a parcela de capital de giro associado a uma linha de financiamento do BNDES, calculada em função das necessidades específicas do empreendimento. Micro, pequenas e médias empresas contam com uma linha específica de acordo com a área de atuação do seu empreendimento. MPMEs – Investimento As micro, pequenas e médias empresas e pessoas físicas têm condições especiais, estabelecidas a fim de acelerar sua expansão, permitir seu crescimento e gerar emprego e renda. O BNDES oferece o Cartão BNDES, um produto que fornece crédito rotativo para que micro, pequenas e médias empresas possam realizar investimentos produtivos, incluindo a aquisição de bens, insumos e serviços de certificação. Exemplo: aquisição de caminhões, cavalos mecânicos, reboques, semirreboques, chassis e carrocerias para caminhões, ônibus etc. Projetos de investimento fixo Aquisição de máquinas e equipamentos BNDES Finame: financiamentos para a produção e comercialização de máquinas e equipamentos novos. BNDES – Projetos BNDES Finem: financiamentos a projetos de investimento. BNDES automático: financiamentos a projetos de investimento. BNDES limite de crédito: crédito rotativo para o apoio a empresas ou grupos econômicos já clientes do BNDES e com baixo risco de crédito. BNDES – Projetos BNDES empréstimo (ponte): financiamento a um projeto, concedido em casos específicos, para agilizar a realização de investimentos por meio da concessão de recursos no período de estruturação da operação de longo prazo. Project Finance: engenharia financeira suportada contratualmente pelo fluxo de caixa de um projeto, servindo como garantia os ativos e recebíveis desse mesmo empreendimento. BNDES – Indústria O BNDES apoia o desenvolvimento da indústria, com três grandes desafios: Ampliar a capacidade produtiva da indústria e do setor de serviços. Aumentar as exportações e elevar a capacidade de inovação. As indústrias brasileiras recebem apoio financeiro para a importação de máquinas e equipamentos novos. Fomentar as micro, pequenas e médias empresas do setor industrial com condições especiais quanto a prazos e taxas de juros. Linhas de apoio financeiro O BNDES oferece as seguintes linhas voltadas ao setor industrial: Micro, pequenas e médias empresas: investimento em melhores condições de custos, prazos e níveis de participação para financiamentos a projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e capital de giro associado. Capacidade produtiva: apoio a projetos de investimentos visando à implantação, modernização e expansão. Aquisição de bens de capital: financiamento para a compra de máquinas e equipamentos, realizado através do BNDES Finame. Linhas de apoio financeiro Finame leasing: operações de leasing de bens de capital – financiamento de máquinas e equipamentos novos para operações de arrendamento mercantil. Capital de giro para a produção de bens de capital, que se divide em duas modalidades: fabricação de equipamentos e sistemas industriais sob encomenda; financiamento à produção de máquinas e equipamentos. Linhas de apoio financeiro Importação de equipamentos sem similar nacional: apoio à aquisição de máquinas que favoreçam a modernização e a transferência de tecnologia e conhecimento. Aquisição de equipamentos que requeiram condições de financiamento compatíveis com as ofertadas para congêneres estrangeiros em concorrências internacionais. Internacionalização de empresas: apoio a investimentos ou projetos a serem realizados no exterior, sempre que contribuírem para promover as exportações brasileiras. BNDES – Programas Os programas de apoio financeiro diferem das linhas de apoio por possuírem dotação de recursos e/ou prazo de vigência. Programas destinados ao setor industrial: BNDES Construção Civil: apoio ao aumento da qualidade das empresas de construção civil. BNDES Finame: financiamento à modernização de máquinas e equipamentos instalados no país para todos os setores. BNDES – Programas BNDES Pró-Aeronáutica: investimentos por micro, pequenas e médias empresas integrantes da cadeia produtiva da indústria aeronáutica brasileira. BNDES Profarma: financiamento a investimentos de empresas sediadas no Brasil, inseridas no Complexo Industrial da Saúde. BNDES – Comércio, serviços e turismo O objetivo é fomentar, estruturar e acompanhar o desenvolvimento de projetos relativos ao setor, visando ao aumento da produtividade e à eficiência das empresas. Oferece condições especiais de financiamento a projetos voltados à modernização da infraestrutura de empreendimentos nas áreas de educação, saúde, assistência social e turismo. Linhas Micro, pequenas e médias empresas com condições de custos, prazos e níveis de participação para financiamentos a projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e capital de giro associado. Aquisição de bens de capital: financiamento para a compra de máquinas e equipamentos, realizado através do BNDES Finame. Operações de leasing de bens de capital: financiamento para a compra de máquinas e equipamentos novos para operações de arrendamento mercantil, realizado através do BNDES Finame Leasing. Programas BNDES Pró-Caminhoneiro: financiamento para aquisição de caminhões, direcionado a empresas prestadoras de serviços de transporte. BNDES Pró-Escolar: financiamento para aquisição de veículos para transporte escolar, direcionado a empresas de ensino básico ou que realizem atividades de transporte escolar. BNDES Construção Civil: apoio às empresas de construção civil e à ampliação da capacidade produtiva dos fabricantes de sistemas construtivos industrializados destinados à habitação. Programas Computador para todos: financiamento para aquisição de microcomputadores, direcionado a empresas de comércio varejista. IES: apoio à melhoria da qualidade do ensino das instituições de educação superior. Interatividade O projeto do BNDES de investimento de capital fixo é denominado: a) PROCEDE. b) BB Leasing. c) Finame. d) BNDES Leasing. e) BNDES Finem. Financiamento agrícola e agropecuário – Crédito rural BACEN Até 1930, a maioria dos créditos concedidos aos agricultores era fornecida por comerciantes e exportadores. Esse sistema prevaleceu na fase áurea da cafeicultura, entre 1850 e 1930. Em 1931, o Banco do Brasil passou a atuar no financiamento da compra de café e, em 9 de julho 1937, foi criada, no BB, a Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (Creai). Até a criação do Banco Central do Brasil, em 1964, a Creai utilizou recursos oriundos da emissão de moeda, fazendo uso do Tesouro Nacional. Financiamento agrícola e agropecuário – Crédito rural BACEN A Creai destinou a maior parte de seus recursos para o setor industrial, que também foi beneficiado com a criação doBNDES, em 1952. O período de 1946 a 1964 foi marcado por planos de desenvolvimento econômico com ênfase nas atividades urbanas e industriais. Financiamento agrícola e agropecuário – Crédito rural BACEN Nesses 18 anos, pouco se investiu no crédito rural. A política cambial favoreceu a indústria, que podia importar insumos a baixo custo, enquanto as exportações agrícolas eram remuneradas a baixa taxa de câmbio. Os únicos investimentos que ocorreram para beneficiar a agricultura foram destinados à construção de novas estradas, propiciando a abertura de fronteiras agrícolas. Lei no 4.289 (1964) – Sistema Nacional de Crédito Rural Objetivos Financiar os custos de produção. Estimular a formação de capital. Acelerar a adoção de novas tecnologias. Fortalecer a posição econômica dos produtores (pequenos e médios). Esse sistema tinha como objetivo dar condições ao produtor rural de usar os insumos modernos e elevar a produtividade agrícola, alavancando a indústria de fertilizantes, defensivos e máquinas. Lei no 4.289 (1964) – Sistema Nacional de Crédito Rural Objetivos Em 1970, surgiram os programas especiais de crédito rural, restritos a algumas culturas e regiões. Os dez anos subsequentes à implantação do SNCR apresentaram aumento da produção e modernização do setor, mas houve concentração do crédito entre poucos e grandes produtores. Em 1990, o crédito agrícola foi mais bem diligenciado para o pequeno e médio agricultor. Os objetivos atuais do crédito rural Estimular os investimentos rurais efetuados pelos produtores ou por suas cooperativas. Favorecer o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários. Fortalecer o setor. Incentivar a introdução de métodos racionais no sistema de produção. Propiciar, pelo crédito fundiário, a aquisição e regularização de terras pelos pequenos produtores. Desenvolver atividades florestais e pesqueiras. Estimular a geração de renda e o melhor uso da mão de obra na agricultura familiar. Atividades que podem ser financiadas pelo crédito rural Custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo. Investimento em bens ou serviços cujo aproveitamento se estenda por vários ciclos produtivos. Comercialização da produção. Classificação do custeio Custeio agrícola. Custeio pecuário. Custeio de beneficiamento ou industrialização. Destino do crédito de custeio As despesas normais, tais como: do ciclo produtivo de lavouras periódicas, da entressafra de lavouras permanentes ou da extração de produtos vegetais. de exploração pecuária; de beneficiamento ou industrialização de produtos agropecuários. Quem pode se utilizar do crédito rural? Produtor rural (pessoa física ou jurídica), com uma das seguintes atividades: pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas; pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões; prestação de serviços mecanizados; prestação de serviços de inseminação artificial; exploração de pesca; medição de lavouras; atividades florestais. cooperativa de produtores rurais. Instrumentos utilizados para a formalização do crédito rural De acordo com o Decreto-Lei 167, de 14.02.1967, a formalização do crédito rural pode ser realizada por meio dos seguintes títulos: Cédula Rural Pignoratícia (CRP); Cédula Rural Hipotecária (CRH); Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária (CRPH); Nota de Crédito Rural (NCR). Garantias Com garantia real: Penhor – Cédula Rural Pignoratícia; Hipoteca – Cédula Rural Hipotecária; Penhor e hipoteca – Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária. Sem garantia real: Nota de Crédito Rural. Interatividade As atividades que podem ser financiadas pelo crédito rural são: a) Custo de produção, custeio e manutenção. b) Custeio, investimento e modernização. c) Custeio, fomento e organização. d) Manutenção, custeio e determinação. e) Custeio, investimento e comercialização. Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à exportação Produtos – Adiantamentos ACC – Adiantamento de Contrato de Câmbio: permite ao exportador antecipar o recebimento do valor da exportação que será pago pelo importador no futuro, antes do embarque da mercadoria para o exterior. O prazo do ACC é de até 180 dias antes do embarque da mercadoria. Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à exportação Produtos – Adiantamentos ACE – Adiantamento de Contrato de Exportação: possibilita ao exportador antecipar o recebimento do valor da exportação antes do seu pagamento no futuro pelo importador após o embarque da mercadoria para o exterior. Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à exportação Produtos Câmbio travado – a operação de câmbio se diz travada porque a taxa de conversão da moeda estrangeira é fixada de início e, assim, o exportador perderá a correção cambial do período. Pré-pagamento à exportação – o importador antecipa o pagamento da exportação; assim, o exportador se torna devedor do importador e pagará esse financiamento quando exportar a mercadoria. Em regra, o importador exige que um banco no Brasil preste fiança, garantindo que a mercadoria vendida com pagamento antecipado será exportada. Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à exportação Produtos Finamex (BNDES Exim) – Temos dois tipos, a saber: 1. Finamex pré-embarque: financia a produção de bens de capital destinados à exportação, sendo operacionalizado por meio dos agentes financeiros da Finame. Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à exportação Produtos 2. Finamex pós-embarque: é operacionalizado por meio dos agentes financeiros da Finame e oferece aos fabricantes no país, exportadores de capital novo, um mecanismo de financiamento ao importador. Pró-commodities: é uma linha de crédito que envolve o empréstimo de recursos de bancos estrangeiros para a produção rural destinada à exportação, com a aplicação de juros de 12% ao ano mais a correção cambial. Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à exportação Produtos Proex – Programa de Financiamento às Exportações – Esse programa visa a proporcionar às exportações condições de financiamento equivalentes às do mercado internacional. Equalização – é uma modalidade que possibilita um crédito ao exportador ou importador de bens e serviços brasileiros, realizado pelas instituições financeiras, na qual o Proex assume parte dos encargos financeiros, tornando-os compatíveis com os praticados no mercado internacional. Financiamento – é uma modalidade de concessão de crédito realizada exclusivamente pelo Banco do Brasil, com recursos do Tesouro Nacional. Desconto de títulos cambiais Supplier’s credit: desconto das cambiais representativas de vendas a prazo – o exportador vende a prazo. Buyer’s credit: um financiamento concedido diretamente ao comprador (buyer), o importador estrangeiro. O financiamento é feito por um banco estrangeiro, que exige os avalistas, respondendo ambos pelas cambiais de exportação. Desconto de títulos cambiais Forfaiting: é uma forma de obter um funding (captação externa) contra a venda de uma cambial (saque). Nessa operação, não há risco ao exportador, já que o Banco compra seu crédito com o importador. Factoring: é também uma operação de desconto de cambiais sacadas, porém de menor valor. Não enseja direito de regresso se ocorrer a inadimplência do importador. Financiamento com títulos emitidos pelo exportador Export notes: para obter recursos parafinanciar suas vendas no exterior, o exportador busca, dentro de seu próprio país, investidores a quem transferir os direitos de venda e, assim, receber à vista os reais equivalentes ao valor da operação em moeda estrangeira. A garantia da operação reside na emissão de nota promissória, com valor expresso na moeda em que ela foi contratada, responsabilizando-se o exportador pelo embarque e pelo pagamento da mercadoria. Esta nota promissória será resgatada no prazo estabelecido: 180 a 360 dias. Financiamento com títulos emitidos pelo exportador Debêntures cambiais: são promessas de pagamentos lançadas no mercado interno, com cláusula de variação cambial. O prazo mínimo de resgate de três anos não pode ser antecipado. Desconto de warrant: essa operação é um empréstimo obtido por meio do desconto, no mercado interno, dos certificados de garantia de depósito da mercadoria, os warrants, em armazém para a exportação. Securitização das exportações: é a emissão de um título no mercado internacional, com lastro em vendas futuras ao exterior. Importação – BNDES e outros bancos O BNDES dá apoio à importação de máquinas e equipamentos sem similar nacional. Os clientes devem ser sociedades com sede e administração no país, de capital nacional ou estrangeiro. As condições financeiras para o financiamento são: a)taxa de juros; b)remuneração básica; c)taxa de risco de crédito; d)taxa de intermediação financeira. Finimp – Banco do Brasil Conjunto de linhas de crédito especiais para a importação de bens de capital, máquinas, equipamentos e serviços. Principais vantagens: taxas fixas ao longo de todo o financiamento; taxas de juros compatíveis às praticadas no mercado internacional; linhas de crédito com prazos que podem chegar a 10 anos; financiamento de até 100% do valor da importação, incluindo despesas locais. Outros bancos – Banco Itaú/ Unibanco Financiamento, parcial ou total, concedido à empresa importadora por meio de repasse de linha de crédito, captada pelo Itaú/Unibanco junto a bancos correspondentes no exterior. Outros bancos – HSBC O banco paga o exportador dentro do prazo inicialmente acordado, financiando seu cliente (empresa importadora) por um período adicional. Dessa forma, a empresa ganha tempo para vender as mercadorias e obter os recursos necessários para efetuar o pagamento. Bradesco Financiamento/Refinanciamento de importação Por meio de financiamento de importação, é concedido o recurso em moeda estrangeira ao importador no Brasil para pagamento à vista ao exportador no exterior. É um mecanismo que facilita a importação de produtos e serviços, principalmente de valores mais elevados. No refinanciamento, o banco renegocia com o cliente um financiamento existente, com novas taxas e prazos a serem cumpridos. A empresa pode financiar suas importações com recursos externos captados junto aos correspondentes do banco ou por meio da utilização de disponibilidades no exterior. Outros bancos – Banco do Nordeste Objetivo: possibilitar aos importadores acesso ao capital de giro, mediante o alargamento dos prazos de pagamento de suas compras ao exterior, com a finalidade de financiar ou refinanciar o pagamento dos seus compromissos no exterior para com fornecedores de mercadorias ou prestadores de serviços. O que financia? As importações realizadas sob a modalidade de pagamento à vista e refinancia as importações realizadas sob a modalidade de pagamento a prazo. Público-alvo: Importadores (pessoas físicas e jurídicas). Interatividade O produto de exportação que permite ao exportador antecipar o recebimento do valor da exportação que será pago pelo importador no futuro antes do embarque da mercadoria para o exterior é denominado: a) ACC. b) ACE. c) ACI. d) Finex Serin. e) Finamex. Modelo externo – Eximbank: financiamentos alternativos e outros Eximbank: atua como uma agência governamental norte-americana independente e seu objetivo é facilitar o comércio exterior americano, com o financiamento da exportação de produtos e serviços norte-americanos. Dá apoio às compras de mercadorias e serviços americanos por compradores internacionais com capacidade de obtenção de crédito em condições não disponíveis junto a fontes tradicionais de comércio e financiamento estruturado. O Eximbank não compete com financiadores do setor privado e oferece produtos que preenchem as lacunas na área de comércio e financiamento estruturado. Eximbank – Programas Capital de giro: o programa reduz o risco do financiador em empréstimos de capital de giro feitos a empresas americanas com capacidade de obtenção de crédito para atividades relacionadas à exportação. Seguros: oferece opções de seguros de crédito de exportação aos exportadores e instituições financeiras para reduzir os riscos de repagamento em contas a receber estrangeiras devido a eventos políticos ou comerciais. Eximbank – Programas Empréstimos diretos: os empréstimos diretos a compradores estrangeiros permitem que os exportadores superem diferenças financeiras e que possam competir com a concorrência estrangeira subsidiada, sendo as taxas de juros as mais baixas permitidas pela regulamentação internacional. Eximbank – Programas Garantias: ao reduzir os riscos de repagamento, as garantias permitem que os financiadores ofereçam financiamento a clientes estrangeiros dos exportadores com taxas competitivas fixas ou variáveis. Curto prazo (repagamento em até um ano) O seguro de crédito à exportação permite que os exportadores americanos ofereçam crédito em dólar diretamente a clientes internacionais. A inscrição precisa ser feita por um exportador americano. Médio prazo (repagamento em até cinco anos) Seguro de crédito de exportação e garantias de empréstimos comerciais para vendas a compradores internacionais, cobrindo principal e juros. Benefícios: resposta rápida; cobre tanto bens de capital quanto serviços; garante o pagamento dos empréstimos, deixando mais dinheiro disponível para outros projetos. Longo prazo (repagamento em até 10 anos) Garantias de empréstimos comerciais a compradores internacionais de mercadorias e serviços americanos. Benefícios: disponível em moeda estrangeira; taxa de juro negociável; totalmente transferível. Banco Mundial O Banco Mundial, fundado em 1944, é uma fonte vital de assistência técnica e financeira para países em desenvolvimento ao redor do mundo, ajudando-os a reduzir a pobreza por meio de projetos em diversas áreas, como construção de escolas, hospitais, estradas, energia e o desenvolvimento de programas que ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Hoje, é uma organização multilateral que pertence a 186 países membros e é formada por duas instituições: o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA). Banco Mundial Cada instituição desempenha um papel diferente, mas complementar, no avanço e na colaboração para lograr atingir uma visão inclusiva e sustentável do desenvolvimento. O BIRD tem como objetivo reduzir a pobreza nos países de renda média e nos países pobres com capacidade creditícia, enquanto a IDA foca seu trabalho nos países mais pobres do mundo. Banco Mundial Juntas, as organizações podem oferecer empréstimos a juros baixos, créditos sem juros e doações aos países em desenvolvimento para uma ampla gama de propostas que incluem investimentos em educação, saúde,administração pública, infraestrutura financeira e desenvolvimento do setor privado, da agricultura e do gerenciamento de recursos naturais e do meio ambiente. A sede do Banco Mundial está localizada em Washington. No Brasil, o escritório do Banco Mundial localiza-se em Brasília. BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) foi criado em 1945 e conta, hoje, com 180 países membros. O BIRD constitui o Banco Mundial, organização que tem como principal objetivo a promoção do progresso econômico e social dos países membros mediante o financiamento de projetos com vistas à melhoria da produtividade e das condições de vida desses países. BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) O BIRD utiliza recursos obtidos principalmente no mercado internacional de capitais, mas também possui recursos próprios. Somente países membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) podem fazer parte do BIRD. BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) Para o desenvolvimento de suas atividades, o BIRD conta com um presidente e um corpo de 24 diretores-executivos, apontados ou eleitos pelos países ou por grupos de países membros. A Assembleia de Governadores, formada por ministros da economia ou de finanças, se reuni anualmente, ocasião em que são revistas as atividades do ano fiscal precedente e traçadas as linhas gerais de atuação do Banco para o período seguinte. O Governador do Brasil no BIRD é o Ministro da Fazenda, e o país possui 1,67% do capital do BIRD. Interatividade Os recursos para empréstimos do BIRD são captados: a) Somente no mercado internacional. b) Nos países pobres. c) Somente nos países ricos. d) No mercado internacional de capitais, mas também tem recursos próprios. e) No mercado de capitais dos países latino-americanos. ATÉ A PRÓXIMA!
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