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Fontes de Financiamento - Slides de Aula Unidade IV

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Unidade IV
FONTES DE FINANCIAMENTO
Prof. Sérgio Macedo Oliveira
Fontes de financiamentos a longo prazo – Capital fixo 
– BNDES e crédito agropecuário: Brasil rural
 Fontes de financiamento a longo prazo com produtos para 
capitais fixos de origem financeira do BNDES.
 Seus agentes de intermediação podem ser bancos públicos e 
privados.
 O objetivo do BNDES é desenvolver as empresas tanto 
públicas quanto privadas, cobrando remunerações bancárias 
e taxa de juros bem compatíveis com os empreendimentos de 
micros, pequenas e médias empresas por meio da Taxa de 
Juros de Longo Prazo (TJLP) – programas e linhas de crédito. 
Produtos em geral – Capital de giro associado
 Este produto destina-se a apoiar a parcela de capital de giro 
associado a uma linha de financiamento do BNDES, calculada 
em função das necessidades específicas do empreendimento. 
 Micro, pequenas e médias empresas contam com uma linha 
específica de acordo com a área de atuação do seu 
empreendimento.
MPMEs – Investimento
 As micro, pequenas e médias empresas e pessoas físicas têm 
condições especiais, estabelecidas a fim de acelerar sua 
expansão, permitir seu crescimento e gerar emprego e renda. 
 O BNDES oferece o Cartão BNDES, um produto que fornece 
crédito rotativo para que micro, pequenas e médias empresas 
possam realizar investimentos produtivos, incluindo a 
aquisição de bens, insumos e serviços de certificação. 
Exemplo: aquisição de caminhões, cavalos mecânicos, 
reboques, semirreboques, chassis e carrocerias para 
caminhões, ônibus etc.
Projetos de investimento fixo
Aquisição de máquinas e equipamentos
 BNDES Finame: financiamentos para a produção e 
comercialização de máquinas e equipamentos novos.
BNDES – Projetos
 BNDES Finem: financiamentos a projetos de investimento.
 BNDES automático: financiamentos a projetos de 
investimento.
 BNDES limite de crédito: crédito rotativo para o apoio a 
empresas ou grupos econômicos já clientes do BNDES e com 
baixo risco de crédito.
BNDES – Projetos
 BNDES empréstimo (ponte): financiamento a um projeto, 
concedido em casos específicos, para agilizar a realização de 
investimentos por meio da concessão de recursos no período 
de estruturação da operação de longo prazo.
 Project Finance: engenharia financeira suportada 
contratualmente pelo fluxo de caixa de um projeto, servindo 
como garantia os ativos e recebíveis desse mesmo 
empreendimento.
BNDES – Indústria
O BNDES apoia o desenvolvimento da indústria, com três 
grandes desafios: 
 Ampliar a capacidade produtiva da indústria e do setor de 
serviços. 
 Aumentar as exportações e elevar a capacidade de inovação. 
As indústrias brasileiras recebem apoio financeiro para a 
importação de máquinas e equipamentos novos. 
 Fomentar as micro, pequenas e médias empresas do setor 
industrial com condições especiais quanto a 
prazos e taxas de juros.
Linhas de apoio financeiro
O BNDES oferece as seguintes linhas voltadas ao setor 
industrial:
 Micro, pequenas e médias empresas: investimento em 
melhores condições de custos, prazos e níveis de 
participação para financiamentos a projetos de investimentos, 
aquisição de equipamentos e capital de giro associado.
 Capacidade produtiva: apoio a projetos de investimentos 
visando à implantação, modernização e expansão. 
 Aquisição de bens de capital: financiamento para a compra de 
máquinas e equipamentos, realizado através do BNDES 
Finame.
Linhas de apoio financeiro
 Finame leasing: operações de leasing de bens de capital –
financiamento de máquinas e equipamentos novos para 
operações de arrendamento mercantil.
Capital de giro para a produção de bens de capital, que se divide 
em duas modalidades:
 fabricação de equipamentos e sistemas industriais sob 
encomenda; 
 financiamento à produção de máquinas e equipamentos.
Linhas de apoio financeiro
 Importação de equipamentos sem similar nacional: apoio à 
aquisição de máquinas que favoreçam a modernização e a 
transferência de tecnologia e conhecimento.
 Aquisição de equipamentos que requeiram condições de 
financiamento compatíveis com as ofertadas para congêneres 
estrangeiros em concorrências internacionais.
 Internacionalização de empresas: apoio a investimentos ou 
projetos a serem realizados no exterior, sempre que 
contribuírem para promover as exportações brasileiras.
BNDES – Programas
Os programas de apoio financeiro diferem das linhas de apoio 
por possuírem dotação de recursos e/ou prazo de vigência. 
Programas destinados ao setor industrial:
 BNDES Construção Civil: apoio ao aumento da qualidade das 
empresas de construção civil.
 BNDES Finame: financiamento à modernização de máquinas e 
equipamentos instalados no país para todos os setores.
BNDES – Programas
 BNDES Pró-Aeronáutica: investimentos por micro, pequenas e 
médias empresas integrantes da cadeia produtiva da indústria 
aeronáutica brasileira.
 BNDES Profarma: financiamento a investimentos de empresas 
sediadas no Brasil, inseridas no Complexo Industrial da 
Saúde.
BNDES – Comércio, serviços e turismo
 O objetivo é fomentar, estruturar e acompanhar o 
desenvolvimento de projetos relativos ao setor, visando ao 
aumento da produtividade e à eficiência das empresas. 
 Oferece condições especiais de financiamento a projetos 
voltados à modernização da infraestrutura de 
empreendimentos nas áreas de educação, saúde, assistência 
social e turismo.
Linhas
 Micro, pequenas e médias empresas com condições de 
custos, prazos e níveis de participação para financiamentos a 
projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e 
capital de giro associado.
 Aquisição de bens de capital: financiamento para a compra de 
máquinas e equipamentos, realizado através do BNDES 
Finame.
 Operações de leasing de bens de capital: financiamento para a 
compra de máquinas e equipamentos novos para operações 
de arrendamento mercantil, realizado através do BNDES 
Finame Leasing.
Programas
 BNDES Pró-Caminhoneiro: financiamento para aquisição de 
caminhões, direcionado a empresas prestadoras de serviços 
de transporte.
 BNDES Pró-Escolar: financiamento para aquisição de veículos 
para transporte escolar, direcionado a empresas de ensino 
básico ou que realizem atividades de transporte escolar.
 BNDES Construção Civil: apoio às empresas de construção 
civil e à ampliação da capacidade produtiva dos fabricantes de 
sistemas construtivos industrializados destinados 
à habitação.
Programas
 Computador para todos: financiamento para aquisição de 
microcomputadores, direcionado a empresas de comércio 
varejista.
 IES: apoio à melhoria da qualidade do ensino das instituições 
de educação superior.
Interatividade 
O projeto do BNDES de investimento de capital fixo é 
denominado:
a) PROCEDE.
b) BB Leasing.
c) Finame.
d) BNDES Leasing.
e) BNDES Finem.
Financiamento agrícola e agropecuário – Crédito rural 
BACEN
 Até 1930, a maioria dos créditos concedidos aos agricultores 
era fornecida por comerciantes e exportadores.
 Esse sistema prevaleceu na fase áurea da cafeicultura, entre 
1850 e 1930.
 Em 1931, o Banco do Brasil passou a atuar no financiamento 
da compra de café e, em 9 de julho 1937, foi criada, no BB, a 
Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (Creai).
 Até a criação do Banco Central do Brasil, em 1964, a Creai 
utilizou recursos oriundos da emissão de moeda, 
fazendo uso do Tesouro Nacional.
Financiamento agrícola e agropecuário – Crédito rural 
BACEN
 A Creai destinou a maior parte de seus recursos para o setor 
industrial, que também foi beneficiado com a criação doBNDES, em 1952.
 O período de 1946 a 1964 foi marcado por planos de 
desenvolvimento econômico com ênfase nas atividades 
urbanas e industriais. 
Financiamento agrícola e agropecuário – Crédito rural 
BACEN
 Nesses 18 anos, pouco se investiu no crédito rural.
 A política cambial favoreceu a indústria, que podia importar 
insumos a baixo custo, enquanto as exportações agrícolas 
eram remuneradas a baixa taxa de câmbio. Os únicos 
investimentos que ocorreram para beneficiar a agricultura 
foram destinados à construção de novas estradas, 
propiciando a abertura de fronteiras agrícolas.
Lei no 4.289 (1964) – Sistema Nacional de Crédito Rural 
Objetivos
 Financiar os custos de produção.
 Estimular a formação de capital.
 Acelerar a adoção de novas tecnologias.
 Fortalecer a posição econômica dos produtores (pequenos e 
médios).
Esse sistema tinha como objetivo dar condições ao produtor 
rural de usar os insumos modernos e elevar a produtividade 
agrícola, alavancando a indústria de fertilizantes, defensivos e 
máquinas.
Lei no 4.289 (1964) – Sistema Nacional de Crédito Rural 
Objetivos
 Em 1970, surgiram os programas especiais de crédito rural, 
restritos a algumas culturas e regiões. Os dez anos 
subsequentes à implantação do SNCR apresentaram aumento 
da produção e modernização do setor, mas houve 
concentração do crédito entre poucos e grandes produtores.
 Em 1990, o crédito agrícola foi mais bem diligenciado para o 
pequeno e médio agricultor.
Os objetivos atuais do crédito rural
 Estimular os investimentos rurais efetuados pelos produtores 
ou por suas cooperativas.
 Favorecer o custeio da produção e a comercialização de 
produtos agropecuários.
 Fortalecer o setor.
 Incentivar a introdução de métodos racionais no sistema de 
produção.
 Propiciar, pelo crédito fundiário, a aquisição e regularização 
de terras pelos pequenos produtores.
 Desenvolver atividades florestais e pesqueiras.
 Estimular a geração de renda e o melhor uso da mão de obra 
na agricultura familiar.
Atividades que podem ser financiadas pelo crédito 
rural
 Custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo.
 Investimento em bens ou serviços cujo aproveitamento se 
estenda por vários ciclos produtivos.
 Comercialização da produção.
Classificação do custeio 
 Custeio agrícola.
 Custeio pecuário.
 Custeio de beneficiamento ou industrialização.
Destino do crédito de custeio
As despesas normais, tais como:
 do ciclo produtivo de lavouras periódicas, da entressafra de 
lavouras permanentes ou da extração de produtos vegetais.
 de exploração pecuária;
 de beneficiamento ou industrialização de produtos 
agropecuários.
Quem pode se utilizar do crédito rural?
Produtor rural (pessoa física ou jurídica), com uma das 
seguintes atividades:
 pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou 
certificadas;
 pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e 
embriões;
 prestação de serviços mecanizados;
 prestação de serviços de inseminação artificial; 
 exploração de pesca;
 medição de lavouras;
 atividades florestais.
 cooperativa de produtores rurais.
Instrumentos utilizados para a formalização do crédito 
rural
De acordo com o Decreto-Lei 167, de 14.02.1967, a formalização 
do crédito rural pode ser realizada por meio dos seguintes 
títulos:
 Cédula Rural Pignoratícia (CRP);
 Cédula Rural Hipotecária (CRH);
 Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária (CRPH);
 Nota de Crédito Rural (NCR).
Garantias 
Com garantia real:
 Penhor – Cédula Rural Pignoratícia;
 Hipoteca – Cédula Rural Hipotecária;
 Penhor e hipoteca – Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária.
Sem garantia real:
 Nota de Crédito Rural.
Interatividade
As atividades que podem ser financiadas pelo crédito rural são: 
a) Custo de produção, custeio e manutenção.
b) Custeio, investimento e modernização.
c) Custeio, fomento e organização.
d) Manutenção, custeio e determinação.
e) Custeio, investimento e comercialização. 
Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à 
exportação Produtos – Adiantamentos 
 ACC – Adiantamento de Contrato de Câmbio: permite ao 
exportador antecipar o recebimento do valor da exportação 
que será pago pelo importador no futuro, antes do embarque 
da mercadoria para o exterior.
 O prazo do ACC é de até 180 dias antes do embarque da 
mercadoria.
Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à 
exportação Produtos – Adiantamentos
 ACE – Adiantamento de Contrato de Exportação: possibilita 
ao exportador antecipar o recebimento do valor da exportação 
antes do seu pagamento no futuro pelo importador após o 
embarque da mercadoria para o exterior. 
Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à 
exportação Produtos
 Câmbio travado – a operação de câmbio se diz travada porque 
a taxa de conversão da moeda estrangeira é fixada de início e, 
assim, o exportador perderá a correção cambial do período.
 Pré-pagamento à exportação – o importador antecipa o 
pagamento da exportação; assim, o exportador se torna 
devedor do importador e pagará esse financiamento quando 
exportar a mercadoria. Em regra, o importador exige que um 
banco no Brasil preste fiança, garantindo que a mercadoria 
vendida com pagamento 
antecipado será exportada.
Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à 
exportação Produtos
Finamex (BNDES Exim) – Temos dois tipos, a saber: 
1. Finamex pré-embarque: financia a produção de bens de 
capital destinados à exportação, sendo operacionalizado por 
meio dos agentes financeiros da Finame. 
Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à 
exportação Produtos
2. Finamex pós-embarque: é operacionalizado por meio dos 
agentes financeiros da Finame e oferece aos fabricantes no 
país, exportadores de capital novo, um mecanismo de 
financiamento ao importador.
 Pró-commodities: é uma linha de crédito que envolve o 
empréstimo de recursos de bancos estrangeiros para a 
produção rural destinada à exportação, com a aplicação de 
juros de 12% ao ano mais a correção cambial.
Longo prazo – Exportação – BNDES Financiamento à 
exportação Produtos
 Proex – Programa de Financiamento às Exportações – Esse 
programa visa a proporcionar às exportações condições de 
financiamento equivalentes às do mercado internacional.
 Equalização – é uma modalidade que possibilita um crédito ao 
exportador ou importador de bens e serviços brasileiros, 
realizado pelas instituições financeiras, na qual o Proex 
assume parte dos encargos financeiros, tornando-os 
compatíveis com os praticados no mercado internacional.
 Financiamento – é uma modalidade de concessão de crédito 
realizada exclusivamente pelo Banco do Brasil, com recursos 
do Tesouro Nacional.
Desconto de títulos cambiais
 Supplier’s credit: desconto das cambiais representativas de 
vendas a prazo – o exportador vende a prazo.
 Buyer’s credit: um financiamento concedido diretamente ao 
comprador (buyer), o importador estrangeiro. O financiamento 
é feito por um banco estrangeiro, que exige os avalistas, 
respondendo ambos pelas cambiais de exportação. 
Desconto de títulos cambiais
 Forfaiting: é uma forma de obter um funding (captação 
externa) contra a venda de uma cambial (saque). Nessa 
operação, não há risco ao exportador, já que o Banco compra 
seu crédito com o importador. 
 Factoring: é também uma operação de desconto de cambiais 
sacadas, porém de menor valor. Não enseja direito de 
regresso se ocorrer a inadimplência do importador.
Financiamento com títulos emitidos pelo exportador
 Export notes: para obter recursos parafinanciar suas vendas 
no exterior, o exportador busca, dentro de seu próprio país, 
investidores a quem transferir os direitos de venda e, assim, 
receber à vista os reais equivalentes ao valor da operação em 
moeda estrangeira.
 A garantia da operação reside na emissão de nota 
promissória, com valor expresso na moeda em que ela foi 
contratada, responsabilizando-se o exportador pelo embarque 
e pelo pagamento da mercadoria.
 Esta nota promissória será resgatada no prazo estabelecido: 
180 a 360 dias. 
Financiamento com títulos emitidos pelo exportador
 Debêntures cambiais: são promessas de pagamentos 
lançadas no mercado interno, com cláusula de variação 
cambial. O prazo mínimo de resgate de três anos não pode ser 
antecipado. 
 Desconto de warrant: essa operação é um empréstimo obtido 
por meio do desconto, no mercado interno, dos certificados 
de garantia de depósito da mercadoria, os warrants, em 
armazém para a exportação.
 Securitização das exportações: é a emissão de um título no 
mercado internacional, com lastro em 
vendas futuras ao exterior.
Importação – BNDES e outros bancos
 O BNDES dá apoio à importação de máquinas e equipamentos 
sem similar nacional.
 Os clientes devem ser sociedades com sede e administração 
no país, de capital nacional ou estrangeiro.
As condições financeiras para o financiamento são:
a)taxa de juros;
b)remuneração básica;
c)taxa de risco de crédito;
d)taxa de intermediação financeira.
Finimp – Banco do Brasil
 Conjunto de linhas de crédito especiais para a importação de 
bens de capital, máquinas, equipamentos e serviços.
Principais vantagens: 
 taxas fixas ao longo de todo o financiamento; 
 taxas de juros compatíveis às praticadas no mercado 
internacional;
 linhas de crédito com prazos que podem chegar a 10 anos;
 financiamento de até 100% do valor da importação, incluindo 
despesas locais.
Outros bancos – Banco Itaú/ Unibanco
 Financiamento, parcial ou total, concedido à empresa 
importadora por meio de repasse de linha de crédito, captada 
pelo Itaú/Unibanco junto a bancos correspondentes no 
exterior.
Outros bancos – HSBC
 O banco paga o exportador dentro do prazo inicialmente 
acordado, financiando seu cliente (empresa importadora) por 
um período adicional.
 Dessa forma, a empresa ganha tempo para vender as 
mercadorias e obter os recursos necessários para efetuar o 
pagamento. 
Bradesco Financiamento/Refinanciamento de 
importação
 Por meio de financiamento de importação, é concedido o 
recurso em moeda estrangeira ao importador no Brasil para 
pagamento à vista ao exportador no exterior. 
 É um mecanismo que facilita a importação de produtos e 
serviços, principalmente de valores mais elevados. No 
refinanciamento, o banco renegocia com o cliente um 
financiamento existente, com novas taxas e prazos a serem 
cumpridos. 
 A empresa pode financiar suas importações com recursos 
externos captados junto aos correspondentes do banco ou 
por meio da utilização de disponibilidades no exterior. 
Outros bancos – Banco do Nordeste
 Objetivo: possibilitar aos importadores acesso ao capital de 
giro, mediante o alargamento dos prazos de pagamento de 
suas compras ao exterior, com a finalidade de financiar ou 
refinanciar o pagamento dos seus compromissos no exterior 
para com fornecedores de mercadorias ou prestadores de 
serviços.
O que financia?
 As importações realizadas sob a modalidade de pagamento à 
vista e refinancia as importações realizadas sob a modalidade 
de pagamento a prazo.
Público-alvo:
 Importadores (pessoas físicas e jurídicas).
Interatividade 
O produto de exportação que permite ao exportador antecipar o 
recebimento do valor da exportação que será pago pelo 
importador no futuro antes do embarque da mercadoria para o 
exterior é denominado:
a) ACC.
b) ACE.
c) ACI.
d) Finex Serin.
e) Finamex.
Modelo externo – Eximbank: financiamentos 
alternativos e outros
 Eximbank: atua como uma agência governamental 
norte-americana independente e seu objetivo é facilitar o 
comércio exterior americano, com o financiamento da 
exportação de produtos e serviços norte-americanos. 
 Dá apoio às compras de mercadorias e serviços americanos 
por compradores internacionais com capacidade de obtenção 
de crédito em condições não disponíveis junto a fontes 
tradicionais de comércio e financiamento estruturado. 
 O Eximbank não compete com financiadores do setor privado 
e oferece produtos que preenchem as lacunas na área de 
comércio e financiamento estruturado.
Eximbank – Programas 
 Capital de giro: o programa reduz o risco do financiador em 
empréstimos de capital de giro feitos a empresas americanas 
com capacidade de obtenção de crédito para atividades 
relacionadas à exportação.
 Seguros: oferece opções de seguros de crédito de exportação 
aos exportadores e instituições financeiras para reduzir os 
riscos de repagamento em contas a receber estrangeiras 
devido a eventos políticos ou comerciais. 
Eximbank – Programas 
 Empréstimos diretos: os empréstimos diretos a compradores 
estrangeiros permitem que os exportadores superem 
diferenças financeiras e que possam competir com a 
concorrência estrangeira subsidiada, sendo as taxas de juros 
as mais baixas permitidas pela regulamentação internacional.
Eximbank – Programas
 Garantias: ao reduzir os riscos de repagamento, as garantias 
permitem que os financiadores ofereçam financiamento a 
clientes estrangeiros dos exportadores com taxas 
competitivas fixas ou variáveis. 
Curto prazo (repagamento em até um ano)
 O seguro de crédito à exportação permite que os exportadores 
americanos ofereçam crédito em dólar diretamente a clientes 
internacionais. 
 A inscrição precisa ser feita por 
um exportador americano.
Médio prazo (repagamento em até cinco anos)
 Seguro de crédito de exportação e garantias de empréstimos 
comerciais para vendas a compradores internacionais, 
cobrindo principal e juros.
Benefícios:
 resposta rápida;
 cobre tanto bens de capital quanto serviços;
 garante o pagamento dos empréstimos, deixando mais 
dinheiro disponível para outros projetos.
Longo prazo (repagamento em até 10 anos)
 Garantias de empréstimos comerciais a compradores 
internacionais de mercadorias e serviços americanos.
Benefícios:
 disponível em moeda estrangeira;
 taxa de juro negociável;
 totalmente transferível.
Banco Mundial
 O Banco Mundial, fundado em 1944, é uma fonte vital de 
assistência técnica e financeira para países em 
desenvolvimento ao redor do mundo, ajudando-os a reduzir a 
pobreza por meio de projetos em diversas áreas, como 
construção de escolas, hospitais, estradas, energia e o 
desenvolvimento de programas que ajudam a melhorar a 
qualidade de vida das pessoas.
 Hoje, é uma organização multilateral que pertence a 186 
países membros e é formada por duas instituições: o Banco 
Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e 
a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA).
Banco Mundial
 Cada instituição desempenha um papel diferente, mas 
complementar, no avanço e na colaboração para lograr atingir 
uma visão inclusiva e sustentável do desenvolvimento. 
 O BIRD tem como objetivo reduzir a pobreza nos países de 
renda média e nos países pobres com capacidade creditícia, 
enquanto a IDA foca seu trabalho nos países mais pobres do 
mundo.
Banco Mundial
 Juntas, as organizações podem oferecer empréstimos a juros 
baixos, créditos sem juros e doações aos países em 
desenvolvimento para uma ampla gama de propostas que 
incluem investimentos em educação, saúde,administração 
pública, infraestrutura financeira e desenvolvimento do setor 
privado, da agricultura e do gerenciamento de recursos 
naturais e do meio ambiente.
 A sede do Banco Mundial está localizada em Washington. No 
Brasil, o escritório do Banco Mundial localiza-se em Brasília.
BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e 
Desenvolvimento)
 O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento 
(BIRD) foi criado em 1945 e conta, hoje, com 180 países 
membros. 
 O BIRD constitui o Banco Mundial, organização que tem 
como principal objetivo a promoção do progresso econômico 
e social dos países membros mediante o financiamento de 
projetos com vistas à melhoria da produtividade e das 
condições de vida desses países. 
BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e 
Desenvolvimento)
 O BIRD utiliza recursos obtidos principalmente no mercado 
internacional de capitais, mas também possui recursos 
próprios. 
 Somente países membros do Fundo Monetário Internacional 
(FMI) podem fazer parte do BIRD.
BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e 
Desenvolvimento)
 Para o desenvolvimento de suas atividades, o BIRD conta com 
um presidente e um corpo de 24 diretores-executivos, 
apontados ou eleitos pelos países ou por grupos de países 
membros.
 A Assembleia de Governadores, formada por ministros da 
economia ou de finanças, se reuni anualmente, ocasião em 
que são revistas as atividades do ano fiscal precedente e 
traçadas as linhas gerais de atuação do Banco para o período 
seguinte.
 O Governador do Brasil no BIRD é o Ministro da Fazenda, e o 
país possui 1,67% do capital do BIRD.
Interatividade 
Os recursos para empréstimos do BIRD são captados:
a) Somente no mercado internacional.
b) Nos países pobres.
c) Somente nos países ricos. 
d) No mercado internacional de capitais, mas também tem 
recursos próprios. 
e) No mercado de capitais dos países latino-americanos. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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