Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução: Esta doença é associada a fatores que impeçam o animal de eliminar gases produzidos durante a fermentação ruminal. O timpanismo é a causa comum da morte súbita em bovinos Podendo ser de gas livre Ou de gás aprisionado na espuma Dilatação rápida excessiva no sistema reticulo-omasal por acumulo anormal de gás Conhecido por timpanismo espumoso (gás misturado com conteúdo) ocorre rapidamente uma distensão do rúmen, às vezes com 15 minutos depois de o animal ser colocado na pastagem e por isso, ele para também de pastar. Dietas ricas em grãos e leguminosas Existe um desconforto, e o animal pode permanecer de pé e deitar frequentemente, pelo aumento na tensão superficial do líquido ruminal ou de sua viscosidade, que faz com que as bolhas de gases presentes na espuma, persistam por longos períodos dispersos na ingesta e, apesar dos movimentos contínuos do conteúdo ruminal, estas não se desfazem, impossibilitando sua eliminação Nesse distúrbio, o gás fica disperso na forma de pequenas bolhas no liquido ruminal um tanto viscoso. Epidemiologia: Acomete vários animais pois os fatores predisponentes esta basicamente em fornecer concentrado demais e pastagem jovem como leguminosas Presente em animais confinados pois tendem a comer mais concentrados Essas bolhas são formadas através de Cloroplastos que estão nas matérias vegetais em partículas, e também podem servir como meios de colonização pelos microorganismos ruminais, o que promoverá a formação de gás. os Cloroplastos que fazem parte das leguminosas suculentas jovens, promotoras do timpanismo são ricos em proteínas solúveis que sofrem desnaturação e se tornam insolúveis depois de terem sido liberadas no liquido ruminal ácido pela degradação bacteriana Patogenia: Temos dois fatores: Primeiro: associado a dieta a base de leguminosas Segundo: Dieta a base de carboidratos tem muito carboidratos aumentando a quantidade de proteínas e tem menos fibras isso faz, com que diminuem a quantidade de murcina na saliva e aumento de velocidade de fermentação e faz com que tem um aumento da produção de muco-proteina que tem capacidade de aprisionar os gases em forma de espuma e misturados com conteúdo ruminal. em crescimento elas são ricas em uma enzima de pectina e por isso da origem a um acido pecticose poligalacturonicos que aprisiona o gás em forma de espuma. Situação acontece em pastos do inverno Tem dilatação do rumen, compressão do diagragma e grandes vasos e morte por asfixia. Se estiver na fase inicial o animal tenta recompensar com as contrações compensatórias na tentativa de reverter a situação Saliva: Possui efeito emoliente, regula o pH, contem mucina (impede a formação de espuma) Leguminosas tenras diminui fluxo saliva menos mucina aumento do pH do rumen proliferação de bactérias mucinolíticas Sinais clínicos Anorexia e ausência de eructação Distensão abdominal esquerda: até 20 min após introdução na pastagem Ressonância timpânica sobre o abdômen dorsal, som metálico menos evidente FR, FC aumentadas, salivação, dispnéia hipermotilidade ruminal aumenta a motricidade e tem ruídos sem crepitação inicialmente Redução da produção leiteira e desidratação Diagnóstico: Sondagem: não libera os gases Predominância de partículas finamente trituradas devido a hipermotilidade ruminal Fezes com partículas pequenas é indicio de T. E Tratamento: Objetivo: combater a espuma e diminuir a fermentação Retirar os animais do pasto ou alimento suspeito Casos brandos: óleo vegetal 200ml/animal – diluídos a 5L de agua Polaxaleno 25 a 50 g/animal (misturado no sal ou ração) Silicone + metilcelulose: 100mL/animal: DECOMPOR ESPUMA diluído a 5L de agua Borogluconato de Ca Casos Graves: rumentomia – cirúrgico! Conhecido por timpanismo gasoso com acumulo de gas livre na porção dorsal do rumen É um sinal clínico (acompanha várias formas de indigestão) está presente em muitas doenças do rúmen Sempre estará associado a falha na eructação. Ocorre quando há dificuldade física à eructação. Verifica-se o excesso de gás como uma bolsa de gás livre no topo do conteúdo ruminal. Causas que afetam o transito do gás: Esse distúrbio resulta de alguma obstrução física da via esofágica ou faríngea. O engasgo é resultante da presença de corpos estranhos, sendo como sua causa mecânica desse tipo de obstrução. Por frutas É uma causa aguda e imediata que se não for solucionada rápido o animal pode morrer e não acontece de forma gradativa Outras causas são: Neoplasmas O que pode levar um timpanismo gasoso crônico? Obstrução incompleta ou obstrução extramural Leucose causa aumento dos linfonodos e pressiona o esôfago animal não consegue eructar Tuberculose também pode aumentar os linfonodos Persistencia do 4 aortico direito pode levar a um quadro de estenose congênita do esofago pressão sobre o esôfago causada por tumores, abscessos, linfonodos inchados, e outros crescimentos. essas formas de timpanismos ocorrem mais gradativamente, e com freqüência são crônicas ou intermitentes, dependendo da causa Papilomas e carcinoma na região do cardia promovendo o fechamento desse cardia Alterações posturais: decúbito lateral e dorsal geralmente quando animal não tem jejum ou hipocalcemia pos parto Animal deitado o conteúdo obstrui o cardia e o animal não consegue eructar Os movimentos são controlados pelo sistema nervoso intrínseco em resposta a estímulos originados em receptores de distensão que existem na parede do rúmen-retículo. É importante o entendimento da anatomia do segmento ruminorreticular para compreender os efeitos da motilidade desse sistema. Durante as contrações do segmento ruminorreticular, os pilares se elevam e relaxam alternadamente acentuando e reduzindo as divisões dentro do lumen do órgão. Durante as contrações, os movimentos dos pilares e das paredes são tão grandes que chegam a distorcer o formato do órgão e os pilares se elevam tanto que as divisões em compartimentos se tornam quase completas. Inatividade muscular: Hipocalcemia xilazina: causa uma diminuição da motilidade quando administrada fadiga, estresse, febre na endotoxemia Aderência do retículo nos casos de RPT, úlcera perfurada do abomaso Disfunção nervo vago (indigestão vagal) Alteração do ambiente ruminal (acidose, alcalose, indigestão simples, inatividade flora) pode levar a uma parada do rumen secundariamente a afecção Distensão abomasal (deslocamento) Patogenia: Temos um maior consumo de quantidade de concentrado do que habitual levando a uma alta produção de Agvs e diminuição do Ph ruiminal produzindo maior quantidade de acido lático e isso determina uma diminuição do reflexo da motilidade ruminal, inibindo o mecanismo de eructação. Processos Obstrutivos do esôfago Procedimentos medicamentosos como a xilazina que diminuem a motilidade e dificulta a eructação a hipocalcemia teor de cálcio diminue- motilidade ruminal Movimentos anormais: como decúbito lateral, flexão do pescoço causa um processo obstrutivo do esofago, diminuem a motilidade ruminal todos inibem o Mecanismo de Eructação!!!! Animal com timpanismo é justamente pq ele não consegue liberar esse gas não é nem a quantidade de produção do mesmo. Contrações: a pressão do rumen estimula a contração primaria, quando há acumulo excessivo de gas essa contração é inibida, ativa a contração secundaria que é independente é estimulada aliviando a pressão do rumen. Porem, se tiver alguma causa que impeça a saída do gás essas contrações não servirão. Quando dilata rumen e reticulo comprimemo diafragma grandes vasos, tendo dificuldade respiratória, circulatória e morte por asfixia Sinais clínicos: Frequencia Cardiaca e respiratória aumentadas Abdomen distendido Sons metálicos Ausencia de ercutação Aumento do volume do vazio do flanco Ausencia de movimentos ruminais Casos crônicos recidivantes: timpanismo após alimentação condição corporal ruim Obstruções esofágicas: sinais mais agudos; oclusão parcial Exame Fisico INSPEÇÃO: observar o rumen e normalmente tem o afundamento da fosse pois ela é concava, e quando ele perde essa curvatura sinal de timpanismo. AVALIA O CONTORNO ABDOMINAL: formato de pera é sinal de compactação, e outras afecções Formato normal é de maçã. AUSCULTAÇÃO: Verifica hipermotilidade, normomotilidade, ou atonia e sempre fazer a dupla auscultação. PERCUSSAO: digito digital ou com martelo plexímetro Ausculta sons metálicos de ping, Em sua normalidade: ausculta sons subtimpanicos Mais em baixo ouve um som mais maciço E no fundo ouve sons com maicicez relativa Fugiu disso: e passa ouvir sons metálicos indicativo de timpanismo Diagnostico: Sinais clínicos e histórico do animal Sondagem do rúmen permite o alivio imediato dos sintomas pois, há eliminação de gás o suco de rumen é sem espuma A sonda verifica a existência ou não de obstrução esofágica Quando a sonda não passa significa obstrução Passa mas tem uma certa resistência significa compressão Passa mas não libera gás significa timpanismo espumoso Avalia o suco do rumen para ver qual é a causa primaria Tratamento: Não há medicamento que consiga estimular fisiologicamente as contrações primárias e secundárias, dificultando o tratamento de suas disfunções Causa primária: Primeiro identifica a causa, avaliar se é secundário a afecção Laparorruminotomia: timpanismo crônico D-Sorbitol (Sedacol) Bovinos jovens - 20 a 50 mL; adultos: 100 a 200 mL. Ovinos e Caprinos: jovens – 10 a 20 mL; adultos: 20 a 50 mL. IV. Trocaterização: Utilizando-se trocarter ou sonda pequena Fossa paralombar esquerda Remoção após resolução da causa primária
Compartilhar