Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Teoria do Consumidor Professor Fernando Santos da Silva 1 Objetivos Revisitar conceitos de Microeconomia Conceitos da Teoria do Consumidor Analisar exemplos de aplicações da Teoria do Consumidor no nosso cotidiano Microeconomia A Microeconomia é a área que estuda o comportamento do econômico de cada grupo ou setor individualmente, como famílias, empresas, consumidores etc. Esse estudo permite analisar a tomada de decisão desses grupos, bem como sua relação com o uso dos recursos, preços, bens e serviços. Introdução Microeconomia: A Teoria do Consumidor Cesta de Bens Preferências do Consumidor Curvas de Indiferença Taxa Marginal de Substituição Restrição Orçamentária Escolha Ótima Conceitos da Equação de Slutsky: Efeito Preço, Efeito Renda e Efeito Substituição. Como a apresentação beneficiará o público: Os adultos têm mais interesse em um assunto se eles sabem como e por que ele é importante para eles. Nível de conhecimento do apresentador no assunto: Indique, de maneira breve, suas credenciais nesta área ou explique por que os participantes devem prestar atenção em você. 4 Conceitos Fundamentais Bem Normal: um bem para o qual, tudo ou mais constante, um aumento na renda provoca um aumento na sua quantidade demandada. Bem Inferior: Aquele cuja quantidade demandada diminui, tudo ou mais constante, quando a renda aumenta. Bens Substitutos: dois bens para os quais, tudo ou mais constante, o aumento no preço de um deles aumenta a demanda pelo outro. Bens Complementares: bens para os quais, o aumento no preço de um dos bens leva a uma redução na demanda pelo outro. Bem de Giffen: é um bem inferior, ao qual grande parte da renda é destinada, e para o qual uma redução do preço faz diminuir a sua quantidade demandada. 5 Teoria do Consumidor O que trata a teoria do consumidor? É a parte da ciência econômica que estuda o comportamento do consumidor durante as suas decisões de consumo. Economistas partem do pressuposto de que os consumidores escolhem as melhores coisas dentro aquilo que eles podem adquirir. Ou seja, consumidores do mundo inteiro querem a mesma coisa: Maximizar a sua satisfação. A descrição da aula deve ser breve. 6 Qual é o comportamento do consumidor? As pessoas escolhem as melhores coisas pelas quais podem pagar. O consumidor enfrenta duas restrições comportamentais: “melhores opções” e “ter condições de pagar”. O consumidor possui todas as informações sobre os bens: quando comprar, onde, circunstâncias da compra. Os preços são dados no mercado: “price-taker”. Para sustentar essa teoria, é necessário entender o significado de “melhores opções” e “ter condições de pagar”. Em Microeconomia, esses termos são conhecidos como: Preferências do Consumidor e Restrição Orçamentária. Exemplo de objetivos Ao final desta aula, você saberá como: Salvar arquivos no servidor Web da equipe. Mover arquivos para locais diferentes no servidor Web da equipe. Compartilhar arquivos no servidor Web da equipe. 7 Cesta de Bens Uma cesta de bens nada mais é do que uma combinação de diversas mercadorias, cada uma em uma quantidade. Para facilitar a compreensão, trabalharemos com apenas 2 bens, sendo assim, representamos a cesta de consumo por (x1, x2), onde x1 representa as quantidades do bem 1 e x2 as quantidades do bem 2. 8 Preferências do Consumidor A hipótese de dois bens é mais real do que se pensa, pois, podemos tomar um dos bens como uma representação de todas as outras coisas que o consumidor deseja consumir. O consumidor pode, sempre que possível, pode comparar duas cestas quaisquer de produtos. Supondo duas cestas X=(x1, x2) e Y=(y1, y2). O consumidor pode estar: preferindo uma cesta fortemente ou fracamente em relação à outra ou, sendo indiferente entre as duas. Preferência bem comportada: Cesta média é melhor que cesta extrema, mais é melhor que menos. São substitutos perfeitos quando a taxa marginal de substituição de um bem pelo outro é constante. 9 Curvas de Indiferença As escolhas de cada consumidor não dependem apenas de sua Restrição Orçamentária “Ter condições de pagar”. Cada ponto na curva de indiferença representa uma combinação de bens em que o consumidor é indiferente. A indiferença surge porque a satisfação é mantida constante. 10 Propriedades da Curva de Indiferença Curvas de indiferença mais elevadas são as preferidas. As curvas de indiferença se inclinam para baixo. As curvas de indiferença não se cruzam. As curvas de indiferença são convexas em relação aos eixos. 11 Dois Exemplos de Curvas de Indiferença Substitutos Perfeitos: dois bens cujas curvas de indiferença são retas. Substitutos Perfeitos Complementares Perfeitos: dois bens cujas curvas de indiferença formam ângulos retos. Complementares Perfeitos Taxa Marginal de Substituição (TMgS) É sempre negativa pois o consumidor abre mão de consumir um bem por outro. Para bens substitutos perfeitos, a TMgS é sempre constante. A TMgS não é definida para bens complementares Perfeitos. Para bens substitutos, mas não perfeitos, a TMS varia ao longo da curva de indiferença. Taxa Marginal de Substituição (TMgS): Taxa à qual os consumidores estão dispostos a trocar um bem pelo outro 13 Exemplo de Substituição Lembrete: Taxa Marginal de Substituição (TMgS): Taxa à qual os consumidores estão dispostos a trocar um bem pelo outro. 14 Restrição Orçamentária Existe uma diferença entre “a melhor opção” e “a melhor opção que se pode adquirir”. Pensando nisso, o consumidor consome os bens no mercado que são “factíveis” ao seu orçamento. 15 Escolha Ótima Com as preferências bem-comportadas e uma restrição orçamentária, o consumidor busca a cesta com a melhor satisfação possível. Neste sentido, a escolha preferida maximiza sua satisfação. O consumidor possui todas as informações, apenas preocupa-se com o “problema de escolha”. Esta escolha consiste no ponto de tangência entre a curva de indiferença e a restrição orçamentária. 16 Representação Gráfica da Escolha Ótima A posição ótima de consumo situa-se onde a curva de indiferença tangencia a reta orçamentária. O que é o Efeito Preço? Efeito de uma mudança de preço: o bem fica relativamente mais caro e, então, o consumidor o substitui por outros. O que acontece quando há um aumento de preço de um bem? o poder de compra do consumidor se reduz, podendo gerar alterações nas quantidades demandadas dos bens. Ou seja: causa o que chamamos em economia de Efeito Substituição e Efeito Renda. Efeito Substituição e Efeito Renda Efeito Renda: Alteração no consumo que decorre do deslocamento do consumidor para uma curva de indiferença superior ou inferior quando o preço do bem varia. Efeito Substituição: Alteração no consumo que ocorre quando uma variação no preço do bem desloca o consumidor ao longo de uma dada curva de indiferença até um ponto com uma nova Taxa Marginal de Substituição (TMgS). Representação Gráfica: Efeito Substituição e Efeito Renda Atividade em Grupo 1) - Dar exemplos de Bens Normais, Inferiores, Substitutos, Complementares e de Giffen e, em seguida, explicar o comportamento do consumidor em relação a eles. Gabarito Bens normais: Perfumes, o crescimento da renda dos trabalhadores provoca aumento da demanda por perfumes. Bens Inferiores: Carne de Segunda; restaurantes populares, cervejas mais baratas, planos de celulares pré-pagos. Bens complementares: Café e açúcar, um aumento no preço do café tenderia a reduzir não só a sua quantidade demandada, mas também a do seu complementar, o açúcar. Bens substitutos: Carne vermelha e frango, um aumento no preço da carne tenderia a reduzir a sua quantidade demandada e aumentar a do seu substituto, o frango. Bens de Giffen: Exemplo: sãoraros os exemplos de bens de Giffen. O pão para os consumidores de baixa renda pode ser considerado um bem de Giffen. (Para os bens de Giffen, o efeito renda é muito superior ao efeito substituição). Referências KRUGMAN, P.; WELLS, R. Introdução à economia. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2015. MANKIW, N. G. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001. PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 8. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2013. 23
Compartilhar