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- por @beea_gouveeia • Um eletrocardiograma é a reprodução gráfica da atividade elétrica do coração durante o seu funcionamento, registrada a partir da superfície do corpo. - Onda P: despolarização atrial. - Complexo QRS: despolarização dos ventrículos. - Onda T: repolarização dos ventrículos. Ritmo sinusal Batimentos cardíacos normais, com o mesmo intervalo de tempo. Arritmia sinusal respiratória com marcapasso migratório Desvio da frequência ou ritmo cardíaco normal, na inspiração. Teremos ondas P com várias morfologias e polaridades em uma mesma derivação. Essa arritmia também é chamada de marcapasso errante. Taquicardia sinusal Aumento da frequência cardíaca, mas o ritmo cardíaco é mantido. Bradicardia sinusal Diminuição da frequência cardíaca, mas o ritmo cardíaco é mantido. Parada sinusal Parada súbita e momentânea da atividade automática do coração, geralmente benigno. Apresenta um ritmo normal com falhas prolongadas esporádicas devido à incapacidade momentânea do nódulo sinoatrial em gerar o impulso elétrico. Sintomatologia: síncopes, se houver diminuição da frequência cardíaca. Mais comum em casos de tônus vagal aumentado (doenças respiratórias, digestivas ou massas). Raças comuns para manifestação: Yorkshire e braquiocefálicos. Bloqueios atrioventriculares (BAV) Resulta em um batimento cardíaco anormalmente baixo devido ao atraso ou falta de condução do estímulo elétrico cardíaco dos átrios aos ventrículos. Comum na raça Shitzu. BAV - 1° grau Tem estímulo do nó sinoatrial, mas há retardo no nodo atrioventricular. Linha mais longa entre as ondas P e R. BAV - 2° grau Sintomatologia: síncopes, se houver diminuição da frequência cardíaca. Mobitz I: tem estímulo duas ou mais vezes do nó sinoatrial para o nodo atrioventricular. O intervalo entre as ondas P e R vão aumentando, até que resulta em uma onda P sem o complexo QRS. Relação com o tônus vagal. Mobitz II: Ao contrário do Mobitz I não há intervalos entre as ondas P e R, mas há um aumento progressivo da ausência do complexo QRS. Disfunção do sistema nervoso. BAV - 3° grau (BAVT) Sinais elétricos do átrio não alcançam o ventrículo. Sintomatologia: síncopes. Considerado uma emergência médica com evolução grave (morte). Risco de assistolia. Presença de complexos "abobados", sem funcionalidade. Contração ventricular prematura (VPC) Ocorre ativação elétrica dos ventrículos antes do próximo batimento cardíaco, sem grandes problemas em casos isolados. Pode acontecer em cirurgias, como: torções, piometra, sepse e que envolvam o baço. Contração atrial prematura (APC) Ocorre ativação elétrica dos átrios antes do próximo batimento cardíaco. Taquicardia ventricular sustentada Definida por batimentos cardíacos elevados por mais de 30 segundos ou com comprometimento hemodinâmico. Tratamento: lidocaína e amiodarona. Taquicardia ventricular Definida por uma frequência cardíaca regular e muito elevada, mas é uma alteração de curta duração. Batimento de escape Ocorre para suprir a ausência de atividade e sua presença no traçado ocorre após o próximo batimento normal esperado. Ritmo de escape (idioventricular) É uma bradiarritmia maligna, por ter uma frequência cardíaca intrínseca muito baixa e por ser bastante instável, gerando grandes pausas em assistolia. Átrio e junção atrioventricular não conseguem emitir um estímulo elétrico. Taquicardia supraventricular São arritmias que aceleram subitamente os batimentos cardíacos e se originam nos átrios. Flutter atrial Condição em que os átrios batem muito rapidamente. Fibrilação atrial Frequência cardíaca irregular e muitas vezes acelerada que geralmente provoca má circulação sanguínea. Os átrios não batem de maneira coordenada com os ventrículos. Bigeminismo ventricular É um tipo de arritmia onde coexiste um batimento cardíaco normal, seguido de uma extrassistole ou também chamado batimento ectópico, de maneira que esse fenômeno se repete por um tempo variável.