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ECG ARRITMIAS

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Supraventricular: Do feixe de His pra cima (nó AV).
Feixe de HIS: Condução rápida (QRS estreito).
TAQUICARDIA SINUSAL
Arritmias são batimentos cardíacos fora do ritmo esperado do coração. As sinusais acontecem por alteração no nó sinusal, como a taquicardia sinusal, 
com FC acima de 100 bpm.
A taquicardia sinusal é decorrente de impulsos acelerados do nó sinoatrial acima de 100 batimentos por minuto, com um ritmo regular. O diagnóstico é 
feito com:
Onda P precedendo cada complexo QRS-
Onda P positiva em DI, DII e aVF-
Onda P com eixo normal-
IAM, ansiedade, hipertireoidismo. Pode ocorrer também uma taquicardia sinusal inapropriada, quando não há associação com nenhuma dessas condições 
e sem doença cardíaca aparente, sendo considerado um diagnóstico de exclusão. 
LARISSA RODRIGUES SANTOS
ECG: ARRITMIAS
sexta-feira, 17 de setembro de 2021 14:00
 Página 1 de CARDIOLOGIA 
- Na maior parte das vezes ocorre de forma compensatória: sepse, febre, anemia, hipotensão
- A princípio, não deve-se buscar o controle da frequência cardíaca nesses casos. Reverter a causa de base da taquicardia sinusal.
BRADICARDIA SINUSAL
Por outro lado, se estiver abaixo de 60 bom, o ritmo é uma bradicardia sinusal.
A arritmia sinusal, apresenta distância do R-R que vai diminuindo gradativamente, e depois começa a aumentar gradativamente, de um modo cíclico.
Ela é benigna, caracterizada por uma variante do ritmo sinusal.
DOENÇA DO NÓ SINUSAL
É uma disfunção do nó sinusal que se caracteriza pela incapacidade do nó sinusal de manter uma FC adequada às necessidades do organismo. Arritmias 
que caracterizam a doença do nó sinusal:
Bradicardia sinusal-
Parada sinusal: Neste tipo de arritmia ocorre a parada súbita e momentânea da atividade automática do coração. O indivíduo apresenta um 
ritmo sinusal normal com falhas prolongadas esporádicas devido à incapacidade momentânea do nódulo sinoatrial em gerar o impulso elétrico.
-
 Página 2 de CARDIOLOGIA 
Faltou uma onda P•
Coração fica sem bater•
Falta de estímulo pelo nó sinusal•
Batimento juncional: da junção atrioventricular, por não ter a onda P, pela massa ventricular ser maior•
Tardio•
De acordo com o local, a morfologia do QRS vai ser diferente•
Síndrome bradi-taqui: Ocorrência de pausas sinusais prolongadas que surgem após interrupção abrupta de uma taquicardia de origem 
supraventicular.
-
O próprio nó sinusal assume depois em uma frequência muito baixa, até entrar em taquicardia novamente•
Bloqueio sinoatrial-
Falha uma batida•
Bloqueio da transmissão do nó sinusal para a transmissão pro átrio•
 Página 3 de CARDIOLOGIA 
ESCAPES (BATIMENTOS TARDIOS)
ESCAPE ATRIAL
É um batimento que ocorre quando o nó sinusal está com sua atividade suprimida, temporariamente. Tem origem em foco atrial diverso do nó sinusal e 
surge após um tempo maior que o período PP de base.
ESCAPE JUNCIONAL
 Página 4 de CARDIOLOGIA 
RITMO DE SUBSTITUIÇÃO
RITMO JUNCIONAL
O ritmo de suplência ou de substituição origina-se na junção AV com QRS de mesma morfologia do ritmo basal com condução AV.
RITMO IDIOVENTRICULAR
Ritmo idioventricular é uma arritmia cardíaca cujo estímulo elétrico cardíaco origina-se em algum ponto localizado nos ventrículos. Geralmente 
o ritmo idioventricular cursa com bloqueio átrio-ventricular, assim os estímulos elétricos de origem sinusal ou nodal não podem atingir os ventrículos.
O Ritmo Idioventricular Acelerado (RIVA) origina-se no ventrículo (QRS alargado), tendo FC superior a 40 bpm (entre 50 e 130 bpm, mais usualmente entre 
70 e 85 bpm), em consequência de automatismo aumentado.
 Página 5 de CARDIOLOGIA 
Ritmo sinusal -
EXTRASSÍSTOLES (BATIMENTOS PRECOCES)
Quando as extrassístoles têm origem supraventricular , o complexo QRS é estreito e tanto ele quanto a onda T apresentam a mesma configuração do 
batimento sinusal. Extrassístoles atriais têm ondas P anormais. 
Extrassístole é um batimento precoce-
Batimento e extrassístole TUM TUM -
Bigeminismo é um tipo de arritmia onde coexiste um batimento cardíaco normal, seguido de uma extrassistole ou também chamado batimento 
 Página 6 de CARDIOLOGIA 
Bigeminismo é um tipo de arritmia onde coexiste um batimento cardíaco normal, seguido de uma extrassistole ou também chamado batimento 
ectópico, de maneira que esse fenômeno se repete por um tempo variável.
EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES
Também denominadas de complexos ventriculares prematuros, correspondendo a um batimento precoce em relação ao ciclo cardíaco normal. Pode ser 
causado por fibrose, aneurisma, bloqueio de ramo, distúrbios eletrolíticos, intoxicação medicamentosa, síndrome do QT longo, catecolaminas e isquemia. 
As extrassístoles ventriculares são batimentos aberrantes com morfologia, duração e eixo diferente dos batimentos sinusais. Pode apresentar:
- QRS e onda T com polaridades opostas
- Pausa pós-extrassistólica
Quanto a morfologia irá depender do local de origem do foco, do grau de participação do sistema de condução e da presença de batimentos de fusão. 
Caso monomórficas, vão apresentar a mesma morfologia. Já em multifocais, a morfologia será diferente.
Multifocal nasce em focos diferentes-
Polimórficas por nascer em focos diferentes, apresentam morfologias diferentes-
 Página 7 de CARDIOLOGIA 
Eles vem pareadas TUM TUM sinusal-
É comum uma extrassístole ser seguida por uma pausa compensatória prolongada antes do aparecimento do próximo batimento. Quando se alternam 
com ritmo sinusal normal em padrão regulares é chamado de bigeminismo. Quando a proporção é dois batimentos sinusais e uma extrassístole num 
padrão regular, é chamado de trigeminismo.
Trigeminismo: sinusal, sinusal, extrassístole-
TAQUICARDIAS SUPRAVENTRICULARES
 Página 8 de CARDIOLOGIA 
TAQUICARDIA ATRIAL PAROXÍSTICA
São as taquicardias de origem não ventricular que se iniciam e se resolvem abruptamente (caráter paroxístico). Dessa forma, o mecanismo que causa esse 
tipo de arritmia é a reentrada. Há dois tipos de taquicardia por reentrada: (1) nodal e (2) atrioventricular.
FISIOPATOLOGIA: NÓ AV COM DUAS VIAS DE CONDUÇÃO
1. Uma via de condução rápida e com período refratário prolongado
2. Uma via de condução lenta e período refratário curto
- Extrassístole atrial pode ser predisponente para início da TRN.
- Curto circuito de reentrada nodal
- Início e término súbitos
- Ativação atrial retrógada: Não tem onda P
- Estímulo desce pela via lenta e sobe pela via rápida
- Pode aperecer pseudo-S (em D2, D3 e aVF) - depois do QRS
- QRS estreito
- RR regular
 Página 9 de CARDIOLOGIA 
- Comum na emergência
- Palpitação no pescoço
TAQUICARDIA PAROXÍSTICA SUPRA VENTRICULAR
A TSV é geralmente causada por uma anomalia no sistema de condução elétrica do coração. Na TSV, sinais elétricos ficam presos em uma alça que se 
move em círculos. Os sinais em alça fazem o coração bater regularmente, mas muito rapidamente, cerca de 160 a 220 vezes por minuto. Na TSV, os sinais 
em alça estão acima dos ventrículos.
FLUTTER ATRIAL
Pode ser um ritmo estável ou uma arritmia, porém muito mais organizada que a FA e utiliza a circunferência dos átrios como circuito de reentrada. 
 Página 10 de CARDIOLOGIA 
Pode ser um ritmo estável ou uma arritmia, porém muito mais organizada que a FA e utiliza a circunferência dos átrios como circuito de reentrada. 
Frequentemente é uma TSV regular, com intervalos RR semelhantes e QRS estreito. 
Caracteriza-se por:
- Frequência atrial muito alta, entre 250 a 330 bpm
- FC em torno de 150 bpm
- Ondas P substituídas por ondas F 
- Complexos QRS estreitos (salvo em bloqueios de ramo ou condução aberrante)
A frequência cardíaca geral não é tão elevada quanto a frequência atrial, pois o nó atrioventricular não tem capacidade de conduzir impulsos com uma 
frequência tão alta. Na forma mais frequente, o circuito de macrorreentrada é no sentido anti-horário, levando ao aparecimento de ondas atriais 
negativas em DII, DIII e aVF, e ondas positivas em V1. Essas ondas atriais, possuemuma característica específica, os dentes de serra, sendo chamadas de 
ondas F. Outra característica é que essas ondas F podem gerar ondulações nos segmentos isoelétricos. Pode acontecer também de o circuito ser no 
sentido horário, assim a apresentação das ondas F será de forma invertida (Flutter Atrial típico reverso).
FIBRILAÇÃO ATRIAL
É uma taquicardia supraventricular que ocorre devido a uma desorganização total de transmissão do impulso elétrico nos átrios. Os mecanismos 
envolvidos ainda não estão totalmente esclarecidos. Ocorre no átrio esquerdo possuindo vários focos de microentradas.
- Ausência de onda P, que são substituídas por ondas irregulares de morfologia e amplitude variáveis chamadas de onda F
- Intervalo RR: irregular
- QRS estreito
 Página 11 de CARDIOLOGIA 
TAQUICARDIAS VENTRICULARES
- 3 ou mais complexos QRS sequenciais com FC acima de 100 bpm cuja origem seja ventricular
- Se menos de 3 complexos QRS chamamos de extrassístole ventricular
- São arritmias potencialmente letais, com risco de morte súbita
- Atentar para possibilidade de taquiarritmias supraventriculares com condução aberrante
- Sustentada: maior que 30 segundos ou instabilidade hemodinâmica
- Não sustentada: menor que 30 segundos e não causa instabilidade hemodinâmica
- Monomórfica: todos complexos QRS com morfologia similar em uma mesma derivação
 Página 12 de CARDIOLOGIA 
- Polimórfica: todos os complexos QRS com morfologias diferentes em uma mesma derivação. Taquiarritmia de origem ventricular com QS de 
múltiplas morfologias numa mesma derivação. Pode ocorrer na vigência de QT normal ou longo (avaliando intervalo QT de base).
TAQUICARDIA VENTRICULAR PAROXÍSTICA
TAQUICARDIA SUPRA VENTRICULAR COM CONDUÇÃO ABERRANTE - QRS LONGO
 Página 13 de CARDIOLOGIA 
TORSADES DES POINTES
A torsade de pointes, que significa “torção de pontos”, é uma única forma de taquicardia ventricular vista em pacientes com intervalo QT longo, podendo 
ser esse prolongamento congênito ou secundário a fármacos. Geralmente é precedida por ciclos longo-curto (extrassístole- batimento sinusal-
extrassístole) em que se apresenta pelo: 
QRS com inversão progressiva da polaridade
 Página 14 de CARDIOLOGIA 
Redemoinho no coração-
Vai evoluir para fibrilação atrial-
FLUTTER VENTRICULAR
O flutter ventricular é uma TV monomórfica que ocorre a uma taxa muito rápida, geralmente em torno de 300 batimentos por minuto. Frequentemente, 
nenhuma onda T distintiva é discernível. Não há intervalo isoelétrico entre complexos QRS. As ondas P ou evidência de atividade atrial estão ausentes, 
pois a frequência ventricular é rápida. É caracterizado por: 
- FC > 220 bpm, geralmente em torno de 300 bpm
- Onda sinuosa sem evidência clara de onda R ou T
- QRS > 0,12s com morfologia uniforme
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Arritmia caracterizada por atividade elétrica ventricular excessivamente rápida e desorganizada resultando em ausência de contração eficaz. Os 
precipitantes comuns de fibrilação ventricular incluem isquemia/infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, hipoxemia, hipotensão ou choque, distúrbios 
eletrolíticos e estimulantes, como café, álcool e drogas. No ECG, ondas bizarras caóticas, de amplitude e frequência variáveis, se caracterizando por:
- FC geralmente superior a 300 bpm
 Página 15 de CARDIOLOGIA 
- FC geralmente superior a 300 bpm
- Ausência de ondas R ou T 
- Ausência de ondas P óbvias
Não há ativação uniforme do miocárdio ventricular e os complexos QRS têm morfologia, eixo e amplitude marcadamente diferentes. A taxa é irregular e 
geralmente superior a 300 batimentos por minuto. Quando a fibrilação é recente, a amplitude geralmente é alta, mas com o passar do tempo, as ondas 
fibrilatórias se tornam mais finas e podem se assemelhar a assistolia. A fibrilação ventricular leva imediatamente à parada cardíaca.
OUTROS DISTÚRBIOS DO RITMO CARDÍACO
A síndrome de Wolff-Parkinson-White é uma doença congênita em que há uma conexão elétrica adicional entre os átrios e os ventrículos. Os portadores 
dessa doença podem ter episódios de batimentos cardíacos extremamente acelerados. 
Onda Delta: é uma deflexão ascendente e lenta da porção inicial do complexo QRS e geralmente associada a intervalo PR curto. A sua presença faz 
diagnóstico de Síndrome de Wolf-Parkinson-White (WPW).
PR curto com onda delta-
Morfologia próxima do normal-
 Página 16 de CARDIOLOGIA 
Síndrome Lown-Ganong-Levine: Forma de pré-excitação ventricular caracterizada por um intervalo PR curto e um complexo QRS normal. 
Nesta síndrome, o impulso atrial é conduzido pelas FIBRAS JAMES, que conectam o átrio ao FEIXE DE HIS, evitando o NÓ ATRIOVENTRICULAR superior.
ALGORITMO DIAGNÓSTICO DAS TAQUIARRITMIAS
 Página 17 de CARDIOLOGIA

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