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Resposta endocrina e metabolica ao trauma

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Edema traumático 
 
1. Como se forma o edema traumático 
no local? 
1 . Com o trauma há morte ce lu lar e i r r i tação 
loca l ; 
2 . Acontecem fenômenos vascu lares como: 
a . Aumento da permeab i l i dade cap i l a r , 
espec ia lmente pe la ação da 
brad ic in ina e do tromboxano A2, 
promovendo o extravasamento de 
l íqu idos e prote ínas para o in ters t íc io ; 
b . Vasod i l a tação ar ter io lar ; 
c . Vasoconstr ição venocap i l a r ; 
3 . Acontece exsudação de p lasma e cé lu las 
pe lo aumento da permeab i l i dade do vaso; 
4 . Ocorrem a l terações degenerat ivas e 
necrose dev ido à in júr ia t i ssu lar ; 
5 . Segu idamente a in f l amação é reso lv ida . É 
importante lembrar que sem inf l amação 
não há c icatr ização; 
6 . Ocorre reparo do dano com c icatr ização , 
f ibrose e ca lc i f i cação . 
 
Fatores que alteram a resposta 
metabólica ao trauma 
 
È importante lembrar que são vár ios os 
fa tores q ie in ter ferem na magn i tude da 
resposta gera l ao t rauma . A lguns de les são : 
2. Fatores não modificáveis: 
® I dade; 
® Comorb idades ; 
® Momento c i rúrg ico ; 
® Estado nutr ic iona l do pac iente 
 
3. Outros: 
® Jejum; 
® Anestes ia ; 
® Duração da c i rurg ia ; 
® I n ternações prév ias ; 
® Graus de invasão c i rúrg ica ; 
® Hemorrag ia ; 
® Hipotermia ; 
® I n fecções ; 
® Trauma prév io ; 
® Reoperações ; 
® Imob i l i dade 
 
Como atenuar a resposta ao trauma 
 
Ao atenuar a resposta ao trauma, i remos 
automat icamente a judar na me lhor 
recuperação do pac iente e reduz i r r i scos de 
compl icações . O que pode ser fe i to então? 
1 . Reduz i r o t rauma c i rúrg ico com 
proced imento min imamente invas ivos , se 
poss íve l for ; 
2 . Tratar in fecções e me lhorar o estado 
c l ín ico do pac iente antes de uma c i rurg ia ; 
3 . Est imu lar deambu lação precoce; 
4 . Terap ia nutr ic iona l com apo io de equ ipe 
mu l t id i sc ip l inar ; 
5 . Contro le de danos 
6 . Esco lha do melhor momento para c i rurg ia ; 
7 . Tratar a dor ; 
8 . Recomendar f i s io terap ia ; 
9 . Contro lar a hemorrag ia e a h ipotermia ; 
10 . Contro le de anestes ia ; 
1 1 . Reduz i r tempo c i rúrg ico ; 
12 . Reduz i r tempo de i squemia ; 
13 . Reduz i r edema; 
14 . Reduz i r tempo de je jum; 
15 . Fast t rack surgery 
 
 
 
e metabólica ao trauma 
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Como é a resposta hormonal em 
decorrência ao trauma ? 
 
A resposta hormona l ao trauma tem duas 
f ina l i dades : 
4. Manter a volemia adequada: 
Ação do ADH, cort i so l e a ldosterona 
5. Disponibilização de energia: 
Ação do cort i so l , GH e g lucagon 
 
Metabolismo da glicose na fase 
catabólica 
 
Após 6 a 8 horas de je jum o f ígado começa 
a d i spon ib i l i zar g l i cose para o organ ismo a 
part i r da g l i coneogênese que é uma v ia não-
g l i c íd ica de fornec imento de g l i cose . 
 
Como acontece a resistência à insulina na 
resposta ao trauma? 
 
® As c i toc inas in f l amatór ias rea l i zam o 
b loque io do receptor GLUT-4, 
imped indo a ação da insu l ina ; 
® A secreção de insu l ina por sua vez 
está d im inu ída dev ido a secreção 
aumentada de cort i so l , GH e g lucagon; 
® A d iminu ição da quant idade de 
transportadores GLUT-4 e a 
d im inu ição da quant idade de insu l ina no 
sangue somados ao excesso de g l i cose 
d i sponíve l no sangue leva à res i s tênc ia 
à insu l ina . 
 
 
Qual é o papel dos aminoácidos na 
resposta ao trauma? 
 
® Com a necess idade de g l i cose , e o 
je jum do pac iente , o processo de 
g l ineogênese é in ic i ado . Esse 
mecan ismo usa o aminoác ido como 
substrato para a produção de g l i cose; 
® Tendo em v isra o je jum do pac iente , a 
ún ica forma de obtenção dos 
aminoác idos será a part i r da proteó l i se

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