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CURSO DE DIREITO
Disciplina: Direito do trabalho I
Tema da aula: RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO; TRABALHO AUTÔNOMO; TRABALHO AVULSO Professora: Marilda Ferreira Machado Leal / 
Especialista em Direito Público / 
Mestranda em Direito Constitucional Econômico.
Rubiataba – 2020.2
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO E DE EMPREGO
CURSO DE DIRIETO - DIREITO DO TRABALHO I
Tema da aula: RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO; TRABALHO AUTÔNOMO; TRABALHO AVULSO 
Objetivos da aula:
Compreender e identificar os requisitos necessários para a existência do contrato de estágio.
Identificar as características específicas das diversas relações de trabalho (estágio; trabalho autônomo e trabalho avulso).
Identificar os direitos e obrigações das partes diante da existência da relação de trabalho, bem como, identificar qual a justiça competente para julgar possíveis lides oriundas das relações de trabalho.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO E DE EMPREGO
CURSO DE DIREITO - Disciplina Direito do Trabalho I
Tema da aula: RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO; TRABALHO AUTÔNOMO; TRABALHO AVULSO 
Referências:
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 17 ed. rev. atual. e ampl.. - São Paulo: Ed. LTr, 2018.
ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do Trabalho Esquematizado. 5ª ed. – São Paulo: Ed. Saraiva, 2018.
MARTINEZ, Luciano. Curso de Direito do Trabalho: relações individuais, sindicais e coletivas do trabalho, 10 ed. – São Paulo: Ed. Saraiva, 2019.
RELEMBRANDO:
Relação de trabalho X Relação de emprego
 - RELAÇÃO DE TRABALHO: tem caráter genérico, refere-se a todas as relações jurídicas caracterizadas por terem sua prestação essencial centrada em uma obrigação de fazer consubstanciada em labor humano; englobaria, desse modo, a relação de emprego, a relação de trabalho autônomo, a relação de trabalho eventual, de trabalho avulso e outras modalidades de pactuação de prestação de labor (como trabalho de estágio, etc.). 
RELEMBRANDO
- RELAÇÃO DE EMPREGO: 
a) prestação de trabalho por pessoa física a um tomador qualquer;
b) prestação efetuada com pessoalidade pelo trabalhador;
 c) efetuada com não eventualidade;
 d) efetuada ainda sob subordinação ao tomador dos serviços;
 e) prestação de trabalho efetuada com onerosidade.
Natureza jurídica da relação de emprego
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
Art. 1º da Lei 11.788/08,
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO: aquele, definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para a aprovação e obtenção de diploma.
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO: é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 
ESTÁGIO POR EQUIPARAÇÃO: as atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto
pedagógico do curso. 
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
REQUÍSITOS NECESSÁRIOS - CONTRATO DE ESTÁGIO (§ 2º do art. 3º da Lei n. 11.788/2008
I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
II — acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, haja vista o fato de ser o estágio um ato educativo escolar supervisionado
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
REQUÍSITOS NECESSÁRIOS - CONTRATO DE ESTÁGIO (§ 2º do art. 3º da Lei n. 11.788/2008
III – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;
IV — compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
SUJEITOS DO CONTRATO DE ESTÁGIO (o estagiário, a instituição de
ensino, a concedente da oportunidade de estágio e o agente de integração)
I — Estagiário é o aluno, brasileiro ou estrangeiro legalmente residente no País, regularmente matriculado em curso vinculado ao ensino público ou particular que, comprovadamente, esteja frequentando cursos de:
a) educação superior (exemplos: curso de graduação em Direito ou curso de pós-graduação em Administração de Negócios — MBA);
b) ensino médio (exemplo: cursos de formação geral);
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
SUJEITOS DO CONTRATO DE ESTÁGIO
c) educação profissional de nível médio (exemplo: curso técnico em
Contabilidade);
d) ensino profissional de nível superior (exemplo: cursos sequenciais para profissionais da área tecnológica da computação);
e) escolas de educação especial (exemplo: escolas especiais da APAE);
f) ensino fundamental, desde que nos anos finais, na modalidade
profissional de educação de jovens e adultos.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
SUJEITOS DO CONTRATO DE ESTÁGIO
II — Instituições de ensino são as entidades de ensino público ou
particular onde os alunos que se candidatam ao estágio estão regularmente
matriculados.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
SUJEITOS DO CONTRATO DE ESTÁGIO
III — Concedentes da oportunidade de estágio são as pessoas jurídicas de direito privado (associações, sociedades, fundações, organizações religiosas, partidos políticos e empresas individuais de responsabilidade limitada, conforme art. 44 do Código Civil) e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, que aceitam, como estagiários, os alunos regularmente matriculados em cursos vinculados ao ensino público e particular.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
SUJEITOS DO CONTRATO DE ESTÁGIO
IV — Agentes de integração são entidades públicas ou privadas que
intermedeiam relações entre o sistema de ensino e os setores de produção, serviços, comunidades e governo, mediante condições acordadas em instrumento jurídico adequado.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
Art. 10.  A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: 
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; 
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. 
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
§ 1o  O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino. 
§ 2o  Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
 
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
Art. 11.  A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. 
Art. 12.  O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. 
§ 1o  A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. 
§ 2o  Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.  
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
 DISCUSSÃO:
O estagiário tem direito ao recebimento de salário?
- Nas hipóteses de estágio obrigatório e não obrigatórios há alguma diferença para a concessão de bolsa ou equivalente?
  
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
Art. 13.  É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. 
§ 1o  O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2o  Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. 
Art. 14.  Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
 
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
DISCUSSÃO:
Se a estagiária engravidar durante o período de estágio, haverá garantia a direitos sociais e trabalhistas?
estabilidade 
Licença maternidade / salário maternidade
- O agente concedente do estágio deve inscrever o estagiário no RGPS e recolher as contribuições sociais?
 
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
Art. 15.  A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
DISCUSSÃO:
O estagiário tem direito ao recebimento de salário?
- O estagiário tem direito a estar segurado contra acidentes pessoais?
- Nas hipóteses de estágio obrigatório e não obrigatórios há alguma diferença para a concessão de bolsa ou equivalente? 
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
 Art. 17.  O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções: 
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; 
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; 
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários; 
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários. 
§ 4o  Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. 
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
DISCUSSÃO:
- No caso do estagiário, a concessão de benefícios relacionados ao transporte (vale-transporte), à alimentação (concessão de tíquetes-refeição pelo sistema do PAT) ou à saúde (outorga de planos de saúde), entre outros, caracterizará formação de vínculo de emprego? 
- Qual das justiças terá competência jurisdicional para decidir as questões em torno do contrato de estágio? 
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: ESTÁGIO 
DISCUSSÃO:
- o estágio e aposentadoria por invalidez: é possível cumulação?
- o estágio e aposentadoria por invalidez: é possível aposentadoria do estagiário que sofreu qualquer tipo de acidente durante o período de estágio e encontra-se em estado de invalidez? 
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: TRABALHADOR AUTÔNOMO
Autônomo : é aquele que trabalha por conta própria, assumindo os riscos do negócio, não transfere para terceiro o poder de organização de sua atividade, pois a desenvolve com discricionariedade, iniciativa e organização próprias, escolhendo o lugar, o modo, o tempo e a forma de execução dos serviços .
- MP 808/2017 não foi convertida em lei
Portaria 349, de 23.05.2018, do Ministério do Trabalho
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: TRABALHADOR AUTÔNOMO
Da Empreitada (Arts. 610 aos 626 do C. C)
Art. 610. O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com ele e os materiais.
 Art. 442-B.  A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no artigo 3º desta Consolidação.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: TRABALHADOR AUTÔNOMO
Portaria 349, de 23.05.2018, do Ministério do Trabalho
Art. 1º A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º do Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
§ 1º Não caracteriza a qualidade de empregado prevista no art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho o fato de o autônomo prestar serviços a apenas um tomador de serviços.
§ 2º O autônomo poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviços que exerçam ou não a mesma atividade econômica, sob qualquer modalidade de contrato de trabalho, inclusive como autônomo.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: TRABALHADOR AUTÔNOMO
§ 3º Fica garantida ao autônomo a possibilidade de recusa de realizar atividade demandada pelo contratante, garantida a aplicação de cláusula de penalidade, caso prevista em contrato.
§ 4º Motoristas, representantes comerciais, corretores de imóveis, parceiros, e trabalhadores de outras categorias profissionais reguladas por leis específicas relacionadas a atividades compatíveis com o contrato autônomo, desde que cumpridos os requisitos do caput, não possuirão a
qualidade de empregado prevista o (sic) art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho.
§ 5º Presente a subordinação jurídica, será reconhecido o vínculo empregatício. 
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: TRABALHADOR AUTÔNOMO
DISCUSSÃO:
Há possibilidade do trabalhador autônomo ser considerado empregado, ou seja, o trabalho prestado pelo autônomo ser reconhecido como relação empregatícia?
Caso haja relação empregatícia, quais seriam os direitos garantidos ao trabalhador? (CTPS)
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: TRABALHADOR AVULSO 
- Avulso é aquele trabalhador que, associado ou não a entidade sindical , presta serviço de natureza urbana ou rural a diversas empresas, sem vínculo empregatício, mas com a intermediação obrigatória do OGMO (órgão gestor de mão de obra) ou do sindicato da categoria (Luciano Martinez) 
Lei 12.023/2009 / Lei 12.815/2013
CF -  Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
...
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: TRABALHADOR AVULSO 
CARACTERÍSTICA DO TRABALHO AVULSO:
a) a intermediação do sindicato profissional na intermediação da mão de obra (não obstante a divergência sobre a dispensabilidade da intervenção da entidade sindical); 
b) a curta duração dos serviços prestados ao tomador dos mesmos; 
c) remuneração paga, em regra, através de rateio procedido pelo sindicato.
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: TRABALHADOR AVULSO 
TIPOS DE TRABALHADORES AVULSO:
a) O trabalhador avulso portuário, regido pela Lei n. 12.815/13; e
b) O trabalhador avulso não portuário, regido pela Lei n. 12.023/09, que se caracteriza pela intermediação obrigatória do sindicato profissional nos termos de instrumento coletivo negociado (acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho).
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: TRABALHADOR AVULSO 
-Artigo 5º da Lei n. 12.023/09: são deveres do sindicato intermediador:
I — divulgar amplamente as escalas de trabalho dos avulsos,com a observância do rodízio entre os trabalhadores;
II — proporcionar equilíbrio na distribuição das equipes e funções, visando à remuneração em igualdade de condições de trabalho para todos e a efetiva participação dos trabalhadores não sindicalizados
RELAÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO: TRABALHADOR AVULSO 
 III — repassar aos respectivos beneficiários, no prazo máximo de setenta e duas horas úteis, contadas a partir de seu arrecadamento, os valores devidos e pagos pelos tomadores do serviço, relativos à remuneração do
trabalhador avulso, sob pena de responsabilidade pessoal e solidária dos dirigentes sindicais;
IV — exibir para os tomadores da mão de obra avulsa e para as fiscalizações competentes os documentos que comprovem o efetivo pagamento das remunerações devidas aos trabalhadores avulsos;
V — zelar pela observância das normas de segurança, higiene e saúde no
trabalho

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