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APG 5 - BOMBA E IMPULSO ELÉTRICO

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APG 5: Bomba/ Estímulo Elétrico
OBJETIVOS:
1. Analisar os fatores que levam o coração do atleta ser maior, diferenciando o fluxo sanguíneo do atleta e de uma pessoa normal;
2. Descrever o funcionamento do bombeamento cardíaco e seus estímulos elétricos;
3. Descrever as mudanças da frequência cardíaca durante o repouso e o exercício físico;
4. Diferenciar hipertrofia excêntrica e concêntrica; 
5. Compreender a função do eletrocardiograma e os sons emitidos pelo coração;
6. Identificar como a genética influencia na fisiologia do coração.
MARIA FERNANDA S. ANDRADE – MEDICINA 1º PERÍODO
3
ANALISAR OS FATORES QUE LEVAM O CORAÇÃO DO ATLETA SER MAIOR
O aumento da capacidade de trabalho do miocárdio hipertrofiado deve-se a maior massa ventricular. Esse aumento visa garantir o debito cardíaco frente a uma sobrecarga com menor consumo de oxigênio. Tal situação pode ser encarada como adaptativa. Constitui- se não mecanismo de adaptação do coração, em resposta a um aumento de sua atividade ou de sobrecarga funcional.
O treinamento físico provoca adaptações cardiovasculares, sendo que maiores adaptações estruturais cardíacas são observadas em atletas de elite, que realizam treinamento físico de alta intensidade.
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS
· Frequência cardíaca menor que a média em pessoas normais em repouso – bradicardia pois elevam mais sangue por minuto;
· Volume sistólico maior que o normal;
· Debito cardíaco mais elevado que habitual;
· Maior consumo máximo de oxigênio;
· Volume cardíaco acima do normal;
· Distúrbios do ritmo e da condução – bradicardia e arritmias;
· Distúrbios da condução – bloqueios atrioventriculares;
· Cardiomegalia.
DESCREVER O FUNCIONAMENTO DO BOMBEAMENTO CARDÍACO E SEUS ESTÍMULOS ELÉTRICOS
O coração é na verdade formado por duas bombas separadas: o coração direito, que bombeia sangue para o pulmão, e o coração esquerdo, que bombeia sangue para os órgãos periféricos.
 O coração é formado por três tipos principais de músculo: o musculo atrial, o músculo ventricular e as fibras especializadas excitatórias e condutoras. Os tipos atrial e ventricular se contraem quase como os músculos esqueléticos, mas com duração maior. Por outro lado, as fibras excitatórias e de condução só se contraem fracamente, por conterem poucas fibras contráteis, mas apresentam descargas elétricas rítmicas automáticas na forma de potenciais de ação, ou fazem a condução desses potenciais de ação pelo coração, o que representa o sistema excitatório que controla os batimentos rítmicos. 
O coração possui um ciclo de funcionamento bem estabelecido, mantido por ele, mas regulado por outros sistemas, como o sistema nervoso autônomo. Então o próprio coração gera os seus impulsos excitatórios, porém a frequência com que ele é gerado é influenciado pelo sistema nervoso. O coração possui um grupo especializado de células cardíacas que forma o sistema de geração e condução elétrica. A geração do impulso elétrico é feita geralmente pelo nó sinoatrial, se localiza no átrio direito, e com a diferença na concentração iônicas, resulta na despolarização da membrana celular de sua célula e das concentrações das células adjacentes musculares. Esse impulso gerado é propagado pelas células musculares cardíacas, esse impulso segue para outro nó, o atrioventricular, através dos feixes intermodais, como segue também para o átrio esquerdo através do feixe de Bachman. O impulso é levemente retardado, justamente para permitir a contração atrial antes da ventricular e continua seu trajeto através do feixe interventricular, chamado de feixe de Hiss, que se divide em ramo direito e esquerdo e por fim o impulso segue para as fibras de PurKinje. 
Como é possível o nó sinoatrial se auto excitar?
A despolarização ocorre pela diferença de concentração iônica. Tudo ocorre pelos canais iônicos presentes na membrana celular especificamente canais de sódio, potássio e cálcio. Inicialmente o meio intracelular se encontra coma carga negativa em relação a concentração extracelular, ou seja, a célula está polarizada com uma maior concentração de potássio no seu interior e uma maior contração de cálcio e sódio externamente. Essa diferença se mantém pela impermeabilidade da membrana e pelo trabalho da bomba de sódio e potássio que favorece essas concentrações utilizando energia. Os canais seletivos desses íons se abrem permitindo o deslocamento deles a favor do gradiente de concentração quando estão sobre determinada voltagens. Tenho íons positivos tanto no meio intra quando no extra, mas q como a quantidade de carga é menor no intra, nos consideramos o que o meio intra tem uma carga negativa em relação ao meio extracelular. Isso é mantido pelas bombas de ócio e potássio que mantem essas concentrações, mas existem canais que permitem esse fluxo, e sempre vai tentar ter um equilíbrio. Ou seja, onde tem mais potássio no meio intra, tem menos no meio extra, o K vai tentar sair. Assim como o Na e Ca que estão mais concentrados no meio extra, vão tentar entrar.
Para entender a automaticidade das células do nó sinoatrial são os canais de sódio lento que permitem a entrada constante de sódio.
Temos uma célula do nó sinoatrial em repouso ela está polarizada, por causa da maior concentração de potássio no meio intra, e a maior concentração de sódio e cálcio no meio extra. As células do nó sinoatrial assim como as celular do no atrioventricular possui canais de sódio lento que permitem o influxo constante de sódio, que vai aos poucos positivando esse potencial e quando chega a uma determinada voltagem, os canais de cálcio dependentes se abrem permitindo agora um grande influxo de cálcio que eleva o potencial a valores positivos, ou seja, leva a despolarização da membrana. Quando o potencial da membrana se torna positivo se abrem os canais de potássio depolarizando novamente a membrana, a partir daí as bombas de sódio e potássio e as bombas de cálcio, ativamente retomam as concentrações originais expulsando o sódio e o cálcio e recaptando o potássio para a célula.
A criação de potencial nos nos é a resposta lenta, e a condução nas demais células cardíacas é a resposta rápida.
DIFERENCIAR HIPERTROFIA EXCENTRICA E CONCENTRICA
· Excêntrica:
Aumento de massa ventricular e da espessura da parede ventricular, porém, com aumento dos diâmetros cavitários condição que aparece devido à sobrecarga de volume.
· Concêntrica:
Aumento da massa ventricular decorrente de aumento da espessura da parede e com redução dos diâmetros cavitários (possibilita o ventrículo desenvolver maior pressão). Tal condição surge em decorrência de um aumento de resistência a ejeção ou a sobrecarga de pressão.
OBS: A grosso modo, as hipertrofias decorrem da sobrecarga de pressão e/ou volume. O miocárdio interpreta essas sobrecargas de modo diferenciado, acarretando em termos de mudanças.
COMPREENDER A FUNÇAO DO ELETROCARDIOGRAMA E OS SONS EMITIDOS PELO CORAÇAO
1. Quando o impulso cardíaco passa através do coração, uma corrente elétrica também se propaga do coração para os tecidos adjacentes que o circulam. E pequena parte da corrente se propaga até a superfície do corpo. Se eletrodos forem colocados sobre a pele, em lados opostos do coração, será possível registrar os potenciais elétricos gerados por essa corrente: esse registro é conhecido como eletrocardiograma. Ou seja, o eletrocardiograma é formado por ondas de polarização e despolarização. 
2. Ao auscultar o coração com um estetoscópio, não se ouve a abertura das valvas, por ser processo relativamente vagaroso e que, normalmente, não produz sons. Porém, quando essas valvas se fecham, os folhetos valvares e os líquidos que as banham vibram sob a influência da variação abrupta da pressão, originando sons que se disseminam em todas as direções do tórax. Quando os ventrículos se contraem, ouve-se primeiro o som causado pelo fechamento das valvas atrioventriculares. Essa vibração tem timbre baixo e duração relativamente longa, e é chamado de primeiro som cardíaco (ou primeira bulha). Quando as valvas aórtica e pulmonar se fecham, ao final da sístole,ouve-se rápido estalido, por elas se fecharem rapidamente e os tecidos circundantes vibrarem por curto período. Esse então é o segundo som cardíaco.
Referências:
· Silverthorn – Fisiologia Humana.
· Guyton – Fisiologia Humana.

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