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Incidências Radiológicas Aula 6: Incidências radiológicas do crânio neural e visceral Apresentação Nesta aula, estudaremos os posicionamentos dos pacientes e as incidências radiológicas para a realização de exames radiológicos de rotina básica e especial ou complementar do crânio, da face, dos seios da face e das estruturas internas do ouvido. Além disso, veremos os critérios técnicos, utilizando como base a física das radiações e a geometria da imagem, para a aquisição das imagens radiológicas. A compreensão do conteúdo apresentado nesta aula nos possibilitará o entendimento teórico-prático das principais incidências radiológicas do crânio, da face, dos seios da face e das estruturas internas do ouvido, de forma que possamos fazer correlações propositivas para aplicar os posicionamentos radiológicos do crânio visceral e neural nos futuros pacientes, alcançando, com essa base teórica, a excelência na realização das incidências radiológicas. Objetivos Identi�car as principais incidências radiológicas do crânio visceral e neural; Descrever as técnicas radiológicas usadas no crânio visceral e neural. Incidências radiológicas para o estudo do crânio neural e visceral O crânio neural corresponde à região posterior ou região craniana convencional e o crânio visceral corresponde à região anterior ou região da face. Diversas incidências radiológicas serão repetidas nessa aula, pois, cada uma delas visibiliza estruturas anatômicas distintas e de densidade e aspectos diferenciados. (Fonte: itsmejust / Shutterstock) Incidência axial AP de crânio pelo método de Towne Como sabemos, antes de iniciarmos nossos estudos, é necessário conhecer as siglas que serão utilizadas nos posicionamentos apresentados nesta aula: SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente para trás DFF Distância foco filme A distância entre o foco de raios X e o filme KV Quilovoltagem A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade) mAs Miliamperagem por segundo A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo tempo de exposição (s) RC Raio central Orientado pela colimação. É a parte central onde se concentra o feixe de raios X LOM Linha orbitomeatal - LIOM Linha infraorbitomeatal - LMM Linha meatomeatal - MAE Meato acústico externo - PMS Plano mediossagital - RI Receptor da imagem Receptor da imagem físico (chassi com filme) ou digital ou digitalizável ATM Articulação temporomandibular - Veja os tamanhos dos �lmes/receptores de imagem apresentados nesta aula: 13x18cm; 18x24cm; 24x30cm. Incidência axial AP de crânio pelo método de Towne. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas no osso occipital e adjacências. Principais estruturas demonstradas Osso occipital; Pirâmides petrosas; Forame magno; Dorso da sela turca. javascript:void(0); Incidência ax�al PA de crânio pelo método de Caldwell Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal; Técnica de referência: 50mAs e 70KV, no Bucky; RC: Ângulo do RC a 30º caudais à LOM ou 37º caudais à LIOM. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Em decúbito dorsal com o queixo o mais abaixado possível, mantendo a coluna cervical em �exão com a LOM perpendicular. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica axial AP de crânio pelo método de Towne. Incidência axial PA de crânio pelo método de Caldwell. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas do crânio, processos neoplásicos e doença de Paget. Principais estruturas demonstradas Asas maiores e menores do esfenoide; Osso frontal; Fissuras orbitais superiores; Seio frontal; Seio etmoidal anterior; Margens supraorbitais; Crista gali. javascript:void(0); Incidência lateral de crânio Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal; Técnica de referência: 50mAs e 70KV, no Bucky; RC: Ângulo caudal de 15º, saindo no násio ou alternativos de 25º a 30º caudais também saindo no násio. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Apoiar a ponta do nariz e a testa do paciente contra a mesa e �exionar o pescoço até que a LOM �que perpendicular ao receptor de imagem. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica axial PA de crânio pelo método de Caldwell. Atenção O paciente deve permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis. Incidência lateral de crânio. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas na calota craniana, calci�cações patológicas calota craniana, processos neoplásicos e doença de Paget. Principais estruturas demonstradas Ossos parietais; Ossos temporais; Face lateral dos ossos frontal e occipital; Toda sela. javascript:void(0); Incidência axial AP de crânio para sela turca pelo método de Towne Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido transversal; Técnica de referência: 50mAs e 50KV, no Bucky; RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado 3cm acima do meato acústico externo (MAE). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Semidecúbito ventral, com a cabeça em per�l verdadeiro, PMS paralelo à mesa. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica per�l de crânio. Incidência axial AP de crânio para sela turca pelo método de Towne. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas no osso occipital e adjacências. Principais estruturas demonstradas Osso occipital; Pirâmides petrosas; Forame magno; Dorso da sela turca. javascript:void(0); Incidência lateral de crânio para sela turca Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal; Técnica de referência: 50mAs e 70KV, no Bucky; RC: Angulação de 25º a 30º caudais, direcionado 5cm acima da glabela. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Em decúbito dorsal com o queixo o mais abaixado possível, mantendo a coluna cervical em �exão com a LOM perpendicular. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica axial AP de crânio para sela turca pelo método de Towne. Incidência lateral de crânio para sela turca. (Fonte: UTFPR) javascript:void(0); Incidência lateral para ossos da face Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para avaliação da medida do volume da sela, nos casos de adenoma, calci�cação intrasselar e estudo das apó�ses clinoides anteriores e posteriores. Principais estruturas demonstradas Vista lateral da sela turca; Dorso da sela; Clinoides anteriores e posteriores. Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal ou longitudinal; Técnica de referência: 50mAs e 60KV, no Bucky, podendo fazer uso de um cilindro de extensão, se ocorrer, adicionar 5KV; RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado 3cm acima e anterior ao MAE. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Semidecúbito ventral, com a cabeça em per�l verdadeiro, PMS paralelo à mesa. Com isso você, conseguirá compreender a incidência radiológica lateral de crânio para sela turca. Incidência lateral para ossos da face. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para avaliação de fraturas e processos neoplásicos ou in�amatórios dos ossos faciais, orbitas e mandíbula. Principais estruturas demonstradas Ossos faciais sobrepostos; Asas maiores do esfenoide; Tetos orbitais; Sela turca; Osso zigomático; Mandíbula. javascript:void(0); Incidência parietoacantial para ossos da face pelo método de Waters Fatorestécnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal; Técnica de referência: 25mAs e 70KV, no Bucky, podendo fazer uso de um cilindro de extensão, se ocorrer, adicionar 5KV; RC: Alinhar o RC ao RI e centralizar o RC ao osso zigomático entre o canto externo do olho e o MAE. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Apoiar a cabeça contra a mesa ou superfície vertical, com o lado de interesse mais próximo ao RI. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica lateral para ossos da face. Incidência parietoacantial para ossos da face pelo método de Waters. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas na face e em particular, trípodes e Le Fort e processos neoplásicos ou in�amatórios. Principais estruturas demonstradas Margens infraorbitais; Maxilares; Septo nasal; Osso zigomático; Arco zigomático; Espinha nasal anterior. javascript:void(0); Incidência axial PA de ossos da face pelo método de Caldwell Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal; Técnica de referência: 50mAs e 70 KV, no Bucky; RC: Alinhar perpendicularmente ao RI, para sair no acântion e centralizar o RI ao RC. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Estender o pescoço, apoiando contra a mesa ou a estativa e ajustar a cabeça para que a LMM esteja perpendicular ao plano do RI. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica parietoacantial para ossos da face pelo método de Waters. Atenção O paciente deve permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis. Incidência axial PA de ossos da face pelo método de Caldwell. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas na face e processos neoplásicos ou in�amatórios. Principais estruturas demonstradas Margem orbital; Maxilares; Septo nasal; Ossos zigomáticos; Espinha nasal anterior. javascript:void(0); Incidência lateral para ossos do nariz Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal; Técnica de referência: 50mAs e 70KV, no Bucky; RC: Ângulo do RC de 15º caudais, para sair no násio e centralizar o RC ao RI. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Apoiar o nariz e a testa do paciente contra o topo da mesa ou contra a estativa e acomodar o queixo, trazendo a LOM perpendicularmente ao RI. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica axial PA de ossos da face pelo método de Caldwell. Atenção O paciente deve permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis. Incidência lateral para ossos do nariz. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas dos ossos nasais. Principais estruturas demonstradas Vista lateral dos ossos nasais. Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido transversal, devendo-se realizar incidências lateral direita e esquerda; Técnica de referência: 3,2mAs e 44KV, fora do Bucky, ou 5mAs e 50KV, no Bucky; RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o centro da porção lateral do nariz, que deve permanecer em per�l verdadeiro. javascript:void(0); Incidência axial AP para arcos zigomáticos – método de Towne modi�cado Posição do paciente e da parte ou região do corpo Paciente em ortostática lateral ou em semidecúbito lateral, com a cabeça em per�l verdadeiro direito e esquerdo, PMS paralelo. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica lateral para ossos do nariz. Incidência axial AP para arcos zigomáticos – método de Towne modificado. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas e processos neoplásicos ou in�amatórios nos arcos zigomáticos. javascript:void(0); Incidência submentovértice para arcos zigomáticos Principais estruturas demonstradas Arcos zigomáticos bilaterais, livres de sobreposição. Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido transversal; Técnica de referência: 40mAs e 60KV, no Bucky; RC: Angulação de 30º caudais à LOM ou a 37º a LIOM e centralizar o RC a 2,5cm acima da glabela. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Apoiar a região posterior do crânio contra a mesa ou contra a estativa, comprimir o queixo, trazendo a LOM ou a LIOM perpendicularmente ao RI. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica axial AP para arcos zigomáticos – método de Towne modi�cado. Incidência submentovértice para arcos zigomáticos. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas nos arcos zigomáticos, devendo-se realizar o estudo bilateral para efeito de comparação. Principais estruturas demonstradas Vista ínferossuperior dos arcos zigomáticos. Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido transversal; Técnica de referência: 4mAs e 60KV, fora do Bucky, ou 20mAs e 70KV, no Bucky; RC: Alinhar o RC perpendicularmente ao RI e centralizar o RC a meio caminho entre os arcos zigomáticos. javascript:void(0); Incidência parietorbital pelo método de Rhese Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente decúbito dorsal ou em ortostática, com o pescoço hiperestendido até que a LIOM esteja paralela e apoiar o topo do crânio na superfície da mesa ou da estativa. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica submentovértice para arcos zigomáticos. Incidência parietorbital pelo método de Rhese. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de anormalidades ósseas do forame óptico, demonstrar margens laterais das órbitas e corpos estranhos intraoculares. Principais estruturas demonstradas Margens orbitais e perspectiva do forame óptico. javascript:void(0); Incidências PA ou axial PA para mandíbula Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido longitudinal ou transversal; Técnica de referência: 20mAs e 65KV, no Bucky; RC: Perpendicular ao receptor da imagem direcionado na porção média da órbita inferior. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Girar a cabeça 37º para o lado afetado com o paciente em decúbito ventral (inicialmente). Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica parietorbital pelo método de Rhese. Incidências PA ou axial PA para mandíbula. (Fonte: UTFPR) javascript:void(0); Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas na mandíbula e processos neoplásicos ou in�amatórios. Principais estruturas demonstradas Ramos mandibulares; Porção lateral do corpo. Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal; Técnica de referência: 50mAs e 70KV, no Bucky; RC: Alinha o RC perpendicularmente ao RI, centralizado para sair na junção dos lábios. Para a opção PA axial deve-se angular ao RC de 20º e 25º cefálicos, centrado para sair no acanto. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Apoiar o nariz e a testa do paciente contra o topo da mesa ou contra a estativa e comprimir o queixo, trazendo a LOM perpendicularmente ao RI. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica PA ou axial PA para mandíbula. Atenção O paciente deve permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis. Incidência submentovértice para mandíbula Incidência submentovértice para mandíbula. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas da mandíbula. Principais estruturas demonstradas Mandíbula inteira; Processos coronoidee condiloide. javascript:void(0); Incidência axial AP para ATMs pelo método de Towne modi�cado Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido transversal; Técnica de referência: 10mAs e 60KV, fora do Bucky, ou 20mAs e 70KV, no Bucky; RC: Alinhar o RC perpendicularmente ao RI e centralizar o RC a meio caminho entre os ângulos da mandíbula. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente decúbito dorsal ou em ortostática, com o pescoço hiperestendido até que a LIOM esteja paralela e apoiar o topo do crânio na superfície da mesa ou da estativa. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica submentovértice para mandíbula. Incidência axial AP para ATMs pelo método de Towne modificado. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas e relacionamento anormal ou variação de movimento entre a cabeça mandibular e a fossa temporomandibular. Principais estruturas demonstradas Processos condiloides da mandíbula e fossas temporomandibulares. Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal; Técnica de referência: 40mAs e 60KV, no Bucky; RC: Angulação de 35º caudais à LOM ou a 42º a LIOM e direcionar o RC 3cm superior ao násio. javascript:void(0); Incidência oblíqua axial lateral para ATM pelo método de Law modi�cado com a boca fechada e aberta Posição do paciente e da parte ou região do corpo Apoiar a região posterior do crânio contra a mesa ou contra a estativa, comprimir o queixo, trazendo a LOM ou perpendicularmente ao RI ou trazendo a LIOM perpendicular e aumentando o ângulo do RC em 7º. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica axial AP para ATMs pelo método de Towne modi�cado. Incidência oblíqua axial lateral para ATM pelo método de Law modificado com a boca fechada. (Fonte: UTFPR) Incidência oblíqua axial lateral para ATM pelo método de Law modificado com a boca aberta. (Fonte: UTFPR) javascript:void(0); javascript:void(0); Incidência axial lateral de ATM pelo método de Schüller com a boca fechada e aberta Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas e relacionamento anormal ou variação de movimento entre a cabeça mandibular e a fossa temporomandibular. Geralmente, as imagens são obtidas com a boca fechada e aberta. Principais estruturas demonstradas A ATM mais próxima ao RI é visível. A imagem de boca fechada demonstra a cabeça mandibular dentro da fossa mandibular; a cabeça mandibular desloca-se para a margem anterior (tubérculo articular) da fossa mandibular na posição de boca aberta. Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal; Técnica de referência: 30mAs e 60KV, no Bucky; RC: Angulação de 15º caudais, centrado cerca de 4cm acima do MAE. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Alinhar a LIOM perpendicular à margem frontal do RI e girar o rosto 15º em direção ao RI. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica oblíqua axial lateral para ATM pelo método de Law modi�cado com a boca fechada e com a boca aberta. Incidência axial lateral de ATM pelo método de Schüller com a boca fechada. (Fonte: UTFPR) Incidência axial lateral de ATM pelo método de Schüller com a boca aberta. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas e relacionamento anormal ou variação de movimento entre a cabeça mandibular e a fossa temporomandibular. Geralmente, as imagens são obtidas com a boca fechada e aberta. Principais estruturas demonstradas A ATM mais próxima ao RI é visível. A imagem de boca fechada demonstra a cabeça mandibular dentro da fossa mandibular; a cabeça mandibular desloca-se para a margem anterior (tubérculo articular) da fossa mandibular na posição de boca aberta. Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal; Técnica de referência: 30mAs e 60KV, no Bucky; RC: Angulação de 25º a 30º caudais, centrado cerca de 1,3 anterior e 5cm acima do MAE. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Ajustar a cabeça em posicionamento em per�l verdadeiro e mover o corpo em uma direção oblíqua, como necessário para o conforto do paciente e posicionar a LIOM perpendicularmente à margem frontal do RI. javascript:void(0); javascript:void(0); Incidência lateral para seios paranasais Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica oblíqua axial lateral para ATM pelo método de Schuller com a boca fechada e com a boca aberta. Incidência lateral para seios paranasais. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para avaliação de condições in�amatórias (sinusite ou osteomielite secundária), pólipos ou cistos nos seios paranasais. Principais estruturas demonstradas Os grupos de seios paranasais. javascript:void(0); Incidência PA de seios paranasais - método de Caldwell Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal; Técnica de referência: 25mAs e 70KV, no Bucky; RC: Alinhar o RC perpendicular ao RI e centralizar o RC para o ponto intermediário entre o canto externo do olho e o MAE. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Apoiar a cabeça contra a mesa ou superfície vertical, com o lado de interesse mais próximo ao RI. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica lateral para seios paranasais. Incidência PA de seios paranasais – método de Caldwell. (Fonte: UTFPR) javascript:void(0); Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas sinusite, pólipos ou cistos nos seios paranasais. Principais estruturas demonstradas Seios frontais projetados acima da sutura frontonasal são demonstrados, células etmoidais anteriores são visualizadas lateralmente a cada osso nasal. Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal; Técnica de referência: 50mAs e 70KV, no Bucky; RC: Centralizar o RC para sair no násio e alinhar o RC horizontalmente, paralelo ao assoalho. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Apoiar o nariz e a testa do paciente contra o topo da mesa ou contra a estativa com o pescoço estendido, para elevar a LOM em 15º da horizontal. Com isso você conseguirá compreender a incidência radiológica PA de seios paranasais - método de Caldwell. Atenção O paciente deve permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis. Incidência parietoacantial para seios paranasais - método de Waters Incidência parietoacantial para seios paranasais - método de Waters. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de condições in�amatórias (sinusite ou osteomielite secundária), pólipos ou cistos paranasais. Principais estruturas demonstradas Seios maxilares com o lado inferior visualizado livre da sobreposição de processos alveolares e cristas petrosas, a margem orbital inferior e uma perspectiva oblíqua dos seios frontais. javascript:void(0); Incidências para o estudo da mastoide Fatores técnicos e posicionamento DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal; Técnica de referência: 50mAs e 70KV, no Bucky; RC: Alinhar perpendicularmente ao RI, para sair no acântion. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Estender o pescoço, apoiando contra a mesa ou a estativa e ajustar a cabeça para que a LMM esteja perpendicular ao plano do RI. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica parietoacantial para seios paranasais - método de Waters. Atenção O paciente deve permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis. Para�nalizar nossa aula, veja algumas imagens de incidências para o estudo de uma região conhecida como mastoide. Incidência oblíqua axial lateral para mastoide – método de Law modificado. (Fonte: UTFPR) Incidência oblíqua axial anterior para mastoide – método de Stenvers. (Fonte: UTFPR) Incidência axial AP de mastoide pelo método de Towne. (Fonte: UTFPR) Incidência axial lateral de mastoide – método de Schüller. (Fonte: UTFPR) Atividade 1. Qual(is) é(são) a(s) articulação(ões) estudada(s) com a realização de incidências com a boca aberta e fechada? a) ATM b) Atlanto-occipital c) Atlantoaxial d) Temporoparietal e) Parietofrontal javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); 2. Quais é o receptor de imagem ideal para a incidência radiológica dos ossos nasais? a) 24x30cm b) 15x40cm c) 13x18cm d) 30x40cm e) 25x35cm 3. Qual das estruturas abaixo é possível ser analisada com a incidência radiológica submentovértice? a) Órbita b) ATM c) Osso frontal d) Ossos zigomáticos e) Osso occipital 4. O método de Rhese analisa que estrutura facial? a) Osso nasal. b) Osso frontal. c) Queixo. d) Órbita. e) Osso vômer. 5. Qual é a DFF para a incidência radiológica da face em per�l? a) 120cm b) 150cm c) 100cm d) 180cm e) 90cm 6. Analise a sentença abaixo e depois responda se é verdadeira ou falsa. O RC para a incidência radiológica lateral para o estudo da sela turca deve ser perpendicular ao receptor de imagem, direcionado 3cm acima e anterior ao MAE. Referências BIASOLI, JR. Antônio. Técnicas Radiográ�cas. 2.ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2016. BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNANO, John P. Tratado de Posicionamento Radiográ�co e Anatomia Associada. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. DOS SANTOS, Gelvis Cardozo. Manual de Radiologia – Fundamentos e Técnicas. 1.ed. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2008. Próxima aula Incidências radiológicas da coluna vertebral; Incidências radiológicas da caixa torácica. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.
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