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FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES º º º Indústria e Inspeção de carnes FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Regulamento de Inspeção Industrial de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) º º § º § º FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES § º Instalações completas para o abate Requisitos gerais de higiene • • • Sobre os estabelecimentos... ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ • • FONTES RESÍDUOS NOS DEJETOS Curral Esterco Sala de abate Sangue, resíduos de carne e gordura Depilação Pelos Triparia Conteúdo TGI, gordura Preparo de carcaças Resíduos de carne e gordura Subprodutos Gorduras e resíduos não comestíveis ▪ ▪ ▪ FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ▪ ▪ • • • • • º o o o ABATE HUMANITÁRIO ❖ ❖ ❖ SIF: COMPETÊNCIAS ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ o o o o ❖ o o o ° FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ❖ ❖ o o o o o o o o o o o o FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES • • • • • • • • • • • • • • • • • o o o o o o o o o • • • o FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES o o • o o o o o ❖ • • • • • • ► ► → → → → → → → manejo pré-abate de bovinos ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ o o ▪ o ❖ • • • • ❖ • • • • • o o o o ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ≥ ° ≥ ° ≥ ° º º º º ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ º º º ❖ • • • ➔ ➔ ❖ • • • ° ➢ ➢ o o ➢ ➢ o o o ➢ o o o o o o o o o ❖ ➔ ² ➔ ❖ o o o o o o o o ➔ ➔ ➔ o o ❖ • • • ➔ ° o o o o ❖ • • ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ o → o ª o ª o ª ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ❖ • • ❖ • • • ❖ • ❖ • • ° ▪ • • ❖ • • ° • • ° • • ❖ • o o ° o ° ❖ • o o o • • ° ° ° ° • ❖ • ❖ • ° • • • • ° ° ❖ • • • • ° ° ❖ • • ° • ° • • • • ❖ • • • • ➔ o o o o o ❖ • • • • • ❖ • • • • ❖ • • • ❖ • • ❖ • • • • ❖ • • → • → • • • • ❖ • • • ❖ • • • • • ❖ • • • • • ❖ • • • FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ✓ ✓ ° ✓ ✓ ✓ ➢ ➢ ➢ ➢ exame post mortem em bovinos FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ✓ o ° o ° o ° o ✓ ✓ ✓ ✓ FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ➔ ➔ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ➔ ➔ FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES o → o → o → o → o → ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ → ✓ o o o FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ❖ o o o o o FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES → FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Portaria n° 210 de 1998 FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES • • • • • • • o ✓ ✓ ✓ ✓ Manejo pré-abate • • • • • • • • • PROGRAMAÇÃO DA RETIRADA DO LOTE ✓ ✓ ✓ ✓ JEJUM PRÉ-ABATE ✓ ✓ o o o o ✓ ✓ ✓ → → → FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES → APANHA ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ → FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ▪ ▪ ▪ ▪ → → ▪ → CARREGAMENTO E TRANSPORTE ▪ ▪ ▪ ▪ FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ESPERA NO ABATEDOURO → • FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES • • • • FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Inspeção ante mortem na plataforma ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ▪ ▪ o o o o • • • • • FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES o o o o o o o o FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ° ° ° • • PENDURA ▪ ▪ → ▪ → → FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES INSENSIBILIZAÇÃO OU ATORDOAMENTO ▪ ▪ ▪ ▪ o • • • • • • ❖ ▪ ▪ ▪ ❖ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ❖ ❖ FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES SANGRIA ➢ o ➢ ➢ ➢ ESCALDAGEM ▪ ▪ ▪ o ° o ½ ▪ DEPENAGEM ° FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES EVISCERAÇÃO ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ Inspeção post-mortem ❖ ▪ ▪ ▪ o o FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Exemplo de APPCC °C ° ° ° ° FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES • • • • • ° ° FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES • ° • ° ° • ° ° • ° ° • ° ° • ° ° • • ° • • • • • • o o o • • FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Separação das vísceras o o o PRÉ-RESFRIAMENTO o ° → o ° → ° o o ° ° ° GOTEJAMENTO ° • • • • • • • FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES • o o o • • • o o o o o o ° ° o ▪ ▪ ° EMBALAGEM ▪ ▪ FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ESTOCAGEM e embarque • ° • • ° • • ° • • ° ° • ° GRAXARIA • • • o ° o • FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES DIVISÃO DAS LINHAS DE INSPEÇÃO LINHA A – Exame Interno da Carcaça o Se realiza através da visualização da cavidade torácica e abdominal (pulmões, sacos aéreos, rins, órgãos sexuais) – 2seg/ave LINHA B – Exame das Vísceras o Visa o exame do coração, fígado, moela, baço, intestinos e nas poedeiras, ovários e oviduto – 2seg/ave LINHA C – Exame Externo da Carcaça o Realiza-se através da visualização das superfícies externas (pele, articulações) – 2seg/ave o Nessa linha efetua-se a remoção de pequenas contusões, membros fraturados, pequenos abscessos, superficiais e localizados, calosidades o As carcaças com alterações são direcionadas para o DIF DESTINO POST MORTEM 1. APROVADA para consumo humano (LIBERADA): O exame post mortem não revela nenhuma evidência de que exista qualquer afecção anormal ou enfermidade, e se a operação de abate está de acordo com os requisitos de higiene, garante perfeita conservação do produto final. 2. TOTALMENTE condenada para o consumo humano: O exame post mortem revela evidências da existência de afecções ou enfermidades representando risco para a saúde pública: processo generalizado e zoonoses. 3. PARCIALMENTE condenada para consumo humano (REJEIÇÃO PARCIAL): Alterações resultantes de enfermidades ou outras anormalidades estejam localizadas, afetam somente a uma parte da carcaça ou as vísceras comestíveis, as partes afetadas deverão ser condenadas (rejeitadas) para o consumo e o restante deverá ser liberada (1) de acordo com critérios pré-estabelecidos para cada caso. DECRETO N° 9.013 DE 29 DE MARÇO DE 2017 Subseção I da inspeção post mortem de aves e lagomorfos Art. 173. Na inspeção de aves e lagomorfos, além do disposto nesta Subseção e em norma complementar, aplica-se, no que couber, o disposto na Seção III deste Capítulo. Art. 174. Nos casos em que, no ato da inspeção post mortem de aves e lagomorfos se evidencie a ocorrência de doenças infectocontagiosas de notificação imediata, determinada pela legislação de saúde animal, além das medidas estabelecidasno art. 93, cabe ao SIF interditar a atividade de abate, isolar o lote de produtos suspeitos e mantê- lo apreendido enquanto se aguarda definição das medidas epidemiológicas de saúde animal a serem adotadas. Parágrafo único. No caso de doenças infectocontagiosas zoonóticas, devem ser adotadas as medidas profiláticas cabíveis, considerados os lotes envolvidos. Art. 175. As carcaças de aves ou os órgãos que apresentem evidências de processo inflamatório ou inspeção post mortem FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES lesões características de artrite, aerossaculite, coligranulomatose, dermatose, dermatite, celulite, pericardite, enterite, ooforite, hepatite, salpingite, síndrome ascética, miopatias e discondroplasia tibial devem ser julgados de acordo com os seguintes critérios: I – quando as lesões forem restritas a uma parte da carcaça ou somente a um órgão, apenas as áreas atingidas devem ser condenadas; ou II – quando a lesão for extensa, múltipla ou houver evidência de caráter sistêmico, as carcaças e os órgãos devem ser condenados. Parágrafo único. Para os estados anormais ou patológicos não previstos no caput a destinação será realizada a critério do SIF. Art. 176. Nos casos de endoparasitoses ou de ectoparasitoses das aves, quando não houver repercussão na carcaça, os órgãos ou as áreas atingidas devem ser condenados. Art. 177. No caso de lesões provenientes de canibalismo, com envolvimento extensivo repercutindo na carcaça, as carcaças e os órgãos devem ser condenados. Parágrafo único. Não havendo comprometimento sistêmico, a carcaça pode ser liberada após a retirada da área atingida. Art. 178. No caso de aves que apresentem alterações putrefativas, exalando odor sulfídrico- amoniacal e revelando crepitação gasosa à palpação ou modificação de coloração da musculatura devem ser condenadas. Art. 180. No caso de lesões de doença hemorrágica dos coelhos, além da ocorrência de mixomatose, tuberculose, pseudo-tuberculose, piosepticemia, toxoplasmose, espiroquetose, clostridiose e pasteurelose, as carcaças e os órgãos dos lagomorfos devem ser condenados. Art. 181. As carcaças de lagomorfos podem ter aproveitamento parcial no caso de lesões de necrobacilose, aspergilose ou dermatofitose, após a remoção das áreas atingidas, desde que não haja comprometimento sistêmico da carcaça. Art. 182. No caso de endoparasitoses e ectoparasitoses dos lagomorfos transmissíveis ao homem ou aos animais ou com comprometimento da carcaça, estas devem ser condenadas e também os órgãos. Parágrafo único. Apenas os órgãos ou as áreas atingidas devem ser condenados quando não houver comprometimento da carcaça. PRINCIPAIS LESÕES E DOENÇAS ENCONTRADAS E SEUS PROCEDIMENTOS ✓ Movimento mensal de destinação das aves abatidas passadas pela inspeção final ✓ Estabelecimento: SIF: Município: ✓ Código Causas de Apreensão ✓ Destino das aves abatidas ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS Canibalismo Deficiências nutricionais Infecções secundárias FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Considerar ganho de peso acelerado em curto tempo e fatores nutricionais Causas: o Traumáticas o Infecciosas • Mycoplasma synoviae • Staphylococcus aureus ***Pendura raivosa, apanha feita errada, lotação de caixas Colibacilose é o termo geralmente usado para designar as infecções causadas por Escherichia coli, seja como agente primário ou secundário. A colibacilose é uma das principais doenças na avicultura industrial moderna, devido aos grandes prejuízos econômicos causados no mundo inteiro por quadros como: colisepticemia, peritonite, pneumonia, pleuropneumoniam aerossaculite, pericardite, celulite, coligranuloma, onfalite, salpingite, doença crônica respiratória (DCR), sinovite e perihepatite. É uma doença de difícil diagnóstico a olho nu, normalmente faz parte da Síndrome Respiratória. Conforme o caso pode evoluir para um coligranulomatose, apresentando granulomas no fígado e nos cecos. Procedimentos: o Lesões localizadas como granulomatose, aerossaculite: aproveitamento parcial o Quadro generalizado com vários órgãos comprometidos: condenação total É um processo inflamatório do tecido subcutâneo que se apresenta na forma de placa caseosa. A causa pode ser através de onfalites ligadas a infecções em aviários quando ocorre superlotação, falta de empenamento, problemas com a cama, fatores ambientais. Procedimentos: o Lesões intensas com comprometimento da carcaça: • Carcaça – condenação total • Vísceras – condenação total o Lesões leves sem comprometimento da carcaça: • Carcaça – libera parcialmente após remoção da lesão • Vísceras – libera para consumo, mas se estiverem afetadas, condenação total FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Inflamação subcutânea ou mais profunda sem haver necessariamente o comprometimento da pele. • Staphylococcus aureus • Streptoccus dysgalactie • Proteus sp. • Aeromonas sp. • Escherichia coli É uma lesão causada por mais de um microrganismo, sendo que os principais são: E. coli, Mycoplasma galisepticum e vírus da Bronquite Infecciosa. Macroscopicamente notamos material caseoso nos sacos aéreos, pericardites, peritonites e perihepatites. Procedimento: o Sempre que houver lesões nos órgãos citados, as vísceras acompanham a carcaça para o DIF, onde a carcaça pode ser aproveitada parcialmente (lesão localizada só no trato respiratório) ou condenada total (generalizada). Causas: o Chlamydia psittaci o Mycoplasma gallisepticum e M. synoviae o Coronavírus – BIA o Aspergillus fumigatus (granulomatosa) o Escherichia coli Diminuição patológica da massa muscular. Causas: o Infecciosas o Nutricionais Alguns casos acompanhados de miocardite, hidropericárdio, acúmulo de exsudato purulento. FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES É a presença de líquidos dentro da cavidade abdominal, variável em quantidade e aspecto, podendo ficar gelatinoso com o tempo de morte; hidropericárdio, atrofia de baço, fígado com cirrose, duro à palpação, marcado e aderências. Procedimento: o As carcaças e vísceras deverão ir para o DIF, onde sofrerão condenação total, ou parcial dependendo da gravidade das lesões; nas linhas automáticas é condenado totalmente no 1° Ponto de Inspeção na Escaldagem SÍNDROME ASCÍTICA A ascite é causada pelos fatores descritos abaixo: a) Obstrução da drenagem linfática: • Neoplasia • Compreensão do ducto torácico devido ao aumento da pressão venosa b) Redução da pressão oncótica do plasma • Redução da proteína plasmática c) Aumento da permeabilidade vascular • Toxinas bacterianas e químicas • Infecções virais d) Aumento da pressão hidráulica no sistema vascular sanguíneo: • Lesão hepática Fibrose Granuloma Parasitas Toxinas etc. Insuficiência valvular e falha ventricular direta: primária e secundária. A última devido ao aumento da pressão pulmonar. São as carcaças que apresentam coloração anormal, escurecida, rígida ou que exalam odores estranhos, (ex. medicamentoso, sexuais, odor sulfídrico amoniacal); desidratadas. Procedimento: o As carcaças e vísceras deverão ser conduzidas para o DIF (ou no 1° Ponto de Inspeção), onde sofrerão condenação total É uma doença causada por vírus. Pode apresentar 4 formas: visceral, cutânea, nervosa e ocular. Na forma visceral, apresenta nódulos lardáceos no baço, fígado, rins, ovários e pulmões e musculatura; na forma epitelial, aparecem tumores no folículo das penas, e neurolinfomatose na forma nervosa. Procedimento: condenação total, doença neoplásica Adaptado ao trato urogenital e intestinal dos animais e não cresce fora do organismo hospedeiro (também no baço, fígado, sangue). FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Sintomas: o Gastrenterite decorrente da infecçãopelo Campylobacter é autolimitante, causando: • Diarreia • Dor abdominal e febre, com curso de 5 a 7 dias o Em casos mais raros há o desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré, uma forma grave de paralisia, na qual o paciente apresenta distúrbios neurológicos de recuperação lenta ou mesmo fatal As espécies termófilas, C. jejuni, C. coli e C. lari, são de maior importância em saúde pública, sendo o C. jejuni o mais envolvido nas infecções humanas e o mais prevalente em aves. O Campylobacter não está presente em ovos, sendo a transmissão vertical considerada rara ou inexistente por alguns pesquisadores. MÉTODOS PARA REDUÇÃO ➢ A água fornecida às aves: o tratamento adequado e sistema de fornecimento ➢ Bebedores do tipo nipple são preferidos devido à diminuição do contato com fezes e penas, o que desfavorece a contaminação por Campylobacter ➢ Controle de vetores = verão ++++ ➢ Difícil controle ➢ Boas práticas de preparo da carne de frango pelos consumidores CONDIÇÕES NÃO PATOLÓGICAS TECNOPATIAS Procedimentos: o Os funcionários deverão receber orientação do veterinário para o procedimento, pois vários fatores serão considerados como tempo e temperatura, etc. Ocorre geralmente quando acontece avarias elétricas ou mecânicas na nória: • Quando o retardamento é em trono de 30 minutos, se condena as vísceras na própria e libera-se a carcaça; • Quando o retardamento é em torno de 45 minutos ou mais, a carcaça e vísceras deverão ser direcionadas para o DIF, onde são condenadas total. Ocorre principalmente por uma falha operacional na sangria, ou por defeitos na regulagem do insensibilizador. Procedimentos: o A carcaça e vísceras deverão ser conduzidas para o DIF: a carcaça e vísceras sofrem condenação total; o Nos estabelecimentos automatizados a condenação é no 1° Ponto de Inspeção. As lesões mais frequentes ocorrem no dorso do animal, principalmente ao redor da cloaca. Normalmente estas lesões são causadas por uma deficiência no manejo que podem ser: excesso de lotação, temperatura elevada, aves com restos de ração na cabeça e penas, deficiência nutricional da ração. Procedimentos: o Pequenas lesões, poderão ser retiradas na linha de Inspeção e liberadas as carcaças, as vísceras são liberadas; o Lesões maiores, deverão a carcaça e vísceras ir para o DIF, onde após retirada da lesão poderão ser liberadas ou aproveitamento parcial ou condenação total; o Quando a carcaça for condenada, as vísceras serão também condenadas, quando o aproveitamento for parcial ou liberadas, as vísceras também são liberadas. FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES A ocorrência é devido a carcaça permanecer muito tempo no tanque de escaldagem, ou a temperatura do tanque estar muito alta. Procedimentos: o A carcaça deverá ser conduzida para o DIF, onde poderá ser aproveitada parcial ou condenação total; o As vísceras poderão ser aproveitadas; o Paralizações por avarias em maquinários: condenação no 1° Ponto de Inspeção na Seção de Escaldagem. É uma lesão hemorrágica na bolsa externa. Ocorre geralmente, devido a uma deficiência no manejo (cama emplastada, umidade excessiva na cama, frango pesado). Procedimento: o Poderão ser retirados os calos na própria linha e liberadas as carcaças e vísceras. • Pododermatites • Animais pesados • Cama úmida FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Portaria n° 711 de 1995 FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Os efeitos no curto prazo de doenças causadas por bactérias e vírus presentes nos alimentos podem ser devastadores. Mas essas infecções tem consequências de longo prazo, como doenças crônicas de rim, transtornos neurológicos, artrite reativa e síndrome do intestino irritável. O componente aflatoxin – o mais potente agente cancerígeno conhecido – é um poluente comum em alimentos como milho e amendoim, quando os produtos são manuseados e armazenados de forma inadequada. A OMS já estimou que o impacto das infecções transmissíveis por comida tem a mesma magnitude que a malária, tuberculose e AIDS. O que você pode fazer para evitar contaminação: Em casa, hábitos inadequados podem ser responsáveis por uma ampla proporção de surtos de doenças transmissíveis por alimentos. Práticas comuns, mas que devem ser abandonadas, incluem: deixar alimentos cozidos fora da geladeira por mais de duas horas; usar a mesma tábua de cortar para preparar carnes e vegetais; e descongelar carne fora da geladeira, em vez fazer isso dentro do aparelho. Segundo a ONU, é importante que os consumidores protejam a si mesmos e as suas famílias em casa e também por meio de escolhas seguras na hora de procurar vendedores de alimentos e restaurantes. Indivíduos devem optar por estabelecimentos e comerciantes que seguem boas práticas de higiene. Industrialização/Qualidade A proteína animal mais consumida no mundo é a carne suína. Isso ocorre devido à facilidade das transformações da carne em diversos derivados. Sanitárias o Carne saudável, sem causar danos ao consumidor Técnicas o Boa aptidão para resfriamento e congelamento • Pouca perda de água pelo cozimento • Adaptação a vários tipos de preparo culinário Nutricionais o Conter os componentes indispensáveis para a nutrição humana Características sensoriais o Aparência, cor, sabor, textura e suculência Econômicas o Valor comercial das características Importância da garantia da qualidade na indústria de produtos cárneos ➢ Garantia da segurança do alimento ➢ Diminuição dos custos operacionais, pela redução substancial da necessidade de recolher, destruir ou reprocessar o produto final por razões de segurança ➢ Redução de perdas de matérias-primas e produtos ➢ Diminuição das necessidades de testes dos produtos acabados, o que se refere à determinação de contaminantes ➢ Maior credibilidade junto ao cliente (consumidor) ➢ Maior competitividade do produto na comercialização ➢ Atendimento aos requisitos legais do M.S., MAPA e de legislações internacionais (USA, comunidade europeia e outras) Áreas de conhecimento: • Tecnologia de POA • Legislações de POA (RTQ) • Microbiologia • Físico/químico de alimentos • BPF/PPHO/APPCC FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Missão da garantia da qualidade Produzir produtos cárneos de suíno e seus derivados com qualidade, higiênico-sanitária e físico-química. Como atingir estes objetivos? Qualidade de matéria-prima o Manejo nutricional o Manejo sanitário o BEA o Resíduos biológicos Instalações e equipamentos frigoríficos Fluxograma operacional de abate e industrialização Ferramentas básicas de qualidade: o BPF o PPHO o APPCC Equipe de garantia de qualidade Serviço de inspeção sanitária Programa de higienização e sanitização o Pré-operacional o Operacional A qualidade da carne suína e o consumidor O que o consumidor observa ao comprar carne de suínos o Preço da carne e cor da carne o Perda ou não de água o Conservação e maciez da carne o Sabor e suculência da carne o Presença de odor MANEJO ANTE MORTEM Manejo pré-abate o Restrição alimentar (8-12h) o Dieta hídrica Transporte o Horas mais frescas do dia o Densidade 0,42m2 o Evitar longas distâncias Recepção e desembarque (tatuagem) o Conferência de documentação • GTA Inspeção ante mortem o Realizado em 2 etapas: • Na hora do descarregamento • Antes do abate (30min – 1h) o Exame clínico visual de caráter geral o Objetivo: separar animais que justifiquem o abate em separado *Para suínos é POCILGA Insensibilização de 3 pontos: fecha as têmporas e o coração Escaldagem: temperatura em torno de 60°C FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Medidas a serem observadas: • Manejo sanitário e nutricional• Carregamento e transporte • Desembarque • Descanso e jejum prolongado • Condução dos animais até o abate • Banho de aspersão • Insensibilização Quais são os ganhos? ✓ Acesso a mercados ✓ Melhor qualidade de carne e produtos derivados ✓ Garantia do BEA Como viabilizar o manejo pré-abate? ✓ Implantar sistemas de penalidades e bonificação ✓ Implantar regulamentações de boas práticas de BEA ✓ Efetuar acompanhamentos através de auditorias EMBARQUE E TRANSPORTE Transporte dos animais x qualidade da carne PSE – em alguns animais o pH desce rapidamente em torno de 1 hora alcançando níveis baixos, isto acontece normalmente em suínos que estressam facilmente, de modo que o glicogênio é rapidamente metabolizado, a carne apresenta-se pálida, flácida, exsudativa DFD – em outros animais o pH cai rapidamente, em torno de 1 hora mantendo níveis altos, em torno de 6,5. Ocorre em animais cansados, nestes animais não havia glicogênio suficiente, a carne apresenta-se seca, firme, escura Ractopamina (aditivo não nutricional) ↓ gordura músculo Mercado Interno pode usar Exportação não pode FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Fatores estressantes durante o carregamento e transporte ➢ Interação com o homem ➢ Mudanças ambientais ➢ Dificuldades dos animais se deslocarem sobre as rampas ➢ Caminhões com dois a três andares com rampas internas muito inclinadas e baixa altura dos andares ➢ Manejo não-agressivo o Equipamentos para estimular os animais a se movimentarem o Treinamento da mão de obra o Tamanho do grupo: 10 animais/grupo ➢ Plataforma de embarque com grau de inclinação adequado: 20° CARREGAMENTO Afeta o rendimento de carne Separar previamente os animais: o Acesso à água o Não misturar lotes o Densidade adequada Recomendações: o Horário o Corredores o Condução o Rampa de embarque o Orientação dos tratadores o Duração o Molhar os suínos no caminhão (calor) TRANSPORTE DESEMBARQUE FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Lavagem e desinfecção de caminhões Pocilga de chegada e seleção Recebimento, pesagem e classificação de suínos Requisitos: o Área suficiente aos trabalhos o Iluminação adequada o Rampa móvel, antiderrapante para o desembarque o Instalação de choque elétrico para conduzir o desembarque de suínos (NÃO caras e ripas) o Declividade de 2%, com superfície plana e sem fendas que possam ocasionar acidentes e dificultar a limpeza e desinfecção Pocilga de sequestro Recebimento de suínos que na inspeção “ante mortem” foram excluídos São considerados animais para matança de emergência o Localizada próxima as pocilgas de chegada o Ser totalmente de alvenaria e na cor vermelha com dizeres “pocilga de sequestro, privativo da IF”... o Disporá de comunicação própria e independente com a sala de necropsia e o matadouro sanitário, esgoto próprio com tratamento de água para impedir a propagação de doenças infectocontagiosas Pocilgas de matança Receber animais após a chegada, pesagem e seleção quando considerados em condições normais o Descanso e dieta hídrica (aguardando o abate) o Corredor central com esgoto próprio (ralos ligados ao esgoto geral) o Portões metálicos o Bebedouros aéreos (chupetas) o Corredor da pocilga com o box do chuveiro (antes da insensibilização) largura de 1m e de alvenaria FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES *O melhor é o tipo chupeta Jejum alimentar Anexos das pocilgas Pocilga de sequestro Sala de necropsia Rampa de lavagem e desinfecção de veículos Conjunto sanitário Chuveiro anterior a insensibilização • Água hiperclorada: 5-10ppm • Finalidade do banho: o Diminuir carga microbiana externa o Melhorar condutibilidade elétrica Condução para abate Problemas o Carnes PSE o Contusões e agressões o Disposição em fila indiana o Medo (vocalização) Recomendações o Desenho do corredor o Condução o Orientação dos funcionários o Controlar o uso de bastões elétricos FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Preparo para insensibilização Choque elétrico de alta voltagem e baixa amperagem atrás das orelhas do animal (fossas temporais), mas pode ser realizada por marreta, pistola pneumática ou gás carbônico O choque é efetuado por 6 a 10 segundos Eletrochoque: 70-110V Túnel de gás carbônico Insensibilização e sangramento o Elétrica: combinação de alta frequência (cabeça) com baixa frequência (peito) causando parada cardíaca – reduz problemas de qualidade da carne e de excessivos movimentos involuntários o CO2: reduz PSE, petéquias e equimoses Tempo entre insensibilização e sangria: menos de 10 segundos Fases da insensibilização 1. Fase Tônica (dura entre 10 a 20 segundos e o suíno manifesta): o Perda da consciência, com colapso imediato (queda) o Musculatura contraída o Elevação cabeça, flexão dos membros traseiros e extensão dos dianteiros o Ausência de respiração rítmica o Pupila dilatada o Ausência reflexo corneal o Ausência estímulos dolorosos 2. Fase Clônica (que dura de 15 a 45 segundos e o suíno manifesta): o Ausência respiração rítmica o Ausência reflexo corneal o Pedaleio ou chutes involuntários o Relaxamento gradual da musculatura FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Fraturas, escoriações, hematomas... Problemas observados... ZONA SUJA ZONA LIMPA Sangria Abertura abdominal torácica Escaldagem Corte da sínfise pubiana Depilação Oclusão do reto Chamuscamento Abertura de papada, inspeção da cabeça Toalete Evisceração ZONA SUJA a) Realizada imediatamente após a insensibilização e consistindo na secção dos grandes vasos do pescoço na entrada do peito, com um tempo máximo de 30s entre a insensibilização e a sangria b) Disporá de instalação própria e exclusiva, denominada “túnel de sangria”, com a largura mínima de 2m, totalmente impermeabilizada em suas paredes e teto ou outro sistema mecanizado aprovado pelo DIPOA c) Obedecendo o tempo de sangria de 3min e a velocidade horária de matança d) O sangue deverá ser recolhido em calha própria, totalmente impermeabilizada com cimento liso de cor clara, ou em chapa de aço inoxidável denominada “calha de sangria” Tempo: 2 a 5 minutos Temperatura: 62 a 72°C Função: dilatação dos folículos pilosos FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Incluído pelo Decreto n° 9.069 de 2017 Art. 140. As carcaças de animais acometidos de carbúnculo hemático devem ser condenadas, incluídos peles, chifres, cascos, pelos, órgãos, conteúdo intestinal, sangue e gordura, impondo-se a imediata execução das seguintes medidas: VII – a água do tanque de escaldagem de suínos por onde tenha passado animal carbunculoso deve ser desinfetada e imediatamente removida para a rede de efluentes industriais A depiladeira será obrigatoriamente mecanizada A saída da depiladeira será feita sobre mesa de canos, chapa de aço inoxidável ou ainda outro material aprovado pelo DIPOA - Toalete de depilação - Retirada dos cascos (corte entre osso e tendão de aquiles) - Retirada do ouvido médio Toalete de depilação ✓ Túnel de polimento ✓ Manual com uso de facas ZONA LIMPA ✓ Deslocamento do reto/oclusão ✓ Abertura abdominal-torácica ✓ Corte da sínfise pubiana ✓ Retirada da verga/útero ✓ Deslocamento do reto/oclusão ✓ Abertura da papada ✓ Observar a higiene e a tecnologia das operações FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ✓ Retirada das vísceras brancas o Intestino, estômago, reto, útero, pâncreas, rim, baço e bexiga ✓ Retirada das vísceras vermelhas o Coração, pulmão, fígado e língua ✓ Desarticulação da cabeça o Corte transversal na região da articulação atlanto-occipital oExpor gânglios linfáticos da papada e músculos mastigatórios Linhas de inspeção ✓ Divisão longitudinal da carcaça ✓ Pesagem da carcaça e tipificação Triquinelose (Incluído pelo Decreto nº 9.013, de 2017) Art. 202. As carcaças acometidas de Trichinella spirallis (Triquinelose) devem ser destinadas ao aproveitamento condicional, por meio de tratamento pelo frio. § 1º O tratamento pelo frio deve atender aos seguintes binômios de tempo e temperatura: I - por trinta dias, a -15°C; II - por vinte dias, a -25°C; ou III - por doze dias, a -29°C. § 2º O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal poderá autorizar outros tratamentos para aproveitamento condicional desde que previstos em norma complementar. § 3º Os procedimentos para detecção de Trichinella spiralis nas espécies suscetíveis serão definidos em normas complementares. Art. 203. Todos os suídeos que morrerem asfixiados, seja qual for a causa, e os que forem escaldados vivos, devem ser condenados. (Redação dada pelo Decreto nº 9.069, de 2017) Parágrafo único. Excluem-se dos casos de morte por asfixia previstos no caput aqueles decorrentes da insensibilização gasosa, desde que seguidos de imediata sangria. ✓ Retirada das vísceras não comestíveis e condenadas ✓ Retirada das glândulas para elaboração de produtos opterápicos (pâncreas, adrenais) ✓ Retirada de vísceras para elaboração de pet- food (pulmões, baço, fígado) ✓ Retirada da medula espinhal ✓ Retirada de pequenas contusões ✓ Retirada de sujidades (pelos, resíduos da trilhagem) ✓ Retirada de pequenos defeitos de pele Técnica: • Lavagem da parte posterior para anterior • Água com 3 atm de pressão • Temperatura – 38°C FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Setor de frio – câmara de resfriamento ▪ Conservação dos equipamentos do frio ▪ Higiene da câmara ▪ Espaçamento entre carcaças: 0,25 carcaças/m ▪ Trilho: 0,60m de parede ▪ Temperatura da câmara: 0°C í Câmara de resfriamento para sequestro Sala de desossa para sequestro Túnel de congelamento para sequestro Seção de miúdos internos o Fígado o Rins o Esôfago o Coração o Língua Seção de miúdos externos o Pés o Máscaras o Rabo o Orelhas Sala de cabeça o Retirada dos músculos da cabeça o Abertura da cabeça e retirada dos miolos o Retirada da glândula hipófise Triparia suja o Desnovelamento o Viragem o Retirada da mucosa FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Triparia limpa o Calibragem o Salga o Embalagem Obtenção de estômagos o Observação: os estômagos são trabalhados na seção da triparia o Tecnologia de obtenção: mucosa vermelha e mucosa branca o Nota: os estômagos poderão ser aproveitados como envoltório para elaboração do produto queijo de porco, e também na elaboração de produtos cozidos Produtos salgados o Salmoura +3 a +5°C o Seco +8°C o Injeção +3 a +5°C Sala de desossa o Temperatura ambiental 10°C o Programa de higienização dos instrumentos o Higiene ambiental o Fluxo do produto o Higiene dos funcionários o Conservação das instalações e equipamentos o Observação da tecnologia e legislação para cortes o Embalagem primária dos cortes Sala de embalagem secundária o Acondicionamento dos cortes o Detector de metal Outras dependências anexas o Seção de higienização de balancins o Seção de higienização de caixas de PVC o Seção de banha o Seção para raspagem de couro o Graxaria Temperatura das instalações frigoríficas o Câmara de resfriamento de carcaça: +2 a +5°C (carcaças para corte +7°C) o Câmara de triagem • Ambiente: +1 a -1°C o Câmara de estocagem • Ambiente: -18 a -20°C • Temp. embarque: -10°C • Temp. exportação: -18°C o Túnel de congelamento: -35 a -40°C o Descongelamento • Ambiente: +10°C o Carnes resfriadas • Portaria 304: +7°C o Anti-câmaras • Ambiente: +10 a +20°C FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Expedição o Aferição da temperatura do produto o Verificação da higiene do caminhão o Observação da rotulagem í Procedimento Padrão de Higiene Operacional – PPHO Circular n° 176/05 – MAPA/DIPOA Pré-operacional o Compreendem os procedimentos de limpeza e sanitização realizados antes do início das operações Operacional o Os procedimentos descritos, implementados e monitorizados de limpeza ou de limpeza + sanitização das instalações, equipamentos e utensílios de trabalho, visando estabelecer a forma rotineira e padronizada pelo qual o estabelecimento mantém a higiene de todo o ambiente industrial durante a operações o Como por exemplo: retirada de resíduos do piso, limpeza de calhas, higienização de tábuas de corte, higienização de bacias, etc Microrganismos Patogênicos Indicadores Deteriorantes FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Microrganismos deteriorantes ✓ Qualquer alteração na aparência, odor, sabor decorrentes da atividade metabólica dos microrganismos ✓ O tipo de deterioração depende: o tipo de alimento o microrganismo envolvido (bactérias entéricas raramente deterioram frutos) o número de microrganismos presentes Microrganismos patogênicos ✓ Alguns patógenos podem ser veiculados por alimentos contaminados. Os problemas causados vão desde complicações gastrintestinais, quadros mais graves de septicemia, intoxicação e até morte ✓ Principais patógenos bacterianos veiculados por alimentos: o Salmonella, Clostridium botulinum, Escherichia coli O157:H7, Campylobacter, Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes, Vibrio cholerae, Yersinia enterocolitica Aço inoxidável Fácil higienização Estável a várias temperaturas de processamento resistência a agentes oxidantes (hipoclorito de sódio, ácido peracético, iodóforo) resistência a corrosão Principais setores • Indústria da carne • Indústria do vinho • Indústria de laticínios • Indústria bebidas • Indústria de massas alimentícias • Águas minerais FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES • Vegetais em conversas • Cozinhas industriais • Aplicações domésticas • Água potável Ministério da Agricultura e do Abastecimento Gabinete do Ministro Portaria n° 46 de 20 de fevereiro de 1998 O objetivo deste Manual é fornecer às indústrias sob Inspeção Federal as diretrizes básicas para apresentação, implantação, manutenção e verificação do Plano de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC, assegurando que os produtos: a) sejam elaborados sem perigos à Saúde Pública; b) tenham padrões uniformes de identidade e qualidade; c) atendam às legislações nacionais e internacionais sob os aspectos sanitários de qualidade e de integridade econômica; d) sejam elaborados sem perdas de matérias- primas; e) sejam mais competitivos nos mercados nacional e internacional. Garantia de qualidade: BPF > PPHO > APPCC APPCC O sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle é um método que é embasado na aplicação de princípios técnicos e científicos de prevenção, que tem por finalidade garantir a eficiência dos processos de produção, manipulação, transporte, distribuição e consumo dos alimentos (FIGUEIREDO, COSTA NETO 2001). 7 princípios do APPCC 1. Análise de perigos e medidas preventivas 2. Identificação dos pontos críticos de controle 3. Estabelecimento dos limites críticos 4. Estabelecimento dos procedimentos de monitoração 5. Estabelecimento de ações corretivas 6. Estabelecimento dos procedimentos de verificação 7. Estabelecimento dos procedimentos de registros FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES ❖ Inspeção sanitária ❖ Inspeção higiênica ▪ Instalações ▪ Máquinas e equipamentos ▪ Pessoal ▪ Operacional ❖ Inspeção tecnológica ▪ Pré-abate ▪ Abate ▪ Refrigeração ▪ Industrializados ✓ Frescais ✓ Cozidos ✓ Salgados✓ Curados/dessecados Linhas de abate Descarga → Jejum e dieta hídrica → Insensibilização → Sangria → Depilagem → Toalete → Abertura abdominal-torácica → Corte da sínfise pubiana → Oclusão do reto → Abertura da papada A inspeção “post mortem” é realizada em todos os suínos abatidos através do exame macroscópico das seguintes partes e órgãos: o Cabeça, vísceras abdominais, língua, vísceras torácicas, superfície interna e externa da carcaça, cérebro e nodos linfáticos das cadeiras ganglionares mais facilmente atingíveis Linhas de inspeção Linha “A1” – Inspeção da cabeça e nodos linfáticos da “papada” Linha “A” – Inspeção do útero Linha “B” – Inspeção de intestinos, estômago, baço, pâncreas e bexiga Linha “C” – Inspeção de coração e língua Linha “D” – Inspeção de fígado e pulmão Linha “E” – Inspeção de carcaça Linha “F” – Inspeção de rins Linha “G” – Inspeção de cérebro Linha A1 – Inspeção da cabeça e nodos linfáticos da “papada” Cabeça o Exame visual de todas as partes do órgão e cavidade bucal e nasal o Corte sagital dos masseteres e pterigoideos o Incisar linfonodos parotídeos e glândula parótida o Observar a cor das mucosas Lesões: o Sarcosporidiose – parasito • Procedimento: separar carcaça e vísceras para o DIF • Critério sanitário: destinado à esterilização pelo calor (Art. 213 do RIISPOA e Item 22 do CRITERIO) o Cisticercose o Lesões ganglionares Inspeção post mortem linhas de inspeção - suínos FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES RIISPOA – Destino de carcaças cisticercósicas Liberação → único cisto calcificado e retirado Condenação total → graxaria (intensa infecção) Rejeição parcial → infecção moderada (retirada dos cistos) 1 cisto vivo ou 2 cistos calcificados ✓ Calor – 60°C ✓ Frio – 10 a 15 dias a -10°C ✓ Salga – salmoura a 21 dias a -10°C Infecção intensa → 1 ou mais cisticercos vivos ✓ Área = palma da mão Papada o Visual o Incisar linfonodos • Cervicais • Retrofaríngeos • Mandibulares Linha A – Inspeção do útero É realizada junto a evisceração, em mexa fixa dotada de bandejas que possibilitem esterilização. Visualização e palpação, visando detectar metrites, masceração ou mumificação fetal, adiantado estado de gestação, anomalias ou lesões de qualquer natureza. Procedimento: separar para o DIF carcaça e vísceras Critério sanitário: a maceração e a mumificação em si não levam à condenação da carcaça e das demais vísceras. Entretanto, comumente a morte fetal é devida à inflamação por bactérias e o destino a ser dado levará em consideração a patologia encontrada. Se não houver nenhuma outra anomalia será condenado apenas o útero. A anomalia mais comumente associada a esta manifestação é metrite. Caso em que se aplica o Art. 174 do RIISPOA e Item 4 do CRITERIO. Oficial julgamento: esterilização pelo calor Linha B – Inspeção de intestino, estômago, baço, pâncreas e bexiga Exame visual e através de palpação Corte nos órgãos (se necessário) Lesões o Contaminação (intestinal) o Parasitoses o Lesões ganglionares FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Triquinelose suína ✓ Uma verminose causada pela Trichinella spiralis ✓ Sendo que o macho adulto chega a 1,6mm e a fêmea pode alcanças até 4mm de comprimento ✓ Mucosa intestinal, de modo que formas jovens ✓ As larvas prosseguem invadindo o tecido linfático de seu hospedeiro definitivo, passando para a circulação ✓ A carne com Trichinella é totalmente inofensiva quando devidamente cozida ou congelada a - 15°C por 20 dias ✓ A triquinelose humana pode se manifestar por edema periorbital, mialgia, febre, erupções cutâneas, gastroenterites, conjuntivites, pruridos, etc ✓ Suinocultura tecnificada, onde o suíno é alimentado exclusivamente com rações balanceadas, é impossível haver incidência de Trichinella, pois o animal não tem contato com fontes de infecção, como carnes cruas, cadáveres ou restos de comida Produção de enzimas de tecidos (enzimas de origem animal) Pancreatina ▪ Apresenta atividade amilolítica, proteolítica e lipolítica ▪ Pâncreas de porco ▪ Antigamente: realçar sabor de queijos ▪ Atualmente: auxiliar digestivo Pepsina ▪ Origem: mucosa estômago do porco ▪ Auxiliar digestivo Linha C – Inspeção de coração e língua Coração o Exame visual do coração e pericárdio o Incisar o saco pericárdico o Examinar visualmente o epicárdio, superfície do coração, sob água morna corrente a 38/40°C, com vistas a pesquisas de cisticercose e sarcosporidiose o Fazer a palpação do órgão o Destacar o coração dos pulmões, seccionando os grandes vasos da base Língua o Visual o Palpação o Corte longitudinal profundo na face ventral mediana o Incisar linfonodos submandibulares Lesões: o Cisticercose o Sarcosporidiose o Glossite o Lesões ganglionares FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Linha D – Inspeção dos pulmões e fígado Pulmões o Examinar visualmente a superfície dos pulmões, traqueia e esôfago o Fazer a palpação o Cortar os nodos linfáticos apical, brônquicos e esofágicos em lâminas longitudinais Lesões: o Alterações patológicas ou acidentais o Bronquiopneumonia, adenites inespecíficas, enfizemas, aspiração de sangue e água, congestão, contaminações, etc Pleuropneumonia (PPS) ✓ Perdas econômicas ocorrem devido à piora na conversão alimentar, mortalidade, gastos com medicamento, vacinações e condenação de vísceras e carcaças no abatedouro ✓ SC em 1981 (1° vez diagnosticada) ✓ Actinobacillus pleuropneumoniae ✓ Sinais clínicos: pneumonia fibrinopurulenta acompanhada de necrose e hemorragias extensas, ocorrendo uma pleurite fibrinosa concomitante ✓ Descargas espumosas e sanguinolentas pelos orifícios nasais e orais em animais infectados de forma aguda Fígado o Examinar visualmente as fases do órgão o Realizar a palpação o Cortar transversalmente e comprimir os ductos biliares o Cortar em lâminas longitudinais (sem picar) os nodos linfáticos da víscera o Examinar visualmente e através de palpação a vesícula biliar, incisando-a se necessário separadamente em local próprio Lesões: o Congestão, hidatidose, ascaridiose e Ciscicercus tenuicólis FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Linha E – Inspeção de carcaça Visual o Aspecto, coloração, estado nutricional o Pele, serosas abdominais e torácicas o Superfícies ósseas o Articulações, massas musculares Rigidez muscular Incisar linfonodos o Inguinal superior o Ilíacos anteriores o Ilíacos posteriores Cortar glândula mamária Lesões: o Contusões o Abscessos o Edemas o Contaminações o Lesões ganglionares Erisipela A erisipela, também conhecida como ruiva, é uma enfermidade do tipo hemorrágica, causada pela bactéria Erysipelothrix rhusiopathidae, um bacilo gram positivo, que provoca septicemia aguda ou subaguda e lesões crônicas proliferativas. A penetração do agente ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados, bem como através de ferimentos na pele. Linha F – Inspeção dos rins Examinando-os visualmente, apalpando-o e apreciando a sua coloração, aspecto, volume e consistência, destinando-os, após, às bandejas Incisar, quando necessário, a gordura peri- renal Cortar parênquima, se necessário, verificando o estado das camadas cortical e medular Condenar os rins cujas causas de rejeição não determinem a apreensão da carcaça (congestão, quistos urinários, nefrite, infarto, etc) FRAN GOMES INDÚSTRIA E INSPEÇÃO DE CARNES Linha G – Inspeção de cérebro Será obrigatoriamente realizado quando comercialize ou industrialize o cérebro
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