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FLUXOGRAMA DE ABATE DE 
SUÍNOS
Juliana Luisa Brandão
MV, Esp., Mestranda UFPR
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Centro de Ciências Agrárias e Ambientais
Curso Medicina Veterinária
F
L
U
X
O
G
R
A
M
A
 E
S
Q
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O
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 A
B
A
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E
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Í
N
O
S
POCILGAS
ESCALDAGEM 65°C
INSENSIBILIZAÇÃO
 a) Recebimento dos animais - verificação do 
GTA (guia de transporte animal);
 b) Inspeção ante-morten;
 c) Procedimento de papeleta (ficha de pocilga);
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
RECEBIMENTO DOS ANIMAIS
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
INSPEÇÃO ANTE-MORTEN
 As finalidades dos exames ante mortem:
 a) Identificar e permitir apreciar o estado higiênico 
sanitário dos animais com vista à obtenção de carnes 
próprias para o consumo humano;
 b) Identificar e isolar os animais doentes ou suspeitos, antes 
do abate;
 c) Evitar a contaminação dos locais de estacionamento ou 
repouso do material e do pessoal, bem como a propagação de 
doenças;
 d) Evitar prejuízos irreparáveis, ocasionados pelo abate de 
animais susceptíveis de recuperação;
 e) Recolher e apreciar dados úteis à inspeção Post-mortem
(GIL & COSTA, 2001).
 Checagem das guias de trânsito animal;
 Desembarque: rampa de acesso com frisos e 
declividade de no máx. 25°;
Até 800 Suínos/dia - 1 rampa
Até 1600 Suínos/dia - 2 rampas
Até 2400 Suínos/dia - 3 rampas
Acima de 3200 suínos/dia - 4 rampas
 Repouso, jejum 16-24h
 Dieta hídrica;
 Cercas de 2m, sendo de 1,10m nas pocilgas;
 Evitar ângulos vivos e saliências;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
POCILGAS DE CHEGADA E SELEÇÃO
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
POCILGAS DE CHEGADA E SELEÇÃO
 Base das pocilgas: mureta ou cordão sanitário 20cm 
nos corredores e 50cm entre pocilgas;
 Plataformas antiderrapantes sobre cercas: manejo
pré abate e Inspeção ante-mortem;
 Bebedouros com bóia/grade, que permitam que 15% 
dos animais bebam água ao mesmo tempo (ou
bebedouro tipo bico);
 Distância currais-estabelecimento: 40m, 
admitindo-se 15m ppara estabelecimentos de 
pequeno porte;
 Corredor de comunicação com o box de 
insensibilização: largura mínima de 1m;
 Lavadouro de veículos: mín. 100m – água com 3 atm
de pressão;
 Deve obedecer às mesmas exigências das pocilgas de 
chegada e seleção;
 Mureta deve ser mais alta- 50cm nos corredores;
 Deve ser independente, mas com comunicação direta
com os currais de matança;
 Área de 3% das pocilgas de matança;
 Identificado: “Privativo de IF” (chave em poder do 
SIF);
 Acesso fácil ao matadouro de emergência, 
departamento de necrópsia e pocilgas de chegada e 
seleção;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
POCILGAS DE SEQUESTRO
 Estrutura semelhante à das pocilgas de chegada e 
seleção;
 Dimensões acompanham a CMMD (capacidade de máxima
de matança diária);
 Devem ser cobertas e de alvenaria;
 Pé direito mín.4m;
 Área de 1m² por suíno abatido (referência: cmmd
acrescida de 1/3);
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
POCILGAS DE MATANÇA
 Sala de necrópsia e forno crematório ou autoclave;
 Próxima à pocilga de observação e desembarque;
 Paredes impermeanilizadas, ângulos arredondados, janelas e portas
metálicas e teladas;
 Pedilúvio na entrada;
 Piso impermeabilizado com declive para ralo central;
 Independente da Instalação Industrial;
 Instalações de água e vapor/desinfetante;
 Pia acionada a pedal / toalhas de papel/ lixeira (pedal);
 „Mesa metálica;
 Armário metálico para instrumentos e desinfetantes;
 Carrinho de metal com tampa, identificado (Necrópsia);
 Forno crematório/autoclave ou digestor: temp. mín 125°;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
DEPARTAMENTO DE NECRÓPSIA
 Miniatura da sala de matança;
 A rede de esgoto pode ser a mesma do departamento de necrópsia;
 Exigência para exportação;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
SALA DE MATANÇA DE EMERGÊNCIA
 Jatos de água clorada que podem ser de cima para baixo, de 
baixo para cima ou pelas laterais. O banho de aspersão com 
água com 1 atm de pressão dura em média 3 minutos;
 Diminui a temp. corporal e taxa respiratória;
 Vasoconstrição das arteríolas cutâneas, levando o sangue
para o interior dos grandes vasos e facilitando a sangria;
 Reduz a taxa de mortalidade;
 Reduz incidência de carne PSE;
 Aumenta o CRA da carne;
 Facilita o manuseio;
 Diminui a contaminação superficial de carcaças;
 Melhora a eficiência do eletrochoque;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
SERINGA E CHUVEIRO DE ASPERSÃO
 Eletrochoque: alta voltagem/baixa amperagem (fossas temporais) 
de 6 a 10s;
 Também permitido: pistola pneumática, gás carbônico;
 Boxes individuais, metálicos e reforçados;
 Abates acima de 120 suínos/hora: esteiras duplas para contenção a 
fim de evitar contusões;
 Boxes devem ser bem dimensionados: boxes muito grandes
favorecem a contaminação por fezes e urina;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
INSENSIBILIZAÇÃO
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
SANGRIA
 Deve ser realizada no máximo após 30s após insensibilização;
 Seccionamento dos grandes vasos;
 Perda de 3,5% de sangue em relação ao peso vivo;
 Troca de facas entre um animal e outro – esterelizador;
 Coleta asséptica para fins farmacêuticos ou alimentícios: liberação
apenas após inspeção da carcaça;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
ESCALDAGEM E DEPILAÇÃO
 Até 100 suínos/hora: 5m, 1,5 profundidade e 1m nível de água;
 Temperatura 62 a 72°C por 2 a 5min. (Portaria 711);
 Depilação rotação em máquina com „dedos‟ de borracha;
 Métodos como aspersão de água quente para escaldagem: 
dificuldade na manutenção da temperatura;
 Temp. de 60 a 62°C por 6 a 8 min. reduzem consideravelmente a 
carga microbiana das carcaças.
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
SALA DE MATANÇA
 Pé direito mínimo de 5m; para estabelecimentos já em
funcionamento admite-se 4m;
 Área mínima em função de veloc. Abate: 3,5m²por suíno/hora;
 Pisos e paredes: material impermeável, liso lavável, resistente a 
choques, piso antiderrapante;
 Ângulo arredondados entre piso e paredes, teto e paredes;
 Ralos sifonados, com grades;
 Portas: metálicas, tipo vai-vem, com abertura mínima de 1,20m e 
visor com vidro ou tela;
 Janelas metálicas, no mínimo 2m do chão, parapeito chanfrado, 
liso e impermeável, com telas milimétricas;
 Renovação de ar ambiental: 3vol./h (janelas com telas
milimétricas)
 Iluminação: natural e artificial: 500 lux na área de Inspeção e 
300 lux na área de manipulação;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
SALA DE MATANÇA
 Teto: liso e impermeável, resistente ao calor, proibido pintura que
„descasque‟;
 Instalações de água e vapor;
 Separação física área suja e área limpa;
 Zona suja: compreende as operações de sangria, chuveiro após 
sangria, escaldagem, depilação, chamuscamento, toalete;
 Zona limpa: compreende as operações de abertura abdominal-
torácica, corte da sínfise pubiana, oclusão do reto, abertura da 
"papada", inspeção de cabeça e "papada", evisceração, inspeção de 
vísceras, divisão longitudinal da carcaça e cabeça, inspeção de 
carcaça e rins, inspeção de cérebro, desvio da entrada e saída para 
a Inspeção Final, retirada do "unto" e chuveiro para carcaças.
 Trilhagem aérea afastada 1m das paredes;
 Plataformas metálicas inoxidáveis;
 Esterelizadores: ideal aquec. central, água c/ renovação cte, 82,2°C;
 Pias aço inox acionadas a pedal, de modelo fundo e munidas de sabão 
líquido;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
TOALETE E CHAMUSCAMENTO
 Retirada dos cascos, ouvido médio e pálpebras;
 Raspagens;
 Chamuscamento;
 Lavagem chuveiro 5 a 6ppm de
Cl livre;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
EVISCERAÇÃO
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
SERRAGEM MEIAS-CARCAÇAS
 Serragem longitudinal das meias carcaças;
 Posteriormente faz-se a retirada da medula espinhal;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
INSPEÇÃO
 Inspeção da papada: corte longitudinal ventral antes da
evisceração;
 Inspeção de carcaças: em plataforma, logo após a serragem
longitudinal das meias-carcaças;
 Bandejas deinspeção de vísceras: separação de vísceras brancas e 
vísceras vermelhas;
 Linhas de inspeção das vísceras:
Linha "A" - Inspeção de útero (deve ser 
Retirado na pré evisceração);
Linha "B" - Inspeção de intestinos. estômago, 
baço, pâncreas e bexiga;
Linha "C" - inspeção de coração e língua;
Linha "D" - Inspeção do fígado e pulmões;
Linha "F" - Inspeção de rins;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO FINAL - DIF
•Isolado da matança e próximo às linhas de Inspeção;
•Iluminação artificial e natural abundantes; área correspondente a 
8% da matança;
•Próximo às bandejas de inspeção de vísceras para recepção das 
mesmas;
•4 trilhos paralelos, 3 sendo desvios p/ contusões, doenças
parasitárias, doenças infecciosas;
•Trilhagem com capacidade para 5% da matança diária, considerando-
se 2 suínos por metro linear;
•Plataforma de Inspeção final, esterelizador, pia acionada à pedal 
munida de sabão líquido, armário em aço inox para guardar carimbos e 
chapas de identificação de lesões;
•Dispositivo para lavagem de carcaças destinadas ao sequestro;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
CÂMARA DE SEQUESTRO- DIF
 Anexa ao DIF;
 Identificada: “Privativo IF…”
 Portas com chaves.
 Desossa de sequestro ao lado da câmara de 
sequestro (dotada de chutes, mesa em aço
inoxidável);
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
RETIRADA DO UNTO, TOALETE E CHUVEIRO
 Localizados na trilhagem da matança, logo após o DIF;
 Retirada do unto (carrinhos ou chute), carimbagem das 
carcaças (pletaforma);
 Chuveiro final: 5ppm cloro.
 Tipificação de carcaças (quando houver);
REFRIGERAÇÃO DAS CARCAÇAS
 %UR: 88-92,
 Velocidade circulação de ar: 2 a 3m/s
 Recomenda-se o choque térmico (pré-resfriamento) para que as 
carcaças atinjam 7°C no interior das massas musculares;
 Pé direito: 4,5m (refriamento, congelamento, pré-resf.)
 Câmaras de resfriamento: 1° a
-1°C;
 Câmaras de estocagem de 
Congelados: -18° a -25°C;
 Túneis de congelamento: -35°C
a -40°C
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
SEÇÃO DE MIÚDOS
 Localização em sala específica, ao término da mesa de 
inspeção;
 Lavagem de miúdos em água corrente;
 Carimbagem a fogo antes da refrigeração/congelamento;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
SEÇÃO DE CABEÇAS
 Localizada após a última linha de inspeção;
 Comunica-se com a sala de matança exclusivamente por meio
de óculo ou chute;
 Não deve se comunicar diretamente com a triparia;
 Chuveiro de fundo falso com drenagem;
 Equipamentos próprios para transporte de ossos e resíduos
para graxaria;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
SEÇÃO DE PÉS, RABO E ORELHAS
 Localizada após a última linha de inspeção;
 Comunica-se com a sala de matança exclusivamente por meio de 
óculo ou chute;
 b) deverá possuir equipamentos próprios e adequados em aço 
inoxidável para a realização dos trabalhos de preparo e toalete 
dos pés, rabos e orelhas;
 c) a abertura dos pés deverá ser feita no sentido longitudinal por 
meio de serra circular, ou outro dispositivo aprovado pelo 
DIPOA;
 d) deverá ser prevista comunicação com fluxo operacional 
adequado para as dependências de salga e congelamento;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
TRIPARIA
 a) obrigatoriamente dividida em primeira e segunda etapas, 
localizadas preferencialmente no piso inferior ao da matança, 
ligando-se ao término da mesa rolante por meio de "chute(s)" de 
aço inoxidável, no caso de estabelecimentos com dois ou mais 
pisos;
 b) não será permitida em hipótese alguma a comunicação direta da 
triparia com a seção de miúdos, ou com a sala de matança;
 c) pé-direito mínimo de 04 m (quatro metros); e) esgoto de acordo 
com o item 4.1.4, alíneas "a", "b" e "c" do Capítulo I;
 h) água e vapor, para o atendimento dos trabalhos de higienização 
de pisos, paredes e equipamentos. É indispensável a instalação de 
água e vapor em quantidade suficiente
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
TRIPARIA
 Iª Etapa (zona suja)
 a) obrigatoriamente separada da IIª Etapa (zona limpa) por parede 
divisória até o teto;
 b) nesta seção serão realizados os trabalhos de esvaziamento do 
conteúdo gastrointestinal em equipamento de aço inoxidável próprio, 
adequado e dotado de chuveiros, de maneira que facilite a realização dos 
trabalhos evitando contato de tripas, estômagos e respectivos conteúdos 
com o piso, possibilitando a constante drenagem de águas residuais, 
evitando-se assim a sua presença sobre o piso. Faz-se também nesta 
seção a retirada da mucosa e muscular;
 c) os conteúdos dos estômagos e intestinos devem ser conduzidos 
diretamente dos locais de esvaziamento ao esgoto próprio através de 
canalizações amplas e que realizem uma imediata drenagem dos resíduos;
 d) a passagem dos estômagos e tripas da primeira para a segunda etapa 
da triparia deverá ser realizada por meio do óculo, dotada de calha de 
aço inoxidável;
 e) o resíduo gorduroso da triparia deve ser destinado exclusivamente ao 
fabrico de gordura Industrial (graxa branca) devido a contaminação 
fecal;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
TRIPARIA
 IIª Etapa (zona limpa)
 a) onde serão realizados os trabalhos de beneficiamento das 
tripas e estômago; este em área própria separada;
 b) deverá possuir equipamento próprio e adequado que permita 
realizar os trabalhos de lavagem de tripas e estômagos em água 
corrente, com drenagem constante das águas residuais, evitando a 
sua presença sobre o piso;
 c) as tripas destinadas a embutidos serão cuidadosamente 
selecionadas neste local, principalmente quanto a integridade e 
limpeza;
 d) será permitida nesta etapa a calibragem de tripas, sendo a 
operação realizada pela insuflação de ar comprimido previamente 
filtrado, ou água potável;
 e) é permitida a salga prévia de tripas nesta seção, sendo que 
deverá existir sala apropriada em local separado, exclusiva a esta 
finalidade. O depósito de tripas deve ser feito em outro local;
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
DESOSSA
 Salas climatizadas – 10°C;
 Não deve ser meio de circulação para outras seções;
 Piso com declividade (1,5 a 2%) em direção aos ralos
coletores;
 Mesmas exigëncias de pisos, paredes, janelas, teto e portas
da sala de matança;
 Iluminação: luz fria (300 lux)
FLUXOGRAMA DO ABATE DE SUÍNOS
GRAXARIA
 Pelo menos 5m de onde são elaborados produtos comestíveis;
 Pé direito mínimo de 4mm;
 Anexas aos frigoríficos ou unidades de industrialização de 
carnes;
 Processamento de resíduos das operações de abate e de 
limpeza das carcaças e das vísceras, partes dos animais não 
comestíveis e aquelas condenadas pela inspeção sanitária, ossos 
e aparas de gordura e carne da desossa e resíduos de 
processamento da carne, para produção de farinhas ricas em 
proteínas, gorduras e minerais (usadas em rações animais e em 
adubos) e de gorduras ou sebos (usados em sabões e em outros 
produtos derivados de gorduras). 
 Digestores;
LINHA A1
Inspeção da Cabeça e Nodos Linfáticos da Papada
 Técnica de exame da cabeça e papada: 
 Examinar visualmente todas as partes do órgão, 
da boca e do nariz.
 Cortar os músculos da bochecha
 Cortar os linfonodos cervicais, retrofaríngeos e 
mandibulares
 Marcar com chapinha o local exato da lesão
LINHA B
Intestino, Estômago, Baço, Pâncreas e Bexiga
 Técnica de exame:
 Exame visual e palpação;
 Cortar em fatias os linfonodos
LINHA C
Coração e Língua
 Técnica de exame:
 Examinar visualmente o coração e o pericárdio
 Cortar o pericárdio
 Examinar visualmente a superfície do coração
(cisticercose, sarcosporidiose)
 Fazer palpação do órgão
LINHA D
Pulmões e Fígado
 Examinar visualmente o exterior
 Realizar a palpação
 Cortar transversalmente e comprimir dutos 
biliares
 Cortar em lâminas longitudinais os 
linfonodos
 Examinar visualmente e através de palpação 
a vesícula biliar, cortando-a , se necessário
LINHA E
Inspeção da Carcaça
 Técnica de exame:
- Examinar visualmente toda a carcaça externamente 
e internamente. Verificar coloração, articulações, 
estadonutricional, pele e demais superfícies expostas. 
Atentar para contaminações, abscessos, contusões, 
hemorragias e edemas.Observar se há rigidez 
muscular.
- Cortar os gânglios linfáticos inguinal superior 
(retromamários nas fêmeas) e ilíaco .
- Marcar o local da lesão com chapinhas e desviar a 
carcaça para o DIF.
LINHA F
Inspeção dos Rins
 Técnica de exame:
- Retirar os rins da carcaça examinando-os
- Cortar, quando necessário, a gordura peri-renal
(estefanurose)
- Em casos de lesões que possam ter relação com
carcaça (peste suína, abscessos, peritonite,…)
procede-se o exame sem retirar os rins, sendo que a
carcaça será desviada para o DIF
LINHA G
Inspeção do Cérebro
 Atualmente não é feita, pois a empresa não
comercializa este órgão.
 Será obrigatória quando se industrializar.
DIF
Departamento de Inspeção Final
 É o local para onde são direcionadas todas as
carcaças e vísceras suspeitas de possuírem
algum tipo de problema mais grave que não
justifique sua condenação na própria linha de
inspeção. O médico veterinário é o executor
responsável pelos trabalhos ali realizados.
DIF
Departamento de Inspeção Final
 Exame detalhado das vísceras e das
carcaças
 Destinação das carcaças e vísceras
 Liberação para consumo
 Aproveitamento condicional (conserva, embutido
cozido, salga e banha )
 Rejeição parcial ( abscessos, lesões traumáticas
localizadas e contaminação limitada)
 Rejeição Total ( graxaria)
DIF
Departamento de Inspeção Final
 Marcação das carcaças:
 Sem marcação - Não Apreendida
 E - Embutidos Cozidos
 S - Salga
 B - Banha
 C - Conserva
 X - Graxaria
 O - Observação
 NE - Não exportável
LESÕES E DESTINO DE CARCAÇAS SUÍNAS
ABCESSOS - RIISPOA Artigo 157 
 Abscessos e lesões supuradas - Carcaça, 
partes de carcaça ou órgãos atingidos de 
abscessos ou lesões supuradas devem ser 
julgados pelo seguinte critério:
 Lesão interna, múltipla ou disseminada ou 
apresentando também alterações 
gerais(emagrecimento, anemia, icterícia) 
decorrentes de 
processo purulento ou contaminação de 
carcaça ou partes com pus > CONDENAÇÃO 
TOTAL
 Abscessos de lesões supuradas localizadas 
podem ser removidos, e condenados apenas 
os órgãos e partes atingidas; PARCIAL 
(LIBERA)
RINITE ATRÓFICA 
Desvio para a direita.Procedimento: condenar a
cabeça na linha.
Critério sanitário: determinado pelo item 25.21 do
CRITERIO.
Procedimento: condenar a cabeça na linha.
Criterio sanitário: determinado pelo ITEM 25.21 do CRITERIO OFICIAL 
DE CONDENAÇÃO DE CARCAÇAS E VÍSCERAS.
ADENITES - RIISPOA Artigo 159/
CRITÉRIO OFICIAL ITEM 15
 Critério sanitário: o destino mínimo é
produto cozido/esterelizado pelo
calor. Remoção do gânglio atingido.
 Condenação total quando há
generelização do processo
inflamatório nos gânglios;
PLEURITES – RIISPOA Artigo 174 (parietal ou visceral)
 Origem infecciosa: processos agudos;
 Todas as carcaças de animais doentes, cujo consumo possa ser causa
de toxinfecção alimentar, devem ser condenadas. Consideram-se
como as que procedem de animais que apresentarem: Inflamação
aguda dos pulmões, pleura, peritônio, pericárdio e meninges.
PERICARDITE-RIISPOA Artigo 174
 Caracaça destinada à esterilização pelo calor.
O órgão é condenado.
ENDOCARDITE PURULENTA -RIISPOA Artigo 174
Procedimento: separar carcaça e demais vísceras para o DIF Critério
sanitário: destinado à esterilização pelo calor. Artigo 174 do RIISPOA.
Embora o artigo citado se refira especificamente a pericardite (muito mais
comum), estamos aqui interpretando de acordo com o espírito da lei, pois a
disseminação da inflamação, com o abcesso dentro do próprio músculo
cardíaco, certamente é extensa. Entretanto, se a carcaça e as outras
vísceras estiverem em bom estado, é possivel submeter-se a análise
laboratorial para dirimir dúvidas.
PNEUMONIA ENZOÓTICA – RIISPOA 162 / CRITÉRIO 25.20
 Broncopneumonia verminótica - enfisema pulmonar e outras afecções 
ou qualquer outra alteração: devem ser condenados os pulmões que 
apresentem enfisema, aspiração de sangue, ou alimentos 
contaminados, sem reflexo sobre a musculatura.
PNEUMONIA ENZOÓTICA COMPLICADA – RIISPOA 174 
 Critério sanitário: leva em consideração a pneumonia purulenta.
Destinado à esterilização pelo calor.
BRONCOPNEUMONIA– RIISPOA 174 
 Critério sanitário: leva em consideração a pneumonia purulenta.
Destinado à esterilização pelo calor.
A lesão apresenta formato circular do tamanho
aproximado de uma laranja com conteúdo
purulento ou líquido purulento em seu interior.
ADERÊNCIA DE PLEURA: 
 É apenas uma seqüela de
pneumonia curada.
 Critério: desviar as
carcaças para DIF
para sofrerem toalete.
ASPIRAÇÃO DE SANGUE – RIISPOA Artigo 191 / Critério 25.6
 Devem ser condenados os órgãos com coloração anormal, os que 
apresentem aderências, congestão, bem como os casos 
hemorrágicos.
A diferenciação com congestão, para os
propósitos de condenação é irrelevante, mas
pode-se dizer, a grosso modo que a
congestão é devida a um distúrbio no órgão
acarretado com o animal ainda vivo
(inflamação ou outra condição) e a aspiração
de sangue ocorre no abate com o sangue
entrando pelo orificio aberto na traquéia
acidentalmente, no ato da sangria. Desta
forma, na congestão o sangue tende a ser
escuro, por estar parado ali há muito tempo,
e na aspiração a ser de um vermelho vivo, por
ter saido recentemente do vaso.
 Enfisema: pode ocorrer pela dilatação
dos espaços aéreos.
 Critério: condenar na linha.
• Congestão: diferente
da aspiração, esta
lesão ocorre no animal 
vivo.
– Critério: condenar na
linha.
PULMÃO: 
CACHAÇO–ANIMAIS NÃO CASTRADOS RIISPOA - Artigo 121
 É proibido a matança de animais não castrados, ou que mostrem 
sinais de castração recente.
CONTAMINAÇÃO - RIISPOA Artigo 165
•Carcaças contaminadas: as carcaças
contaminadas ou parte de carcaças que se
contaminarem por fezes durante a
evisceração ou em qualquer outra fase dos
trabalhos devem ser condenadas.
1) Serão também condenados as carcaças,
partes das carcaças, órgãos ou qualquer
outro produto comestível que se
contaminem por contato com os pisos ou de
qualquer outra forma, desde que não seja
possível uma limpeza completa;
2) Nos casos do parágrafo anterior, o
material contaminado pode ser destinado à
esterilização pelo calor, a juízo da
Inspeção Federal, tendo-se em vista a
limpeza praticada.
CONTUSÃO - RIISPOA Artigo 177
 Contusão: os animais que apresentarem contusões generalizadas
devem ser condenados. Nos casos de contusão localizada, o
aproveitamento deve ser condicional (salga, salsicharia ou conserva)
a juízo da Inspeção Federal, depois de removidas e condenadas às
partes atingidas.
CRIPTORQUIDISMO - RIISPOA Artigo 172
Carnes repugnantes: são assim consideradas
e condenadas as carcaças que apresentem
mau aspecto, coloração anormal ou que
exalem odores medicamentosos, sexuais e
outros considerados anormais.
A carcaça deve permanecer na câmara de
resfriamento por 24 horas quando então se
retira a amostra. Dando um resultado
positivo, isto é, o cheiro característico,
deixa-se por mais 24 horas e repete-se o
teste. Se o cheiro persistir a condenação se
impõe. Circular DI CAR 047/88 E 069/88.
NEFRITE-RIISPOA Artigo 189
 Lesões renais (nefrites,
nefroses, pielonefrites ou
outras). A presença de lesões
renais implica em estabelecer
ou não ligadas a doenças
infecto-contagiosas. Em todos
os casos os rins lesados devem
se condenados.
INFARTO RENAL - RIISPOA Artigo 189 / 216
 Art. 189 - Lesões renais (nefrites, nefroses, pielonefrites ou
outras). A presença de lesões renais implica em estabelecer ou
não ligadas a doenças infecto-contagiosas. Em todos os casos os
rins lesados devem se condenados.
 Art. 216 - Lesões tais como: congestão, infartos,
degenerescência gordurosa, angiestasia e outras, quando, não
ligadas ao processo patológico geral, só determinam rejeição do
órgão, quando não possam ser retiradas as partes lesadas.
FRATURAS - RIISPOA Artigo 130
 Os animais que apresentarem
fraturasobservadas na Inspeção
ante-mortem, deverão ser
enviadas ou destinados à matança
emergencial.
 Destino: Quando a fratura for
generalizada: condenação total.
Quando a fratura for localizada:
condena-se a parte afetada e o
restante da carcaça destina-se a
cortes
ARTRITE-RIISPOA Artigo 116
Procedimento: separar para o DIF
carcaça e vísceras.
Critério sanitário: esterilização pelo
calor. Artigo 116 do RIISPOA no caso de
poliartrite, qualquer que seja o estado da
carcaça. Liberação no caso de lesão única
e bom estado geral da carcaça.
BRUCELOSE-RIISPOA Artigo 163
 Este suíno foi recebido com a
informação de ser reagente à
brucelose. A mama aumentada é a
única manifestação. Procedimento:
separar carcaça e vísceras para o
DIF.
 Critério sanitário: destinado à
esterilização pelo calor, baseando-
se no diagnóstico laboratorial.
MAGREZA-RIISPOA Artigo
169
 Carnes magras: animais
magros, livres de qualquer
processo patológico, podem
ser destinados ao
aproveitamento condicional
(conserva ou salsicharia).
CAQUEXIA- CRITÉRIO ítem 5 e RIISPOA Artigo 168
 Critério sanitário: condenação total (graxaria).
MÁ SANGRIA – RIISPOA Artigos 173 e 177 
 O excesso de sangue na carcaça cria condições favoráveis para a 
proliferação bacteriana. Destinado à esterilização pelo calor.
ICTERÍCIA – RIISPOA Artigo 186
 Art. 186 - Icterícia - Devem ser condenadas às carcaças que apresentem
coloração amarela intensa ou amarelo-esverdeada, não só na gordura, mas
também no tecido conjuntivo, aponeuroses, ossos, túnica interna dos vasos,
ao lado de caracteres de afecção do fígado ou quando o animal não tenha
sido sangrado bem e mostre numerosas manchas sanguíneas, musculatura
avermelhada e gelatinosa, ou ainda quando revele sinais de caquexia ou
anemia, decorrentes de intoxicação ou infecção.
 § 1º - Quando tais carcaças não revelem caracteres de infecção ou
intoxicação e venham a perder a cor anormal após a refrigeração, podem ser
dadas ao consumo.
 § 2º - Quando, no caso de parágrafo anterior, as carcaças conservem sua
coloração depois de resfriadas, podem ser destinadas ao aproveitamento
condicional, a juízo da Inspeção Federal.
ERISIPELA 
 Nos casos que houver somente lesões
de válvulas cardíacas sem reação
ganglionar.
Destino: aproveitamento condicional
para embutido cozido, e das vísceras
não afetadas.
Critério: graxaria para as vísceras
afetadas.
 Nos casos em que houver somente
lesões de pele e discreta reação
ganglionar.
Destino: aproveitamento condicional
para conserva ou banha, condenando-
se as vísceras.
Critério: retirada da pele e partes
atingidas para graxaria.
 Quando houver lesões de pele, reação
ganglionar generalizada e repercussão
no estado geral da carcaça.
Destino: condenação total da carcaça
e vísceras. Critério: graxaria.
SARNA- RIISPOA Artigo 194
 Sarnas: as carcaças de animais
portadores de sarnas em estado
avançado acompanhados de
caquexia ou de reflexo sobre a
musculatura devem ser
condenadas.
Quando a sarna é discreta e ainda
limitada, a carcaça pode ser dada
ao consumo, depois de remoção e
condenação das partes afetadas.
 Septicemia:
É indicação de processo
infeccioso agudo e violento.Os
linfonodos apresentam-se
hemorrágicos, podendo ou não
estar aumentados de
volume.Pode atingir todos os
linfonodos. Outro sinal típico é a
presença de várias manchas
avermelhadas ou arroxeadas na
barriga. Isto ocorre porque
toxinas produzidas pelas
bactérias deixam os vasos
frágeis e estes rompem-se com
facilidade.
Critério:
Carcaça e 
vísceras deverão 
ser desviadas 
para o DIF.
 Condenação totel
de carcaça e 
vísceras.
Lesões do fígado:
 Contaminação:
 Congestão: 
aparência
hemorrágica, pelo
bloqueio na saída
do sangue do órgão.
Critério: 
condenação na linha
de inspeção.
CIRROSE – RIISPOA Artigo 175:
 Procedimento: separar
carcaça e vísceras para o
DIF, a fim de se verificar
se a cirrose é em
conseqüência de doença
infecto contagiosa.
(Artigo 175 do
RIISPOA).
 Critério sanitário: não se
verificando essa
condição, apenas o fígado
será condenado. Artigo
175 do RIISPOA e ITEM
6 do CRITERIO.
 Migração larval: É
uma cicatriz causada
pela passagem da
larva do A. suum pelo
interior do fígado.
Critério: até duas
manchas brancas
retirar com faca,
mais que três
condenar o fígado na
linha de Inspeção.
• Perihepatite: a cápsula que
reveste o fígado fica
espessada e de cor branca,
principalmente nas
extremidades, devido a
inflamação.
• Critério: condenar o
fígado na linha de Inspeção.
Quando a lesão for
discreta, pode ser retirada
com faca e o fígado
liberado.
 Esteatose:
Acúmulo de gordura no interior do
órgão. Nesta lesão o fígado fica
mole e amarelado pela gordura
depositada.
Critério: Condena-se
o fígado na própria
Linha de Inspeção
CISTO HIDÁTICO- Critério
Oficial ítem 25.12
 Condenação do órgão na linha de
inspeção.
SARCOSPORIDIOSE- RIISPOA 
Artigo 213 / Critério Oficial
Item 22
 É condenada toda a carcaça com
infestação intensa, quando
existem alterações aparentes da
carne, em virtude de
degenerescência caseosa ou
calcárea.
 No caso de infestações discretas,
admite-se a esterelização pelo
calor.
NORMAL INÚMEROS
SARCOSPORÍDEOS
Cisticercus tenuicollis- Critério
Oficial ítem 25.7
 Diagnóstico diferencial para
cisticerco de Taenia solium.
(ainda mais rara em suínos de
confinamento).
 Condena o órgão afetado;
CISTICERCOSE Taenia solium
RIISPOA Artigos 178 e 206 
 Cisticercose ("C.Tenuicollis"),
estrongilose, teniase e ascaridioses -
Estas parasitoses, bem como outras
não trasmíssíveis ao homem,
permitem o aproveitamento do animal
desde que não sejam secundadas por
alterações da carne; apenas órgãos e
partes afetadas devem ser
condenados.
 206 - É permitido o aproveitamento
de tecidos adiposos procedentes de
carcaças com infestações intensas
por "Cysticercus Cellulosae", para o
fabrico de banha, rejeitando-se as
demais partes do animal.
TUBERCULOSE
 Esterelização pelo calor: TB
cervical de suíno com foco
primário no fígado (propagação
portal não-sistêmica);
 Complexo MAIS (Micobacterium
avium)- julgamento criterioso,
lesões pequenas, discretas e
puntiformes (NÃO previsto em
legislação no Brasil)
-rejeição parcial- em 1 sistema
orgânico: (linfonodo cervical ou
mesentérico;
-Cocção linfonodo- em 2 sistemas
orgânicos: cervical E
mesentérico;
-Condenação total lesões
disseminadas em órgãos como o
fígado;
ENTERITES
Enterite hemorrágica – RIISPOA 174 -
esterelização pelo calor (carcaça) - DIF
Enterite purulenta – RIISPOA 174 e ítem 12 
do critério oficial- esterelização pelo calor
(carcaça)_ - DIF
Enterite fisiológica - RIISPOA 174 e ítem 12 
do critério oficial- condenação dos intesinos na
linha de inspeção, sem marcação da carcaça.
ESPLENITE HEMORRÁGICA COM HIPERTROFIA 
 Critério sanitário: verificar o estado da carcaça e vísceras a fim de
enquadrar em um dos destinos previstos, uma vez que o artigo 174,
determina que as carcaças portadoras de diversas afecções,
incluindo no n. 8 a hipertrofia do baço, sejam condenadas. Conforme
as características que se apresentarem, o Inspetor tem à sua
disposição desde a condenação parcial, com o destino para produto
cozido, passando por banha, conserva, salga ou graxaria.

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