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Provocação: “A escola Mangueira sempre foi e sempre será unida”. (frase colocada no mural da sala dos professores pela diretora da escola). Diante da observação feita pelos orientadores educacionais , percebeu- se que existem dificuldades comunicacionais no trabalho, no que diz respeito à efetivação e desenvolvimento do mesmo, pois observa-se ruídos na compreensão mútua e consensual em relação às ideias do desenvolvimento técnico. Tais dificuldades geram também como conseqüência, problemas relacionais. Em função das dificuldades relatadas anteriormente, não há exercício de uma gestão democrática da ação educativa que por sua vez dificulta e atrapalha o desempenho técnico de cada profissional na Instituição. Percebe-se também que existem potencialidades nos profissionais, que não estão sendo aproveitadas pois não há uma troca destes saberes e fazeres que ficam armazenados individualmente. Abrindo-se espaços, a riqueza dos conteúdos aparecem. Os espaços destas trocas são fortuitos porque há uma centralização do poder. Assim sendo, há uma necessidade de se estabelecer na escola um clima de trabalho que propicie relações humanas saudáveis através da criação de espaços de trocas coletivas entre os mais diversos grupos da escola. O Art. 52 da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010 que define diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica diz que: A avaliação institucional interna deve ser prevista no projeto político pedagógico e detalhada no plano de gestão, realizada anualmente, levando em consideração as orientações contidas na regulamentação vigente, para rever o conjunto de objetivos e metas a serem concretizados, mediante ação dos diversos segmentos da comunidade educativa, o que pressupõe delimitação de indicadores compatíveis com a missão da escola, além de clareza quanto ao que seja qualidade social da aprendizagem e da escola. Promover cultura de avaliação do fazer na Instituição escolar; Sensibilizar o imaginário coletivo sobre a necessidade da construção democrática da forma de trabalho; Fortalecer os vínculos e a capacidade relacional saudável; Despertar na Instituição uma visão comunitária sobre o fazer educativo. Criar espaços de trocas de experiências dos saberes e fazeres através de encontros mensais com os diversos grupos na escola; Criar momentos que oportunizem relatos pessoais através de encontros mensais com a parceria do Setor de Psicologia do CRAS. Os encontros irão ser realizados na sala de vídeo da escola que é uma espaço agradável, amplo e arejado e serão acompanhados pelos orientadores da escola e pela Psicóloga do CRAS. Acreditamos na viabilidade e possibilidade deste projeto porque existe abertura e um pedido explícito por parte dos profissionais da escola para que isto aconteça. A direção, apesar de ser centralizadora terá dificuldades de boicotar as atividades. Já estamos fazendo um projeto com a Psicóloga do CRAS que tem despertado nos professores o desejo de criar um espaço para trocar. É preciso que se estenda estes espaços para outros grupos. A dobradinha orientador e psicóloga tem sido rica.