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Farmacologia - Conceitos principais

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Farmacologia - Conceitos principais
Farmacologia vem do grego
Fármacon = Droga; Logos = Ciência.
A farmacologia é uma ciência que estuda como as substâncias químicas
reagem nos organismos vivos ou sistemas biológicos, resultando em dois
tipos de efeitos:
- Benéfico ou medicamentoso;
- Maléfico ou tóxico.
Outra definição de farmacologia: estudo dos efeitos dos fármacos no
funcionamento dos sistemas vivos.
Fármaco: uma substância química de estrutura conhecida, que não seja um
nutriente ou um ingrediente essencial da dieta, que quando administrado em
organismos vivos, produz um efeito biológico.
Pode ser uma substância química sintética, uma substância obtida a
partir de plantas ou animais, ou produtos da engenharia genética.
História da Farmacologia
- Pré-história;
- Egito;
- China antiga;
- Século XX - medicamentos sintéticos.
Hipócrates (460-370 a. C.), Galeno (131-201 d. C.), Paracelsus
(1493-1541 d. C.), entre outros, foram os primeiros de suas épocas a
descreverem o vínculo da prática médica com o uso da farmacologia, ainda
que na época em que viveram não recebessem a devida atenção.
Mas a farmacologia também é uma ciência atual, porque a maioria dos
medicamentos sintéticos conhecidos e usados atualmente foram descobertos
a partir do século XX.
Remédio: qualquer coisa que faça o indivíduo se sentir melhor. Ex:
medicamento, massagem, uma conversa, oração, risos, etc.
Droga: qualquer substância que irá causar uma alteração no funcionamento
do organismo (que pode ser uma alteração benéfica e/ou maléfica). Por
exemplo: dipirona, cocaína, etc.
Medicamento: é um fármaco produzido para fins comerciais, com uma
finalidade terapêutica, sob controle no Brasil pela ANVISA. Ou seja, fármaco
pronto. Ex: comprimido, soluções, xaropes.
Forma farmacêutica: é o estado final que as substâncias ativas apresentam
depois de serem submetidas às operações farmacêuticas necessárias, a fim
de facilitar a sua administração e obter maior efeito terapêutico desejado. Ex:
comprimidos, cápsulas, drágeas, pílulas, suspensões, soluções, emulsões,
supositórios, entre outras.
Placebo: é qualquer substância ou tratamento inerte (ou seja, que não
apresenta interação com o organismo) empregado como se fosse ativo.
Biodisponibilidade: relaciona-se à quantidade e à velocidade de absorção
do princípio ativo do medicamento para a corrente sanguínea.
Posologia: é o modo que o medicamento deve ser administrado: via de
administração, concentração, intervalo.
Meia-vida: é o tempo necessário para que a metade de uma substância seja
removida do organismo por um processo químico ou físico. Ou seja, qual o
tempo necessário para que metade da concentração máxima do fármaco seja
eliminada.
Efeito colateral: qualquer efeito apresentado pelo fármaco diferente do efeito
principal esperado. Esse efeito pode ser benéfico, neutro ou maléfico. Ex:
maléfico - gastrite provocada por antiinflamatórios; benéfico - sonolência
provocada por antialérgicos.
Reação adversa: é o efeito colateral maléfico.
Venenos: são fármacos que apresentam apenas efeitos nocivos, ou seja, não
são utilizados de forma alguma como medicamentos.
Divisões da farmacologia
Farmacocinética: estuda o movimento do fármaco no organismo vivo.
Farmacodinâmica: estuda o mecanismo de ação dos fármacos e efeitos
bioquímicos e fisiológicos produzidos no organismo pelos fármacos.
Farmacocinética (ADME)
Absorção: para chegar à circulação sanguínea o fármaco deve passar por
alguma barreira dependendo da via de administração.
Distribuição: uma vez na corrente sanguínea, o fármaco, por suas
características físico-químicas, se distribui pelo corpo.
Metabolismo (ou biotransformação): muitos fármacos são transformados no
organismo por ação enzimática, podendo ocorrer inativação completa ou
parcial dos efeitos do fármaco ou o aumento ou ainda mudanças no efeito do
fármaco, dependendo da substância utilizada, nessa etapa o fármaco é
preparado para ser eliminado.
Excreção: o fármaco é eliminado do organismo por meio de alguns órgãos
excretores. Ex: rins e fígado são os principais, mas também podem ser
eliminados pelas lágrimas, glândulas salivares, pele, fezes, etc.

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