Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Isabela Didier - 144 Prof.ª Rafaela Silva Guimarães OSTEOPOROSE HISTÓRICO · Não vou escrever O QUE É A OSTEOPOROSE? · Desordem esquelética caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tec ósseo fratura óssea por fragilidade EPIDEMIOLOGIA · Cada região do mundo tem sua prevalência · EUA: Quase 10 mi de indivíduos tem OP de quadril e 1.5mi de fraturas osteoporóticas · No mundo custo anual das frturas projetadas para 2025 é de 17bi de dólares · BR Brazos fraturas por fragillidade (12.8% homens e 15.1% mulheres) FATORES DE RISCO P/ PERDA DE MASSA ÓSSEA Não modificáveis · Sexo feminino · Raça caucasiana · Menopausa · Idade>60 anos · HF osteoporose/fratura por fragilidade Modificáveis · Tabagismo atual · Etilismo (>3doses/dia) · Baixa ingesta de cálcio · Excesso de café (>3 xícaras grandes/dia) · Sedentarismo · Baixo peso (IMC<19) CAUSA DE OP SECUNDÁRIA (Não é pós-menopausa) · Dças endocrinológicas hiperpara, hipertireoidismo, hipogonadismo, cushing · Dças gastrointestinais DII, DC altera absorção do cálcio · IRC metabolismo da vit D · Dças inflamatórias sistêmicas AR, LES, EA · Medicamentos antiretrovirais, heparina, glicocorticoide, anticonvulsivantes, inibidores da aromatase. FISIOPATOLOGIA · Cerne baseia-se em 3 cél: Osteoblasto, Osteoclastoe Osteócito · Clasto e blasto- coordenam o turnover da matriz óssea mineralizado · Clasto RANK osteoclastogênio · Blasto RANK ligante · OPG se liga ao RANK ligante e protege o osso · Osteócito mecanorreceptores; 95% das cél de osso; produzir o produzir menos osso. OSTEOBLASTO · Produz colágeno tipo I · Incorpora quase 95% do cálcio na matriz óssea GLICOCORTICÓIDES promovem rápida perda óssea · Aumento da apoptose dos osteoblastos · Diminui desenvolvimento de novos osteoblastos · Aumenta reabsorçõa óssea · Diminui produção de esteroides sexuais · Diminui osteoprotegerina · Aumenta apoptose dos osteócitos VITAMINA D 3 formas: · Colecalciferol D3 exposição solar e ingesta do medicamento · Ergocalciferol D2 ingesta do medicamento · Vit d>100 a nível sérico malefícios DRC, litíase · Pós-menopausa FASES 1° fase inicial curta de 3-5 anos com perda rápida do osso trabecular 2° fase mais longa, perda mais lenta que dura 10 a 20 anos (mulher=homens), perda cortical + trabecular Conclusão: · Incidência de fraturas em homens aumenta cerca de 10 anos depois que as mulheres · Fraturas por fragilidade da coluna (vertebral) ocorrem mais precocemente corpos vertebrais são 80% osso trabeculado · Fratura mais ossos mais trabeculados (corpos vertebrais 80% trabeculado e quadril 60% trabeculado) · Mais difícil fratura de osso longo (80% cortical) RELAÇÃO COM ESTRÓGENO (EFEITO PROTETOR) · Osteoblastos aumenta transformação de pró-osteoblastos em osteoblastos; prolonga sobrevida + reduz apoptose · Osteócitos aumenta a sobrevida · Osteoclastos suprime diferenciação de osteoclastos Obs. Menopausa menos estrógeno maior reabsorção óssea SINTOMAS · Dça silenciosa só tem dor se tem fratura · As manifestações geralmente surgem na ocasião de uma fratura · Fratura vertebral é a manifestação mais comum maioria assintomática, qdo dor restrita ao sítio da fratura, que pode irradiar p/ abdome · Exemplos de fratura Maioria dos casos de fratura vertebral é assintomática Qdo solicitar RX? Indicações para Rx: · Mulher >=70anos ou homem >=80 anos · História de perda de altura >4cm · História de fratura prévia não documentada · Terapia com glicocorticoide >=5mg de prednisona por dia por >=3meses Obs. DMO não conta vértebra com fratura vértebra achata e determina que tá mais denso que a realidade. Qdo realizar DMO? · Idade >=65 anos (mulher) e >=70 anos (homem) · Déficit de estrógeno · Deformidade vertebral, fratura ou osteopenia vista em Rx · Adultos com dça que se associe a perda óssea como hiperpara primário · Adultos que façam uso de terapia associada a perda de massa óssea como glicocorticoides >=5mg/dia de prednisona por >=3m · Monitorar resposta a uma medicação para OP comprovada pelo FDA O QUE AVALIAR? · T SCORE Diz se pacte está ou não com OP (diagnóstico) N° de DP abaixo ou acima do valor médio de indivíduos jovens normais · Z-SCORE se primária ou secundária n° de DP abaixo ou acima do valor médio de indivíduos normais pareados pela idade. · DMO DMO real expressa em g/cm2 DIAGNÓSTICO Condição 1 presença de fratura por fragilidade em qualquer pacte independente do t-score Obs. Fratura por fragilidade = espontânea ou por trauma mínimo (queda da própria altura) Condição 2 Paciente com mais de 50 anos com T-score<=-2.5 Obs. Se z-score<=-2 causa secundária. Condição 3 em mulheres na pré-menopausa ou homens com idade menor que 50 anos, se z-score<=-2. SINAIS DE ALERTA PARA FRATURA · Dor lombar ou em dorso persistente · Redução da altura · Diferença maior que 1 SD entre as vértebras CASO: Homem, 70 anos Exames labortoriais qdo pedir? MARCADORES BIOQUÍMICOS DE REMODELAÇÃO ÓSSEA Ctx Reabsorção P1np Anabólico · Monitorar respota ao tto de OP, permitindo uma avaliação mais precoce que a DMO · Redução de 35 a 55% no CTX após terapia com antirreabsortivos · Elevação de 40% no P1NP com a terapia anabólica, em 3-6 meses de tto · Avalia adesão ao tto nos primeiros 3 meses de tto PRINCÍPIOS GERAIS P/ UM BOM TTO · Prevenção · Tto farmacológico (qdo indicado) PREVENÇÃO · Prevenção de quedas apoios e tapetes antiderrapantes, correções déficits visuais, boa iluminação · Estímulo de atividade física resistido e supervisionados- fortalecimento do quadríceps · Cessar tabagismo · Redução do uso de drogas sedativas · Reduzir ingesta alcoólica · Aumento de ingesta de cálcio (OP relacionada a idade) mulheres acima de 50 anos (1200mg de cálcio ao dia pela dieta) · Suplementar vit D qdo concentrações séricas para concentração ideal entre 30-100ng/ml · Mulheres na pós-menopausa devem evitar perder muito peso (risco de fratura de quadril); ganhar mito peso (risco de fratura periférica) Obs. Obesidade aumento de estrógeno (fator protetor? Osteoporose tardia?) risco x benefício não compensam Qdo indicar terapia farmacológica OP pós-menopausa? · Pacientes com HF de fratura por fragilidade prévia devem ser considerados (mesmo sem medição da DMO) · Pactes com T-score <=-2.5 DP na coluna lombar, colo de fêmur, fêmur total ou 1/3 dista de rádio devem ser considerados. · FRAX Brasil · Pacientes com mais de 40 anos que apresentam osteopenia + FRAX estimando risco >=3% p/ fratura de quadril e >=20% para fraturas maiores recomenda-se tratar · Pacte com causa secundária tratar causa secundária TTO FARMACOLÓGICO · Antirreabsortivos bifosfonados, denosumabe, raloxifeno e TH · Anabólicos teriparatida BIFOSFONADOS Alendronato, risedronato e ácido zoledrônico reduzem tanto fratura vertebral qto não vertebral e quadril · Ác Zoledrônico (iv) só usa com CI oral · Após 5 anos VO e 3 anos IV Reavalia pacte · CI Dça atica do TGI (VO), osteonecrose de mandíbula, insuficiência renal · Se não tiver história de fratura, o T-score for >-2.5 ou baixo risco de fratura considerar férias do tto faz reavaliação com DMO anual. DENOSUMABE AC monoclonal que se liga ao RANKL; vertebral, não-vertebral e quadril · Não pode parar qdo para, tem perda rápida de trabeculado ósseo · Tem ganho de massa óssea rápida RALOXIFENO (SERM) reduz novos casos de CA de mama; risco de tromboembolismo; vertebral · Muitos riscos p/ pouco benefício TERIPARATIDA análogo do PTH; hipercalcemia; vertebral e não-vertebral; Único anabólico PROGNÓSTICO FRATURAS Obs. Osteopenia não tem indicação de tratar só se FRAX determinar.
Compartilhar