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C L Í N I C A M É D I C A D E P E Q U E N O S A N I M A I S • M A N E J O D E F I L H O T E S E I M U N I Z A Ç Ã O • Neonatos – avaliação ao nascimento • Retirada dos envoltórios • Desobstrução de vias áreas superiores o Utilizar pera • Massagem torácica – leve estimular respiração • Cuidados com umbigo Avaliação da cavidade oral o Fenda palatina – podem aspirar o leite materno o Lábio leporino Anomalias anorretais o Atresia anal Anomalias urinarias Cuidados gerais • Avaliar reflexos • Termotropismo positivo – busca de calor • Estimulação do focinho • Reflexo de sucção • Tônus muscular O que esperar • Amamentação a cada 1 a 3 horas • Gatos – “mama de estimação” • 70% do tempo dormindo • Permanecem agrupados Avaliação da clínica Escala Apagar – avaliação do estado do animal Se as somas dos reflexos der mais que 7 ele é viável, com menos é necessário acompanhamento e internação. Nessa fase a taxa de mortalidade é 30%. Ingestão do colostro 90% da imunidade passiva Absorção ig declinam após 8horas em relação ao nascimento (48 – 72 horas após o nascimento) Capacidade termorreguladora inadequada Mantê-lo aquecido (abaixo de 34º C – hipomobilidade) Temperatura ambiente: 29- 32ºC - Controle térmico da mãe é importante. Controle de peso Ganho diário – 10 a 100g dia (depende do porte) Comum que o animal chegue na clínica com “tríade neonatal” – hipotérmicos, desidratados e hiperglicêmicos (precisa-se estabilizar o animal e com uma temperatura de 34°C) Período neonatal (nascimento aos 10 dias) • Dormem e mamam • Pouca atividade motora e sensorial • Reação relacionadas a fome e variações de temperatura • Necessidade de estímulo para defecação e micção (mãe) Período de transição (10-21 dias) • Começam a responder a estímulo auditivo, fotomotor e ambiental • Rastejam para frene e para trás • Movimentação da cauda • Começam a perder o estímulo perineal para defecação e micção Período de socialização 21 dias – 3 meses • Capacidade de orientação especial e resposta aos estímulos sonoros e visuais • Atividade motora semelhante ao adulto embora desajeitado • Controle da temperatura corpórea • Desenvolvimento social Período de socialização 21 - 3 meses • 1 mês • Erupção dos dentes de leite • Morder, brincar, socialização – alto índice de CE • Orientar saúde oral – escovação • 6 a 8 semanas • Vacinação 6 meses • Trocas de dentes – erupção dos dentes permanentes • Persistência dos decíduos (interfere na alimentação e na oclusão da mordida) • Raças pequenas – começam a entrar na puberdade 1 ano • raças de grande porte entram na puberdade • avaliação das alterações congênitas do sistema locomotor Colostro – sobrevivência • Anticorpos • Função – laxante, água, energia, ig desenvolvimento intestinal • Duas vezes mais proteína que o leite maduro • Rico em ca, p e mg Leite maduro – 1 a 3 dias após o parto • Leite varia de acordo com a espécie – varia as necessidades nutricionais • Fornece água para hidratação • Mãe adotiva – ideal para neonatos que perdem a mãe Manejo nutricional do neonato Colostro – sobrevivência Função – laxante, água energia ig. Mãe adotiva – ideal para neonatos que perdem a mãe Leite materno Leite de cadela doadora Sucedâneos Comerciais Ideias – meda das necessidades calóricas durante as fases de amamentação Necessidade calórica 25 cal/100 gramas peso/dia Volume máximo a ser administrado 1 ml/100 gramas peso/refeição quantidade energética do sucedâneo (1 kcla/ml) aquecer a 35-38ºC antes de administrar exemplo: filhote, 400g 25kcal/100g/dia Manejo nutricional 3- 4 semanas Fase de desmame • Precoce – 2 a 3 semanas • Normal – 3- 5 semanas • Tardio – acima de 6 semanas Papinha de desmame – diluída e ir aumentando a textura Fazer a transição gradual 1 a 2 semanas Dificuldade da alimentação – dentição Fase de desmame Troca gradual, monitorada para perda de peso, diarreia e desidratação Iniciar a dieta pastosa com ração filhote (crescimento) – umedecido ou batida com 50% de agua morna, duas a três vezes ao dia, antes da amamentação Vermifugação A partir de 2 a 4 semanas de vida Grandes infestações realizar esquemas quinzenais: 2, 4, 6, 8 e 12 semanas de vida Preferência: fembendaizol Gestante: 40º dia Repetir a vermifugação da mãe e da ninhada Filhotes: repetir a cada 15 dias até desmamar Realizar a última dose da vermifugação após 15 dias do desmame Vacinação de cães e gatos: Obtenção de anticorpos - Considerar o tempo dos anticorpos maternos Vacinação Tipos de vacinas • Vírus vivo modificado ou atenuado (maioria) • Vírus morto ou inativo – raiva • Recombinantes – um micro-organismo modificado • Bactérias (bactérias mortas) Uma única aplicação de vacina em um animal sem anticorpos maternos é necessária, porém aplicamos 3 vezes para termos certeza que ele já não possui anticorpos maternos. Conceito de imunidade de rebanho Vacinação no brasil • Utilizada como uma forma de fidelizar os clientes • Hiper vacinação • Agropecuárias • Vacinação • Individualizada Parte da avaliação anual do paciente Realidade de acordo com o estilo de vida do animal – tomada de decisão junto ao tutor Essenciais cães: • Filhotes com desafio precoce • Separados da mãe • Desmame precoce • Viagens • Mudança de alimentação • Situações de estresse • Caso o animal não esteja imunizado por erro vacinal, a vacina de 1 ano cobriria *Recomendações – CDV e CPV2 que podem ser utilizadas a partir de 4 semanas. Adultos • A partir da última dose – revacinar a cada 3 anos • Teste sorológicos para certificações de vacinação Antirrábica Primeira dose – 12 semanas de idade Em áreas de alto risco Revacinar com 2 a 4 semanas após a primeira Adulto- reforço anual por lei (porém vacinas atuais forneceriam proteção por 3 anos) Leptospira interrogans • Animais com contato com rato • Água de chuva • Sítios ou fazenda • Vacina- evita prevalência e gravidade da doença • Evitam colonização renal – contribui para o ambiente Dose inicial 8 semanas ou mais Segunda dose 2a 4 semanas Adulto Duas doses * revacinação anual Giardia sp Só existe na américa latina Não previne infecção Reduz sintomas e eliminação de oocistos Pode ocorrer reinfecções em animais vacinados Responde bem ao tratamento Higiene previne mais do que a vacina Avaliar – animais com giardíase crônica Protocolo vacinal gatos Panleucopenia felina - FPV (parvovírus felino) 1 dose induz resposta • Rinotraqueíte – FHV-1 (herpesvírus tipo I) • Calicivírus – FCV Duas doses necessárias • Antirrábica • Podem adquirir a doença mesmo vacinados e com título alto, porém é mais branda e com menor eliminação • Vacinar 7 a 10 dias antes da exposição • Melhor imunidade nos 3 primeiros meses VACINAS NÃO ESSENCIAIS (OPCIONAIS) GATOS Indicado para animais com alto risco de exposição • Clamidiose (Chlamydophila felis) – alto risco de reação vacinal • Vírus leucemia felina – realizar sorologia antes • Vírus da imunodeficiência felina (não disponível no Brasil – Subtipo A ou D) – realizar sorologia antes • Bordetella bronchiseptica (não disponível no Brasil) Revacinação anual – sem imunidade duradoura VACINAS NÃO RECOMENDADAS - GATOS • Peritonite infecciosa felina • Giardia sp Eficácia questionável pelos estudos * Caso o esquema de vacinação termine antes dos 4 meses (16 semanas) de idade será necessária a quarta dose da vacina para garantir a proteção plena para a cinomose e parvovirose Causas de não resposta vacinal0 • Anticorpos maternos • Vacina pouca imunogênica • Cepa • Fabricação • Armazenamento • Transporte • Animal pouco responsivo Reações vacinais Reações locais (mais comuns) • Dor • Edema Inchaço (1 dia após a vacinação podendo persistir por uma semana) Nódulo pós vacinais Reações locais Alopecia no local da aplicação Vasculite em consequente de uma reação Em felinos tomar cuidado com sarcoma de vacinação REAÇÕES VACINAIS Reações sistêmicas inespecíficas (1,2 % dos casos) • Anorexia, febre, letargia, sonolência Podepersistir por até 48 horas Reações sistêmicas inespecíficas Hipersensibilidade • Mais comuns em vacinas que contenham bacterinas (Lepstospira) e adjuvante (antirábica) • Menos comuns em vacinas que contenham vírus vivo modificado ou geneticamente modificados (recombinantes) Reações sistêmicas inespecíficas Hipersensibilidade tipo I (= reações anafiláticas) Pode ocorrer minutos ou horas após a exposição (pode persistir por 24-48 horas) Mediadas por IgE com degranulação de mastócitos Reações urticariformes em face e orelhas Gastrintestinais: êmese e diarreia - Distrição respiratória (felinos) Colapso respiratório e choque anafilático Tratamento: anti-histamínico associado ou não a corticoides Epinefrina, fluido terapia e oxigenioterapia (distrição respiratória) Reações sistêmicas inespecíficas Hipersensibilidade tipo II Ac que destroem as próprias células Ex. trombocitopenia imunomediada de curta duração (vacinas vivas modificadas contra cinomose) Anemia hemolítica imunomediada (30 a 60 dias após a vacinação Encefalite pós vacinal Reação rara pode se desenvolver após a administração de vacinas com vírus vivo modificado contra cinomose. Risco inexistente com vacina recombinante
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