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Os leitões ao nascerem possuem o trato gastrointestinal estéril. A colonização por populações mistas de bactérias ocorre após os primeiros minutos depois do nascimento Doenças entéricas Importante fazer a colostragem, é onde vai ocorrer a passagem de anticorpos da mãe para o leitão, e para isso deve orientar a mamada para que cada leitão mame no mínimo 150 ml Antes do parto não deve ser feito a limpeza da região perianal, pois ali o leitão irá adquirir parte da microbiota da mãe Deve evitar que os leitões entre em rota catabólica, seja por fome ou frio, pois resulta na formação de corpos cetônicos que leva a letagia Ocorre no contato entre porca e leitões Ocorre no período da desmama, queda de imunidade, susceptível a infecções. Queda IgA Ocorre se houve mistura de diferentes leitegadas na creche. Produz IgA e IgG* 1º microbiota: 2º microbiota: 3º microbiota: Matemática das doenças entéricas: Gravidade = Dose X virulência da doença Resistência dos animais A dose é a quantidade de doenças causando injúria, determina o resultado da infecção DOSE ALTA + POP SUSCEPTÍVEL = SURTO Quando se encontra um microrganismo, deve ser avaliado se é patogênico ou não, e qual a patogenicidade para a idade que os animais se encontram Imunidade passiva: o colostro tem IgG e células, fornecendo imunidade sistêmica e o pouca IgA, pouca de mucosa. O leite possui IgA e IgM (não é muito sistêmica). Imunidade ativa: através de vacinação ou pela própria infecção onde vai estimular a produzir anticorpos locais e sistêmicos. FEEDBACK Consiste em retirar o intestino e outras vísceras de leitões que vieram a óbito por agentes patogênicos, moer e misturar junto a ração que vai ser fornecida a porca gestante (aos 80 dias e 95 dias) ou seja, 2x entre 15 dias , isso vai conferir imunidade passada pelo colostro para os leitões que vão nascer. Fazer o feedback + vacina em todas as gestações Colibaciolose neonatal Escherichia coli Bacilo gram -; coloniza o intestino delgado e acomete leitões na maternidade e creche. É uma doença oportunista de outras doenças, ocorre por quedas bruscas de temperatura, baixa ingestão de colostro e leite, influenciada por manejo e higiene e grau imunitário da porca Causa DIARREIA AQUOSA SECRETÓRIA - amarela Também pode causar sepse, endotoxemia, enterotoxemia Em resposta a endotoxemia, o organismo fixa cloro, potássio e sódio para atrair líquido, além de aumentar o peristaltismo, o que causa desidratação e a diarreia secretória FATORES DE VIRULÊNCIA Fímbria, são os tipos: K88 (F4); K99 (F5); F41 e F18 - se adere a superfície dos enterócitos no ID Enterotoxinas estão associadas as cepas mais patogênicas, são: Sta (STI), STb (STII), LT, estimulam a secreção da mucosa intestinal Tipos de pilo: K88 (tem alto número de receptores ao nascimento e diminuem com a idade, no ID; K99 receptores no íleo; 987P; F41; F18 os receptores não estão presentes no nascimento, aparem apenas aos 28-35d (creche) As cepas de E. coli enterotoxigênicas (ETEC) se multiplicam no ID dos leitões, se aderindo à mucosa o que evita sua eliminação, além de produzir as toxinas que causam a doença Cepas patogênicas: E. coli intestinal >> (InPEC). E. coli extraintestinal (ExPEC) PATOGENIA: A bactéria enta e adere-se ao hospedeiro, via feco-oral e para isso depende de receptores que são diferentes confome a idade Evita as defesas do organismo e começa a se multiplicar, problemas como hipotermia, estresse e etc reduz a defesa do hospedeiro facilitando a infecção. Causa dano ao hospedeiro, através das toxinas Transmite à outros hospedeiros Diagnóstico de E. coli pelo diagrama de Ishikawa A colibacilose neonatal ocorre dentro de 12h após nascimento, com diarreia aquosa, desidratação e morte. O intestino delgado fica dilatado com o líquido, porém não causa lesão em vilosidade, apenas desidratação e em 2d já se recupera. DIAGNÓSTICO: utilizar PCR para detectar genes codificadores das fímbrias e toxinas de amostras. Diag diferencial é Clostridium perfringens, gastrenterite transmissível, diarreia por nutrição. Muitos LAB não fazem diagnóstico das cepas patogênicas, e um positivo não quer dizer doença, uma vez que é uma bactéria da microbiota, SEMPRE conciliar com sinais clínicos do rebanho e achados patológicos TRATAMENTO: atb como cefalosporinas, aminoglicosídeos (gentamicina e neomicina), quinolonas (enrofloxacina, norfloxacina), e reidratar os leitões afetados CONTROLE: id e corrigir fatores de risco, como limpeza e desinfecção. Realizar um programa adequado de vacina para as porca, ou fornecer feedback. https://www.tuasaude.com/escherichia-coli/ PATOGENIA: Os receptores F18 só desenvolvem nos leitões a partir dos 21 dias, ou seja, NÃO ACOMETE ANIMAIS MAIS JOVENS Clostridium perfringens Doença do edema Escherichia coli Causada pela E. coli verotoxigênica (VETEC F18+) que acomete os leitões 7 a 10 dias depois do desmame, devido a trocas de dieta e outros fatores estressantes, onde a bactéria prolifera no intestino e adere aos enterócitos. A toxina se fixa nos tecidos corpo, causa sinais nervosos e edema As cepas patogênicas se aderem e proliferam no ID, produz toxina absorvida pela corrente sanguínea, causa injúria vascular e aparece os sinais clínicos. SINAIS CLÍNICOS: os animais podem manifestar transtornos nervosos, como incoordenação motora, cegueira, andar incerto. Pode ter dispneia devido ao edema pulmonar, apatia, edema de pálpebras, febre, edema se subcutâneo, edema gelatinoso. Na fase final os leitões caem em decúbito lateral com movimentos de pedalagem. DIAGNÓSTICO: por meio do histórico, sinais clínicos e achados patológicos. Fazer histopatológico do encéfalo ou ID. Diag diferencial é deficiência de Se/E; meningo encefalites, infec por Haemophilus parasuis... TRATAMENTO: atb via água com aminoglicosídeo como gentaminacina, pois trata apenas o patógeno e não é absorvido, ou seja não destrói a microbitora; os leitões em decúbito terapia suporte com reposição isoeletrolítica, ant inflamatório (ibuprofeno), analgésico, tratar os doentes!! Se os tratados em 3 dias não comerem, beberem ou andar, fazer eutanasia. CONTROLE: fazer a restrição alimentar gradativa e com boa digestibilidade, evitar variações térmicas, evitar estresse, vacinação, controlar higiene do ambiente, pode usar óxido de zinco por 14 dias, previne-se com melhoramento genético, uso de óleos essenciais, atb profilático PATOLOGIA: vasculite no cérebro, degeneração e hemorragias perivasculares no tronco encefálico, cérebro fica semelhante à meningite. Enterite por C. perfringens É uma doença secundária, que aparece depois da destruição da microbiota, geralmente devido a alguma lesão do cólon que libera proteínas e também pela descamassão, servindo como substrato para o clostridium. Aparece apenas depois de 36h de vida C. perfringens tipo C: causa uma rápida diarreia sanguinolenta fatal, produz beta toxina. Associada a falhas de manejo, tratar com enramicina ou flavomicina, pois não destrói microbiota, prevenção com higiene e vacina. Está associado a problemas de manejo, com excesso de infecções e ambiente desfavorável Apresenta diarreia amarelada, que pode ir pro rosado, apatia, e refugos. No intestino observa-se gases e conteúdo aquoso. Para diagnóstico pode usar imunohistoquímica, e controle com vacinas, higiene. Tratar com enramicina, flavomicina e reposição de eletrólitos C. perfringens tipo A: causada pela beta e alfa toxina que é uma fosfolipase ( consegue lisar hemácias) , gera lesão de contato, com inflamação no tecido, necrosando, aumentando a perda proteica e extravasamento de sangue, tem lesão local https://www.tuasaude.com/escherichia-coli/ Rotavirus A é mais patogênico. O B é mais prevalente e normalmente aparece quando tem programa de vacina para rota A, assim como H. Rotavirose Rotavirus É uma doença entérica que acomete diversas espécies, incluindo o homem, causando anorexia, diarreia, principalmente em animais entre duas a seis semanas de vida, e leitões recém- desmamados.Transmissão oral-fecal Hoje pode-se dizer que todas as granjas são positivas para o rotavírus, no entanto, apenas 1/3 isola pois o restante 2/3 tem cuidados com vacina, desinfecção, biossegurança... A porca produz anticorpos maternais e repassa para os leitões pelo colostro, no entanto essa imunidade passiva acaba, com mais ou menos 14 dias, e então o animal fica mais suscpetível. O vírus se aloja nas células epiteliais do intestino delgado, destruindo-as, gerando atrofia das vilosidades. Também ocorre redução nos níveis de lactase, ou seja o leite não vai ser digerido, tem a PRESENÇA DE LEITE NÃO DIGERIDO NAS FEZES Causa diarreia com leite não digerido, associada a baixa absorção e atrofia das visolidades Existe 7 sorogrupos, mas os principais para suínos é o A, B e H. O único sorogrupo que tem vacina é o A. Um PCR positivo não quer dizer infecção, pois é uma doença endêmica. PI= 16 a 24h SINAIS CLÍNICOS: Depressão, anorexia, relutância para andar, diarreia amarelada, fluida e com presença de flocos de leite, a diarreia é profusa por 4 a 6 dias, onde as vilosidades começam a se recuperar TRATAMENTO: por no máximo 5 dias, não tem tratamento específico, pode usar atb pra evitar infecções secundárias, e hidratar o animal, pois uma das principais consequencias é a morte por desidratação CONTROLE: vacina tipo A nos 80 dias de gestação e reforço com 101d, segunda dose sempre com 21 dias. Higiene e biossegurança, com uso de cal. A severidade depende da imunidade da porca (IgA), condição do ambiente e manejo, feedback LESÕES INTESTINAIS: o vírus se replica no enterócito, lisa e descama, causando atrofia da visolidade DIAGNÓSTICO: Associar sinais clínicos e histórico, com o PAGE (eletroforese em gel de policrilamida) Coccidiose Cystoisospora suis Doença causada por um protozoário intracelular, caracterizado por diarreia persistente, afeta leitões entre 5 a 15 dias. As fezes são amareladas, mais patosas do que as de rotavirus pois o leite é digerido, e fétidas. A infecção via oral pode acontecer no primeiro dia, mas passa por todo o ciclo até que se multiplique no ID e comece a apresentar sinais clínicos, causa atrofia das vilosidades e necrose. Elimina os oocistos nas fezes com cerca de 7d de infecção. Os oocistos esporulam mais no verão. A diarreia aprece entre 3 a 4 dias de infecção. Se continuar vivo e persistir até 2 a 3 semanas, o organismo começa a produzir resposta imunológica a produção de IgM DIAGNÓSTICO: pela cor e consistência das fezes, diferenciar de rota, pode faz téc de willis e imunohistoquímica PREVENÇÃO: atb (toltrazuril - baycox no 3o e 7o dia de vida, limpeza e desinfecção, cal, vazio sanitário Salmonelose Salmonella choleraesuis Salmonella typhimurium Salmonella enteritidis Zoonose que acomete principalmente suínos desmamados, manifestando septicemia, enterite aguda ou crônica. Geralmente a partir de 5 semanas Os animais apresentam áreas de queimadura no local da diarreia, devido à alta excreção de sódio, cloro e potássio. MALT: tecido linfóide associado a mucosa, uma das principais barreiras que o organismo tem de proteção. O intestino é uma mucosa, e representa cerca de 70% das defesas. No intestino se tem as placas de peyer, que tem como função principal a produção de imunoglobulinas e de diversos anticorpos. A salmonella entra nessas células, na placa de peyer (íleo tem grande n), e com uma queda de imunidade passa a se replicar e eliminar através da diarreia. Quando essa salmonella começa a se replicar, o sistema imune tenta combater, e forma-se a ligação antígeno x anticorpo = imunocomplexo que formam depósitos em extremidades, pulmão e rim. SINAIS CLÍNICOS: pode ter septicemia, diarreia, febre, dificuldade de locomoção, queda de apetite... PATOLOGIA: obs na mucosa estomacal focos hemorrágicos com perda de mucosa, esplenomegalia, rim com hemorragia petequiais, linfonodo infartado... S. CHOLERAESUIS: é o sorotipo adaptado de suínos, onde ele é o próprio fômite. Causa septicemia, enterite, alta mortalidade. É frequente após o desmame!!! Os animais que se recuperam ficam portadores. As extremidades ficam roxas, com baço e fígado aumentados devido a deposição de imunocomplexos Pode apresentar vômito esverdeado devodp a presença de bile, pelo aumento do retorperistaltismo, e a febre que altera as funções. Pode ter edema do cólon devido entrar em catabolismo. S. TYPHIMURIUM: geralmente é multirresistente a atb, tem que usar dose dependente. Causa enterite em suínos não imunizados, septicemia, ou pode não apresentar sinais. Causa as lesões na placa de peyer, obstrução retal quando ocorre em leitão devido o tecido de cicatrização - fibroso. S/ ENTERITIDIS: é a mais importante para humanos, pode ter sido originado das aves para o suíno. TRANSMISSÃO: pode ter infecção inaparente, em baixas doses e sem sinal clínico, pois fica em LATÊNCIA! A salmonella é intracelular e compromete o sistema imune, com queda da imunidade, atb restrito, causa lesão tecidual. Transmissão é oral. A Suécia é livre de salmonelose pois lá não é importado carne, soja ou milho, e se tem poucos animais, PREVENÇÃO: isolamento, vazio sanitário, limpeza e desinfecção, controle de pragas, tratar os doentes. VACINA NÃO FUNCIONA DIAGNÓSTICO: por isolamento da bactéria, diferenciar de peste suína clássica Enteropatia proliferativa Lawsonia intracellularis Também conhecida como ileíte, é uma doença que acomete animais de desmame e adultos, com um período de incubação de 3 semanas. A lawsonia é uma bactéria espiroqueta, intracelular obrigatória, que leva ao espessamento da mucosa intestinal ïntestino de mangueira". Os suínos ficma pálidos, com pior GPD, anêmicos e com fezes escuras, com presença de sangue! Coloniza a base das criptas e destrói, diminuindo absorção, e a multiplicação do microrganismo é mais rápido do que a troca de células do intestino, animal pode morrer de choque hipovolêmico DIAGNÓSTICO: Imunohistoquímica. É endêmico, ou seja um PCR positivo não quer dizer doença PREVENÇÃO: Vacina oral a partir de 3 semanas de vida, fazer isolamento e tratar com tetraciclina por 3 semanas devido ao período de latência. Cuidado com limpeza, desinfecção Disenteria suína Brachyspira hyodysenteriae Enterite muco hemorrágica pós desmame, tem evolução lenta, com lesões fibrino- hemorrágicas. É uma espiroqueta. Afeta somente o intestino grosso, gera flacidez, a mucosa fica fina, com hemorragia e descama. Os suínos ficam fracos, doentes, com fezes fluidas com muco e sangue, apresenta alta mortalidade, mais de 25%. TRATAMENTO: atb em doses altas por vários dias via água ou injetável como aivlosin, tiamulina, lincomicina... PREVENÇÃO: desinfecção do ambiente, cuidar com estresse, controle de pragas, não deixar ter cães na granja etc. A bactéria vive do muco e no muco, estimula a produção pra poder sobreviver e se movimentar. Os prejuízos na terminação são: a mortalidade, piora do GPD e CA, variabilidade dos animais entre lotes A incubação é de 5 a 51 dias (média 10-16), os suínos, camundongos, patos.. são considerados infectados naturalmente, e o homem se infecta quando imunossuprimido ou com péssima higiene. A fonte de infeção é fecal-horal, e as botas, materiais, introd de reprodutores, transportes são a principal fonte de infec ERRADICAÇÃO: Se bem feita consegue sucesso. Medicação do plantel por 10 a 15 dias, com 14-21d antes dos sinais, controle de vetores, pessoas, e caminhões, cuidado com higiene e desinfecção. O trat pode ser com pleuromutilinas, macrolideos e lincosamidas. DIAGNÓSTICO: Imunohistoquímica e teste do pauzinho Diarreia espiroquetal Brachyspira pilosicoli É uma desinteria mas leve, com raras mortes, reduz o GPD, e tem recuperação espontânea, com cerca de 10d a 3sem. Causa colite, as fezes ficam acinzentadas, e a diarreia ocorre principalmente pela má absorção. Doenças respiratórias As doenças respiratórias causam sérias perdas de carcaça, e consequentemente prejuízos, perdendo cerca de 4,4% Pneumonia supurativa: tem consolidaçãocrânio ventral, processo inflamatório com eliminação de secreção, como a influenza, o animal morre pela obstrução de passagem de ar que gera hipoxia Pneumonia fibrino necrótico: lesão inflamatória e necrose, tem comprometimento tecidual com hemorragia, formação de nódulos, e o atb não funciona pois os vasos sanguineos estão danificados, tem alta chance de obito Broncopneumonia e pneumo intesticial: compromete a troca de ar, colaba pulmão, a bac sobe para o pulmão pelo sangue e gera lesão - septicemia A estrutura pulmonar é muito grande, com muita massa, porém com pouca árvore brônquica, por isso tem muita morte respiratória nos suínos, o tratamento deve ser imediato Micoplasmose Mycoplasma hyopneumoniae É uma doença infecciosa que causa broncopneumonia catarral, com tosse seca, atraso no ganho de peso, alta morbidade e baixa mortalidade. Essa bactéria não tem parede, então não é possível fazer coloração de gram, e é muito difícil de fazer crescer em meio de cultura pois é muito sensível. Não invade tecido, permanece no muco e nos cílios, podendo causar danos. Para tratar, é difícil a escolha do atb pois ali não tem vasos para chegar até o agente, utiliza- se MACROLÍDEOS pois tem capacidade de concentração dentro dos macrófagos, e o tratamento é prolongado. E ANTI INFLAMATÓRIO Favorece infecções bacterianas secundárias como Pasteurella multocida e Streptococcus suis. A doença ocorre entre 3 a 4 semanas de idade, transmitindo por 7-15dias. Além disso, se na necropsia for achado lesões é pq está na fase crônica, com 50-100d de infecção. Os sinais demoram cerca de 3 semanas para aparecer depois de infectado. As perdas econômicas são com o ganho de peso, morte de animais por pneumonias, despesa com medicamentos... As perdas econômicas são com o ganho de peso, morte de animais por pneumonias, despesa com medicamentos... A bactéria não invade tecidos, permanece nos cílios causando uma lesão inflamatória com destruição ciliar, o que reduz a capacidade de filtração, aumentando a passagem de bactérias para os pulmões favorecendo surgimento de pneumonias. Acomete o lobo apical e o cardíaco pela questão de gravidade, já que o animal é quadrúpede. HISTO: para ver lesão, deve coletar o muco do trato respiratório. PCR: consegue identificar o momento da infecção MONITORIA DE ABATE: mais fácil de identificar o problema, consegue ver o grau de lesão, avalia o índice para pneumonia IPP com avaliação dos lobos que são somados, 1=25% DIAGNÓSTICO Se o animal se infectou na creche, gera lesão na terminação e não tem lesão de abate, assim como na saída da creche. No entanto, se o animal se infectou na terminação, vai ter lesões no abate. PREVENÇÃO: all in all out, cuidar com correntes de ar, evitar superpopulação... https://www.suinoculturaindustrial.com.br/imprensa/mycoplasma-hyopneumoniae-em-uma-visao-contemporanea/20191107-085604-o413 Influenza A/ bronquite Influenza É uma zoonose com alta morbidade e baixa mortalidade, amplamente disseminada no mundo. Causa pneumonia intersticial e edema das estruturas interalveolares. O suíno é um hospedeiro importante, pois pode se infectar com vários subtipos virais originados de outras espécies Acomete todos os lobos, causando infecção aguda. O 1o e 2o dia é o pico da viremia, com 5o dias já não se acha mais vírus. LESÃO MACRO: lobo apical e cardíaco ficam mais atingidos, tem deposição de imunocomplexos, característica espumosa com secreções e reação inflamatória. Aspecto típico TABULEIRO DE XADREZ, com áreas vermelhas, atalectasia ou consolidação, pois inflama e obstrui a passagem de ar. O lobo mais importante para troca de ar é o diafragmático, se encontra lesão nele no post mortem o animal morreu de hipoxia. CONTROLE: fazer vacina no leitão ao desmame para minimizar a transmissão da doença, anti inflamatório, anti pirético por 2 dias, atb para evitar contaminação secundária DIAGNÓSTICO: de preferência a coleta deve ser feita no 3o dia, fazer imunohistoquimica, conciliar com histórico e sinais clínicos Não tem lesão de parênquima, o problema é a obstrução devido a inflamação, precisa de anti inflamatório!! Pasteurelose Pasteurella multocida É uma bactéria oportunista, presente na microbiota, geralmente associada a outra infecção como o mycoplasma. Um suíno com problemas de imunossupresssão pode sofrer com a pasteurelose, podendo causar pneumonia e levar a morte. Está associada a pneumonia (tipo A) e a rinite atrófica (tipo D). O tipo A adere nas células ciliadas do pulmão, e a tipo D nas células não ciliadas. Ambas causam broncopneumonia com secreção nasal e lesão pulmonar. SINAIS CLÍNICOS: tosse ocasional, respiração abdominal devido a broncopneumonia. A forma pleurítica lembra a pleuropneumonia, mas os animais não envoluem a óbito MACRO: lesões sobrepoem as de mycoplasma, consolidação acinzentadas, com abcessos e pleurite nos casos graves. DIAGNÓSTICO: Cultura pelo conteúdo do líquido do pulmão e antibiograma para fazer tipicação da toxina. Por ser saprófita, ela está em um animal saudável também, para saber se é ela que está causando o problema deve fazer cultura e antibiograma, pois se ela se sobressair e crescer muito mais que as outras, é possível perceber que ela está presente em grande número TRATAMENTO: É sempre tratado o indivíduo, a não ser que todo ou quase todo o rebanho esteja acomedido. O maior problema é na creche devido a imunidade e mistura de lotes. Glaesserella parasuis Também chamado de Haemophilus É uma enfermidade septicêmica, caracterizada por inflamação serofibrinosa das seosas, podendo causar pleurite, pericardites, peritonites, artrites e meningnites = poliserosite. Ocorre a proliferação de fibrina por todo o corpo do animal e causa SEPSE. Afeta animais de 2 a 8 semanas, causa alta mortalidade, e os que recuperam ou vão para refugo ou tem grande condenação de carcaça/desviados no abate SINAIS CLÍNICOS: na forma súbita tem febre, anorexia, apatia, pode ter tosse, dispneia, cianose, artrite, sintomas nervosos e o animal fica em decúbito lateral. Forma-se exsudação serofibrinosa e purulenta das serosas, ocasionando pericardite, peritonite, pneumonia, pleurite, meningite... fígado e baço podem ficar aumentados DIAGNÓSTICO: cultura e antibiograma, histologia e PCR. Coleta da pleura visceral, ou exsudato fibrinoso. TRATAMENTO: atb cefalosporinas, anti inflamatório Prognóstico desfavorável ou reservado Pleuropneumonia Actinobacillus pleuropneumoniae A doença ocorre no crescimento e terminação, mas o problema inicial ocorre na UPL, causa pleuropneumonia exsudativa fibrinohemorrágica e necrótica A gravidade da doença varia conforme o sorotipo, produz exotoxinas que causa necrose vascular, inclusive dos vasos do pulmão, por isso é observado sangue com espuma nas narinas. A evolução é muito rápida, causa degeneração dos neutrófilos, e a exototina é tóxica para os macrófagos e linfócitos, causando secreção dos componentes lisossomais, que leva a lesões vasculares com necrose e adesões pleurais, além de obstruir a passagem de ar Normalmente os surtos ocorrem com 12 semanas, na terminação, se tem alta mortalidade e um alto custo com medicação. A principal forma de contágio é aérea ou leitão-leitão. O problema é associado a UPL pois a mãe passa imunidade, mas com 8 semanas ela já cai, e com isso o microrganismo que tava latente aparece e causa lesão, é muito importante VACINAR A PORCA! A infecção é mantida por portadores assintomáticos, que possuem nódulos pulmonares, e abcessos em amídalas. Baixa morbidade e alta mortalidade Fatores predisponente: ambiente e manejo MACRO: pulmão com hemorragia, pleurite e depósitos de fibrina DIAGNÓSTICO: cultura e antibiograma, e histologia, PCR CONTROLE: vacina na porca, antibioticoterapia, controle do ambiente, mediação pré desmame, vazio sanitário. Em granjas com alta infecção pode vacinar o leitão, a terapia melhora a clínica mas não elimina infecção!! Rinite atrófica Bordetella bronchiseptica Pasteurella multocida Enfermidade que cursa comalterações nos cornetos nasais, 70% do rebanho geralmente é positivo, pois dentro da granja hoje já se tem a doença assintomática A principal fonte de infecção é a porca, e a disseminação da doença pela mistura de lotes São microrganismos comensais que acometem o animal em uma queda de imunidade. Primeiro com a bordetella que causa lesão inicial nas células epiteliais ciliares, deixando exposto o tecido adjacente para pasteurella que causa osteonecrose intensa. A pasteurella é toxigenica, produz toxina dermonecrotica que lesiona osteoblasto e ativa osteoclasto A bordetella tem como fator de virulencia as adesinas e toxina dermonecrótica que causa as lesões mais leves nos cornetos nasais Causa piora na conversão alimentar SINAIS CLÍNICOS: espirros, corrimento mucosos, placas escuras no angulo interno dos olhos, desvio e atrofia de focinho, sangramento nasal PREVENÇÃO: vacina na porca, não tem tratamento, trata sinal clínico DIAGNÓSTICO: é pelos sinais clínicos, necropsia, exame de frigorífico, pode ser feito bacteriológico. Corta entre o 1 e 2 pré molar, e faz avaliação dos cornetos, vai de grau 0 a 3 O PCR é vai dizer que o microrganismo esta ali presente, então se usa para doenças que o MO não pertence a microbiota, como a Influenza Para vírus sempre PCR Para Glacerella, pasteurella, APP faz necropsia e imunohistoquímica, que mostra a marcação do agente na lesão. Ou pode fazer histopatologia e isolamento bacteriano, antibiograma Mycoplasma faz monitoria de abate, necropsia, histopato com pcr ou imunohistoquimica Outras doenças Leptospirose As leptospiras causam transtornos reprodutivos como aborto final da gestação, fetos mumificados, nascimento de leitões fracos, natimortos. Permanece viavel na urina por meses, ratos são portadores e veiculam a doença. Diagnóstico por PCR e ELISA Peste suína Peste suína africana: causada por um vírus composto por DNA fita dupla, tem transmissão por carrapatos, tem febre alta, perda de apetite, letargia, eritema, e petequias. Vírus penetra no organismo, se multiplica em monócitos e macrófagos, infec todos orgãos e tecidos, hipertremia, trombocitopenia... diagnóstico por PCR, isolamento viral. Prevenção com cuidado na importação, biossegurança, limpeza e desinfecção Peste suína clássica: causada por um vírus RNA envelopado. O vírus se instala e multiplica nas tonsilas, distribui nos linfonodos, atua noa linfócitos e macrófagos, causa infec das cel epitelial dos órgãos, leucopnia, imunossupressão, altera medula óssea. Sinais os mesmos da PSA. Prevenção, cuidado na importação, biossegurança, limpeza e desinfecção e vacina Sarna em suínos Principal é Sarcoptes scabiei, maior prevalência em sistema intensivo, as femeas pegam no acasalamento. tem prurido intenso, crostas na pele, eritema. Inquietação, esmaga leitões, reduz leite, reduz taxa de crescimento diag com raspado de pele e elisa. Desinfetar baia e usar ivermetina Demodex plylloides:no foliculo piloso, assintomatica, pontos avermelhados, alopecia e prurido. Diag com raspado. Tratamaneto com triclorfon 2% Parvovirose Causada pelo parvovírus, tem tropismo por tecidos fetais e envoltórios, e tecidos linfoides. Maior suscepetibilidade em fêmeas de reposição, tem o tipo 2 3 e 4, transmissão é transplacentária, intrauterina, venéria (sêmen, secre vaginal), contato direto). Infec oronasal, se multiplica nos tecidos linfoides, viremia 2 a 4 dias, elimina nas fezes. O vírus demora cerca de 3 semanas pra passar a barreira placentária. embriao de 9 dias tem reabsorção, 35d o feto mumifica ou aborta, após 70d fica imune ao PPV1. Sinais clínicos, retorno do cio, nasc reduzido de leitoes, fetos mumificados, aborto... fazer elisa ou PCR, vacina!! Epidermite exsudativa Causa pela Staphylococcus hyicus, febre e crostas enegrecidas, casco desprendido. Diagnóstico é pelas lesões, cultivo microbiano e antibiograma. Vacina, corrigir erros, limpeza Erisipela comensal das tonsilas, erysipelothrix rhusiopathiae. Febre, prostração, lesões cutaneas forma de diamante, depressão. Diagnóstico por PCR ou ELISA. Controle vacina, limpeza,
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