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Universidade Anhembi Morumbi – 2021 Sofia Eimi Taniguchi Karube APS – HIPOA Situação Problema: Você assume a responsabilidade técnica de uma padaria e confeitaria, localizada no município de São Paulo. Na sua primeira vistoria como RT, você registra, com fotos, a situação do estabelecimento, a fim de elaborar um relatório técnico de visita, com as irregularidades encontradas e sugestões de melhorias. O produto acima (bolo) está armazenado de forma inadequada: numa geladeira (aparentemente suja) junto com outros produtos e sem embalagem de identificação e proteção. - Item 6.14 da Portaria 2619/11: “Nos equipamentos de refrigeração, tipos diferentes de alimentos podem ser armazenados, desde que devidamente protegidos e separados, de forma a evitar a contaminação cruzada. A disposição dos produtos deve respeitar as linhas de carga máxima indicada nos equipamentos ou pelos fabricantes”. - Item 5.7 tópicos f e g da Portaria 2619/11: “Produtos de panificação e confeitaria com coberturas e recheios que possuam ingredientes que necessitem de refrigeração: no máximo a 5ºC”; “Demais produtos resfriados: no máximo a 10ºC ou conforme especificação do fabricante”. Solução: Colocar uma embalagem com tampa e identificação do produto (com seus respectivos dados), separação dos produtos em geladeiras diferentes para cada tipo de bolo (uma geladeira somente para bolos recheados com cobertura) a 5 graus. Bebidas em garrafas e embaladas empilhadas, sendo que a pilha de baixo está em contato direto com o chão e paredes. - Item 6.4 da Portaria 2619/11 – SMS: “Nos ambientes caracterizados como despensa, as pilhas de produtos devem estar, no mínimo, a 10 centímetros de distância da parede e a 60 centímetros do forro, o m separação entre as pilhas. Os alimentos, bebidas, embalagens e descartáveis devem estar dispostos em prateleiras de material liso, resistente e impermeável, com altura mínima de 25 centímetros de distância do piso, de forma a evitar a contaminação dos alimentos” Solução: Implantar prateleiras, paletes e/ou estrados – de material liso, resistente, impermeável e lavável – para melhor organização, devendo cumprir distancias especificas do forro, parede e piso para garantir uma adequada ventilação, limpeza, circulação de pessoas e desinfecção do local. O manipulador do produto não está adotando os procedimentos para diminuir os riscos de contaminação, como por exemplo, o uso de luvas. - Artigo 12 da Portaria CVS 05/13 – MS: “Os manipuladores de alimentos devem adotar procedimentos de antissepsia frequente das mãos, especialmente antes de usar utensílios higienizados e colocar luvas descartáveis. A manipulação de alimentos prontos para o consumo, que sofreram tratamento térmico ou que não serão submetidos a tratamento”. Solução: Todos os manipuladores de alimentos devem utilizar uniformes limpos, conservados, fechados e apropriados para tal atividade, calçados totalmente fechados. Além disso, protocolos de higiene devem ser adotados como a anti-sepsia das mãos e utensílios a cada procedimento. Paredes não higienizadas e com azulejos quebrados - Item 2.4.6. Portaria 2619/11 -SMS: “As paredes devem possuir acabamento liso, impermeável, lavável, de cor clara e resistente aos impactos, à higienização e ao calor. Devem estar livres de umidade, bolores, descascamentos, rachaduras e outras imperfeições. São vedadas as divisórias de vazio interno. As aberturas para iluminação e instalação de equipamentos de exaustão, ventilação e climatização devem ser protegidas contra o acesso de animais sinantrópicos e sujidades.” Solução: As paredes devem ser reformadas para seguirem as normas Presença de insetos - Item 4.1.3.4 da Portaria 368 /97 – MAPA: “Os prédios e instalações deverão ser de tal maneira que impeçam a entrada ou abrigo de inset os, roedores e/ou pragas e de contaminantes ambientais, tais como fumaça. poeira, vapor e outros”. Solução: Por ser uma situação de grande risco sanitário deve ser feito a desinsetização do ambiente como um todo, controle das pragas e possíveis rotas de entrada e locais que podem servir como ninho para esses animais. Lembrando que essas pragas costumam utilizar de sujeiras e materiais acumulados para se alimentarem e fazerem ninhos – limpeza frequente do ambiente. Funcionários com uniformes inadequados, já que são diferentes uns dos outros e se apresentam em estado sujo. Além disso, o chão está com água estagnada. - Item 15.19 da Portaria 2619/11 VISA – SP: “É obrigatório o uso de luvas de cano longo durante a manipulação de produtos químicos, a higienização do ambiente, equipamentos e utensílios, a coleta e o transporte de lixo, a higienização de contentores de lixo e a limpeza de sanitários e áreas de resíduos. As luvas devem ser utilizadas de forma a evitar a contaminação cruzada. Após a utilização as mesmas devem ser adequadamente higienizadas e guardadas em local próprio. As luvas devem ser confeccionadas com material resistente ao manuseio e aos produtos químicos utilizados”. - Parágrafo 2.4.5 da Portaria 2619/11 e Parágrafo 4.1.3.7 da Portaria 368/97 MAPA Solução: Oferecer o mesmo uniforme para todos os funcionários, de modo que as luvas sejam de cano longo para a manipulação dos produtos químicos. Além disso, os pisos devem ser revestidos por material liso, antiderrapante, impermeável, lavável e de fácil higienização – devem ter direcionamento para os ralos para que a água não fique estagnada.
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