Correntes Elétricas Terapeuticas (1)

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Correntes elétricas terapêuticas.
André Maks, Gabriela Belo, Isis Zanetti, Izabela Raasch, Lorenzo Bertollo, Thaynan Spalenza e Lourenzo Hachbarte
Princípios 
A eletroterapia, também conhecida como estimulação elétrica terapêutica, é utilizada como um método de intervenção fisioterapêutica em várias condições clínicas
Início 
O conhecimento de que correntes elétricas conduzidas por sistemas biológicos causam alterações no corpo é tão antigo quanto a descoberta de que sistemas vivos são meios condutores de energia.
Luigi Galvani, 1781
Um dos primeiros pesquisadores na bioeletricidade
Investigava os efeitos da eletricidade sobre a contração muscular.
Scribonius Largus, 43 a.C 
Descreveu o uso do peixe elétrico ( peixe torpedo) para tratar GOTA, artrites e dores de cabeça.
A correte elétrica pode ser definida como um fluxo de elétrons que passa ao longo de um circuito elétrico (corpo humano).
Melhores tecidos para condução:
 Músculos Tecido Nervoso 
A corrente elétrica terapêutica aplicada com duração e intensidade o suficiente para alcançar o limiar de excitabilidade, favorece a despolarização da membrana, atingindo o limiar sensitivo, motor e de dor. 
Correntes terapêuticas 
Monofásicas e Bifásicas
Frequência baixa, média e alta:
Baixa frequência até 200Hz (galvanica, faradica, bernard)
Media frequência de 1000Hz até 5000Hz (interferencial e russa)
Alta frequência de10.000Hz até 100.000Hz (Ondas Curtas, Microondas, Ultra-som)
Benefícios da eletroterapia 
A eletroterapia tem como objetivo ajudar na reabilitação dos pacientes, a partir do tratamento da patologia.
Desenvolvimento Muscular
Relaxamento Muscular
Redução de Edemas
Controle da dor
Uso das correntes diadinâmicas.
Teoria das comportas da dor
Um estimulo mecânico vai pelas fibras de grosso calibre, e o de dor pelas de fino calibre (c). Fibras de grosso calibre transmitem o sinal de forma mais rápida devido ao estimulo saltatório que possuem, assim, seu sinal chegando à substancia gelatinosa antes do sinal das fibras c, então, chegando as células t , inibindo a passagem do sinal da dor que esta por vir. 
Após a ativação das células t ocorre a produção das encefalinas, que estimulam o córtex a produzir mediadores químicos que inibirão a substancia P, causadora da inflamação.
Tipos de correntes mais usadas
TENS
Galvânica 
 Interferencial
 Diadinâmicas
 FES
 Russa
 Polarizada
 Farádica
 Microcorrentes
Fibras afetadas
Tipo I
Fibras Fásicas, vermelhas, aeróbicas
Para movimentos rápidos
Tipo II A
Fibras Tônicas, brancas, anaeróbicas
Para movimentos lentos
Parâmetros 
Pulso – é o tempo em que a corrente permanece na pele.
Frequência – simbolizado através da letra “f” é o número de pulsos por segundo, expresso em hertz (Hz).
 Modulações – é a variação dos parâmetros de pulsos unidirecionais ou bidirecionais – modulação de duração de pulso, modulação de amplitude modulação de frequência.
 Intensidade – quantidade de estímulo elétrico aplicado, representado pela letra “i”. o estímulo ideal deve ser sempre checado com o paciente, de acordo com seu conforto.
NMES
Esse tipo de estimulação é usualmente utilizado para a produção de contração muscular, através da aplicação de correntes suficientemente fortes para tal, podendo ser aplicada ao músculo concomitantemente à movimentação ativa, ou de forma passiva, sem que haja movimento. 
Fortalecimento muscular
Usado para combater atrofia
Recuperação de lesões.
Tens
Por que indicar o Tens? A corrente TENS é indicada para tratar dores agudas e crônicas. O estímulo ativa mecanismos internos do sistema nervoso, desencadeando ação analgésica e amenizando o desconforto do paciente.
Baixa frequência, alternada
Vasodilatação 
Cicatrização 
Liberação de endorfinas
Desempenho muscular 
fes
Famoso em promover estímulos elétricos para amenizar dores e/ou ativar áreas musculoesqueléticas, acelerando a recuperação.
Baixa frequência, alternada
Reeducação muscular
Combate atrofia muscular
Inibição de espasticidade
Redução de contraturas e edemas
Corrente farádica
A corrente Farádica é usada para produzir contrações musculares e, somente, quando estas não puderem ser realizadas voluntariamente. A partir do momento que o paciente conseguir contrair seus músculos de forma voluntária, deve-se substitui-la.
Baixa frequência, alternada
Aumento da tolerância 
Utilizado para recuperação muscular estimulativa
Ajuda com transtornos venosos
Resistencia e força muscular 
Corrente galvânica 
Frequência baixa, continua
Relaxamento do tecido
Aumento da oxigenação
Aumento da circulação periférica 
Favorece reparação tecidual
Melhora a concentração de nutrientes, leucócitos, anticorpos e eletrólitos
Na puberdade é contraindicado realizar a corrente galvânica, por causa das alterações hormonais e níveis de glicocorticoides altos.
Correntes diadinâmicas 
Existem 5 correntes diadinâmicas
Corrente Difásica (DF)
Corrente Monofásica (MF)
Longos Períodos (LP)
Curtos Períodos (CP)
Ritmo Sincopado (RS)
Baixa frequência, alternada
Efeito eletroquímico acentuado
Analgesia
Redução de edemas
Aumento do retorno venoso e linfático 
microcorrente
Baixa frequência, continua ou alternada
Estimula o realinhamento colágeno, tratando estrias, linhas de expressão e cicatrizes.
Aumenta o metabolismo celular
Estimulação linfática
Síntese proteica
Corrente russa
Frequência média, alternada
Ganho de força muscular
Melhora estabilidade muscular
Contrações involuntárias
Torneamento muscular
Redução de lesões
Redução do tempo de tratamento
Corrente interferencial
Corrente elétrica de baixa frequência e amplitude modulada que resulta da interferência causada pelo cruzamento de duas ou mais correntes de forma senoidal alternadas de média frequência, com diferentes frequências portadoras.
Alta frequência, Alternada
Analgesia
Melhora do desempenho muscular
Reparação de tecidos
Maior área de aplicação
referências
https://blog.shopfisio.com.br/eletroterapia/#Quais_sao_os_beneficios_da_eletroterapia
https://blogfisioterapia.com.br/eletroterapia/
https://blog.shopfisio.com.br/microcorrentes/#Qual_o_numero_de_sessoes_indicadas
https://www.icosmetologia.com.br/post/microcorrente-tratamento-melhora-flacidez-muscular-e-da-pele-9f7a3a77-de54-44de-a4a4-0f0183a26fa4#:~:text=Microcorrente%20%C3%A9%20um%20dos%20tipos,podendo%20ser%20cont%C3%ADnua%20ou%20alternada
https://www.tuasaude.com/corrente-russa/
referências
https://blog.carcioficial.com.br/eletroterapia/
https://interfisio.com.br/eletroterapia-ferramenta-fisioterapica/
https://interfisio.com.br/eletroterapia-ferramenta-fisioterapica/
https://pt.scribd.com/document/148416156/Aula-8-Principios-Eletrofisicos
https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/17745-corrente-russa
http://www.facafisioterapia.net/2011/10/siaba-tudo-sobre-corrente-faradica.html 
https://blog.shopfisio.com.br/corrente-galvanica/