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SAÚDE DA MULHER

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SAÚDE DA MULHER 
PROFESSORA: BIANCA INNOCENCIO
MESTRE EM ENSINOS NA SAÚDE PELA UFF
ESPECIALISTA EM NUTRIÇÃO FUNCIONAL
PÓS GRADUADA EM FITOTERAPIA 
PÓS GRADUADA EM NUTRIÇÃO APLICADA A GASTRONOMIA 
ESPECIALISTA EM PRÁTICA ORTOMOLECULAR 
ATENDIMENTO EM CONSULTÓRIO ICARAÍ E IPANEMA
PALESTRANTE E DOCENTE EM PÓS GRADUAÇÃO 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
¡ Anatomofisiologia do sistema reprodutivo
¡ Fisiologia do Ciclo Menstrual 
¡ (In)fertilidade 
¡ Síndrome do Ovário Policístico
¡ Endometriose
¡ Candidíase Vulvovaginal
¡ Libido na mulher jovem e na mulher madura 
¡ Climatério e menopausa
MENARCA
VIDA FÉRTIL
CLIMATÉRIO
MENOPAUSA
INFÂNCIA VIDA FÉRTIL/ MENACME
MENARCA CLIMATÉRIO
(PERI) MENOPAUSA/ (PÓS) MENOPAUSA 79,4 anos
48,7 anos12 ,5 anos
FASES
UTÉRO MATERNO
18 /20 semanas gestacionais- 6 a 8 
milhões
2/3 folículos - atresia
Nascimento 2 a 3 milhões 
(oócitos primários)
PUBERDADE
Até esta fase -Atresia de muitos 
Secreção hormônios 
GONADOTRÓFICOS (HIPÓFISE 
ANTERIOR)- 300 a 400 mil folículos
vida reprodutiva 
MENACME
Crescimento folículos (6 a 12)
liberação de um óvulo por mês e 
atresia de alguns 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA 
REPRODUTIVO: GENITÁLIA EXTERNA
VULVA 
• Monte do púbis 
• Grandes lábios 
• Pequenos lábios 
• Clitóris 
Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTIVO 
Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
•Dois ovários 
•Duas tubas uterinas
•Um útero- Cervix uterino 
•Vagina- canal vaginal (glândulas vestibulares-
lubrificação, microbioma ) 
GENITÁLIA INTERNA 
MUCO CERVICAL
Viagem mais fácil para o 
espermatozoide 
Barreira para bactérias
Produzido pelo cérvix uterino –
Ação: estrogênio e progesterona
ASPECTO ELÁSTICO SINALIZA 
PERÍODO FÉRTIL!
ASPECTO DE CLARA DE OVO
HORMÔNIO 
ANTIMULLERIANO (HAM)
• Produção - células da granulosa pelos pequenos folículos -estágio 1 - Regulador da 
foliculogênese. 
• Concentração sérica - número de folículos pré-antrais e antrais fase inicial.
Estável durante períodos de mudança hormonal, ciclos menstruais, declina com a idade da 
mulher. Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
Adaptado de : Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
Gonadotrofinas
Glicoproteínas secretadas de maneira episódicas 
cada 30 a 90 min pela hipófise na circulação 
viajando até as gônadas
Hormônio Folículo Estimulante FSH
Desenvolvimento do folículo - início ciclo reprodutivo 
(maturação das células da granulosa)
Folículos responsáveis pela Síntese de estrógenos e 
aromatização de esteroides (espessamento do 
endométrio)
Hormônio
Luteinizante LH
LH age nas células teca e células intersticiais –
diferenciação e secreção dos hormônios esteroidais.
Atua nas células granulosas dos folículos e no corpo 
lúteo (Ovulação e luteinização) secreção progesterona
CICLO MENSTRUAL 
RAMOS et al 
Nutrição funcional na saúde da mulher, SP 2018 
MARCADOR 
BIOLÓGICO 
SAÚDE DA 
MULHER 
FASE
FOLICULAR
(proliferativa ou 
estrogênica) 
FASE 
OVULATÓRIA 
FASE LÚTEA
(secretória , pré
gestacional ou 
luteínica) 
CICLO MENSTRUAL 
DEGENERAÇÃO DO CORPO LÚTEO ESTROGÊNIO E PROGESTERONA;
Redução do estímulo hormonal no endométrio, descamação- constrição e ruptura de vasos sanguíneos,
liberação de água e sangue pela vagina (contração do miométrio)
Ciclo menstrual : 28 dias (variando entre 25 a 35 dias );
Volume : espessura do endométrio , medicações e coagulopatias
Próximo a Menarca como antes da menopausa – ciclo variável .
Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
MARCADOR 
BIOLÓGICO 
SAÚDE DA 
MULHER 
MENSTRUAÇÃO 
75% sangue arterial 
Células endometriais descamadas 
Prostaglandinas 
Fibrinolisina (responsável pela lise 
dos coágulos)
*Coágulos: sangue muito volumoso 
ESTERÓIDES Biossíntese 
adrenais e gônadas.
CYP 450- processamento da 
molécula de colesterol 
ESTROGÊNIO E PROGESTERONA
Caracteres femininos
ESTRÓGENOS
q 17- betaestradiol (E₂) Principal e mais ativo
Acúmulo de gordura na região do glúteo. 
Considerado estrogênio do “bem”
Potente antioxidante, lubrificação vaginal, efeitos no SNC, saúde 
Da pele, absorção de minerais.
q Estrona (E₁)-produzido pelos adipócitos
(ação da Aromatase) considerado estrogênio do “mal” bloqueia
os efeitos do estradiol, relação com câncer mama e útero.
Baixo em mulheres jovens.
q Estriol (E₃)considerado o mais “fraco” , bloqueia os efeitos deletérios da estrona. 
Produzido pela placenta na gravidez.
GRUPO DE HORMÔNIOS
ESTEROIDES COM 18
CARBONOS
ESTRÓGENOS (E2)
ORGÃO AÇÃO
MAMA Crescimento de dúctos
ÚTERO Crescimento
OVÁRIOS Estimulação e crescimento de folículos
OSSOS Formação de osteóide
Fechamento da epífise óssea
PELE e TECIDOS Secreção sebácea fina
Estimulação endotelial e neoformação vascular do endométrio
Produção de colágeno
VAGINA Síntese de glicogênio e proliferação celular vaginal
LIPOPROTEÍNAS Aumento do HDL e redução do LDL
CORAÇÃO Efeitos vasculares, na fisiologia cardíaca e coagulação
NEURONAL Proteção da degeneração de neurônios (Alzheimer)
Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018
PROGESTERONA
Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018
ÚTERO
Secreção endometrial
Estimulação do muco cervical 
Redução da motilidade uterina
PELE E TECIDOS Aumento do conteúdo de glicogênio em tecidos 
MAMA Estimulação Lobo alveolar da glândula mamária 
Supressão da formação do leite
TERMOGENESE Aumento da temperatura corporal
TENSÃO OU SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL 
Em 1953, Greene e Dalton propuseram a alteração do termo Tensão Pré-Menstrual para síndrome pré
menstrual alegando que tensão era apenas um sintoma e nem sempre estava presente nas mulheres. 
Prevalência: Mulheres a partir dos 30 anos
q 75 a 80% das mulheres em idade reprodutiva e de 2 a 10% sintomas graves / alterando atividades 
cotidianas.
q Variante : TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ MENSTRUAL – Sintomas mais graves e severos , que 
influenciam na atividade profissional e social , oscilação do estado de humor- fator predominante .
v Neste caso deverá haver acompanhamento psiquiátrico .
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL 
Conjunto de sintomas físicos, emocionais e comportamentais, apresentam caráter cíclico e recorrente.
o Fase lútea do ciclo 
o Surgimento dos sintomas de 7 a 10 dias antes da menstruação
o Agravando-se 2 a 3 dias antes 
o Tendendo a melhorar com o início do fluxo menstrual
Febrasgo- março 2018/ critérios diagnósticos site: www.febrasgo.com.br acesso em 27/08/2021 
http://www.febrasgo.com.br/
SINTOMAS SPM
PSICOLÓGICOS SOMÁTICOS 
Irritabilidade Fadiga
Nervosismo Mastalgia (45 a 70%)
Tensão /ansiedade Dores generalizadas
Mudanças de humor Dismenorreia
Sensibilidade às emoções (choro fácil) Mudança no hábito intestinal
Depressão Retenção hídrica
Mudança de apetite Cefaleia (8%) quem sofre com enxaqueca 
pode ter: náuseas , mal estar
Insônia Acne
Cunningham F G. Ginecologia de Williams. Porto Alegre: Mc Graw Hill, Artmed, 2011
CLASSIFICAÇÃO (OMS)
u TIPO A (ANSIETY): sintoma principal é a ansiedade – agressividade , irritabilidade e tensão nervosa;
u TIPO C (CRAVING): a cefaleia é o principal sintoma. Fadiga e aumento de apetite (compulsão por 
doce);
u TIPO H (HIPERHYDRATATION): tendência a retenção hídrica. Alterações físicas , como: edema, 
distensão abdominal, mastalgia e ganho de peso acima de 1,4 kg);
u TIPO D (DEPRESSION): a depressão é o principal sintoma, associada à insônia , choro fácil, 
desanimo e esquecimento.
v Uma mesma mulher pode apresentar os sintomas de um ou mais tipos de SPM
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
ETIOLOGIA DA SPM 
¡ Interação entre neurotransmissores do sistema nervoso central (SNC) e os hormônios produzidos 
normalmente durante o ciclo menstrual.¡ Alterações dos níveis hormonais : estrogênio, progesterona, prolactina
¡ Alterações psicossociais podendo potencializar os sintomas : estresse emocional e relacionamento social 
¡ Déficit Nutricional: piridoxina , magnésio, cálcio, Prostangladinas E1- potencializando sintomas
Cunningham F G. Ginecologia de Williams. Porto Alegre: Mc Graw Hill, Artmed, 2011
MECANISMOS ENVOLVIDOS NA ETIOLOGIA SPM
Cefaleia pré-menstrual
Ø Distúrbio da transmissão serotonérgica decorrente da diminuição dos níveis de estrogênio. 
Ø Queda do estrogênio ligação com a queda da serotonina (relação entre o estrogênio e a 
ação e degradação da serotonina).
Ø Liberação da substância P, um neurotransmissor que causa vasodilatação das artérias 
cerebrais, culminando com enxaqueca.
Manual Febrasgo 2018
SPM E SEROTONINA
u Oscila com o período menstrual;
u 90% encontrada nas células enterocromafins do TGI (90%)- após sua liberação pelos neurônios a serotonina pode ser 
recaptada (inativada) e degradada pela enzima monoaminoxidase (MAO), onde seu metabólito é excretado na urina;
u Estrogênio aumenta a sensibilidade dos receptores de serotonina inibindo a enzima MAO (menos serotonina degradada)- a 
queda do estrogênio na fase Lútea < quantidade e atividade da serotonina levando a sintomas de tensão, mudanças de 
humor, compulsão alimentar (doces), fadiga e alterações no Sono.
u Baixos níveis de melatonina em mulheres com SPM – distúrbios do sono (insônia, irritabilidade, sonolência diurna);
u Estrogênio também age potencializando o sistema dopaminérgico- aumentando a ação da dopamina (concentração, 
motivação)
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
Neurotransmissor – envolvido 
positivamente na percepção sensorial 
Indução do sono (melatonina)
Regulação do apetite, níveis de 
humor e ansiedade
MASTALGIA NA TPM
u Alterações hormonais , sistema renina- angiotensina , 
neurotransmissores cerebrais e carências de nutrientes – liberação de 
prolactina facilitada
u Stress: redução na liberação da dopamina – neurotransmissor com 
efeito inibitório sobre a prolactina.
u Fase lútea aumento da proliferação epitelial . 
Estrogênio ação vasodilatadora e a progesterona aumenta a 
permeabilidade vascular, facilita a passagem do líquido intersticial 
facilitando a MASTALGIA
Manual Febrasgo 2018
MASTALGIA NA TPM
u Relação com o perfil lipídico.
u Mulheres com mastalgia maiores níveis de ácidos graxos saturados e redução dos poli-insaturados 
(que influenciam positivamente a fluidez de membrana). 
u Receptores hormonais presentes nas membranas ricas em ác graxos saturados maior afinidade por seus 
respectivos hormônios (ex: prolactina) do que aqueles nas membranas ricas em ac graxos poli-insaturados. 
Aumentando a afinidade do receptor e resposta hormonal – mesmo com os níveis circulantes normais . 
Manual Febrasgo 2018
SPM , PROGESTERONA E NEUROTRANSMISSORES
u A progesterona também age no SNC – modulação de receptores de neurotransmissores. 
u Durante a fase lútea- pico máximo relacionados a sintomas como: retenção hídrica, (aumento do volume 
plasmático – renina angiotensina e aldosterona)
u Aumento da atividade da MAO- diminuição dos níveis de serotonina
u Elevação da temperatura corporal 0,3⁰ a 0,5 ⁰ C
u Estimula a glândula sebácea (acne)
u Metabólitos da degradação da progesterona: alopregnanolona- exerce efeitos importantes no SNC alta 
afinidade pelos receptores do ácido gama aminobutírico (GABA) no cérebro – aumentando a atividade 
desse neurotransmissor 
Alopregnalona em mulheres 
com SPM 
Menor sensibilidade aos 
receptores de GABA 
(alterações de humor)
GABA- efeito inibitório do 
SNC , efeito ansiolítico 
(tranquilizante), sedativos, 
cognitivos e 
comportamentais
Conclusão: mudanças no comportamento alimentar 
durante a TPM, o nutricionista deve manejar as 
condutas nutricionais de forma a reduzir os sintomas 
negativos deste período. 
BUSCA POR 
CARBOIDRATOS
CHOCOLATES E 
DOCES 
AUMENTO DA PROGESTERONA, RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA: 
EDEMA, DISTENSÃO ABDOMINAL, DOR E SENSIBILIDADE NAS 
MAMAS, AUMENTO DE PESO.
A busca por CHO 
favorece a absorção e 
ação do Triptofano
TRATAMENTO MÉDICO
q Inibidores seletivos de recaptação de serotonina , ansiolíticos, 
bromocriptina (usado em casos severos de mastalgia- agonista da 
dopamina reduz níveis séricos de prolactina). 
q Diuréticos como espironolactona (poupador de potássio) 
reduzem edema , distensão abdominal e desconforto mamário 
entretanto uso prolongado letargia, fadiga, cefaleia e irregularidades 
menstruais . 
q Anticoncepcionais orais combinados – alívio dos sintomas pela 
supressão da ovulação, estabilizando as variações hormonais .
OBJETIVO NUTRICIONAL NA SPM
1- Minimizar os sintomas-
avaliação individual
2- Melhorar qualidade de 
vida 
3- Favorecer satisfação
(peso, humor, sono)
CONDUTA NUTRICIONAL NA SPM
REDUZIR 
CHO SIMPLES, 
CAFEÍNA, 
PROCESSADOS 
GARANTIR 
NUTRIENTES 
REGULAR 
LIPÍDIOS 
AVALIAR
SUPLEMENTAÇÃO 
ESTIMULAR 
EXERCÍCIO 
SONO 
ADEQUADO
MEDITAÇÃO 
CONDUTA NA 
SPM
NUTRIENTES E TPM 
Vitaminas complexo B, vitamina D, 
cálcio e magnésio
Magnésio e dopamina – o magnésio é essencial para a síntese 
dopaminérgica no cérebro.
O desequilíbrio da dopamina pode afetar o humor e levar a uma 
ansiedade avassaladora . 
2018
Mecanismos de ação Orientação 
CARBOIDRATOS- liberação de insulina e esta por sua vez estimula 
a captação dos aminoácidos de cadeia ramificada pelos músculos-
diminuindo a competição pelo carreador e levando a maior 
absorção de triptofano pelo cérebro por menor concorrência. 
Integrais , refeições pequenas e frequentes, incluir fibras (aveia, 
biomassa de banana verde )
Comida de verdade e carboidratos complexos: frutas, verduras, 
incluir cacau nas receitas. 
L – THEANINA- presente na planta Camellia Sinensis- aumenta 
ondas alfa cerebrais (sinal de relaxamento induzido) . 
Modulação de neurotransmissores como serotonina e dopamina. 
Ação antioxidante produção da Glutationa peroxidase
Estudos da Universidade de Shizuoka e o The Family Planning 
Institute of Japan têm demonstrado que mulheres utilizando 200mg 
de L-teanina / dia têm apresentado uma incidência menor de 
sintomas da TPM (sintomas físicos, mentais e sociais)
Mecanismos de ação Orientação 
TRIPTOFANO- aminoácido essencial precursor da serotonina . 
Como a serotonina não atravessa a barreia hematoencefálica é 
dependente de seu precursor.
Necessita de piridoxina e magnésio (cofatores )
O triptofano compete pelo mesmo carreador : leucina, isoleucina, 
valina, fenilalanina, tirosina. Para atravessar a barreira 
hematoencefálica 
Garantir aporte ideal de tiptofano (100mg) e dos aminoácidos: 
leucina, isoleucina, valina, fenilalanina, tirosina e carboidratos para 
facilitar a absorção. 
NUTRIENTES COFATORES:
Piridoxina Vit B6 ....40 a 100mg
Magnésio quelado... 100 a 300mg 
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
Mecanismos de ação Literatura e orientação 
PIRIDOXINA– cofator enzimático (conversão de triptofano em 
serotonina e na síntese de dopamina)
Melhora nos sintomas emocionais , depressão e irritabilidade
Participa da síntese de dopamina, baixa ingestão diminui a 
síntese de dopamina , aumento da prolactina e quadro de 
mastalgia
Souza et al – 50mg de vit B6 + 200 de magnésio redução da 
ansiedade, variação de humor e irritabilidade
Kashanian e tal- 80mg/dia B6 redução de sintomas relacionados 
com humor 
Sharma et al – 100mg de piridoxina melhora de sintomas de 
ansiedade na SPM 
MAGNÉSIO- cofator na produção de neurotransmissores, 
como serotonina e de hormônios como a melatonina . 
Consumo relacionado em sintomas de humor, ansiedade, 
depressão, insônia.
Antagonista natural dos receptores de glutamatoN-metil-
Aspartato (NMDA) que é um aminoácido excitatório 
relacionado com a dor . Altos níveis de glutamato > níveis de 
depressão
Quaranta et al melhora nos sintomas de depressão 250mg de 
magnésio (3 meses)
Facchinettiet al melhora quadro de enxaqueca menstrual 
360mg de magnésio (2 meses)
Walker et al redução dos sintomas relacionados à retenção 
hídrica 200mg ( 2 meses)
Aumentar alimentos fonte de magnésio e quando necessário 
suplementar 100 a 300mg / dia 
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
Magnésio (100g)
Verde escuro-89mg
Semente de girassol-
325mg
Quinoa - 197mg
Feijão branco – 190mg
DRI- 260mg/dia
cálcio X magnésio 2:1
Redução na 
sensação de dor
Relaxante natural
Anti-inflamatório 
EVITAR!
Embutidos
Carboidratos simples
Cafeína 
Álcool
Enlatados
Sal
OUTROS...
Oenothera biennis L
(óleo de prímula)
Acido gamalinolênico (GLA) 10% de sua composição- a conversão do ácido linoleico em GLA é determinante 
para a síntese de PGE1 (potencial menos inflamatório) e é mediada por enzimas delta-6- dessaturase e 
elongase- fatores como excesso de ac graxos saturados competem pelas mesmas enzimas 
(formação do ac araquidônico) e seus metabólitos pró-inflamatórios.
Mulheres com SPM > perfil de ácidos graxos saturados (> presença de mastalgia)
Melhora da dor com o uso de óleo de prímula + vit E 
Softgel contendo de 500 a 1500mg de óleo de prímula / dia
OUTROS...
Borago officinalis (óleo de 
borragem) 
Ac gamalinolênico (GLA) 20% auxiliar no tratamento de mastalgia – importante papel na síntese de 
prostaglandinas de caráter anti-inflamatório (> concentração de GLA)
Softgel contendo de 500 a 1000mg de óleo de borragem / dia
Vitex agnus – casctus L Óleos essências (monoterpenos e sesquiterpenos) flavonoides (acasticina) e glicosídeos iridoides (aucubina e 
agnosideo) agonistas dos receptores de dopamina, modulando a secreção de prolactina . 
Melhora física e emocional na SPM
Halaska etal e Schellenberg et al administração 20 a 40mg 
(extrato seco padronizado 0,5% de agnosídeo) dia por 3 ciclos < mastalgia , melhora da irritabilidade, 
alterações de humor, raiva .
FERNANDA 
F. L - 23 anos 
SPM- sintomas : edema, alterações de humor , 
irritabilidade, cefaléia, MUITA vontade de doce
Hábito intestinal: irregular 
Paladar infantil: poucas verduras , legumes e frutas 
Objetivo: perder peso, reduzir alterações de humor
na TPM e edema 
PESO: 72 Kg Altura: 1,67 cm IMC 25,8 (sobrepeso)
38% de gordura (bioimpedância)
HÁBITO ALIMENTAR FERNANDA
TROCAS PROPOSTAS 
MATE 
Por Suchá
Camomila 
com 
limão 
EMBUTIDOS
Por 
Ovos , atum e 
frango
desfiado 
ACHOCOLATADO
tradicional pelo 
funcional
PÃO 
por raízese
pão de 
frigideira 
LANCHE
Por 
Jantar 
2 FRUTAS e
2 VEGETAIS
ao dia 
Pão de 
baroa
RECEITA 
PÃO DE BAROA
500g de batata baroa descascada , 
cozida e amassada como para fazer purê
500g de polvilho azedo
150 ml de óleo
150 ml de água
Pode adicionar chia ou orégano
Sal a gosto
EDUCAÇÃO 
NUTRICIONAL
SUPLEMENTOS E EXERCÍCIO 
q Magnésio, cálcio, b6 , L-triptofano
q Óleo de prímula e borragem (Boraprim *Vitafor/
Gamalift *Essential Nutrition / Vita Flór * Vital âtima)
q Probiótico (20 Bi/ Symfort/ Manipulação)
q Exercícios 3 a 4 x na semana 
(IN)FERTILIDADE
OMS- 60 a 80 milhões 
pessoas enfrentam 
DIFICULDADES 
PARA ENGRAVIDAR 
Não ocorrência da gravidez após 
1 ano de relações sexuais sem 
métodos contraceptivos .
Redução em 50% da fertilidade após 30 
anos , quando comparados com 
20 anos de idade. 
Fatores FEMININOS (40%) E 
MASCULINOS (40%) 
(IN)FERTILIDADE FEMININA – CAUSAS 
Probl ovulação Obstrução tubária Endometriose Outras Idiopáticas
QUEM É A 
PESSOA?
FATORES QUE INTERFEREM NA FERTILIDADE 
Silvestris E , Et Al .Nutrition and Female Fertility: An Interdependent Correlation. Front Endocrinol (Lausanne). 2019 Jun 7;10:346. doi: 
10.3389/fendo.2019.00346.
POLIMORFISMO (MTHFR)
Enzima C677T Metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) 
Labilidade na enzima responsável pela conversão Ac fólico na forma ativa (tetrahidrofolato) 
ação 50% reduzida
• Hipometilação (< CH3 no ciclo metionina/ homocisteína/ folato/ vit B12 ) 
• Erros bases do DNA (Ilhas CpG)
• Erros fechamento do tubo neural (SNC) e coluna vertebral : espinha bífida , encefalocele, lábio 
lepurino
• Hiperhomocisteínemia; trombofilia (abortos de repetição e partos prematuros) 
AC FÓLICO – 1 a 3 meses antes 
da concepção e no primeiro 
mês/ trimestre da gestação
EM SUA FORMA ATIVA –
METILFOLATO 400mcg
TRANSTORNOS ALIMENTARES- DIETAS RESTRITIVAS E 
FERTILIDADE 
Vitaminas do Complexo B (ácido fólico, B6, B12) 
Coenzima Q10, Zinco, Ferro
FERNANDES, C.A; POMPEI, L, M. Endocrinologia Feminina . Manole 2016
DOENÇA CELÍACA (DC) 
E FERTILIDADE
• Infertilidade inexplicada – DC 4 a 
8% dos casos
Doença
Celíaca
Menarca Tardia
Menopausa Precoce
Diagnóstico
Abortos recorrentes
Ou infertilidade Quadro clínico sugestivo 
DC
Dosar anticorpos 
(antiendomisio e ou 
antitransglutaminase)
Anticorpos elevados
Biópsia de intestino delgado
Atrofia de vilosidade, 
hiperplasia de criptas e 
aumento de linfócitos 
intraepiteliais
Iniciar dieta sem 
glúten
Queda de 
anticorpos e 
melhora clínica
SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO /FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA DA SOP
Desequilíbrio na função ovariana
Sem depleção precoce da população de folículos 
Menores níveis de FSH dificultando o crescimento do folículo até estágios maduros
Estacionam em estágios intermediários
Ovário com a morfologia policística (nem sempre*)
LH
FSH LH
FSH
Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações 
e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
Andrógenos 
sem a conversão 
em estradiol 
Hiperatividade
das céls teca
HIPERANDROGENISMO
Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações 
e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
SÍNDROME DO OVÁRIO POLICISTICO (SOP)
• Atinge de 6 a 10% das mulheres em idade fértil
• Predisposição genética 
• Causa mais comum de infertilidade por anovulação
• Resistência insulínica e a hiperinsulinemia
• Hiperandrogenismo e anovulação crônica
• Cursa com diabetes mellitus, síndrome metabólica e doença 
cardiovascular
Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações 
e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
INSULINA (RI)
u Ação sinérgica ao LH nas células da teca, estimulando a produção de androgênios.
u Envolvida na redução da produção da proteína carreadora de androgênios 
(Steroid Hormone Binding Globulin – SHBG) aumentando a concentração de testosterona livre
(fração ativa do hormônio). 
Estudos mostram que o uso de sensibilizadores periféricos à ação da insulina, como a 
metformina, reduz níveis de testosterona circulante em mulheres com SOP, na presença 
ou não de obesidade.
Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações e 
Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
MANIFESTAÇÕES
qHirsutismo
Santana LF, et al. Tratamento da infertilidade em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. 
Ver. Bras. Ginicol. Obst. 2008
Crescimento excessivo de pelos terminais em 
áreas andrógeno-dependentes 
Atividade aumentada da 5alfa-redutase nos 
folículos pilosos 
(estimulada pelo androgenismo e 
hiperinsulinemia)
(escala ferriman-gallwey)
¡ Aumento da glândula sebácea e da produção do sebo, descamação anormal das células 
do epitélio folicular
q Acne
MANIFESTAÇÕES
MANIFESTAÇÕES
q Alopécia androgênica
q Disfunção menstrual
q Infertilidade
Perda de cabelo na região frontal/ central- níveis elevados da 5-alfaredutase 
Intervalos superiores a 31 dias , menstruações mais duradouras e de maior intensidade
Baixa resposta à hiperestimulaçãoovariana
Santana LF, et al. Tratamento da infertilidade em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. 
Ver. Bras. Ginicol. Obst. 2008
q Hiperandrogenismo
q Obesidade
q Resistência a insulina
q Acantose Nigrans
q Síndrome metabólica
MANIFESTAÇÕES
Correlação entre os níveis de insulina e de andrógenos
Hiperinsulinismo – contribui para o aumento dos depósitos de adipócitos 
, redução da lipólise
< colecistoquinina (saciedade) – devido ao aumento da testosterona
Doença com caráter metabólico/ a insulina aumenta a produção de andrógenos nos ovários
Manifestação cutânea devido ao quadro de hiperinsulinemia
O consenso de Rotterdan sugere realizar rastreamento para síndrome metabólica 
em mulheres c SOP
Ambiente 
obesogênico
Sedentarismo
Alimentação
rica em cho
Genética 
Hiper
androgenismo
R.I
Inflamação
Secreção de citocinas pró-
inflamatórias
IL-6 , TNF- α
E EROs- presentes no tec
adiposo
Gordura Visceral
Redução
da atividade 
Tirosina quinase
Receptor da insulina
Risco para 
DM , SM e DCV
SOP 
OUTROS DADOS...
u Baixo peso ao nascer e pubarca precoce > risco (sintomas usualmente na 
época da menarca); 
u Início SOP após a puberdade resultado de modificadores ambientais, tais 
como ganho de peso e vida sedentária.
Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações e 
Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
TRATAMENTO 
CLÁSSICO- SOP
u Redução de peso, redução aproximadamente 5% do peso corpóreo pode restaurar a ovulação ;
u Medicamentos : anticoncepcionais orais, os anti-andrógenos, os anti-estrógenos e os agentes 
sensibilizadores da insulina (tiazolidinedionas e biguanidas: Metformina) reduzir o nível de 
hiperinsulinemia e seu impacto negativo sobre a função ovariana e a prevenção a longo prazo de 
suas consequências cardiovasculares;
u Anticoncepcionais orais, podem piorar a R.I , induzir intolerância à glicose aumentando o risco de 
desenvolvimento de DM2, elevar os níveis de TGL e aumentar o risco cardiovascular também 
devido às suas ações sobre a coagulabilidade e a reatividade vascular
NUTRIÇÃO E SOP
> ácidos graxos poliinsaturados Redução do peso e dos 
níveis de androgênios e RI
Vit D, cálcio e ômega 3-
sensibilidade a insulina < Carboidratos > teor 
de PTNs e Lipídios SACIEDADE
SOP -TRATAMENTO
Consenso das sociedades europeia (ESHRE) e americana (ASRM) : 
Mudança no estilo de vida primeira linha de tratamento 
Ø Exercício
Ø Mudança alimentar
Mudança no peso corporal alteram positivamente a sensibilidade a insulina
Melhora no perfil lipídico, reduções dos níveis de 
andrógenos circulantes, aumento da fertilidade e 
menores taxas de abortos
Metformina- Intolerância a glicose- Facilita o transporte de glicose, com aumento da atividade tirosina 
quinase nos receptores de insulina. A metformina não tem efeito direto sobre a secreção de insulina pelas 
células beta pancreáticas.
ÔMEGA 3 E SOP
Redução de eicosanoides pró-inflamatórios
Melhoram a sensibilidade a insulina em 38% mantendo a inibição 
da produção hepática de glicose 
Estudos recomendam de 2g a 3g diárias de ômega 3
EPA DHA
O aumento no EPA nos fosfolipídios das 
membranas inibem o metabolismo do ác
araquidônico por competição pelas 
mesmas vias enzimáticas , promovendo a 
formação de leucotrienos e 
prostaglandinas menos inflamatórias 
(COX e 5 LOX)
Inibe a síntese de ac graxo w6 diminuindo a liberação de 
ac araquidônico da membrana- ação anti-inflamatória
Dieta adotada- Baixo Índice Glicêmico, inspirada na dieta do mediterrâneo, dieta anti-
inflamatória e antioxidante. Incentivando o consumo de legumes, peixes e produtos 
lácteos com baixo teor de gordura
25% proteínas , 25% de gordura e 50% de carboidratos
Estudo com 100 mulheres com 
sobrepeso e o diagnóstico de 
SOP
Dieta + atividade física por 12 
semanas
CROMO E RESISTÊNCIA A INSULINA
• Potencializa a ação da insulina- ativa a tirosina quinase localizada 
nos receptores insulínicos- tornando-os mais ativos
• Pacientes com RI - inativação dos receptores insulínicos
• Deficiência de CROMO aumenta necessidade de açúcar/ 
excesso de açúcar aumenta a excreção de cromo
Efeitos hipoglicemiantes do Fenogreco
(Aminoácido 4-hidroxisoleucina) atua por 
meio do estímulo da regulação da insulina-
células ß – pancreáticas, bem como por 
meio da inibição das atividades de alfa –
amilase e sacarase, duas enzimas intestinais 
envolvidas no metabolismo do carboidrato.
50 Mulheres 
500mg Extrato Seco por 3 
meses
NUTRIENTES /SUPLEMENTOS E SOP
Vitamina D
A deficiência de vit D reduz a atividade das células B-pancreáticas
Sugestão: 1000UI a 2000UI
Vit B12 e Ácido Fólico
A suplementação combinada de Vit B12 e ac fólico – aumentam o efeito da 
metformina
Sugestão: ac folínico 400mcg a 800mcg
Metilcobalamina 100mcg a 500mcg
Feno grego 
(T. faenum graecum); sementes;
ESP 50% fenusídeos
Uso de 250mg (2 x ao dia)
Redução de cistos e retorno do ciclo menstrual em 36% a 71% dos casos
Sugestão: 250mg a 500mg , 2 x ao dia
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
Vanádio Sensibilizador da ação da insulina (insulin-like)
Estimula a captação da glicose (redução da insulina de jejum e hemoglobina glicosilada)
Fosforilação da tirosina quinase, aumento das proteínas GLUTs para membrana plasmática
Doses Usual- 250mcg / 500mcg /dia
Zinco Cofator da síntese e metabolismo da insulina
Antioxidante (SOD)
Ativação da tirosina quinase
Dose Usual-10 a 30mg/ dia 
Magnésio Melhora o comportamento dos receptores de insulina e o transporte de glicose para 
dentro das células.
Cofator da maioria das cinases e de outras enzima que participam da sinalização 
intracelular de insulina.
Dose Usual: 200 a 300mg por dia 
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
Ácido alfalipoico Antioxidante
Proteção de adipócitos e miócitos – do stress oxidativo
Previne resistência a insulina e disfunção das células beta prancreáticas
N acetil cisteína (NAC) Aumento nas concentrações de glutationa nos enterócitos
Estudos demonstram ação na melhora da resistência a insulina
Biotina Ação no controle glicêmico e na hiperinsulinemia
Aumenta Glicoquinase (enzima responsável pelo primeiro estágio na utilização 
da glicose pelo fígado)
Dose usual: 1 a 2 mg/dia
Coenzima Q10 Redução do stress oxidativo
Melhora na resposta a insulina 
Dose usual : 100mcg
Inositol (mioinositol) Melhora da sensibilidade a insulina e da testosterona livre : 100mg (2 x ao dia)
Supressão do LH e assim redução na produção de andrógenos
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
O QUE SE TEM NO MERCADO?
Canela (Cinnamomum
zeylanicum)
Chá verde Camellia
sinensis
Inativação da tirosina 
fosfatase
Modificação na fosforilação 
da cascata do receptor de 
insulina
Alta quantidade de 
flavonoides e polifenois
(epigalocatequinas)
Redução do stress oxidativo , 
inflamação
Termogênico
Regeneração das células β-
pancreáticas.
Inibição da absorção de glicose 
Estímulo da secreção de insulina e 
aumento da tolerância à glicose 
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
Gymnema
sylvestre
NUTRIÇÃO E SOP
u Ac graxos poliinsaturados (ômega 3) 
u Ac graxos monoinsaturados (MUFA)
u Controle dos carboidratos da dieta (dieta mediterrânea) 
u Antioxidantes (Vit E, Vit A, Vit C, Selênio, coenzima Q10)
u Magnésio quelado
u Zinco quelado, biotina
u Cromo
u Vit D
u Ac lipóico, fenogreco, Mioinositol
u Canela, chá verde, cacau , yacon, linhaça, amido resistente (biomassa de banana verde)
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
LUCIANA 
L. R 
36 anos/ 160 cm / 87 kg
Dificuldade em perder peso, busca engravidar há 2 anos, 
Pesquisadora doutorado (bolsa), stress alto, briga com o peso “a vida toda”
Já fez uso de metformina anteriormente e conseguiu perder peso.
Hist Ginecológica: menstruação irregular,Hirsutismo, acantose nigrans
Anticoncepcional por 8 anos seguidos/ Parou o anticoncepcional há 1 ano e teve uma piora na pele , 
ganhou peso, pelos e o fluxo está irregular / constipação crônica 
Nega gestação anterior 
Pilates 2 x na semana(algumas semanas só vai 1 x) 
Não bebe, não fuma . Adora doce “meu vício é bolo”
Pede comida (quentinha)
Gosta de frutas e verduras (mas não tem o hábito)- não gosta de feijão 
Prefere lanchar a noite
“Eu vivo em nutricionista 
eu sei o que tenho que 
fazer , mas não 
mantenho.”
Exames Relevantes
Insulina de jejum 23mU/L (2,6 a 24,9mU/L)
Glicose de jejum 99mg/dl (70 a 99 mg/dl)
Hemoglobina glicosilada 5,9% (4 a 6%)
Ferritina 21 ng/dl (200 a 900ng/dl)
Vitamina D 17 ng/dl (>30ng/dl)
PESO- 87Kg
ALTURA- 1,60
IMC- 33,98 (obesidade)
% DE GORDURA- 45%
Circunferência abdominal -102cm
ALIMENTAÇÃO USUAL
Café da 
Manhã 
Almoço
Jantar
Lanche
COMBINAÇÕES 
¡ Comida de verdade
¡ Mais frutas (2 poções ao dia) e verduras e folhosos (almoço e jantar)
¡ Menos carboidratos simples 
¡ Exercícios 4 x na semana 
SUPLEMENTAÇÃO DA PACIENTE 
(INDIVIDUALIDADE)
1-
Metilfolato.... 400mcg
Metilcobalamina.... 500mcg
Mioinositol ....200mg
Picolinato de cromo ....300mcg
Magnésio glicina ...........200mg
Zinco quelado.................10mg
Coenzima Q10 ...........100mg
Vanádio glicina ..............250mcg
2- Feno grego (T. faenum-
graecum); sementes ESP 50% 
fenosídeos, 250mg
Em capsulas sem corantes 1 
dose 
2 x ao dia por 30 dias 
4-Vit D3 2000UI
Em gotas pela manhã
3-Probiótico
e ômega 3
ACOMPAMENTO E RETORNO
Gymenma
sylvestre; folhas; ESP 60% 
ác. Gimnêmicos; 200mg
2 x ao dia 
Avaliar queixas e 
sintomas para evoluir 
c o tratamento
Manter 
multivitamínico 
(rever dose )
AUTO-AVALIAÇÃO SEMANAL
- Sono
- Exercício
- Alimentação 
ENDOMETRIOSE
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
• Patologia crônica inflamatória ESTROGÊNIO dependente 
• Presença de tecido funcional semelhante ao endométrio fora da 
cavidade uterina
• Implantes endometriais ectópicos. 
5Ds
Dores pélvicas
Dispareunia
Dismenorréia
Dificuldade para 
engravidar 
u Prevalência 10 a 20% das mulheres em idade reprodutiva de 30 a 50% das 
mulheres inférteis apresentam endometriose;
Ø Prevalência Nuliparidade (maior exposição estrogênica);
Ø Contraceptivos suprimem os sintomas ;
Ø Pode ser assintomática ou cursar com queixas de dismenorreia, dispareunia, 
dor pélvica crônica e/ou infertilidade;
Ø Diagnóstico : intervenção cirúrgica, preferencialmente por videolaparoscopia;
Ø Tratamentos difundidos: cirurgia, terapia de supressão ovariana ou a associação 
de ambas.
ENDOMETRIOSE 
ENDOMETRIOSE- ETIOPATOGENIA
¡ Fatores: genéticos, hormonais e imunológicos poderia contribuir para a 
formação e o desenvolvimento dos focos ectópicos de endometriose;
¡ Menstruação retrógrada- refluxo de tecido endometrial através das 
trompas de falópio durante a menstruação, com subsequente implantação e 
crescimento no peritônio e ovário;
Embora 70 a 90% das mulheres apresentem menstruação retrógrada, apenas uma minoria 
irá desenvolver a doença . Isso sugere que outros fatores – genéticos, hormonais ou 
ambientais – poderiam determinar uma maior suscetibilidade para desenvolver a doença;
ENDOMETRIOSE 
compromete também o 
desenvolvimento dos 
ovócitos e pré-embriões.
Massa 
pélvica
Infertilidade
Dor 
pélvica
Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE
¡ Alterações no microambiente folicular ou no oócito, 
¡ Falência na implantação
¡ Disfunção ovulatória
¡ Defeitos imunológicos
¡ Hiperativação de macrófagos peritoniais
¡ Alteração das citocinas no fluido folicular e na circulação sanguínea
¡ Síndrome do folículo luteinizado não roto
¡ Alterações no desenvolvimento embrionário precoce
¡ Aumento da apoptose celular em células da granulosa
¡ Alterações endócrinas como fase lútea inadequada e hiperprolactinemia. 
FEBRASGO- FEMINA 2021;49(3):134-41
XENOBIÓTICOS E ENDOMETRIOSE 
Hidrocarbonetos 
Policíclicos 
Aromáticos (HPCs)
Dioxina 
Hidrocarbonetos 
Clorados 
Solvente industrial, adesivos, 
madeiras tratadas , 
removedores
Queima de madeira , 
churrasco, (lenha, carvão) 
tabaco 
Aumento do stress oxidativo (destoxificação)
DISRUPTORES ENDÓCRINOS
EXPOSIÇÃO
AMBIENTAL
Simsa, et al. 2010
FEBRASGO, 2014/2015
ESTRESSE OXIDATIVO E ANTIOXIDANTES 
Enzimático 
SOD
GPX
Catalase
EXERCÍCIO E ENDOMETRIOSE
2 h de exercício
aeróbico por semana Regulação dos 
níveis de 
estradiol
Redução de citocinas
inflamatórias
IMC maior, menor 
risco de 
endometriose
Ciclos anovulatórios
FEBRASGO, 2014/2015
Alimentação rica em ômega 
6 (prostaglandinas E2 e 
E2α)- aumento da dor
Dieta e o estilo de vida 
pode influenciar na 
inflamação crônica
Consumo de carne 
vermelha e embutidos 
maior risco de 
endometrioseO consumo de fitoestrógenos , 
aumentam o risco 
(relação endometriose e 
estrogênio) 
Níveis adequados 
de Vit D
Suplementação Vit A, C, E e
complexo B
menor risco de endometriose
Maior consumo de álcool 
maior risco de 
endometriose
Cafeína (controverso)MCN Am J Matern Child Nurs. 2017
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28787280
FITOTERÁPICOS
Resveratrol Pinus pinaster
Estudo investigou controle da dor pélvica em pacientes c 
endometriose.
À terapia com anticoncepcionais orais (ACO)foi 
adicionado 30mg de resveratrol /dia.
82% de alívio na dismenorreia e dor após 2 meses de 
tratamento
Sugestão: 30mg via sublingual
Ação antiinflamatória- inibidor na cascata pró-inflamatória 
NF-kB em 15,8%. 
Rico em proantocianidinas (pycnogenol)
100mg de extrato seco P. pinaster por via oral 1 x ao dia –
alívio da dor na terapia padrão (ACO)
Sugestão: 100mg de pycnogenol ao dia
Zinco
Dose usual : 10 a 
30 mg 
Cofator da SOD- potente antioxidante
Tireoide – conversão da tiroxina (T4) para Triiodotironina(T3) 
Age na supressão da fosforilação e degradação das proteínas inibitórias 
que sequestram NF-KB no citoplasma. 
ZINCO
Cofator enzimático de mais 
de 200 metaloenzimas
Excesso de metais pesados 
depleta zinco
Zinco/cobre
20/1 
para que ocorra produção de 
SOD
Choi, S.M.; Lim, D.S.; Kim, M.K.; Yoon, S.; Kacew, S.; Kim, H.S.; Lee, B.-M. Inhibition of Di(2-Ethylhexyl) Phthalate (DEHP)-
Induced Endocrine Disruption by Co-Treatment of Vitamins C and E and Their Mechanism of Action. J. Toxicol. Env. Health A
2018
VIT C
doador de elétrons- agente 
redutor – doação de átomos 
de hidrogênio capaz de 
neutralizar radicais livres-
regenera a forma antioxidante 
da Vit E 
Glândula Adrenal –
maior concentração 
de vitC no corpo –
cofator para cortisol, 
epinefrina, 
norepinefrina
Situações de Estresse-
depletam os estoques 
Vit C revestida –
Dose usual 100 a 300 mg/ dia 
(fracionar ) 
UL: 2000mg
Níveis de segurança: 1000mg
Vit E Antioxidante presente nas membranas
Vit C Restaura a vit E a sua forma original
Carotenóides (β-
caroteno)
Protege contra Oxigênio Singlete
Vit D Capacidade antioxidante, equilíbrio imunológico 
Deficiência relação com indução de doenças inflamatórias
Flavonóides Capacidade de melhorar enzimas antioxidantes, como óxido 
nítrico sintase induzível (iNOS) 
e ciclooxigenases (COXs)
CURCUMA - CURCUMA LONGA L. 
Modulação de citocinas 
inflamatórias 
e vias de sinalização 
Inibe mediadores de resposta inflamatória: citocinas, quimiocinas, moléculas de 
adesão e fatores de crescimento, óxido nítrico induzível, fator de tecido e 
alterações epigenéticas, devido à sua capacidade de inibir a via do NFkB, COX-2, 
AP-1.
ERVAS NOME POPULAR PRINCÍPIO ATIVO MECANISMO DE 
AÇÃO
Curcuma longa cúrcuma Curcumina Inibe a cox-2 a síntese de 
prostaglandinas 
inflamatórias
Capsicun annun Pimenta , páprica e 
páprica doce 
Capsaicina Bloqueio de enzimas que 
metabolizam Cox e Lox
Camellia sinensis Chá verde Catequinas Inibição da Cox 2, da 
óxido nítrico sintetase e 
da xantino oxidase 
Theobrona cacao Cacau Teobromina Inibição daCOX-2
PROPÓLIS 
Composto de 50% de resina e bálsamo vegetal (incluindo compostos fenólicos)
30 a 40% de cera e ácidos graxos
5 a 10% de óleos essenciais e aromáticos
5% de pólen
5% de outras substâncias, incluindo aminoácidos, micronutrientes e vitaminas
(tiamina, riboflavina, piridoxina, vitaminas C e E)
Martinello M, Mutinelli F. Antioxidant Activity in Bee Products: A Review. Antioxidantes (Basel) . 2021; 10 (1): 71. Publicado em 2021 de 7 de janeiro. Doi: 10.3390 / 
antiox10010071
¡ Os flavonoides presentes no própolis têm a capacidade de inibir a 
atividade NF-kB induzido por LPS;
¡ A atividade anti-inflamatória observada na própolis parece ser 
devida à presença de flavonoides, especialmente galangina;
¡ Possui atividade anti-inflamatória por inibir a libertação de ácido 
araquidónico da membrana celular, suprimindo as atividades das 
enzimas COX-1 e COX-2.
PROPÓLIS E INFLAMAÇÃO 
Martinello M, Mutinelli F. Antioxidant Activity in Bee Products: A Review. Antioxidantes (Basel) . 2021; 10 (1): 71. Publicado em 2021 de 7 de 
janeiro. Doi: 10.3390 / antiox10010071
APIGENINA
Flavonóide , encontrado em :
salsa, tomilho, hortelã, camomila, cavalinha, 
cidreira, aswaganda , melissa, mulungu, própolis
NUTRIÇÃO E ENDOMETRIOSE
u Tratar intestino (inflamação), reduzir exposição (alimentação limpa)
u Orientar consumo de peixes (pequenos) e redução do consumo de carne vermelha (ômega 3 de 1 a 2 g/ dia)
u Aumentar o consumo de proteína vegetal
u Aumentar o consumo de vitaminas e nutrientes antioxidantes (Vit A, Vit C, Vit E ) , selênio, coenzima Q10 e 
vitaminas do complexo B, própolis ;
u Orientar o consumo de alimentos fonte de magnésio (anti-inflamatório- redução da dor);
u Orientar o consumo de alho, gengibre, cúrcuma
u Avaliar suplementos: resveratrol e pinus pinaster
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
ISABELLE 
Trabalhava em empresa RH (tinha muito stress), hoje trabalha de casa
Endometriose / Muita cólica 2 primeiros dias - insuportável
Anticoncepcional por 10 anos seguidos- parou para tentar engravidar- cirurgia para endometriose 
há 1 ano – fará uso de Lupron (medicação injetável- suspensão da menstruação- até novo ciclo)
2 FIVs sem sucesso (anteriormente)
Ex fumante (fumou por 5 anos)/ teve um pai fumante 
OBJETIVO: mais massa magra (baixo peso e uma aparência de desnutrição) e ter sucesso em um 
possível FIV
Se sente cansada e desanimada com os tratamento e na vida (Chorou na consulta) sem exames 
recentes
Aeróbico 4 x na semana (spinning e esteira)/ já fez quadro de bulimia 
Intestino – irregular/ Sono – acorda durante a noite 
Sempre comeu pouco / gosta de besteiras / por isso malha / ama carne vermelha (não consome 
peixe)/ não tem o hábito de oleaginosas/ café expresso- muitos / pode fazer algumas preparações 
simples – empregada 2 x na semana-
“Nem consigo falar sobre 
gestação...”
CARACTERÍSTICAS DOS HÁBITOS ALIMENTARES 
OBJETIVOS E COMBINAÇÕES TRATAMENTO
1- Alimentação menos inflamatória e 
mais limpa- preparar para nova FIV 2- Redução da dor e melhora 
em energia 
3- Incluir nutrientes antiinflamatórios
SUPLEMENTAÇÃO DA PACIENTE
2 caps / dia 
Almoço e jantar
Não come 
peixe!!
Não trouxe exames 
solicitar 
MANIPULAR
Magnésio....300mg
Coenzima Q10....100mg
L- carnitina.....500mg
L-triptofano....100mg
L- theanine.....100mg
Vit B6.....40mg
Em capsulas sem corantes
Utilizar 1 dose ao dia – final da tarde 
por 30 dias 
Resveratrol....30mg
Sublingual 1 x ao dia
3 ANOS DEPOIS ...
CANDIDÍASE VULVOVAGINAL 
q INFECÇÃO FÚNGICA 
¡ Causa: várias espécies do gênero Cândida (200 espécies -Albicans mais comum na 
candidíase vulvovaginal;
¡ Espécies não albicans: Cândida glabrata, Cândida Tropicalis, Cândida Krusei...)
¡ Colonizam trato gastrointestinal, genital, pele e mucosas;
Desequilíbrio tornam-se fungos oportunistas infecção. 
MANIFESTAÇÕES E DIAGNÓSTICO
¡ Prevalência - Mulheres em idade reprodutiva;
¡ Manifestações clínicas- prurido vulvar intenso, corrimento vaginal esbranquiçado 
em grumos, dispareunia (dor durante a relação sexual) e disúria (dor ou ardor ao 
urinar);
¡ Edemaciamento da vulva ou vagina (hiperemiadas);
¡ Diagnóstico: história clínica e exame microscópico do conteúdo vaginal.
FATORES PREDISPONENTES 
Ø Parte da microbiota normal em humanos (colonizantes);
Ø Altos níveis de estrogênio- promotores do processo de adesão do fungo ( estimulam a produção de glicogênio pelo 
epitélio vaginal, alimento para o fungo);
Ø Ambiente hiperestrogênico : gestação, utilização de anticoncepcionais, terapia hormonal;
Ø Gestação comum após a 28ª semana;
Ø Na infância e climatério baixa incidência;
Ø HIV;
Ø Diabetes descontrolada – aumento nos níveis de glicose sanguínea , nos tecidos e urina – ambiente favorável à sua 
multiplicação;
Ø Controle glicêmico adequado reduz risco em mulheres diabéticas.
FATORES E DESEQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL/ 
VAGINAL 
• Uso de antibiótico, antiácidos, anti-inflamatórios, laxantes, alimentação pobre em fibras e nutrientes;
• A microbiota vaginal normal possui lactobacillus formadores de peróxidos (bacillus de Doderlein-
produzem substâncias como peróxido de hidrogênio e bacteriocinas que constituem uma barreira 
defensiva as infecções por cândida vulvovaginal;
• Disbiose intestinal pode promover diminuição no número de bactérias intestinais benéficas –
permitindo o crescimento desordenado de Cândida;
• Situações que levem a queda da imunidade como: doenças, stress, quimioterapia , sepse, trauma, uso 
de corticoides, drogas imunossupressoras, podem predispor a infecção;
• Uso de roupas apertadas, sintéticas- promovem pouca aeração nos órgãos genitais.
TRATAMENTO
• O principal substrato: GLICOSE- redução e exclusão de alimentos com alto teor deste 
nutriente- em candidíase de repetição ;
• Evitar frutas desidratadas e sucos de frutas ;
• Evitar alimentos que possam estar contaminados por fungos (oleaginosas, granel);
• Evitar alimentos e bebidas fermentadas pela ação deles (vinhos, picles);
• Deve-se avaliar a necessidade de se restringir leite de vaca (candidíase recorrente) . Lactose 
substrato para o fungo e elevado potencial alergênico das proteínas como a caseína;
• Tempo para se manter a exclusões será individual.
Chaitow L. Candidíase recorrente. Tratamento anticândida à base de suplementos e alimentação KN Books 2014
ALIMENTOS QUE FAVORECEM O CRESCIMENTO DE 
CANDIDA SPP
GRUPOS ALIMENTOS E PRODUTOS
Alimentos com alto teor de carboidratos simples Açúcar, doces, mel, produtos com farinhas refinadas,
Alimentação sujeitos a contaminação fúngica Amendoim e seus produtos, milho, castanha de caju, 
pistache
Fermentados Bebidas alcoólicas : cerveja, vinho, champanhe, vinagre, 
pães e massas com fermento biológico
Potenciais alergênicos Leite e derivados
Glúten 
Outros (ver intolerância)
Outros Conserva, embutidos, enlatados, ricos em corantes e 
conservantes, cogumelos (champignon e shitake)
Adaptado *Chaitow L. Candidíase recorrente. 
Tratamento anticândida à base de suplementos e alimentação KN Books 2014
ALIMENTOS E NUTRIENTES NA MODULAÇÃO 
FÚNGICA
NUTRIENTE AÇÃO
Adequado aporte de ferro e 
zinco e antiox
Manutenção da imunidade – atividade de linfócitos T. maior atividade das 
células natural Killer (NK)
Zinco Atividade SOD 
Selênio Atividade Gluationa Peroxidase
Vitamina E Atividade antioxidante proteção das membranas celulares
Ac fólico Replicação celular – incluindo as das células de defesa
Ácido láurico e caprílico
Óleo de coco- (7% de ac 
caprílico e 40% de ácido láurico)
Ácidos graxos de cadeia média capacidade antifúngica- alteram a 
membrana lipídica contida nos envoltórios do fungo, interferindo na sua 
integridade e causando sua ruptura e inativação. 
Adaptado *Chaitow L. Candidíase recorrente. 
Tratamento anticândida à base de suplementos e alimentação KN Books 2014
ERVAS
(ÓLEOS ESSENCIAIS )
PRINCÍPIOS ATIVOS - AÇÃO 
ANTIFUNGICA
Origanum vulgare
OréganoCarvacrol e timol- inibição (inibição do 
crescimento de leveduras e fungos)
Thymus vulgaris
tomilho
Timol – inibição da levedura em diferentes 
espécies de Cândidas
Rosmarinus officinalis
(alecrim)
Ac fenólico (ac rosmarínico, canfeno, pineno, 
cinerol, borneol, cânfora e taninos) inibição 
de 80% do fungo em concentrações do 
óleo que variaram de 1 a 2%
Allium sativum (alho)- rico em alicina (composto sulfurado) 
, princípio ativo com propriedade antifúngica. 
ALMEIDA, LFD, Cavalcanti YW, Viana WP, Lima EO. Screening da atividade antifúngica de óloes essenciais sobre Candida albicans. Rev Bras Ciências Saúde .2011;14:51-6
RETIRAR!
RECUPERAR TGI
A FUNÇÃO DO TRATO GASTRINTESTINAL
1- REMOVER 
2- RECOLOCAR
3- REPARO
4- REINOCULAR
IDENTIFICAÇÃO E CORREÇÃO de quadros de disbiose e ou 
hipersensibilidades alimentares
Avaliar: enzimas, glutamina, probióticos, fibras , ômega 3 ( reparo da mucosa: zinco, vit
D) Flavonoides (polifenóis ,quercetina)
EXEMPLO DE CARDÁPIO ANTIFÚNGICO
CAFÉ DA MANHÃ 
Frapê: bebida vegetal de coco + frutas vermelhas congeladas + 1 c sob de óleo de coco 
+ 1 ovo mexido com tomate e orégano (fazer em pouco azeite)
COLAÇÃO: 1 fruta fresca (1 maçã ) 
ALMOÇO: Salada de rúcula e tomate cereja (molho com gengibre, alho, tomilho e azeite)
Peixe grelhado 
“Arroz de couve flor” 
Espinafre refogado 
LANCHE: 3 rodelas de batata doce cozida c azeite e orégano + 1 c sopa de pasta de grão 
de bico 
JANTAR: Salada de rúcula 
Lasanha de abobrinha (com carne moída, molho de tomate caseiro, mussarela de búfala ) 
CEIA:¼ de abacate c/ óleo de coco
Desejo sexual: tesão, luxúria, excitação, fantasia, desejo, apetite 
sexual.
LIBIDO
DESEJO
Excitação
OrgasmoResolução
Disfunção sexual, pode 
afetar qualquer parte do 
ciclo de resposta sexual
REVISTA FEBRASGO - FEMINA 2019;47(2): 66-74
LIBIDO
Auto percepção 
negativa na imagem 
corporal
Desconexão com 
o parceiro
Queda do 
estrogênio 
(climatério)e 
testosterona 
Uso de 
anticoncepcional 
hormonal (SOP)
Falta de 
excitação
DISPAREUNIA
ENDOMETRIOSE 
REVISTA FEBRASGO - FEMINA 2019;47(2): 66-74
LIBIDO E MENOPAUSA
¡ Redução da libido na pós menopausa- redução da testosterona; 
¡ Queda do estrogênio: lenta a lubrificação vaginal , atrofia vaginal, dispareunia, 
cistites (ação mecânica do coito);
¡ Aumento % gordura – insatisfação com a autoimagem;
¡ Irritabilidade e depressão;
¡ Questões emocionais e sociais dificuldade em aceitar as mudanças e o 
envelhecimento;
¡ Falta de prazeres na vida pessoal (ninho vazio)
COMO PODEMOS AJUDAR ?
QUADRO DE ABORDAGEM SEXUAL PROPOSTO PARA MÉDICOS
(EOP)
TCC
TH
Estrogênio
Testosterona
Tratar 
Vaginismo
Fisioterapia 
Laser 
vaginal
Melhorar 
queixas na 
menopausa 
SUPLEMENTOS LIBIDO
§ L- arginina- (ação ON) melhora no desejo sexual, secura vaginal, frequência das relações 
sexuais (dose usual 1000mg) – atenção com pacientes que tenham herpes (Lisina)
¡ Ginseng Coreano, Ginkgo Biloba
¡ Tribullus Terrestris
¡ Maca Peruana - Lepidium meyenii (500mg a 600mg em cápsulas ) ou 3 a 6 g em pó 
P.A: óleos essenciais , metabólitos secundários , arginina 
§ Trifolium pratense (trevo vermelho)- rico em fitoestrógenos
§ Cimicifuga racemosa
§ Vitex agnus-castus
SUPLEMENTOS 
MACA 
lepidium meyenii
walp
• Fonte de fitoestrógenos;
• Fitoesteróis (beta-sitosterol e campesterol);
• Arginina e histidina: Efeito sobre grandes lábios e clitóris;
Favorecendo a lubrificação vaginal.
Taylor M. Endocrinol Metab Clin North Am. Setembro 2015; 44 (3): 619-48.
Tribullus
Terrestris
Protodioscina / saponina com
Ação esteróide (metabólito secundário)
https://www.sciencedirect.com/topics/pharmacology-toxicology-and-pharmaceutical-science/protodioscin
CLIMATÉRIO- “klimater” degrau 
Segundo a OMS- o climatério é uma fase biológica da vida da 
mulher 
Transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo 
Menopausa- último ciclo menstrual após 12 meses 
(diagnóstico retroativo)
IDADE MÉDIA da menopausa: 48 e 50 anos 
Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
SINAIS E SINTOMAS FREQUENTES CLIMATÉRIO / MENOPAUSA 
¡ Irregularidades menstruais
¡ Urogenitais: incontinência urinária , secura, ardor e prurido vaginal (até atrofia local)
¡ Vasomotores : fogachos e suores noturnos 
¡ Cardiovasculares: aumento do colesterol e pressão arterial
¡ Aumento do peso, mudança óssea
¡ Alterações de humor e sono
¡ Alterações dermatológicas no climatério: envelhecimento cutâneo, aparecimento de rugas, 
alterações da pigmentação, dos anexos cutâneos e dos cabelos. 
MENOPAUSA /ALTERAÇÕES HORMONAIS
FSH Hormônio Folículo Estimulante (2x o nível médio das 
mulheres férteis)- medidos no terceiro dia do ciclo 
menstrual 
Marcador de uma transição para uma menopausa eminente
Nesta fase inicial LH – Hormônio Luteinizante se mantém normal / pode aumentar com 
a queda da secreção de esteroides ovarianos e elevação dos níveis de hormônio 
liberador de gonadotrofina (GnRH)
Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
MUDANÇAS FÍSICAS
(%GORDURA) 
Ø Aumento Obesidade Visceral e perda 
de massa magra pernas e braços
Ø Doenças Cardiovasculares
Ø Síndrome Metabólica e Dislipidemia
Hormônios sexuais femininos > acúmulo na região glúteo femoral do que na região abdominal
Aumento progressivo da massa gordurosa e redução massa magra ( água, tecidos ósseo 
e muscular)
Redução TMB 15 a 20% Massa magra (após a menopausa de 5 a 10% por década)
fisiológica e redução da atividade física 
Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018
EXAMES 
FOP
Toxinas e drogas 
Doenças 
infecciosas
Doenças autoimunes 30%
Hereditárias e 
genéticas
e idiopáticas 
50%
DOENÇAS AUTOIMUNES: anemia 
hemolítica, aplasia do timo, artrite 
reumatoide, ceratoconjuntivite, cirrose 
biliar primária,
Diabete melito, doença de addison, 
doença de crohn , doença de graves, 
hepatite crônica , hipofisite, 
hipoparatireodismo, lúpus e.s, púrpura 
, síndrome de má absorção, teroidites, 
vitiligo 
INDIVIDUALIDADE E PREVENÇÃO 
ü Queixas e sintomas 
ü Mudanças metabólicas , hormonais e psicológicas;
ü Acompanhamento sistemático e integrado- objetivando promoção da saúde e 
bem estar;
ü Doenças associadas ao climatério: obesidade, DCV, osteoporose (prevenção)
Sintomas vasomotores (fogachos e suores noturnos)
Causa: instabilidade no sistema termorregulador hipotalâmico, envolvendo o sistema 
adrenérgico, dopaminérgico e de outros neurotransmissores 
Comum na transição menopausal (dura em média 7 anos)
Prevalência-80%
Calor agudo, sudorese e rubor facial na cabeça, pescoço, peito e região superior das costas
Frequência – 20 episódios ao dia 
Pode ser acompanhado de vertigem, palpitação e insônia 
FOGACHOS 
Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
PELE 
v Fatores individuais, geneticamente determinados, ambientes externo e interno
¡ Alterações cutâneas, diferentes camadas da pele: epiderme; derme e hipoderme. 
¡ Descamação, principalmente nas extremidades, diminuição da secreção sebácea, mudanças nos lipídios, menor 
conteúdo de água, maior ressecamento e presença de fissuras
¡ Derme reduz a espessura, perda das fibras elásticas e do colágeno.
¡ Pósmenopausa, o colágeno declina de 2,1% ao ano (anos de menopausa)
SONO
q Fogachos (noturnos) > irritabilidade, dificuldade de concentração e cansaço 
q Queda da serotonina (melatonina)- sintomas depressivo e disfóricos
“... Acredita que o sintoma ocorre devido aos fogachos e suores noturnos e pode gerar fadiga, cefaleia, perda de 
memória, instabilidade emocional e, em último estágio, pode chegar à depressão. Outros autores entendem insônia 
como consequência do hipoestrogenismo que leva ao estado hiperadrenérgico da menopausa”
FADIGA E CANSAÇO
Noite mal dormida (fogachos) e a redução da serotonina (melatonina)
cansaço diurno 
Adaptógenos:
Rodiola (Rhodiola rósea); raiz; ESP 5% rosavinas; 100mga 300mg 
Ashwagandha (Ginseng indiano – Whitanina somnifera); raiz; ES (5:1); 300 a 500mg
Alcaçuz chinês (G. uralensis); raiz; ES (5:1); 100 a 450mg
PERDA ÓSSEA
ENVELHECIMENTO
Ingestão declinada de cálcio
Atividade física reduzida
Redução de hormônios gonodais
Concentrações circulantes diminuídas 1,25 
(OH) 2D e má absorção intestinal
MUDANÇAS FÍSICAS
(%GORDURA) 
Ø Obesidade Visceral e perda de massa magra
Ø Doenças Cardiovasculares
Ø Síndrome Metabólica e Dislipidemia
Hormônios sexuais femininos > acúmulo na região glúteo femoral do que na região abdominal
Aumento progressivo da massa gordurosa e redução massa magra ( água, tecidos ósseo e muscular)
Redução TMB 15 a 20% Massa magra (após a menopausa de 5 a 10% por década)
fisiológica e redução da atividade física 
Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018
RISCO CARDIOVASCULAR
Acúmulo de gordura na região abdominal características adipogênicas, pró-aterogênicas e 
pró-trombóticas, 
Conduzindo a resistência Insulina (RI), níveis elevados de ácidos graxos livres, 
Risco aumentado de problemas cardiovasculares, determinados tipos de câncer e Síndrome 
metabólica
Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018
ESTROGÊNIO
EXAMES
Bioquímicos: glicemia, colesterol total e frações (HDL, LDL, VLDL), triglicerídeos, hemograma, cálcio, 
albumina, fósforo, transaminases, creatinina e eletrólitos, vit D, B12, ferritina
Exames hormonais: FSH, LH, estradiol, paratormônio,TSH, tri-iodotironina (T3)
Tetraiodotironina(T4), testosterona, androstenediona, sulfato de desidroepiandrosterona.
Outros: mamografia, ultrassonografia pélvica e transvaginal, densitometria óssea
Monitorar a tireoide, glicemia e hemoglobina glicosilada- pois é comum surgirem alterações em 
tireoide e diabetes mellitus nessa fase.
Avaliação do colesterol total, frações e TGL devem ser constantes- avaliação do risco DCV .
TERAPIA HORMONAL
u Terapia hormonal TH avaliação de riscos individuais 
u Estrogenioterapia - Reduzir sintomas , busca estabelecer níveis normais de estrogênio 
circulantes
Benefícios Riscos
Redução dos riscos DCV
Redução de osteoporose 
Aumento tromboembolismo
Aumento câncer de mama
TH deve se respeitar as indicações e contraindicações
Prescrição pelo menor tempo e menores doses para alívio dos 
sintomas e melhora na qualidade de vida.
Fernandes et al 
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 
FITOESTRÓGENOS 
CUMESTANOS, LIGNANOS E ISOFLAVONAS
ISOFLAVONAS-
Ação estrogênio-like (genisteína e daidzeína) 
leguminosas: soja, grão de bico, lentilhas e feijão.
Compostos não esteroides
Similar ao estrogênio natural – anel fenólico com radical hidroxila no 
carbono 3 (capacidade de ligação seletiva) afinidade por receptores 
estrogênicos
COLÁGENO
Função terapêutica na osteoporose e osteoartrite – aumento na Densidade mineral Óssea, 
efeito protetor de cartilagens , alívios da dor
8 a 12g diários alívio da dor e melhora nos sintomas de osteoartrite e osteoporose nos 
tecidos .
Cálcio mg/dia
RDA 1000 a 1200
UL 2000
Funções vasculares, neuromusculares , 
ósseas e glandulares;
Não é produzido endogenamente;
Transporte ativo duodeno e jejuno 
proximal (ph ácido gástrico);
Baixos níveis de estrogênio –
aumento da perda óssea
Compostos antinutricionais (ácidos 
oxálicos, fítico e taninos)
Inibidor potente- ácido oxálico 
(espinafre e ruibarbo)
Alta ingestão de sódio aumenta 
excreção de cálcio
Cafeína- reduz absorção de cálcio
SAÚDE ÓSSEA Magnésio Vit D
Cobre 
Vit K
Vit C 
GARANTIR 
APORTE DE 
FERRO E ZINCO
Fitoterápicos : 
climatério e 
menopausa
Indicação e dose usual
Glycine max L (soja) Dose : 40 a 60mg de isoflavonas/dia benefícios similar aos povos asiáticos (100mg/dia)
Acoorsi etal – mulheres pós menopausa- melhora no colágeno e fibras elásticas da pele e redução de fogachos 50 a 
100mg/dia de isoflavona
Morus nigra (amora) Folhas da amoeira preta, utilizada na medicina popular da Ásia.
Princípio ativo: pectinas e rutina
Ação antioxidante, hipoglicemiante , atininflamatória
Melhora nos fogachos (mecanismos de ação ainda não esclarecido) Segundo índice terapêutico Fitoterápico (ITF)
10 a 20 ML de tintura (dividir em 2 a 3 tomadas diárias )
Lepidium meyenii
(maca- peruana)
Raiz rica em esteroides, compostos fenólicos, alcaloides flavonoides, glicosídeos, saponinas , taninos e antoxioninas .
Indicação como energético e restaurador físico e psicológico- melhora a memória , concentração e sistema 
imunológico.
Na medicina peruana- é utilizada na redução dos sintomas da menopausa, melhora da libido e disfunção sexual no 
climatério.
Estudos demonstram utilização segura na pré e pós menopausa.
Vitex agnus Castus
(agnnocasto)
Estudado nos sintomas SPM e menopausa
Princípio ativo: Glicosídeos, flavonoides e óleos essenciais
Inibe a ação do FSH e estimula a ação do LH ( aumento indireto da progesterona) Segundo ITF: 20 a 40mL de 
tintura / dia até 3g de planta seca ( 1 c chá da planta para 1 xícara de água ) até 3 x ao dia 
(não usar em distúrbios de coagulação)
SUPLEMENTOS
Modula o metabolismo do estrogênio-
importante na TH MÉDICO
Cimicífuga racemosa
RECOMENDAÇÕES 
u Promover alimentação e estilo de vida saudáveis (priorizar alimentos fonte de nutrientes e fitoquímicos, 
perfil anti-inflamatório saúde cardiovascular)
u Acompanhar o % de gordura, alimentação hipocalórica (febrasgo)
u Desencorajar tabagismo e moderar o consumo de cafeína e álcool
u Estimular atividade física e manutenção da massa magra e exercícios aeróbicos
u Consumir alimentos fonte de fitoestrógenos (olhar individual)
u Desencorajar refrigerantes, café, açúcares
u Monitorar o consumo de cálcio, magnésio, vit D , 
precursores tireóide e vitaminas antioxidantes 
u Utilizar fitoterápicos com cautela e sempre com olhar individualizado (queixas)
u Acompanhar perfil lipídico suplementar ômega 3 
u Monitorar stress, atividades e condutas que auxiliam 
a neutralizar a ansiedade (ver conduta SPM) 5htp , Theanina
Adaptado : Nutrição Funcional da Saúde da Mulher . Ramos, A.P.
BRUNA
u B. P
Idade 49 anos / advogada /Há 7 meses sem menstruar/ alterações de humor – irritabilidade/ 
menopausa? /pensando TRH/ apresentando candidíase (queixa que já havia sido tratada)
u Peso: 65 Altura: 167 
u Queixas atuais: fadiga, alterações de humor, insônia, fogachos
u 2 filhos, sem questões ginecológicas importantes
u História de saúde: Alergia respiratória , rinite , sinusite frequente
u Pele, cabelo fraco e seco, perda de massa magra , ganho de gordura abdominal 
u Fogachos , insônia 
u Alimentação: gosta de tudo, não é gulosa. Tem tido mais vontade de carboidratos , gostando de doce 
(antes não ligava)
u Atividade física 2 a 3 x na semana (pilates)
“não me reconheço 
e tenho medo de 
envelhecer feia”
EXAMES 
DESTACAR 
Incluir brássicas diariamente: suco 
verde, refeições – 3 indol carbinol
Aumentar o consumo 
de linhaça, tofu 
(orgânico) – avaliar 
tireoide
Suco verde
Raízes
Manter a proteína adequada da dieta 
Uso de gorduras 
boas: azeite, 
abacate, sementes, 
oleaginosas 
Camomila, melissa, passiflora – 1/3 de cada misturar e utilizar 1 colh
de sopa para fazer a infusão. (tarde/ noite) misturar c limão 
espremido e beber gelado
INFUSÕES 
Mulungu
Melissa
Maçã 
Camomila
Limão e gengibre 
Frutas vermelhas 
SUPLEMENTAÇÃO 
1- Rodiola rosea; raiz; ESP 5% 
rosavinas; 200mg
Em capsulas sem corantes
Utilizar 1 dose ao dia pela manhã por 
30 dias 
3- Própolis Verde (pon lee) 
...20 gotas pela manhã 
+ glutamina ...5g 
(acrescentar)
2- Tintura de Amora 
Morus Nigra...60ml
20 gotas 3 x ao dia 
4- PRO SLEEP ....200MG
1 caps antes de dormir 
em uso sem 
regularidade
em uso
5
RETORNO...
Antioxidante:
Selênio quelado....100mcg
Vit C.......200mg
Exynutriment.....50mg
Zinco quelado .....20mg
Cobre quelado.......2mg
Coenzima Q10.....100mg
Em capsulas sem corantes
1 dose ao dia 
Ômega 3....1 caps no almoço 
e 1 caps jantar por 30dias 
Alternar:
Collagen Skyn
Collagen Joint
1 dose no 
pós treino
OBRIGADA!
biainnocencio@hotmail.com
Insta: @nutribiancainnocencio
“Com as perdas, só há um jeito: perdê-las.
Com os ganhos, o proveito é saborear cada um como uma 
boa fruta de estação.”
Lya Luft
mailto:biainnocencio@hotmail.com
https://www.pensador.com/autor/lya_luft/

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