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SAÚDE DA MULHER PROFESSORA: BIANCA INNOCENCIO MESTRE EM ENSINOS NA SAÚDE PELA UFF ESPECIALISTA EM NUTRIÇÃO FUNCIONAL PÓS GRADUADA EM FITOTERAPIA PÓS GRADUADA EM NUTRIÇÃO APLICADA A GASTRONOMIA ESPECIALISTA EM PRÁTICA ORTOMOLECULAR ATENDIMENTO EM CONSULTÓRIO ICARAÍ E IPANEMA PALESTRANTE E DOCENTE EM PÓS GRADUAÇÃO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ¡ Anatomofisiologia do sistema reprodutivo ¡ Fisiologia do Ciclo Menstrual ¡ (In)fertilidade ¡ Síndrome do Ovário Policístico ¡ Endometriose ¡ Candidíase Vulvovaginal ¡ Libido na mulher jovem e na mulher madura ¡ Climatério e menopausa MENARCA VIDA FÉRTIL CLIMATÉRIO MENOPAUSA INFÂNCIA VIDA FÉRTIL/ MENACME MENARCA CLIMATÉRIO (PERI) MENOPAUSA/ (PÓS) MENOPAUSA 79,4 anos 48,7 anos12 ,5 anos FASES UTÉRO MATERNO 18 /20 semanas gestacionais- 6 a 8 milhões 2/3 folículos - atresia Nascimento 2 a 3 milhões (oócitos primários) PUBERDADE Até esta fase -Atresia de muitos Secreção hormônios GONADOTRÓFICOS (HIPÓFISE ANTERIOR)- 300 a 400 mil folículos vida reprodutiva MENACME Crescimento folículos (6 a 12) liberação de um óvulo por mês e atresia de alguns SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTIVO: GENITÁLIA EXTERNA VULVA • Monte do púbis • Grandes lábios • Pequenos lábios • Clitóris Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTIVO Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 •Dois ovários •Duas tubas uterinas •Um útero- Cervix uterino •Vagina- canal vaginal (glândulas vestibulares- lubrificação, microbioma ) GENITÁLIA INTERNA MUCO CERVICAL Viagem mais fácil para o espermatozoide Barreira para bactérias Produzido pelo cérvix uterino – Ação: estrogênio e progesterona ASPECTO ELÁSTICO SINALIZA PERÍODO FÉRTIL! ASPECTO DE CLARA DE OVO HORMÔNIO ANTIMULLERIANO (HAM) • Produção - células da granulosa pelos pequenos folículos -estágio 1 - Regulador da foliculogênese. • Concentração sérica - número de folículos pré-antrais e antrais fase inicial. Estável durante períodos de mudança hormonal, ciclos menstruais, declina com a idade da mulher. Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 Adaptado de : Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 Gonadotrofinas Glicoproteínas secretadas de maneira episódicas cada 30 a 90 min pela hipófise na circulação viajando até as gônadas Hormônio Folículo Estimulante FSH Desenvolvimento do folículo - início ciclo reprodutivo (maturação das células da granulosa) Folículos responsáveis pela Síntese de estrógenos e aromatização de esteroides (espessamento do endométrio) Hormônio Luteinizante LH LH age nas células teca e células intersticiais – diferenciação e secreção dos hormônios esteroidais. Atua nas células granulosas dos folículos e no corpo lúteo (Ovulação e luteinização) secreção progesterona CICLO MENSTRUAL RAMOS et al Nutrição funcional na saúde da mulher, SP 2018 MARCADOR BIOLÓGICO SAÚDE DA MULHER FASE FOLICULAR (proliferativa ou estrogênica) FASE OVULATÓRIA FASE LÚTEA (secretória , pré gestacional ou luteínica) CICLO MENSTRUAL DEGENERAÇÃO DO CORPO LÚTEO ESTROGÊNIO E PROGESTERONA; Redução do estímulo hormonal no endométrio, descamação- constrição e ruptura de vasos sanguíneos, liberação de água e sangue pela vagina (contração do miométrio) Ciclo menstrual : 28 dias (variando entre 25 a 35 dias ); Volume : espessura do endométrio , medicações e coagulopatias Próximo a Menarca como antes da menopausa – ciclo variável . Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 MARCADOR BIOLÓGICO SAÚDE DA MULHER MENSTRUAÇÃO 75% sangue arterial Células endometriais descamadas Prostaglandinas Fibrinolisina (responsável pela lise dos coágulos) *Coágulos: sangue muito volumoso ESTERÓIDES Biossíntese adrenais e gônadas. CYP 450- processamento da molécula de colesterol ESTROGÊNIO E PROGESTERONA Caracteres femininos ESTRÓGENOS q 17- betaestradiol (E₂) Principal e mais ativo Acúmulo de gordura na região do glúteo. Considerado estrogênio do “bem” Potente antioxidante, lubrificação vaginal, efeitos no SNC, saúde Da pele, absorção de minerais. q Estrona (E₁)-produzido pelos adipócitos (ação da Aromatase) considerado estrogênio do “mal” bloqueia os efeitos do estradiol, relação com câncer mama e útero. Baixo em mulheres jovens. q Estriol (E₃)considerado o mais “fraco” , bloqueia os efeitos deletérios da estrona. Produzido pela placenta na gravidez. GRUPO DE HORMÔNIOS ESTEROIDES COM 18 CARBONOS ESTRÓGENOS (E2) ORGÃO AÇÃO MAMA Crescimento de dúctos ÚTERO Crescimento OVÁRIOS Estimulação e crescimento de folículos OSSOS Formação de osteóide Fechamento da epífise óssea PELE e TECIDOS Secreção sebácea fina Estimulação endotelial e neoformação vascular do endométrio Produção de colágeno VAGINA Síntese de glicogênio e proliferação celular vaginal LIPOPROTEÍNAS Aumento do HDL e redução do LDL CORAÇÃO Efeitos vasculares, na fisiologia cardíaca e coagulação NEURONAL Proteção da degeneração de neurônios (Alzheimer) Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018 PROGESTERONA Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018 ÚTERO Secreção endometrial Estimulação do muco cervical Redução da motilidade uterina PELE E TECIDOS Aumento do conteúdo de glicogênio em tecidos MAMA Estimulação Lobo alveolar da glândula mamária Supressão da formação do leite TERMOGENESE Aumento da temperatura corporal TENSÃO OU SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL Em 1953, Greene e Dalton propuseram a alteração do termo Tensão Pré-Menstrual para síndrome pré menstrual alegando que tensão era apenas um sintoma e nem sempre estava presente nas mulheres. Prevalência: Mulheres a partir dos 30 anos q 75 a 80% das mulheres em idade reprodutiva e de 2 a 10% sintomas graves / alterando atividades cotidianas. q Variante : TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ MENSTRUAL – Sintomas mais graves e severos , que influenciam na atividade profissional e social , oscilação do estado de humor- fator predominante . v Neste caso deverá haver acompanhamento psiquiátrico . SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL Conjunto de sintomas físicos, emocionais e comportamentais, apresentam caráter cíclico e recorrente. o Fase lútea do ciclo o Surgimento dos sintomas de 7 a 10 dias antes da menstruação o Agravando-se 2 a 3 dias antes o Tendendo a melhorar com o início do fluxo menstrual Febrasgo- março 2018/ critérios diagnósticos site: www.febrasgo.com.br acesso em 27/08/2021 http://www.febrasgo.com.br/ SINTOMAS SPM PSICOLÓGICOS SOMÁTICOS Irritabilidade Fadiga Nervosismo Mastalgia (45 a 70%) Tensão /ansiedade Dores generalizadas Mudanças de humor Dismenorreia Sensibilidade às emoções (choro fácil) Mudança no hábito intestinal Depressão Retenção hídrica Mudança de apetite Cefaleia (8%) quem sofre com enxaqueca pode ter: náuseas , mal estar Insônia Acne Cunningham F G. Ginecologia de Williams. Porto Alegre: Mc Graw Hill, Artmed, 2011 CLASSIFICAÇÃO (OMS) u TIPO A (ANSIETY): sintoma principal é a ansiedade – agressividade , irritabilidade e tensão nervosa; u TIPO C (CRAVING): a cefaleia é o principal sintoma. Fadiga e aumento de apetite (compulsão por doce); u TIPO H (HIPERHYDRATATION): tendência a retenção hídrica. Alterações físicas , como: edema, distensão abdominal, mastalgia e ganho de peso acima de 1,4 kg); u TIPO D (DEPRESSION): a depressão é o principal sintoma, associada à insônia , choro fácil, desanimo e esquecimento. v Uma mesma mulher pode apresentar os sintomas de um ou mais tipos de SPM Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 ETIOLOGIA DA SPM ¡ Interação entre neurotransmissores do sistema nervoso central (SNC) e os hormônios produzidos normalmente durante o ciclo menstrual.¡ Alterações dos níveis hormonais : estrogênio, progesterona, prolactina ¡ Alterações psicossociais podendo potencializar os sintomas : estresse emocional e relacionamento social ¡ Déficit Nutricional: piridoxina , magnésio, cálcio, Prostangladinas E1- potencializando sintomas Cunningham F G. Ginecologia de Williams. Porto Alegre: Mc Graw Hill, Artmed, 2011 MECANISMOS ENVOLVIDOS NA ETIOLOGIA SPM Cefaleia pré-menstrual Ø Distúrbio da transmissão serotonérgica decorrente da diminuição dos níveis de estrogênio. Ø Queda do estrogênio ligação com a queda da serotonina (relação entre o estrogênio e a ação e degradação da serotonina). Ø Liberação da substância P, um neurotransmissor que causa vasodilatação das artérias cerebrais, culminando com enxaqueca. Manual Febrasgo 2018 SPM E SEROTONINA u Oscila com o período menstrual; u 90% encontrada nas células enterocromafins do TGI (90%)- após sua liberação pelos neurônios a serotonina pode ser recaptada (inativada) e degradada pela enzima monoaminoxidase (MAO), onde seu metabólito é excretado na urina; u Estrogênio aumenta a sensibilidade dos receptores de serotonina inibindo a enzima MAO (menos serotonina degradada)- a queda do estrogênio na fase Lútea < quantidade e atividade da serotonina levando a sintomas de tensão, mudanças de humor, compulsão alimentar (doces), fadiga e alterações no Sono. u Baixos níveis de melatonina em mulheres com SPM – distúrbios do sono (insônia, irritabilidade, sonolência diurna); u Estrogênio também age potencializando o sistema dopaminérgico- aumentando a ação da dopamina (concentração, motivação) Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 Neurotransmissor – envolvido positivamente na percepção sensorial Indução do sono (melatonina) Regulação do apetite, níveis de humor e ansiedade MASTALGIA NA TPM u Alterações hormonais , sistema renina- angiotensina , neurotransmissores cerebrais e carências de nutrientes – liberação de prolactina facilitada u Stress: redução na liberação da dopamina – neurotransmissor com efeito inibitório sobre a prolactina. u Fase lútea aumento da proliferação epitelial . Estrogênio ação vasodilatadora e a progesterona aumenta a permeabilidade vascular, facilita a passagem do líquido intersticial facilitando a MASTALGIA Manual Febrasgo 2018 MASTALGIA NA TPM u Relação com o perfil lipídico. u Mulheres com mastalgia maiores níveis de ácidos graxos saturados e redução dos poli-insaturados (que influenciam positivamente a fluidez de membrana). u Receptores hormonais presentes nas membranas ricas em ác graxos saturados maior afinidade por seus respectivos hormônios (ex: prolactina) do que aqueles nas membranas ricas em ac graxos poli-insaturados. Aumentando a afinidade do receptor e resposta hormonal – mesmo com os níveis circulantes normais . Manual Febrasgo 2018 SPM , PROGESTERONA E NEUROTRANSMISSORES u A progesterona também age no SNC – modulação de receptores de neurotransmissores. u Durante a fase lútea- pico máximo relacionados a sintomas como: retenção hídrica, (aumento do volume plasmático – renina angiotensina e aldosterona) u Aumento da atividade da MAO- diminuição dos níveis de serotonina u Elevação da temperatura corporal 0,3⁰ a 0,5 ⁰ C u Estimula a glândula sebácea (acne) u Metabólitos da degradação da progesterona: alopregnanolona- exerce efeitos importantes no SNC alta afinidade pelos receptores do ácido gama aminobutírico (GABA) no cérebro – aumentando a atividade desse neurotransmissor Alopregnalona em mulheres com SPM Menor sensibilidade aos receptores de GABA (alterações de humor) GABA- efeito inibitório do SNC , efeito ansiolítico (tranquilizante), sedativos, cognitivos e comportamentais Conclusão: mudanças no comportamento alimentar durante a TPM, o nutricionista deve manejar as condutas nutricionais de forma a reduzir os sintomas negativos deste período. BUSCA POR CARBOIDRATOS CHOCOLATES E DOCES AUMENTO DA PROGESTERONA, RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA: EDEMA, DISTENSÃO ABDOMINAL, DOR E SENSIBILIDADE NAS MAMAS, AUMENTO DE PESO. A busca por CHO favorece a absorção e ação do Triptofano TRATAMENTO MÉDICO q Inibidores seletivos de recaptação de serotonina , ansiolíticos, bromocriptina (usado em casos severos de mastalgia- agonista da dopamina reduz níveis séricos de prolactina). q Diuréticos como espironolactona (poupador de potássio) reduzem edema , distensão abdominal e desconforto mamário entretanto uso prolongado letargia, fadiga, cefaleia e irregularidades menstruais . q Anticoncepcionais orais combinados – alívio dos sintomas pela supressão da ovulação, estabilizando as variações hormonais . OBJETIVO NUTRICIONAL NA SPM 1- Minimizar os sintomas- avaliação individual 2- Melhorar qualidade de vida 3- Favorecer satisfação (peso, humor, sono) CONDUTA NUTRICIONAL NA SPM REDUZIR CHO SIMPLES, CAFEÍNA, PROCESSADOS GARANTIR NUTRIENTES REGULAR LIPÍDIOS AVALIAR SUPLEMENTAÇÃO ESTIMULAR EXERCÍCIO SONO ADEQUADO MEDITAÇÃO CONDUTA NA SPM NUTRIENTES E TPM Vitaminas complexo B, vitamina D, cálcio e magnésio Magnésio e dopamina – o magnésio é essencial para a síntese dopaminérgica no cérebro. O desequilíbrio da dopamina pode afetar o humor e levar a uma ansiedade avassaladora . 2018 Mecanismos de ação Orientação CARBOIDRATOS- liberação de insulina e esta por sua vez estimula a captação dos aminoácidos de cadeia ramificada pelos músculos- diminuindo a competição pelo carreador e levando a maior absorção de triptofano pelo cérebro por menor concorrência. Integrais , refeições pequenas e frequentes, incluir fibras (aveia, biomassa de banana verde ) Comida de verdade e carboidratos complexos: frutas, verduras, incluir cacau nas receitas. L – THEANINA- presente na planta Camellia Sinensis- aumenta ondas alfa cerebrais (sinal de relaxamento induzido) . Modulação de neurotransmissores como serotonina e dopamina. Ação antioxidante produção da Glutationa peroxidase Estudos da Universidade de Shizuoka e o The Family Planning Institute of Japan têm demonstrado que mulheres utilizando 200mg de L-teanina / dia têm apresentado uma incidência menor de sintomas da TPM (sintomas físicos, mentais e sociais) Mecanismos de ação Orientação TRIPTOFANO- aminoácido essencial precursor da serotonina . Como a serotonina não atravessa a barreia hematoencefálica é dependente de seu precursor. Necessita de piridoxina e magnésio (cofatores ) O triptofano compete pelo mesmo carreador : leucina, isoleucina, valina, fenilalanina, tirosina. Para atravessar a barreira hematoencefálica Garantir aporte ideal de tiptofano (100mg) e dos aminoácidos: leucina, isoleucina, valina, fenilalanina, tirosina e carboidratos para facilitar a absorção. NUTRIENTES COFATORES: Piridoxina Vit B6 ....40 a 100mg Magnésio quelado... 100 a 300mg Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 Mecanismos de ação Literatura e orientação PIRIDOXINA– cofator enzimático (conversão de triptofano em serotonina e na síntese de dopamina) Melhora nos sintomas emocionais , depressão e irritabilidade Participa da síntese de dopamina, baixa ingestão diminui a síntese de dopamina , aumento da prolactina e quadro de mastalgia Souza et al – 50mg de vit B6 + 200 de magnésio redução da ansiedade, variação de humor e irritabilidade Kashanian e tal- 80mg/dia B6 redução de sintomas relacionados com humor Sharma et al – 100mg de piridoxina melhora de sintomas de ansiedade na SPM MAGNÉSIO- cofator na produção de neurotransmissores, como serotonina e de hormônios como a melatonina . Consumo relacionado em sintomas de humor, ansiedade, depressão, insônia. Antagonista natural dos receptores de glutamatoN-metil- Aspartato (NMDA) que é um aminoácido excitatório relacionado com a dor . Altos níveis de glutamato > níveis de depressão Quaranta et al melhora nos sintomas de depressão 250mg de magnésio (3 meses) Facchinettiet al melhora quadro de enxaqueca menstrual 360mg de magnésio (2 meses) Walker et al redução dos sintomas relacionados à retenção hídrica 200mg ( 2 meses) Aumentar alimentos fonte de magnésio e quando necessário suplementar 100 a 300mg / dia Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 Magnésio (100g) Verde escuro-89mg Semente de girassol- 325mg Quinoa - 197mg Feijão branco – 190mg DRI- 260mg/dia cálcio X magnésio 2:1 Redução na sensação de dor Relaxante natural Anti-inflamatório EVITAR! Embutidos Carboidratos simples Cafeína Álcool Enlatados Sal OUTROS... Oenothera biennis L (óleo de prímula) Acido gamalinolênico (GLA) 10% de sua composição- a conversão do ácido linoleico em GLA é determinante para a síntese de PGE1 (potencial menos inflamatório) e é mediada por enzimas delta-6- dessaturase e elongase- fatores como excesso de ac graxos saturados competem pelas mesmas enzimas (formação do ac araquidônico) e seus metabólitos pró-inflamatórios. Mulheres com SPM > perfil de ácidos graxos saturados (> presença de mastalgia) Melhora da dor com o uso de óleo de prímula + vit E Softgel contendo de 500 a 1500mg de óleo de prímula / dia OUTROS... Borago officinalis (óleo de borragem) Ac gamalinolênico (GLA) 20% auxiliar no tratamento de mastalgia – importante papel na síntese de prostaglandinas de caráter anti-inflamatório (> concentração de GLA) Softgel contendo de 500 a 1000mg de óleo de borragem / dia Vitex agnus – casctus L Óleos essências (monoterpenos e sesquiterpenos) flavonoides (acasticina) e glicosídeos iridoides (aucubina e agnosideo) agonistas dos receptores de dopamina, modulando a secreção de prolactina . Melhora física e emocional na SPM Halaska etal e Schellenberg et al administração 20 a 40mg (extrato seco padronizado 0,5% de agnosídeo) dia por 3 ciclos < mastalgia , melhora da irritabilidade, alterações de humor, raiva . FERNANDA F. L - 23 anos SPM- sintomas : edema, alterações de humor , irritabilidade, cefaléia, MUITA vontade de doce Hábito intestinal: irregular Paladar infantil: poucas verduras , legumes e frutas Objetivo: perder peso, reduzir alterações de humor na TPM e edema PESO: 72 Kg Altura: 1,67 cm IMC 25,8 (sobrepeso) 38% de gordura (bioimpedância) HÁBITO ALIMENTAR FERNANDA TROCAS PROPOSTAS MATE Por Suchá Camomila com limão EMBUTIDOS Por Ovos , atum e frango desfiado ACHOCOLATADO tradicional pelo funcional PÃO por raízese pão de frigideira LANCHE Por Jantar 2 FRUTAS e 2 VEGETAIS ao dia Pão de baroa RECEITA PÃO DE BAROA 500g de batata baroa descascada , cozida e amassada como para fazer purê 500g de polvilho azedo 150 ml de óleo 150 ml de água Pode adicionar chia ou orégano Sal a gosto EDUCAÇÃO NUTRICIONAL SUPLEMENTOS E EXERCÍCIO q Magnésio, cálcio, b6 , L-triptofano q Óleo de prímula e borragem (Boraprim *Vitafor/ Gamalift *Essential Nutrition / Vita Flór * Vital âtima) q Probiótico (20 Bi/ Symfort/ Manipulação) q Exercícios 3 a 4 x na semana (IN)FERTILIDADE OMS- 60 a 80 milhões pessoas enfrentam DIFICULDADES PARA ENGRAVIDAR Não ocorrência da gravidez após 1 ano de relações sexuais sem métodos contraceptivos . Redução em 50% da fertilidade após 30 anos , quando comparados com 20 anos de idade. Fatores FEMININOS (40%) E MASCULINOS (40%) (IN)FERTILIDADE FEMININA – CAUSAS Probl ovulação Obstrução tubária Endometriose Outras Idiopáticas QUEM É A PESSOA? FATORES QUE INTERFEREM NA FERTILIDADE Silvestris E , Et Al .Nutrition and Female Fertility: An Interdependent Correlation. Front Endocrinol (Lausanne). 2019 Jun 7;10:346. doi: 10.3389/fendo.2019.00346. POLIMORFISMO (MTHFR) Enzima C677T Metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) Labilidade na enzima responsável pela conversão Ac fólico na forma ativa (tetrahidrofolato) ação 50% reduzida • Hipometilação (< CH3 no ciclo metionina/ homocisteína/ folato/ vit B12 ) • Erros bases do DNA (Ilhas CpG) • Erros fechamento do tubo neural (SNC) e coluna vertebral : espinha bífida , encefalocele, lábio lepurino • Hiperhomocisteínemia; trombofilia (abortos de repetição e partos prematuros) AC FÓLICO – 1 a 3 meses antes da concepção e no primeiro mês/ trimestre da gestação EM SUA FORMA ATIVA – METILFOLATO 400mcg TRANSTORNOS ALIMENTARES- DIETAS RESTRITIVAS E FERTILIDADE Vitaminas do Complexo B (ácido fólico, B6, B12) Coenzima Q10, Zinco, Ferro FERNANDES, C.A; POMPEI, L, M. Endocrinologia Feminina . Manole 2016 DOENÇA CELÍACA (DC) E FERTILIDADE • Infertilidade inexplicada – DC 4 a 8% dos casos Doença Celíaca Menarca Tardia Menopausa Precoce Diagnóstico Abortos recorrentes Ou infertilidade Quadro clínico sugestivo DC Dosar anticorpos (antiendomisio e ou antitransglutaminase) Anticorpos elevados Biópsia de intestino delgado Atrofia de vilosidade, hiperplasia de criptas e aumento de linfócitos intraepiteliais Iniciar dieta sem glúten Queda de anticorpos e melhora clínica SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO /FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA DA SOP Desequilíbrio na função ovariana Sem depleção precoce da população de folículos Menores níveis de FSH dificultando o crescimento do folículo até estágios maduros Estacionam em estágios intermediários Ovário com a morfologia policística (nem sempre*) LH FSH LH FSH Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). Andrógenos sem a conversão em estradiol Hiperatividade das céls teca HIPERANDROGENISMO Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). SÍNDROME DO OVÁRIO POLICISTICO (SOP) • Atinge de 6 a 10% das mulheres em idade fértil • Predisposição genética • Causa mais comum de infertilidade por anovulação • Resistência insulínica e a hiperinsulinemia • Hiperandrogenismo e anovulação crônica • Cursa com diabetes mellitus, síndrome metabólica e doença cardiovascular Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). INSULINA (RI) u Ação sinérgica ao LH nas células da teca, estimulando a produção de androgênios. u Envolvida na redução da produção da proteína carreadora de androgênios (Steroid Hormone Binding Globulin – SHBG) aumentando a concentração de testosterona livre (fração ativa do hormônio). Estudos mostram que o uso de sensibilizadores periféricos à ação da insulina, como a metformina, reduz níveis de testosterona circulante em mulheres com SOP, na presença ou não de obesidade. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). MANIFESTAÇÕES qHirsutismo Santana LF, et al. Tratamento da infertilidade em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. Ver. Bras. Ginicol. Obst. 2008 Crescimento excessivo de pelos terminais em áreas andrógeno-dependentes Atividade aumentada da 5alfa-redutase nos folículos pilosos (estimulada pelo androgenismo e hiperinsulinemia) (escala ferriman-gallwey) ¡ Aumento da glândula sebácea e da produção do sebo, descamação anormal das células do epitélio folicular q Acne MANIFESTAÇÕES MANIFESTAÇÕES q Alopécia androgênica q Disfunção menstrual q Infertilidade Perda de cabelo na região frontal/ central- níveis elevados da 5-alfaredutase Intervalos superiores a 31 dias , menstruações mais duradouras e de maior intensidade Baixa resposta à hiperestimulaçãoovariana Santana LF, et al. Tratamento da infertilidade em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. Ver. Bras. Ginicol. Obst. 2008 q Hiperandrogenismo q Obesidade q Resistência a insulina q Acantose Nigrans q Síndrome metabólica MANIFESTAÇÕES Correlação entre os níveis de insulina e de andrógenos Hiperinsulinismo – contribui para o aumento dos depósitos de adipócitos , redução da lipólise < colecistoquinina (saciedade) – devido ao aumento da testosterona Doença com caráter metabólico/ a insulina aumenta a produção de andrógenos nos ovários Manifestação cutânea devido ao quadro de hiperinsulinemia O consenso de Rotterdan sugere realizar rastreamento para síndrome metabólica em mulheres c SOP Ambiente obesogênico Sedentarismo Alimentação rica em cho Genética Hiper androgenismo R.I Inflamação Secreção de citocinas pró- inflamatórias IL-6 , TNF- α E EROs- presentes no tec adiposo Gordura Visceral Redução da atividade Tirosina quinase Receptor da insulina Risco para DM , SM e DCV SOP OUTROS DADOS... u Baixo peso ao nascer e pubarca precoce > risco (sintomas usualmente na época da menarca); u Início SOP após a puberdade resultado de modificadores ambientais, tais como ganho de peso e vida sedentária. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). TRATAMENTO CLÁSSICO- SOP u Redução de peso, redução aproximadamente 5% do peso corpóreo pode restaurar a ovulação ; u Medicamentos : anticoncepcionais orais, os anti-andrógenos, os anti-estrógenos e os agentes sensibilizadores da insulina (tiazolidinedionas e biguanidas: Metformina) reduzir o nível de hiperinsulinemia e seu impacto negativo sobre a função ovariana e a prevenção a longo prazo de suas consequências cardiovasculares; u Anticoncepcionais orais, podem piorar a R.I , induzir intolerância à glicose aumentando o risco de desenvolvimento de DM2, elevar os níveis de TGL e aumentar o risco cardiovascular também devido às suas ações sobre a coagulabilidade e a reatividade vascular NUTRIÇÃO E SOP > ácidos graxos poliinsaturados Redução do peso e dos níveis de androgênios e RI Vit D, cálcio e ômega 3- sensibilidade a insulina < Carboidratos > teor de PTNs e Lipídios SACIEDADE SOP -TRATAMENTO Consenso das sociedades europeia (ESHRE) e americana (ASRM) : Mudança no estilo de vida primeira linha de tratamento Ø Exercício Ø Mudança alimentar Mudança no peso corporal alteram positivamente a sensibilidade a insulina Melhora no perfil lipídico, reduções dos níveis de andrógenos circulantes, aumento da fertilidade e menores taxas de abortos Metformina- Intolerância a glicose- Facilita o transporte de glicose, com aumento da atividade tirosina quinase nos receptores de insulina. A metformina não tem efeito direto sobre a secreção de insulina pelas células beta pancreáticas. ÔMEGA 3 E SOP Redução de eicosanoides pró-inflamatórios Melhoram a sensibilidade a insulina em 38% mantendo a inibição da produção hepática de glicose Estudos recomendam de 2g a 3g diárias de ômega 3 EPA DHA O aumento no EPA nos fosfolipídios das membranas inibem o metabolismo do ác araquidônico por competição pelas mesmas vias enzimáticas , promovendo a formação de leucotrienos e prostaglandinas menos inflamatórias (COX e 5 LOX) Inibe a síntese de ac graxo w6 diminuindo a liberação de ac araquidônico da membrana- ação anti-inflamatória Dieta adotada- Baixo Índice Glicêmico, inspirada na dieta do mediterrâneo, dieta anti- inflamatória e antioxidante. Incentivando o consumo de legumes, peixes e produtos lácteos com baixo teor de gordura 25% proteínas , 25% de gordura e 50% de carboidratos Estudo com 100 mulheres com sobrepeso e o diagnóstico de SOP Dieta + atividade física por 12 semanas CROMO E RESISTÊNCIA A INSULINA • Potencializa a ação da insulina- ativa a tirosina quinase localizada nos receptores insulínicos- tornando-os mais ativos • Pacientes com RI - inativação dos receptores insulínicos • Deficiência de CROMO aumenta necessidade de açúcar/ excesso de açúcar aumenta a excreção de cromo Efeitos hipoglicemiantes do Fenogreco (Aminoácido 4-hidroxisoleucina) atua por meio do estímulo da regulação da insulina- células ß – pancreáticas, bem como por meio da inibição das atividades de alfa – amilase e sacarase, duas enzimas intestinais envolvidas no metabolismo do carboidrato. 50 Mulheres 500mg Extrato Seco por 3 meses NUTRIENTES /SUPLEMENTOS E SOP Vitamina D A deficiência de vit D reduz a atividade das células B-pancreáticas Sugestão: 1000UI a 2000UI Vit B12 e Ácido Fólico A suplementação combinada de Vit B12 e ac fólico – aumentam o efeito da metformina Sugestão: ac folínico 400mcg a 800mcg Metilcobalamina 100mcg a 500mcg Feno grego (T. faenum graecum); sementes; ESP 50% fenusídeos Uso de 250mg (2 x ao dia) Redução de cistos e retorno do ciclo menstrual em 36% a 71% dos casos Sugestão: 250mg a 500mg , 2 x ao dia Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 Vanádio Sensibilizador da ação da insulina (insulin-like) Estimula a captação da glicose (redução da insulina de jejum e hemoglobina glicosilada) Fosforilação da tirosina quinase, aumento das proteínas GLUTs para membrana plasmática Doses Usual- 250mcg / 500mcg /dia Zinco Cofator da síntese e metabolismo da insulina Antioxidante (SOD) Ativação da tirosina quinase Dose Usual-10 a 30mg/ dia Magnésio Melhora o comportamento dos receptores de insulina e o transporte de glicose para dentro das células. Cofator da maioria das cinases e de outras enzima que participam da sinalização intracelular de insulina. Dose Usual: 200 a 300mg por dia Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 Ácido alfalipoico Antioxidante Proteção de adipócitos e miócitos – do stress oxidativo Previne resistência a insulina e disfunção das células beta prancreáticas N acetil cisteína (NAC) Aumento nas concentrações de glutationa nos enterócitos Estudos demonstram ação na melhora da resistência a insulina Biotina Ação no controle glicêmico e na hiperinsulinemia Aumenta Glicoquinase (enzima responsável pelo primeiro estágio na utilização da glicose pelo fígado) Dose usual: 1 a 2 mg/dia Coenzima Q10 Redução do stress oxidativo Melhora na resposta a insulina Dose usual : 100mcg Inositol (mioinositol) Melhora da sensibilidade a insulina e da testosterona livre : 100mg (2 x ao dia) Supressão do LH e assim redução na produção de andrógenos Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 O QUE SE TEM NO MERCADO? Canela (Cinnamomum zeylanicum) Chá verde Camellia sinensis Inativação da tirosina fosfatase Modificação na fosforilação da cascata do receptor de insulina Alta quantidade de flavonoides e polifenois (epigalocatequinas) Redução do stress oxidativo , inflamação Termogênico Regeneração das células β- pancreáticas. Inibição da absorção de glicose Estímulo da secreção de insulina e aumento da tolerância à glicose Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 Gymnema sylvestre NUTRIÇÃO E SOP u Ac graxos poliinsaturados (ômega 3) u Ac graxos monoinsaturados (MUFA) u Controle dos carboidratos da dieta (dieta mediterrânea) u Antioxidantes (Vit E, Vit A, Vit C, Selênio, coenzima Q10) u Magnésio quelado u Zinco quelado, biotina u Cromo u Vit D u Ac lipóico, fenogreco, Mioinositol u Canela, chá verde, cacau , yacon, linhaça, amido resistente (biomassa de banana verde) Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 LUCIANA L. R 36 anos/ 160 cm / 87 kg Dificuldade em perder peso, busca engravidar há 2 anos, Pesquisadora doutorado (bolsa), stress alto, briga com o peso “a vida toda” Já fez uso de metformina anteriormente e conseguiu perder peso. Hist Ginecológica: menstruação irregular,Hirsutismo, acantose nigrans Anticoncepcional por 8 anos seguidos/ Parou o anticoncepcional há 1 ano e teve uma piora na pele , ganhou peso, pelos e o fluxo está irregular / constipação crônica Nega gestação anterior Pilates 2 x na semana(algumas semanas só vai 1 x) Não bebe, não fuma . Adora doce “meu vício é bolo” Pede comida (quentinha) Gosta de frutas e verduras (mas não tem o hábito)- não gosta de feijão Prefere lanchar a noite “Eu vivo em nutricionista eu sei o que tenho que fazer , mas não mantenho.” Exames Relevantes Insulina de jejum 23mU/L (2,6 a 24,9mU/L) Glicose de jejum 99mg/dl (70 a 99 mg/dl) Hemoglobina glicosilada 5,9% (4 a 6%) Ferritina 21 ng/dl (200 a 900ng/dl) Vitamina D 17 ng/dl (>30ng/dl) PESO- 87Kg ALTURA- 1,60 IMC- 33,98 (obesidade) % DE GORDURA- 45% Circunferência abdominal -102cm ALIMENTAÇÃO USUAL Café da Manhã Almoço Jantar Lanche COMBINAÇÕES ¡ Comida de verdade ¡ Mais frutas (2 poções ao dia) e verduras e folhosos (almoço e jantar) ¡ Menos carboidratos simples ¡ Exercícios 4 x na semana SUPLEMENTAÇÃO DA PACIENTE (INDIVIDUALIDADE) 1- Metilfolato.... 400mcg Metilcobalamina.... 500mcg Mioinositol ....200mg Picolinato de cromo ....300mcg Magnésio glicina ...........200mg Zinco quelado.................10mg Coenzima Q10 ...........100mg Vanádio glicina ..............250mcg 2- Feno grego (T. faenum- graecum); sementes ESP 50% fenosídeos, 250mg Em capsulas sem corantes 1 dose 2 x ao dia por 30 dias 4-Vit D3 2000UI Em gotas pela manhã 3-Probiótico e ômega 3 ACOMPAMENTO E RETORNO Gymenma sylvestre; folhas; ESP 60% ác. Gimnêmicos; 200mg 2 x ao dia Avaliar queixas e sintomas para evoluir c o tratamento Manter multivitamínico (rever dose ) AUTO-AVALIAÇÃO SEMANAL - Sono - Exercício - Alimentação ENDOMETRIOSE Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 • Patologia crônica inflamatória ESTROGÊNIO dependente • Presença de tecido funcional semelhante ao endométrio fora da cavidade uterina • Implantes endometriais ectópicos. 5Ds Dores pélvicas Dispareunia Dismenorréia Dificuldade para engravidar u Prevalência 10 a 20% das mulheres em idade reprodutiva de 30 a 50% das mulheres inférteis apresentam endometriose; Ø Prevalência Nuliparidade (maior exposição estrogênica); Ø Contraceptivos suprimem os sintomas ; Ø Pode ser assintomática ou cursar com queixas de dismenorreia, dispareunia, dor pélvica crônica e/ou infertilidade; Ø Diagnóstico : intervenção cirúrgica, preferencialmente por videolaparoscopia; Ø Tratamentos difundidos: cirurgia, terapia de supressão ovariana ou a associação de ambas. ENDOMETRIOSE ENDOMETRIOSE- ETIOPATOGENIA ¡ Fatores: genéticos, hormonais e imunológicos poderia contribuir para a formação e o desenvolvimento dos focos ectópicos de endometriose; ¡ Menstruação retrógrada- refluxo de tecido endometrial através das trompas de falópio durante a menstruação, com subsequente implantação e crescimento no peritônio e ovário; Embora 70 a 90% das mulheres apresentem menstruação retrógrada, apenas uma minoria irá desenvolver a doença . Isso sugere que outros fatores – genéticos, hormonais ou ambientais – poderiam determinar uma maior suscetibilidade para desenvolver a doença; ENDOMETRIOSE compromete também o desenvolvimento dos ovócitos e pré-embriões. Massa pélvica Infertilidade Dor pélvica Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE ¡ Alterações no microambiente folicular ou no oócito, ¡ Falência na implantação ¡ Disfunção ovulatória ¡ Defeitos imunológicos ¡ Hiperativação de macrófagos peritoniais ¡ Alteração das citocinas no fluido folicular e na circulação sanguínea ¡ Síndrome do folículo luteinizado não roto ¡ Alterações no desenvolvimento embrionário precoce ¡ Aumento da apoptose celular em células da granulosa ¡ Alterações endócrinas como fase lútea inadequada e hiperprolactinemia. FEBRASGO- FEMINA 2021;49(3):134-41 XENOBIÓTICOS E ENDOMETRIOSE Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPCs) Dioxina Hidrocarbonetos Clorados Solvente industrial, adesivos, madeiras tratadas , removedores Queima de madeira , churrasco, (lenha, carvão) tabaco Aumento do stress oxidativo (destoxificação) DISRUPTORES ENDÓCRINOS EXPOSIÇÃO AMBIENTAL Simsa, et al. 2010 FEBRASGO, 2014/2015 ESTRESSE OXIDATIVO E ANTIOXIDANTES Enzimático SOD GPX Catalase EXERCÍCIO E ENDOMETRIOSE 2 h de exercício aeróbico por semana Regulação dos níveis de estradiol Redução de citocinas inflamatórias IMC maior, menor risco de endometriose Ciclos anovulatórios FEBRASGO, 2014/2015 Alimentação rica em ômega 6 (prostaglandinas E2 e E2α)- aumento da dor Dieta e o estilo de vida pode influenciar na inflamação crônica Consumo de carne vermelha e embutidos maior risco de endometrioseO consumo de fitoestrógenos , aumentam o risco (relação endometriose e estrogênio) Níveis adequados de Vit D Suplementação Vit A, C, E e complexo B menor risco de endometriose Maior consumo de álcool maior risco de endometriose Cafeína (controverso)MCN Am J Matern Child Nurs. 2017 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28787280 FITOTERÁPICOS Resveratrol Pinus pinaster Estudo investigou controle da dor pélvica em pacientes c endometriose. À terapia com anticoncepcionais orais (ACO)foi adicionado 30mg de resveratrol /dia. 82% de alívio na dismenorreia e dor após 2 meses de tratamento Sugestão: 30mg via sublingual Ação antiinflamatória- inibidor na cascata pró-inflamatória NF-kB em 15,8%. Rico em proantocianidinas (pycnogenol) 100mg de extrato seco P. pinaster por via oral 1 x ao dia – alívio da dor na terapia padrão (ACO) Sugestão: 100mg de pycnogenol ao dia Zinco Dose usual : 10 a 30 mg Cofator da SOD- potente antioxidante Tireoide – conversão da tiroxina (T4) para Triiodotironina(T3) Age na supressão da fosforilação e degradação das proteínas inibitórias que sequestram NF-KB no citoplasma. ZINCO Cofator enzimático de mais de 200 metaloenzimas Excesso de metais pesados depleta zinco Zinco/cobre 20/1 para que ocorra produção de SOD Choi, S.M.; Lim, D.S.; Kim, M.K.; Yoon, S.; Kacew, S.; Kim, H.S.; Lee, B.-M. Inhibition of Di(2-Ethylhexyl) Phthalate (DEHP)- Induced Endocrine Disruption by Co-Treatment of Vitamins C and E and Their Mechanism of Action. J. Toxicol. Env. Health A 2018 VIT C doador de elétrons- agente redutor – doação de átomos de hidrogênio capaz de neutralizar radicais livres- regenera a forma antioxidante da Vit E Glândula Adrenal – maior concentração de vitC no corpo – cofator para cortisol, epinefrina, norepinefrina Situações de Estresse- depletam os estoques Vit C revestida – Dose usual 100 a 300 mg/ dia (fracionar ) UL: 2000mg Níveis de segurança: 1000mg Vit E Antioxidante presente nas membranas Vit C Restaura a vit E a sua forma original Carotenóides (β- caroteno) Protege contra Oxigênio Singlete Vit D Capacidade antioxidante, equilíbrio imunológico Deficiência relação com indução de doenças inflamatórias Flavonóides Capacidade de melhorar enzimas antioxidantes, como óxido nítrico sintase induzível (iNOS) e ciclooxigenases (COXs) CURCUMA - CURCUMA LONGA L. Modulação de citocinas inflamatórias e vias de sinalização Inibe mediadores de resposta inflamatória: citocinas, quimiocinas, moléculas de adesão e fatores de crescimento, óxido nítrico induzível, fator de tecido e alterações epigenéticas, devido à sua capacidade de inibir a via do NFkB, COX-2, AP-1. ERVAS NOME POPULAR PRINCÍPIO ATIVO MECANISMO DE AÇÃO Curcuma longa cúrcuma Curcumina Inibe a cox-2 a síntese de prostaglandinas inflamatórias Capsicun annun Pimenta , páprica e páprica doce Capsaicina Bloqueio de enzimas que metabolizam Cox e Lox Camellia sinensis Chá verde Catequinas Inibição da Cox 2, da óxido nítrico sintetase e da xantino oxidase Theobrona cacao Cacau Teobromina Inibição daCOX-2 PROPÓLIS Composto de 50% de resina e bálsamo vegetal (incluindo compostos fenólicos) 30 a 40% de cera e ácidos graxos 5 a 10% de óleos essenciais e aromáticos 5% de pólen 5% de outras substâncias, incluindo aminoácidos, micronutrientes e vitaminas (tiamina, riboflavina, piridoxina, vitaminas C e E) Martinello M, Mutinelli F. Antioxidant Activity in Bee Products: A Review. Antioxidantes (Basel) . 2021; 10 (1): 71. Publicado em 2021 de 7 de janeiro. Doi: 10.3390 / antiox10010071 ¡ Os flavonoides presentes no própolis têm a capacidade de inibir a atividade NF-kB induzido por LPS; ¡ A atividade anti-inflamatória observada na própolis parece ser devida à presença de flavonoides, especialmente galangina; ¡ Possui atividade anti-inflamatória por inibir a libertação de ácido araquidónico da membrana celular, suprimindo as atividades das enzimas COX-1 e COX-2. PROPÓLIS E INFLAMAÇÃO Martinello M, Mutinelli F. Antioxidant Activity in Bee Products: A Review. Antioxidantes (Basel) . 2021; 10 (1): 71. Publicado em 2021 de 7 de janeiro. Doi: 10.3390 / antiox10010071 APIGENINA Flavonóide , encontrado em : salsa, tomilho, hortelã, camomila, cavalinha, cidreira, aswaganda , melissa, mulungu, própolis NUTRIÇÃO E ENDOMETRIOSE u Tratar intestino (inflamação), reduzir exposição (alimentação limpa) u Orientar consumo de peixes (pequenos) e redução do consumo de carne vermelha (ômega 3 de 1 a 2 g/ dia) u Aumentar o consumo de proteína vegetal u Aumentar o consumo de vitaminas e nutrientes antioxidantes (Vit A, Vit C, Vit E ) , selênio, coenzima Q10 e vitaminas do complexo B, própolis ; u Orientar o consumo de alimentos fonte de magnésio (anti-inflamatório- redução da dor); u Orientar o consumo de alho, gengibre, cúrcuma u Avaliar suplementos: resveratrol e pinus pinaster Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018 ISABELLE Trabalhava em empresa RH (tinha muito stress), hoje trabalha de casa Endometriose / Muita cólica 2 primeiros dias - insuportável Anticoncepcional por 10 anos seguidos- parou para tentar engravidar- cirurgia para endometriose há 1 ano – fará uso de Lupron (medicação injetável- suspensão da menstruação- até novo ciclo) 2 FIVs sem sucesso (anteriormente) Ex fumante (fumou por 5 anos)/ teve um pai fumante OBJETIVO: mais massa magra (baixo peso e uma aparência de desnutrição) e ter sucesso em um possível FIV Se sente cansada e desanimada com os tratamento e na vida (Chorou na consulta) sem exames recentes Aeróbico 4 x na semana (spinning e esteira)/ já fez quadro de bulimia Intestino – irregular/ Sono – acorda durante a noite Sempre comeu pouco / gosta de besteiras / por isso malha / ama carne vermelha (não consome peixe)/ não tem o hábito de oleaginosas/ café expresso- muitos / pode fazer algumas preparações simples – empregada 2 x na semana- “Nem consigo falar sobre gestação...” CARACTERÍSTICAS DOS HÁBITOS ALIMENTARES OBJETIVOS E COMBINAÇÕES TRATAMENTO 1- Alimentação menos inflamatória e mais limpa- preparar para nova FIV 2- Redução da dor e melhora em energia 3- Incluir nutrientes antiinflamatórios SUPLEMENTAÇÃO DA PACIENTE 2 caps / dia Almoço e jantar Não come peixe!! Não trouxe exames solicitar MANIPULAR Magnésio....300mg Coenzima Q10....100mg L- carnitina.....500mg L-triptofano....100mg L- theanine.....100mg Vit B6.....40mg Em capsulas sem corantes Utilizar 1 dose ao dia – final da tarde por 30 dias Resveratrol....30mg Sublingual 1 x ao dia 3 ANOS DEPOIS ... CANDIDÍASE VULVOVAGINAL q INFECÇÃO FÚNGICA ¡ Causa: várias espécies do gênero Cândida (200 espécies -Albicans mais comum na candidíase vulvovaginal; ¡ Espécies não albicans: Cândida glabrata, Cândida Tropicalis, Cândida Krusei...) ¡ Colonizam trato gastrointestinal, genital, pele e mucosas; Desequilíbrio tornam-se fungos oportunistas infecção. MANIFESTAÇÕES E DIAGNÓSTICO ¡ Prevalência - Mulheres em idade reprodutiva; ¡ Manifestações clínicas- prurido vulvar intenso, corrimento vaginal esbranquiçado em grumos, dispareunia (dor durante a relação sexual) e disúria (dor ou ardor ao urinar); ¡ Edemaciamento da vulva ou vagina (hiperemiadas); ¡ Diagnóstico: história clínica e exame microscópico do conteúdo vaginal. FATORES PREDISPONENTES Ø Parte da microbiota normal em humanos (colonizantes); Ø Altos níveis de estrogênio- promotores do processo de adesão do fungo ( estimulam a produção de glicogênio pelo epitélio vaginal, alimento para o fungo); Ø Ambiente hiperestrogênico : gestação, utilização de anticoncepcionais, terapia hormonal; Ø Gestação comum após a 28ª semana; Ø Na infância e climatério baixa incidência; Ø HIV; Ø Diabetes descontrolada – aumento nos níveis de glicose sanguínea , nos tecidos e urina – ambiente favorável à sua multiplicação; Ø Controle glicêmico adequado reduz risco em mulheres diabéticas. FATORES E DESEQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL/ VAGINAL • Uso de antibiótico, antiácidos, anti-inflamatórios, laxantes, alimentação pobre em fibras e nutrientes; • A microbiota vaginal normal possui lactobacillus formadores de peróxidos (bacillus de Doderlein- produzem substâncias como peróxido de hidrogênio e bacteriocinas que constituem uma barreira defensiva as infecções por cândida vulvovaginal; • Disbiose intestinal pode promover diminuição no número de bactérias intestinais benéficas – permitindo o crescimento desordenado de Cândida; • Situações que levem a queda da imunidade como: doenças, stress, quimioterapia , sepse, trauma, uso de corticoides, drogas imunossupressoras, podem predispor a infecção; • Uso de roupas apertadas, sintéticas- promovem pouca aeração nos órgãos genitais. TRATAMENTO • O principal substrato: GLICOSE- redução e exclusão de alimentos com alto teor deste nutriente- em candidíase de repetição ; • Evitar frutas desidratadas e sucos de frutas ; • Evitar alimentos que possam estar contaminados por fungos (oleaginosas, granel); • Evitar alimentos e bebidas fermentadas pela ação deles (vinhos, picles); • Deve-se avaliar a necessidade de se restringir leite de vaca (candidíase recorrente) . Lactose substrato para o fungo e elevado potencial alergênico das proteínas como a caseína; • Tempo para se manter a exclusões será individual. Chaitow L. Candidíase recorrente. Tratamento anticândida à base de suplementos e alimentação KN Books 2014 ALIMENTOS QUE FAVORECEM O CRESCIMENTO DE CANDIDA SPP GRUPOS ALIMENTOS E PRODUTOS Alimentos com alto teor de carboidratos simples Açúcar, doces, mel, produtos com farinhas refinadas, Alimentação sujeitos a contaminação fúngica Amendoim e seus produtos, milho, castanha de caju, pistache Fermentados Bebidas alcoólicas : cerveja, vinho, champanhe, vinagre, pães e massas com fermento biológico Potenciais alergênicos Leite e derivados Glúten Outros (ver intolerância) Outros Conserva, embutidos, enlatados, ricos em corantes e conservantes, cogumelos (champignon e shitake) Adaptado *Chaitow L. Candidíase recorrente. Tratamento anticândida à base de suplementos e alimentação KN Books 2014 ALIMENTOS E NUTRIENTES NA MODULAÇÃO FÚNGICA NUTRIENTE AÇÃO Adequado aporte de ferro e zinco e antiox Manutenção da imunidade – atividade de linfócitos T. maior atividade das células natural Killer (NK) Zinco Atividade SOD Selênio Atividade Gluationa Peroxidase Vitamina E Atividade antioxidante proteção das membranas celulares Ac fólico Replicação celular – incluindo as das células de defesa Ácido láurico e caprílico Óleo de coco- (7% de ac caprílico e 40% de ácido láurico) Ácidos graxos de cadeia média capacidade antifúngica- alteram a membrana lipídica contida nos envoltórios do fungo, interferindo na sua integridade e causando sua ruptura e inativação. Adaptado *Chaitow L. Candidíase recorrente. Tratamento anticândida à base de suplementos e alimentação KN Books 2014 ERVAS (ÓLEOS ESSENCIAIS ) PRINCÍPIOS ATIVOS - AÇÃO ANTIFUNGICA Origanum vulgare OréganoCarvacrol e timol- inibição (inibição do crescimento de leveduras e fungos) Thymus vulgaris tomilho Timol – inibição da levedura em diferentes espécies de Cândidas Rosmarinus officinalis (alecrim) Ac fenólico (ac rosmarínico, canfeno, pineno, cinerol, borneol, cânfora e taninos) inibição de 80% do fungo em concentrações do óleo que variaram de 1 a 2% Allium sativum (alho)- rico em alicina (composto sulfurado) , princípio ativo com propriedade antifúngica. ALMEIDA, LFD, Cavalcanti YW, Viana WP, Lima EO. Screening da atividade antifúngica de óloes essenciais sobre Candida albicans. Rev Bras Ciências Saúde .2011;14:51-6 RETIRAR! RECUPERAR TGI A FUNÇÃO DO TRATO GASTRINTESTINAL 1- REMOVER 2- RECOLOCAR 3- REPARO 4- REINOCULAR IDENTIFICAÇÃO E CORREÇÃO de quadros de disbiose e ou hipersensibilidades alimentares Avaliar: enzimas, glutamina, probióticos, fibras , ômega 3 ( reparo da mucosa: zinco, vit D) Flavonoides (polifenóis ,quercetina) EXEMPLO DE CARDÁPIO ANTIFÚNGICO CAFÉ DA MANHÃ Frapê: bebida vegetal de coco + frutas vermelhas congeladas + 1 c sob de óleo de coco + 1 ovo mexido com tomate e orégano (fazer em pouco azeite) COLAÇÃO: 1 fruta fresca (1 maçã ) ALMOÇO: Salada de rúcula e tomate cereja (molho com gengibre, alho, tomilho e azeite) Peixe grelhado “Arroz de couve flor” Espinafre refogado LANCHE: 3 rodelas de batata doce cozida c azeite e orégano + 1 c sopa de pasta de grão de bico JANTAR: Salada de rúcula Lasanha de abobrinha (com carne moída, molho de tomate caseiro, mussarela de búfala ) CEIA:¼ de abacate c/ óleo de coco Desejo sexual: tesão, luxúria, excitação, fantasia, desejo, apetite sexual. LIBIDO DESEJO Excitação OrgasmoResolução Disfunção sexual, pode afetar qualquer parte do ciclo de resposta sexual REVISTA FEBRASGO - FEMINA 2019;47(2): 66-74 LIBIDO Auto percepção negativa na imagem corporal Desconexão com o parceiro Queda do estrogênio (climatério)e testosterona Uso de anticoncepcional hormonal (SOP) Falta de excitação DISPAREUNIA ENDOMETRIOSE REVISTA FEBRASGO - FEMINA 2019;47(2): 66-74 LIBIDO E MENOPAUSA ¡ Redução da libido na pós menopausa- redução da testosterona; ¡ Queda do estrogênio: lenta a lubrificação vaginal , atrofia vaginal, dispareunia, cistites (ação mecânica do coito); ¡ Aumento % gordura – insatisfação com a autoimagem; ¡ Irritabilidade e depressão; ¡ Questões emocionais e sociais dificuldade em aceitar as mudanças e o envelhecimento; ¡ Falta de prazeres na vida pessoal (ninho vazio) COMO PODEMOS AJUDAR ? QUADRO DE ABORDAGEM SEXUAL PROPOSTO PARA MÉDICOS (EOP) TCC TH Estrogênio Testosterona Tratar Vaginismo Fisioterapia Laser vaginal Melhorar queixas na menopausa SUPLEMENTOS LIBIDO § L- arginina- (ação ON) melhora no desejo sexual, secura vaginal, frequência das relações sexuais (dose usual 1000mg) – atenção com pacientes que tenham herpes (Lisina) ¡ Ginseng Coreano, Ginkgo Biloba ¡ Tribullus Terrestris ¡ Maca Peruana - Lepidium meyenii (500mg a 600mg em cápsulas ) ou 3 a 6 g em pó P.A: óleos essenciais , metabólitos secundários , arginina § Trifolium pratense (trevo vermelho)- rico em fitoestrógenos § Cimicifuga racemosa § Vitex agnus-castus SUPLEMENTOS MACA lepidium meyenii walp • Fonte de fitoestrógenos; • Fitoesteróis (beta-sitosterol e campesterol); • Arginina e histidina: Efeito sobre grandes lábios e clitóris; Favorecendo a lubrificação vaginal. Taylor M. Endocrinol Metab Clin North Am. Setembro 2015; 44 (3): 619-48. Tribullus Terrestris Protodioscina / saponina com Ação esteróide (metabólito secundário) https://www.sciencedirect.com/topics/pharmacology-toxicology-and-pharmaceutical-science/protodioscin CLIMATÉRIO- “klimater” degrau Segundo a OMS- o climatério é uma fase biológica da vida da mulher Transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo Menopausa- último ciclo menstrual após 12 meses (diagnóstico retroativo) IDADE MÉDIA da menopausa: 48 e 50 anos Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 SINAIS E SINTOMAS FREQUENTES CLIMATÉRIO / MENOPAUSA ¡ Irregularidades menstruais ¡ Urogenitais: incontinência urinária , secura, ardor e prurido vaginal (até atrofia local) ¡ Vasomotores : fogachos e suores noturnos ¡ Cardiovasculares: aumento do colesterol e pressão arterial ¡ Aumento do peso, mudança óssea ¡ Alterações de humor e sono ¡ Alterações dermatológicas no climatério: envelhecimento cutâneo, aparecimento de rugas, alterações da pigmentação, dos anexos cutâneos e dos cabelos. MENOPAUSA /ALTERAÇÕES HORMONAIS FSH Hormônio Folículo Estimulante (2x o nível médio das mulheres férteis)- medidos no terceiro dia do ciclo menstrual Marcador de uma transição para uma menopausa eminente Nesta fase inicial LH – Hormônio Luteinizante se mantém normal / pode aumentar com a queda da secreção de esteroides ovarianos e elevação dos níveis de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 MUDANÇAS FÍSICAS (%GORDURA) Ø Aumento Obesidade Visceral e perda de massa magra pernas e braços Ø Doenças Cardiovasculares Ø Síndrome Metabólica e Dislipidemia Hormônios sexuais femininos > acúmulo na região glúteo femoral do que na região abdominal Aumento progressivo da massa gordurosa e redução massa magra ( água, tecidos ósseo e muscular) Redução TMB 15 a 20% Massa magra (após a menopausa de 5 a 10% por década) fisiológica e redução da atividade física Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018 EXAMES FOP Toxinas e drogas Doenças infecciosas Doenças autoimunes 30% Hereditárias e genéticas e idiopáticas 50% DOENÇAS AUTOIMUNES: anemia hemolítica, aplasia do timo, artrite reumatoide, ceratoconjuntivite, cirrose biliar primária, Diabete melito, doença de addison, doença de crohn , doença de graves, hepatite crônica , hipofisite, hipoparatireodismo, lúpus e.s, púrpura , síndrome de má absorção, teroidites, vitiligo INDIVIDUALIDADE E PREVENÇÃO ü Queixas e sintomas ü Mudanças metabólicas , hormonais e psicológicas; ü Acompanhamento sistemático e integrado- objetivando promoção da saúde e bem estar; ü Doenças associadas ao climatério: obesidade, DCV, osteoporose (prevenção) Sintomas vasomotores (fogachos e suores noturnos) Causa: instabilidade no sistema termorregulador hipotalâmico, envolvendo o sistema adrenérgico, dopaminérgico e de outros neurotransmissores Comum na transição menopausal (dura em média 7 anos) Prevalência-80% Calor agudo, sudorese e rubor facial na cabeça, pescoço, peito e região superior das costas Frequência – 20 episódios ao dia Pode ser acompanhado de vertigem, palpitação e insônia FOGACHOS Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 PELE v Fatores individuais, geneticamente determinados, ambientes externo e interno ¡ Alterações cutâneas, diferentes camadas da pele: epiderme; derme e hipoderme. ¡ Descamação, principalmente nas extremidades, diminuição da secreção sebácea, mudanças nos lipídios, menor conteúdo de água, maior ressecamento e presença de fissuras ¡ Derme reduz a espessura, perda das fibras elásticas e do colágeno. ¡ Pósmenopausa, o colágeno declina de 2,1% ao ano (anos de menopausa) SONO q Fogachos (noturnos) > irritabilidade, dificuldade de concentração e cansaço q Queda da serotonina (melatonina)- sintomas depressivo e disfóricos “... Acredita que o sintoma ocorre devido aos fogachos e suores noturnos e pode gerar fadiga, cefaleia, perda de memória, instabilidade emocional e, em último estágio, pode chegar à depressão. Outros autores entendem insônia como consequência do hipoestrogenismo que leva ao estado hiperadrenérgico da menopausa” FADIGA E CANSAÇO Noite mal dormida (fogachos) e a redução da serotonina (melatonina) cansaço diurno Adaptógenos: Rodiola (Rhodiola rósea); raiz; ESP 5% rosavinas; 100mga 300mg Ashwagandha (Ginseng indiano – Whitanina somnifera); raiz; ES (5:1); 300 a 500mg Alcaçuz chinês (G. uralensis); raiz; ES (5:1); 100 a 450mg PERDA ÓSSEA ENVELHECIMENTO Ingestão declinada de cálcio Atividade física reduzida Redução de hormônios gonodais Concentrações circulantes diminuídas 1,25 (OH) 2D e má absorção intestinal MUDANÇAS FÍSICAS (%GORDURA) Ø Obesidade Visceral e perda de massa magra Ø Doenças Cardiovasculares Ø Síndrome Metabólica e Dislipidemia Hormônios sexuais femininos > acúmulo na região glúteo femoral do que na região abdominal Aumento progressivo da massa gordurosa e redução massa magra ( água, tecidos ósseo e muscular) Redução TMB 15 a 20% Massa magra (após a menopausa de 5 a 10% por década) fisiológica e redução da atividade física Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018 RISCO CARDIOVASCULAR Acúmulo de gordura na região abdominal características adipogênicas, pró-aterogênicas e pró-trombóticas, Conduzindo a resistência Insulina (RI), níveis elevados de ácidos graxos livres, Risco aumentado de problemas cardiovasculares, determinados tipos de câncer e Síndrome metabólica Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018 ESTROGÊNIO EXAMES Bioquímicos: glicemia, colesterol total e frações (HDL, LDL, VLDL), triglicerídeos, hemograma, cálcio, albumina, fósforo, transaminases, creatinina e eletrólitos, vit D, B12, ferritina Exames hormonais: FSH, LH, estradiol, paratormônio,TSH, tri-iodotironina (T3) Tetraiodotironina(T4), testosterona, androstenediona, sulfato de desidroepiandrosterona. Outros: mamografia, ultrassonografia pélvica e transvaginal, densitometria óssea Monitorar a tireoide, glicemia e hemoglobina glicosilada- pois é comum surgirem alterações em tireoide e diabetes mellitus nessa fase. Avaliação do colesterol total, frações e TGL devem ser constantes- avaliação do risco DCV . TERAPIA HORMONAL u Terapia hormonal TH avaliação de riscos individuais u Estrogenioterapia - Reduzir sintomas , busca estabelecer níveis normais de estrogênio circulantes Benefícios Riscos Redução dos riscos DCV Redução de osteoporose Aumento tromboembolismo Aumento câncer de mama TH deve se respeitar as indicações e contraindicações Prescrição pelo menor tempo e menores doses para alívio dos sintomas e melhora na qualidade de vida. Fernandes et al Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016 FITOESTRÓGENOS CUMESTANOS, LIGNANOS E ISOFLAVONAS ISOFLAVONAS- Ação estrogênio-like (genisteína e daidzeína) leguminosas: soja, grão de bico, lentilhas e feijão. Compostos não esteroides Similar ao estrogênio natural – anel fenólico com radical hidroxila no carbono 3 (capacidade de ligação seletiva) afinidade por receptores estrogênicos COLÁGENO Função terapêutica na osteoporose e osteoartrite – aumento na Densidade mineral Óssea, efeito protetor de cartilagens , alívios da dor 8 a 12g diários alívio da dor e melhora nos sintomas de osteoartrite e osteoporose nos tecidos . Cálcio mg/dia RDA 1000 a 1200 UL 2000 Funções vasculares, neuromusculares , ósseas e glandulares; Não é produzido endogenamente; Transporte ativo duodeno e jejuno proximal (ph ácido gástrico); Baixos níveis de estrogênio – aumento da perda óssea Compostos antinutricionais (ácidos oxálicos, fítico e taninos) Inibidor potente- ácido oxálico (espinafre e ruibarbo) Alta ingestão de sódio aumenta excreção de cálcio Cafeína- reduz absorção de cálcio SAÚDE ÓSSEA Magnésio Vit D Cobre Vit K Vit C GARANTIR APORTE DE FERRO E ZINCO Fitoterápicos : climatério e menopausa Indicação e dose usual Glycine max L (soja) Dose : 40 a 60mg de isoflavonas/dia benefícios similar aos povos asiáticos (100mg/dia) Acoorsi etal – mulheres pós menopausa- melhora no colágeno e fibras elásticas da pele e redução de fogachos 50 a 100mg/dia de isoflavona Morus nigra (amora) Folhas da amoeira preta, utilizada na medicina popular da Ásia. Princípio ativo: pectinas e rutina Ação antioxidante, hipoglicemiante , atininflamatória Melhora nos fogachos (mecanismos de ação ainda não esclarecido) Segundo índice terapêutico Fitoterápico (ITF) 10 a 20 ML de tintura (dividir em 2 a 3 tomadas diárias ) Lepidium meyenii (maca- peruana) Raiz rica em esteroides, compostos fenólicos, alcaloides flavonoides, glicosídeos, saponinas , taninos e antoxioninas . Indicação como energético e restaurador físico e psicológico- melhora a memória , concentração e sistema imunológico. Na medicina peruana- é utilizada na redução dos sintomas da menopausa, melhora da libido e disfunção sexual no climatério. Estudos demonstram utilização segura na pré e pós menopausa. Vitex agnus Castus (agnnocasto) Estudado nos sintomas SPM e menopausa Princípio ativo: Glicosídeos, flavonoides e óleos essenciais Inibe a ação do FSH e estimula a ação do LH ( aumento indireto da progesterona) Segundo ITF: 20 a 40mL de tintura / dia até 3g de planta seca ( 1 c chá da planta para 1 xícara de água ) até 3 x ao dia (não usar em distúrbios de coagulação) SUPLEMENTOS Modula o metabolismo do estrogênio- importante na TH MÉDICO Cimicífuga racemosa RECOMENDAÇÕES u Promover alimentação e estilo de vida saudáveis (priorizar alimentos fonte de nutrientes e fitoquímicos, perfil anti-inflamatório saúde cardiovascular) u Acompanhar o % de gordura, alimentação hipocalórica (febrasgo) u Desencorajar tabagismo e moderar o consumo de cafeína e álcool u Estimular atividade física e manutenção da massa magra e exercícios aeróbicos u Consumir alimentos fonte de fitoestrógenos (olhar individual) u Desencorajar refrigerantes, café, açúcares u Monitorar o consumo de cálcio, magnésio, vit D , precursores tireóide e vitaminas antioxidantes u Utilizar fitoterápicos com cautela e sempre com olhar individualizado (queixas) u Acompanhar perfil lipídico suplementar ômega 3 u Monitorar stress, atividades e condutas que auxiliam a neutralizar a ansiedade (ver conduta SPM) 5htp , Theanina Adaptado : Nutrição Funcional da Saúde da Mulher . Ramos, A.P. BRUNA u B. P Idade 49 anos / advogada /Há 7 meses sem menstruar/ alterações de humor – irritabilidade/ menopausa? /pensando TRH/ apresentando candidíase (queixa que já havia sido tratada) u Peso: 65 Altura: 167 u Queixas atuais: fadiga, alterações de humor, insônia, fogachos u 2 filhos, sem questões ginecológicas importantes u História de saúde: Alergia respiratória , rinite , sinusite frequente u Pele, cabelo fraco e seco, perda de massa magra , ganho de gordura abdominal u Fogachos , insônia u Alimentação: gosta de tudo, não é gulosa. Tem tido mais vontade de carboidratos , gostando de doce (antes não ligava) u Atividade física 2 a 3 x na semana (pilates) “não me reconheço e tenho medo de envelhecer feia” EXAMES DESTACAR Incluir brássicas diariamente: suco verde, refeições – 3 indol carbinol Aumentar o consumo de linhaça, tofu (orgânico) – avaliar tireoide Suco verde Raízes Manter a proteína adequada da dieta Uso de gorduras boas: azeite, abacate, sementes, oleaginosas Camomila, melissa, passiflora – 1/3 de cada misturar e utilizar 1 colh de sopa para fazer a infusão. (tarde/ noite) misturar c limão espremido e beber gelado INFUSÕES Mulungu Melissa Maçã Camomila Limão e gengibre Frutas vermelhas SUPLEMENTAÇÃO 1- Rodiola rosea; raiz; ESP 5% rosavinas; 200mg Em capsulas sem corantes Utilizar 1 dose ao dia pela manhã por 30 dias 3- Própolis Verde (pon lee) ...20 gotas pela manhã + glutamina ...5g (acrescentar) 2- Tintura de Amora Morus Nigra...60ml 20 gotas 3 x ao dia 4- PRO SLEEP ....200MG 1 caps antes de dormir em uso sem regularidade em uso 5 RETORNO... Antioxidante: Selênio quelado....100mcg Vit C.......200mg Exynutriment.....50mg Zinco quelado .....20mg Cobre quelado.......2mg Coenzima Q10.....100mg Em capsulas sem corantes 1 dose ao dia Ômega 3....1 caps no almoço e 1 caps jantar por 30dias Alternar: Collagen Skyn Collagen Joint 1 dose no pós treino OBRIGADA! biainnocencio@hotmail.com Insta: @nutribiancainnocencio “Com as perdas, só há um jeito: perdê-las. Com os ganhos, o proveito é saborear cada um como uma boa fruta de estação.” Lya Luft mailto:biainnocencio@hotmail.com https://www.pensador.com/autor/lya_luft/
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