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Anatomia e Histologia da Hipófise

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Anna Clara Faria Duarte 1 
 
1 Bases morfofuncionais - Hipófise 
Hipófise 
ANATOMIA 
NEURÔNIOS 
Neurohipófise: magnocelulares. 
Adenohipófise: parvocelulares. 
Corpo do osso esfenóide, em uma depressão chamada 
de fossa hipofisial. 
Limitações: 
• Posterior = dorso da sela 
• Anterior = tubérculo da sela 
• Superior = prega meníngea da dura-máter 
(diafragma da sela.) 
REMOÇÃO 
O acesso é feito a partir da cavidade nasal. 
Toda intervenção cirúrgica via seio, mantém preservada 
a estrutura do diafragma da sela. 
INFUNDÍBULO 
Comunicação entre a hipófise e o hipotálamo 
DIVISÃO HISTOLÓGICA 
Parte nervosa: tem conexão com a neurohipófise 
Haste: parte envolvida de tecido nervoso, que tem vasos 
sanguíneos, pra formar plexos capilares primários e 
secundários. 
 
DURA-MÁTER 
Ramo meníngeo: fica em contato voltado para o tecido, 
Ramo periostal:fica em contato com o osso. 
 
IRRIGAÇÃO 
Ramos da artéria carótida interna. = artérias hipofisiais- 
superior e inferior 
A superior tem mais afinidade com as conexões da 
adenohipófise. 
Vasos hipotalâmicos + artéria hipofisial superior + 
artéria hipofisial inferior + artéria trabecular = alça 
 
 
Anna Clara Faria Duarte 2 
 
2 Bases morfofuncionais - Hipófise 
anastomótica (importante para a comunicação do fluxo 
sanguíneo arterial). 
. 
DRENAGEM 
Veias hipofisiárias eferentes anteriores e posteriores , 
que drenam para o seio cavernoso. 
 
O GHRH é liberado no plexo capilar e precisa ser 
transportado até a adenohipófise:: 
Veia porta hipotálamo hipofisial > plexo vascular 
secundário = estimula as células da adenohipófise na 
produção do GH. Produziu GH> GHRH volta pra dentro do 
plexo > drenado pelas veias hipofisiais eferentes 
anteriores do plexo cavernoso. 
Age sobre o fígado na ativação da via dos GFs: 
Caminho até o fígado: 
Veia jugular interna > veia braquicefálica > veia cava 
superior > átrio direito > ventrículo direito > pulmão > 
átrio esquerdo > ventrículo esquerdo > aorta > tronco 
celíaco > hepática comum > hepática direita e esquerda 
> fígado. 
Os hormônios produzidos ou liberados na hipófise são 
liberados no plexo cavernoso pelas veias hipofisiais 
eferentes anteriores e posteriores do plexo cavernoso. 
E, uma vez esses hormônios estando no plexo 
cavernoso, eles utilizam as vias de drenagem, tanto do 
sistema sagital quanto do sistema petroso, petroso 
superior e inferior. 
Trato hipotálamo-hipofisiário = produz ocitocina e 
vasopressina (ADH) 
Trato túbero-infundibular = regula os hormônios da 
adenohipofise. 
 
 
 
 
 
 
 
Anna Clara Faria Duarte 3 
 
3 Bases morfofuncionais - Hipófise 
EMBRIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Placa alar > parede do tubo neural = evagina na região 
do diencéfalo > divertículo neuro-hipofisário (ventral) = 
parte nervosa da hipófise. 
Evaginação em direção ao mesênquima = diferencia > 
osso esfenóide. 
Dá origem a adenohipófise 
Evagina em direção ao divertículo neuro-hipofisiário. 
Origina divertículo hipofisário > espaço (bolsa de Rathke) 
Origem: evaginação do hipotálamo 
Os núcleos supraópticos e paraventricular lançam seus 
axônios que correm pra parte de trás da hipófise, 
construindo dessa maneira a eminência média, o 
infundíbulo e a parte distal. 
Concomitante ao desenvolvimento dessa área, está 
ocorrendo também o desenvolvimento da vascularização 
= sistema porta hipotalâmico hipofisário 
 
 
 
Anna Clara Faria Duarte 4 
 
4 Bases morfofuncionais - Hipófise 
HISTOLOGIA
 
 
 
 
 
Adenohipófise 
Origem: ectoderma da superfície 
Cáspula: tecido conjuntivo denso não modelado 
Glândula codornal = internamente, as células se 
organizam em fileira, formando cordões de células 
- Entre as fileiras, encontra-se capilares.do tipo 
fenestrados. 
Parênquima (região funcional) = células cromófobas, 
cromófilas basófilas e cromófilas acidófilas 
Estroma (região de sustentação) = tecido conjuntivo 
frouxo, com presença de macrófago, mastócitos, 
plasmócitos. Nesta área, existe uma célula que é bem 
específica dessa região, que é a célula folículo estrelada 
Células que não tem afinidade pelo corante. 
As cromófobas tem o citoplasma que não impregna o 
corante, porém o núcleo destas células, formado de 
DNA e RNA acabam absorvendo corantes básicos = 
possuem núcleo arroxeado = núcleo basófilo. 
 
Têm afinidade por corante. 
CÉLULAS CROMÓFILAS ACIDÓFILAS 
Gostam de corantes ácidos = citoplasma avermelhado e 
núcleo arroxeado 
Hormônios produzidos: hormônio de crescimento e 
prolactina 
CÉLULAS CROMÓFILAS BASÓFILAS 
Gostam de corantes básicos = citoplasma e núcleo 
arroxeados 
Hormônios produzidos: hormônio adrenocorticotrófico, 
hormônio tireotrófico e hormônios gonadotróficos 
(hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante). 
Comunica uma com a outra por junções comunicantes. 
Função de sustentação = sustenta as células que 
produzem os hormônios; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anna Clara Faria Duarte 5 
 
5 Bases morfofuncionais - Hipófise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adenohipófise: 
 
 
 
Anna Clara Faria Duarte 6 
 
6 Bases morfofuncionais - Hipófise 
 
Neurohipófise 
Origem: evaginação do diencéfalo (na área do 
hipotálamo) 
Coberta por meninges 
Regiões: 
• Eminência média = voltada diretamente ao 
hipotálamo 
• Infundíbulo = região tubular, onde é abraçado pela 
pars tuberales 
• Pars nervosa = que é a parte de trás da hipófise 
propriamente dita 
PARS NERVOSA 
 
Células: Axônios amielinizados (provenientes de corpos 
celulares presentes no hipotálamo), que produzemADH e 
ocitocina. E células da glia = pituícitos (basófilos). 
Transporte de vesículas (grânulos) ricas no 
neurotransmissor com a sua molécula transportadora. 
Os grâulos se aglomeram na região final do axônio (onde 
existem dilatações = corpos de Hering). 
Região do hipotálamo: núcleo paraventricular e 
supraóptico- citoplasma = produção proteína > 
formação de um peptídeo (prepropressofisina) 
Uma sequência desses aminoácidos é denominada 
peptídeo sinal = sinaliza para que a molécula seja 
construída no RER. Então, daí ela é endereçada aos 
ribossomos acoplados ao RER e a cadeia vai crescendo 
nas cisternas do retículo. Feito isso, a molécula 
prepropressofisina é convertida em propressofisina, ou 
seja, há retirada do peptídeo sinal. 
. Daí a molécula passa a ser chamada de 
propressofisina e pro-oxifisina; essas moléculas, então, 
do RER vão para o completo de golgi, onde elas são 
empacotadas em vesículas > transportadas ao longo do 
axoplasma até o terminal axônico = acúmulo no terminal 
> corpos de Hering. 
No corpo de Hering você vai observar a clivagem do 
peptídeo = formação do hormônio e é separado da 
molécula transportadora. Aí a molécula transportadora 
recebe o nome de neurofisina. 
 
 
 
Anna Clara Faria Duarte 7 
 
7 Bases morfofuncionais - Hipófise 
FISIOLOGIA 
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH; 
SOMATOTROPINA) :Estimula o crescimento do corpo; 
estimula a secreção de IGF-1; estimula a lipólise; inibe as 
ações da insulina no metabolismo dos carboidratos e dos 
lipídios 
HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓPICO (ACTH; 
CORTICOTROPINA) : Estimula a produção de 
glicocorticoides e de androgênios pelo córtex adrenal; 
mantém o tamanho da zona fasciculada e da zona 
reticular do córtex 
HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE (TSH; 
TIREOTROPINA) : Estimula a produção dos hormônios 
tireoidianos pelas células foliculares da tireoide; mantém 
o tamanho das células foliculares 
HORMÔNIO FOLICULOESTIMULANTE (FSH) : Estimula 
o desenvolvimento dos folículos ovarianos; regula a 
espermatogênese nos testículos 
HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH) : Dá origem à 
ovulação e à formação do corpo lúteo no ovário; 
estimula a produção de estrogênio e progesterona pelos 
ovários; estimula a produção de testosterona pelos 
testículos 
PROLACTINA(PRL) : Estimula a produção e a secreção 
de leite 
VASOPRESSINA: Aumenta a permeabilidade dos 
ductos e túbulos coletores permitindo que a maior parte 
da água seja reabsorvida, à medida que o líquido tubular 
passa por esses ductos, consequentemente 
conservando água no corpo e produzindo urina muito 
concentrada 
OCITOCINA: Estimula poderosamente a contração do 
útero grávido, especialmente no final da gestação Na 
lactação, a ocitocina faz com que o leite possa ser 
expulso pelos alvéolos para os ductos da mama, de 
modo que o bebê possa obtêlo por meio da sucção 
REGIÃO POSTERIOR 
controlada por sinais neurais que têm origem no 
hipotálamo e terminam na região hipofisária posterior 
REGIÃO ANTERIOR 
Controlada por hormônios, chamados hormônios 
liberadores e hormônios inibidores hipotalâmicos 
Secretados pelo hipotálamo e então levados para a 
região anterior da hipófise por minúsculos vasos 
sanguíneos chamados vasos portais hipotalâmico-
hipofisários 
Agem nas células glandulares, de modo a controlar sua 
secreção 
• Hormônio liberador de tireotropina (TRH) - liberação 
do hormônio estimulante da tireoide 
• Hormônio liberador de corticotropina (CRH) - 
liberação do hormônio adrenocorticotrópico 
• Hormônio liberador do hormônio do crescimento 
(GHRH) - liberação do hormônio do crescimento e 
horm. inibidor do hormônio do crescimento (GHIH), 
que inibe a liberação de GH 
• Hormônio liberador da gonadotropina (GnRH) - 
liberação de horm. gonadotrópicos - LH e FSH 
 
 
Anna Clara Faria Duarte 8 
 
8 Bases morfofuncionais - Hipófise 
• Hormônio inibidor da prolactina (PIH) - inibição da 
secreção da prolactina 
Provoca o crescimento de quase todos os tecidos do 
corpo passiveis de crescimento 
Promove o ↑ de tamanho das células e elevação do 
número de mitoses, causando a multiplicação e 
diferenciação específica de alguns tipos celulares 
(células de crescimento ósseo e células musculares 
iniciais) 
Efeitos metabólicos específicos: 
• Aumento da síntese de proteínas, na maioria das 
células do corpo 
• Aumento da mobilização dos ácidos graxos do tecido 
adiposo, aumento do nível de ácidos graxos no 
sangue e aumento da utilização dos ácidos graxos, 
como fonte de energia 
• Redução da utilização da glicose pelo organismo 
Fatores que regulam a secreção de GH 
• Após a adolescência, a secreção de GH ↓ 
lentamente com o passar dos anos, atingindo cerca 
de 25% do nível encontrado na adolescência, em 
pessoas muito idosas 
• O padrão da secreção do hormônio do crescimento 
é pulsátil, aumentando e diminuindo 
• Os mecanismos exatos que controlam tal secreção 
não são completamente compreendidos, mas sabe-
se que diversos fatores relacionados ao estado 
nutricional da pessoa ou ao estresse estimulam a 
sua secreção 
 Fatores que regulam a secreção de GH 
• Diminuição da glicose no sangue 
• Diminuição dos ácidos graxos livres no sangue 
• Aumento dos aminoácidos no sangue (arginina) 
• Privação ou jejum, deficiência de proteínas 
• Traumatismo, estresse, excitação 
• Exercícios 
• Testosterona, estrogênio 
• Sono profundo (estágios II e IV) 
• Hormônio liberador do hormônio do crescimento 
• Grelina (hormônio secretado pelo estômago antes 
das refeições)

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