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1 SIMULADO REVALIDA COM RESPOSTAS OFICIAIS PARTE II (Questões de provas anteriores) Mayara Suzano Produtora Verificada QUESTÃO 1) Paciente, com 27 anos de idade, segunda gestação (um parto normal anterior), com idade gestacional de 38 semanas, confirmada por ultrassonografia de 10 semanas, apresenta dinâmica uterina positiva e forte cefaléia. Refere uso de metildopa - 750mg/dia em três tomadas. Foi admitida com esse quadro na emergência de um hospital, queixando-se também de visão turva e de grande mal estar. A anamnese e exame físico indicam paciente inquieta, poliqueixosa, referindo medo de morrer. Pressão arterial = 190x120mmhg, colo uterino fino e dilatado para 8 cm, apresentação cefálica, dorso à esquerda, contrações uterinas presentes - três em 10 minutos, de 45 segundos . Com base no quadro acima, qual o diagnóstico correto e a conduta a ser adotada? A. Pré-eclâmpsia grave. Paciente com indicação de parto cesáreo após normalização pressórica com nifedipina ou hidralazina. B. Eclâmpsia iminente. Indicação de sulfato de magnésio e hidralazina para correção dos níveis pressóricos e resolução do parto por via alta. C. Pré-eclâmpsia grave. Indicação de sulfato de magnésio e nifedipina para correção dos níveis pressóricos e resolução por parto abdominal. D. Crise hipertensiva na gestação e pré eclâmpsia. Indicação de cesárea pela necessidade de remoção da placenta e introdução de nifedipina para correção dos níveis pressóricos. E. Iminência de eclâmpsia. Indicação de sulfato de magnésio e hidralazina para correção dos níveis pressóricos e resolução por parto vaginal. QUESTÃO 2) Mulher com 81 anos de idade, fumante há 60 anos, deu entrada em hospital geral com quadro de dispneia intensa, que evoluiu para óbito dois dias após a internação. Na admissão, fez-se o diagnóstico de embolia pulmonar e trombose venosa profunda em membro inferior direito. O preenchimento adequado da declaração de óbito é (VER IMAGEM): A. Parte I: a. embolia pulmonar; b. trombose venosa profunda; c. tabagismo. Parte II: (sem preenchimento). B. Parte I: a. dispneia intensa; b. trombose venosa profunda; c. tabagismo. Parte II: embolia pulmonar. C. Parte I: a. embolia pulmonar; b. trombose venosa profunda. Parte II: tabagismo. D. Parte I: a. dispneia intensa; b. trombose venosa profunda. Parte II: tabagismo. E. Parte I: a. trombose venosa profunda. Parte II: embolia pulmonar. QUESTÃO 3) Um homem com 64 anos de idade deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento, queixando-se de dor na panturrilha direita há uma hora. Refere que há mais de 2 meses, ao caminhar ou subir escada, tem sintomas parecidos, mas que eles desaparecem espontaneamente após cerca de 5 minutos de repouso. Relata antecedente de hipertensão arterial, disfunção erétil e diabetes melito. Informa que está sendo tratado com amiodipina, sildenafila e metformina. Conta ainda que foi fumante por 30 anos e que parou de fumar há 3 anos. Ao exame físico, apresenta índice de massa corporal = 35 kg/m², pulso regular, frequência cardíaca = 90 bpm; pressão arterial = 150 x 80 mmHg. Apresenta membros inferiores com rarefação de pelos abaixo do joelho. Não se observam palidez, ulcerações e gangrena. Ao exame dos pulsos, constata-se o seguinte: os femorais estão presentes, os popliteos não são palpáveis, os tibiais posteriores e pediosos estão diminuindo no membro inferior direito. Com base nas informações apresentadas, a lesão esperada para o paciente é : A. Tromboangeíte obliterante da artéria poplítea direita. B. Obstrução aterosclerótica da artéria femoral superficial direita. C. Obstrução aterosclerótica aorto bi-ilíaca ou síndorme de Leriche. D. Isquemia por trombose aguda da artéria femoral profunda direita. QUESTÃO 4) A Lei N.º 8.142, de 28 de dezembro de 1990, "Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências". Quanto a essa lei, assinale a afirmativa INCORRETA. A. O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. B. A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada três anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. C. As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. D. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. QUESTÃO 5) Em uma pequena cidade, de oito mil habitantes, foi iniciada uma nova gestão Municipal, que buscou implementar o modelo de Estratégia de Saúde da Família. A população, entendendo que o atendimento poderia piorar, reagiu negativamente. A fim de sensibilizar a população em prol da consolidação do modelo, uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde foi mobilizada. Para alcançar este objetivo, durante uma reunião com a comunidade, a equipe explicitou os princípios do novo modelo. Entre os argumentos apresentados abaixo, qual seria o CORRETO para a equipe utilizar? A. A realização da territorialização possibilitará a identificação das fortalezas e fragilidades dos equipamentos da comunidade. B. No processo de adscrição da clientela, as famílias que não forem previamente cadastradas não serão atendidas pela equipe de saúde. C. A mudança de um modelo assistencial preventivo para um curativo será positiva, pois beneficiará as pessoas com doenças crônicas. D. Com a implementação desta estratégia, o atendimento será hierarquizado, isto é, antes da consulta médica haverá a consulta de enfermagem. E. O novo modelo terá como objetivo realizar promoção e prevenção à saúde, o que praticamente elimina a necessidade de atendimentos individuais. QUESTÃO 6) Foi realizado estudo epidemiológico, durante período de 10 anos, entre indivíduos usuários de uma determinada droga, alguns a usavam por via inalatória, outros, por via intravenosa. O objetivo do estudo foi o de averiguar se a via de administração da droga poderia estar relacionada com maior mortalidade em um dos grupos. Os dados disponíveis do estudo são: (VER IMAGEM). Qual o risco relativo de morte ao se usar a droga na forma injetável em relação à forma inalatória? A. 1 B. 2 C. 3 D. 4 E. 5 QUESTÃO 7) Mulher com 36 anos de idade, secundigesta, na 27ª semana de gestação, está realizando pré-natal em Unidade Básica de Saúde. Relata que sua primeira gestação transcorreu de forma tranquila e que seu filho nasceu bem, de parto vaginal, pesando 4.200 gramas. Ao exame físico, nota-se pressão arterial = 120 x 80 mmHg, ausência de edemas. Ao exame obstétrico: altura uterina = 28 cm, batimentos cardíacos fetais = 144 bpm, movimentação fetal presente. Realizou glicemia de jejum na primeira consulta com resultado de 83 mg/dl. Em relação ao rastreamento do diabetes gestacional, é indicado para esta gestante: A. realizar manejo expectante, já que apresentou glicemia normal na primeira consulta e, portanto, não tem risco de desenvolver diabetes gestacional. B. repetir a glicemia de jejumcom 28 semanas e caso seja normal, refazer o exame com 34 semanas. C. realizar exame de hemoglobina glicada com 34 semanas, para diagnóstico de diabetes gestacional. D. solicitar teste oral de tolerância à glicose com 75g, com 28 semanas de gestação. E. solicitar dosagem de glicemia pós-prandial, com 34 semanas de gestação. QUESTÃO 8) Mulher multípara, com gestação de 34 semanas e um dia, chega à maternidade com queixa de dor em cólica e endurecimento do abdome. Ao exame: presença de contrações uterinas frequentes (uma a cada cinco minutos), colo uterino com 50% de esvaecimento e 1cm de dilatação, vitalidade fetal preservada. A conduta correta a ser adotada para a paciente é: A. administrar terbutalina associada à corticoesteróide. B. iniciar partograma e acompanhar evolução do trabalho de parto. C. administrar indometacina e iniciar antibioticoterapia por via endovenosa. D. repouso em observação e reavaliar o quadro após duas horas. E. administrar nifedipina sem associação de corticoesteróide. QUESTÃO 9) Um homem com 51 anos de idade, assintomático, comparece à consulta agendada na Unidade de Saúde da Família do seu bairro. Afirma ter procurado atendimento porque sua última consulta médica foi há 7 anos e ficou apreensivo após seu vizinho comentar que havia descoberto um câncer no intestino depois de realizar exames de rotina. Nega comorbidades, uso regular de medicamentos, cirurgias prévias e história de câncer na família. Como o médico de família deve abordar essa situação? A. Solicitar o exame de sangue oculto nas fezes e orientar que ele é suficiente para o diagnóstico de câncer de cólon e reto. B. Orientar que os exames para detecção de câncer de cólon e reto devem ser realizados apenas em pacientes com sinais e sintomas. C. Solicitar o exame de sangue oculto nas fezes e orientar que, se positivo, o paciente poderá realizar colonoscopia para avaliação. D. Orientar que o exame de colonoscopia para rastreamento do câncer de cólon e reto está indicado apenas para pessoas com história familiar da doença. QUESTÃO 10) Uma mulher com 18 anos de idade dá entrada na Unidade de Emergência com ferimento cervical por arma branca. A paciente encontra-se consciente e orientada, porém muito assustada. À admissão, os sinais vitais da paciente são: saturação de O² = 96%; pressão arterial = 110 x 75 mmHg; frequência respiratória = 22 irpm; frequência cardíaca = 112 bpm. O exame do pescoço evidencia um ferimento lacerocontuso de 1,5 cm não sangrante, sem escape de ar ou saliva, localizado em zona II à direita. Nesse caso, a conduta adequada a ser adotada na Unidade de Emergência é: A. realizar endoscopia digestiva alta, laringoscopia, tomografia e arteriografia cervical. B. realizar cervicotomia exploradora de forma mandatória devido à alta probabilidade de lesões associadas. C. explorar o ferimento sob anestesia local e, se a lesão ultrapassar o platisma, indicar cervicotomia exploradora. D. suturar a lesão, se o quadro clínico se mantiver estável, pois a extensão da lesão não demanda abordagem cirúrgica. QUESTÃO 11) Uma lactente com 1 ano de idade foi levada à Unidade Básica de Saúde para atendimento. A mãe relatou que a menina apresentava uma tumoração na região inguinal direita durante o banho, porém que tinha desaparecido no dia seguinte. Durante o exame físico, foi confirmada uma nodulação na região inguinal direita, móvel, indolor, redutível e com transiluminação negativa. Nesse caso, a suspeita diagnóstica e a conduta terapêutica corretas são: A. adenomegalia inguinal e manter conduta expectante B. hérnia inguinal e realizar tratamento operatório eletivo. C. hérnia inguinal e aguardar a regressão espontânea até os 5 anos de idade D. cisto do canal de Nuck e aguardar a regressão espontânea até os 5 anos de idade. QUESTÃO 12) Um paciente com 21 anos de idade, servente de pedreiro, vem à Unidade Básica de Saúde (UBS) acompanhado pela mãe, que refere estar preocupada com o comportamento do filho. No acolhimento pela enfermeira, a mãe informa que o filho tem chegado em casa embriagado, o que ocasiona faltas no trabalho. O filho, que apresenta hálito alcoólico, minimiza o relato da mãe e afirma que isso acontece poucas vezes. O paciente não apresenta sinais de alteração da marcha ou da fala. Considerando as diretrizes gerais do Sistema Único de Saúde (SUS), as atribuições da atenção básica e a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), nesse momento, o paciente deveria ser submetido à avaliação: A. no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) AD (álcool e Drogas). B. no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). C. na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). D. na própria Unidade Básica de Saúde. QUESTÃO 13) Uma mulher no 10.° dia pós-parto vaginal sem episiotomia, comparece à Unidade de Emergência referindo febre de até 38,5°C, dor abdominal e sangramento vaginal aumentado, de odor fétido. Ao exame, apresentou pressão arterial = 100 x 60 mmHg, temperatura axilar = 38°C, frequência cardíaca = 105 bpm, dor à palpação do abdome em hipogástrio, sem sinais de irritação peritoneal, e útero palpável ao nível da cicatriz umbilical. Ao exame especular, foram observados sangue coletado em fundo vaginal e pequena quantidade de membranas em orifício cervical externo. Ao toque vaginal, a paciente apresentou colo pérvio e dor à mobilização do colo uterino. Qual a conduta mais adequada para o caso? A. Antibioticoterapia por via oral (ampicilina e sulbactam) e uterotônico. B. Antibioticoterapia endovenosa (gentamicina e clindamicina) e laparotomia. C. Antibioticoterapia endovenosa (gentamicina e clindamicina) e histerectomia. D. Antibioticoterapia por via oral (ampicilina e sulbactam), em regime ambulatorial. E. Antibioticoterapia endovenosa (gentamicina e clindamicina) e curetagem uterina. QUESTÃO 14) Uma paciente com 45 anos de idade apresenta queixa de astenia, mal-estar e tosse seca persistente. Ela procurou assistência médica em Unidade Básica de Saúde. Em seu exame físico, notou-se adenomegalia cervical bilateral, sem outros achados. Foi realizada a radiografia de tórax, conforme exibido na imagem. No atendimento ambulatorial, foi realizada a biópsia de um dos nódulos que revelou células gigantes, multinucleadas em aspecto de “olhos de coruja” e do subtipo esclerose nodular. De acordo com os achados radiográficos e histopatológicos, a conduta indicada é encaminhar a paciente para: a) rede UNACON/CACON de assistência oncológica. b) hospital terciário para tratamento especializado em Infectologia. c) hospital terciário para tratamento especializado em Cirurgia Torácica. d) hospital terciário para tratamento especializado em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. QUESTÃO 15) Assinale a alternativa que apresenta a posição correta para se realizar o exame da cavidade oral com a finalidade de se proceder à classificação de Mallanpati. A. Examinador em posição cefálica com paciente em decúbito dorsal, hiperextensão cervical, boca aberta e a língua projetada ao máximo. B. Paciente sentado, com a cabeça em posição neutra, a boca aberta o máximo possível e a língua projetada ao máximo. C. Examinador em posição cefálica com paciente em decúbito dorsal, hiperextensão cervical, boca aberta, visualizando-se a via aérea com auxílio de uma espátula. D. Paciente sentado, com a cabeça em posição neutra, a boca aberta o máximo possível, devendo -se efetuar a visualização da via aérea com o uso de um laringoscópio. QUESTÃO 16) Um menino com 7 anos de idade é encaminhado à Unidade Básica de Saúde (UBS) pela escola devido ao fato de que ele não consegue aprender a ler, o que tem impactado o seu desempenho escolar no último ano. Segundo relato do psicólogo do colégio, suspeita-se que o menino tenha déficit de atenção. De acordo com o histórico familiar,a criança é um dos 3 filhos de um casal que mora em uma casa de dois quartos. A avaliação da Equipe de Saúde da Família revela que o comportamento do menino em casa é tranquilo, que ele apresenta concentração em suas atividades e brinca com seus irmãos; não troca letras; não troca fonemas; não esquece atividades corriqueiras. Ao médico da equipe, a criança refere não gostar da escola porque sua professora não gosta dele. O médico chama a professora à UBS e, juntamente com sua equipe, reestabelece um canal de diálogo entre a professora e o menino. Após 2 meses, a equipe recebe a notícia de que a criança está evoluindo bem na escola. O conjunto de medidas adotadas na condução desse caso insere-se como prevenção: A. Quaternária. B. Terciária. C. Secundária. D. Primária. QUESTÃO 17) Um paciente com 23 anos de idade, do sexo masculino, vítima de acidente automobilístico, foi trazido ao setor de Trauma pela equipe de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Apresenta vias aéreas pérvias, ausculta pulmonar normal, PA = 100 x 60 mmHg, FC = 100 bpm, FR = 24 irpm, Glasgow = 14. Durante a inspeção, nota-se equimose perineal. O paciente está com sonda vesical de duas vias com débito de 40 mL de sangue vivo. Queixa-se de dor intensa em hipogástrio, onde se nota abaulamento extremamente doloroso à palpação que vai do púbis até cerca de 5 cm abaixo da cicatriz umbilical. Nesse caso, o diagnóstico e a conduta médica inicial para esse paciente são: A. trauma renal e tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso B. trauma de bexiga e colocação de sonda vesical em três vias para irrigação contínua. C. trauma de uretra e retirada da sonda vesical com cistostomia percutânea. D. obstrução da sonda vesical e desobstrução com irrigação sob pressão. QUESTÃO 18) Mulher com 18 anos de idade, solteira, primigesta, decidiu interromper sua gravidez indesejada, procurando uma clínica clandestina de aborto. Após o procedimento, a paciente foi liberada para casa com fortes dores pélvicas. Não procurou atendimento imediato com medo de ser discriminada, ou mesmo presa, por ter feito um aborto ilegal. Após três dias, com febre alta e fortes dores, procurou a Maternidade, onde foi internada com diagnóstico de abortamento infectado. A despeito do tratamento antimicrobiano, o quadro clínico da paciente deteriorou e ela evoluiu em 48 horas para um quadro de abdome agudo. Foi realizada laparotomia exploradora, sendo evidenciadas diversas perfurações em alças intestinais, com presença de material fecaloide e purulento em cavidade peritoneal, sendo a paciente tratada com sutura intestinal e limpeza exaustiva da cavidade. Encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva, a paciente não teve melhora, tendo sido submetida à histerectomia abdominal total dois dias após. No pós-operatório, evoluiu com choque séptico, necessitando da introdução de drogas vasoativas. Permaneceu mais 50 dias internada, evoluindo com insuficiência renal e falência múltipla de órgãos, vindo a falecer 60 dias após a realização do aborto. Ao analisar esse óbito, o médico responsável pelo Comitê de Prevenção e Controle da Mortalidade Materna deve atestar que: A. se trata de morte materna de causa evitável decorrente de erro médico, devido a perfurações uterinas, que causam peritonite e sepse. B. não é caso de morte materna, pelo fato de o óbito ter ultrapassado 42 dias após o término da gestação. C. se trata de morte materna de causa obstétrica indireta devido a complicações infecciosas na gravidez. D. se trata de morte materna de causa obstétrica direta devido a complicações do abortamento. E. se trata de morte materna de causa inevitável devido a quadro séptico generalizado. QUESTÃO 19) Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O produto da concepção eliminado no processo de abortamento é chamado aborto. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana, e tardio, quando entre a 13ª e a 22ª semana. Pode ser classificado de várias formas. Sobre o assunto, numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda. 1 - Abortamento espontâneo. 2 - Ameaça de abortamento. 3 - Abortamento inevitável. 4 - Abortamento retido. Revalida - Simulado ( ) Cólicas, sangramento uterino com a cérvix fechada e ultrassom com batimentos cardioembrionários positivos. ( ) É a perda involuntária da gestação. ( ) Morte silenciosa do embrião ou feto que permanece na cavidade uterina, sem ser eliminado. ( ) Cólicas, sangramento e dilatação cervical, mas ainda não ocorreu eliminação de conteúdo uterino. Marque a sequência correta. A. 4, 3 ,2, 1. B. 3, 1, 4, 2. C. 1, 3, 2, 4. D. 2, 1 ,4, 3. QUESTÃO 20) Um homem com 62 anos de idade retorna à consulta para receber o resultado de biópsia transretal de próstata, procedimento realizado duas semanas antes, cuja classificação histopatológica foi de Gleason 7 (4 + 3). Esse resultado caracteriza o diagnóstico de A. hiperplasia prostática benigna. B. câncer de próstata. C. prostatite crônica D. prostatite aguda. QUESTÃO 21) RN, na primeira semana de vida, apresenta vômitos pós-prandiais recorrentes. Realizado Raio X simples de abdome, foi evidenciada a imagem abaixo (VER IMAGEM). Qual o principal diagnóstico a ser considerado? A. Atresia duodenal. B. Estenose hipertrófica do piloro. C. Rotação intestinal anormal. D. Hérnia diafragmática congênita. Revalida - Simulado QUESTÃO 22) Uma mulher de 45 anos de idade comparece à Unidade de Saúde da Família do seu bairro pedindo atendimento de urgência devido a fortes dores nos braços e costas. A paciente já realiza acompanhamento regular por quadro depressivo de difícil controle, iniciado há 4 meses. Foi referenciada a um Centro de Atenção Psicossocial, porém, ainda não conseguiu agendamento. Em seu exame físico, constatou-se a presença de hematomas e de escoriações em membros superiores e na região lombar. Ao final da consulta, confidencia sofrer agressões físicas frequentes pelo marido. Nesse caso, a conduta médica indicada será A. acionar a polícia sobre violência intradomiciliar à mulher e planejar uma intervenção familiar. B. realizar encaminhamento à psiquiatria, pois na Atenção Primária à Saúde não é possível manejar esse caso. C. solicitar avaliação pela equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), que decidirá o melhor plano terapêutico. D. agendar consulta compartilhada com a equipe do NASF para decisão de abordagens interprofissionais. QUESTÃO 23) Um homem com 60 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde para atendimento, relatando que, ao realizar caminhadas, sente dor no membro inferior direito que o obriga a parar a cada 4 ou 5 quarteirões. Apresenta como fatores de risco à saúde ser tabagista, com consumo de 20 maços-ano, obesidade, hipercolesterolemia, hipertensão arterial e diabete melito, que afirma tratar de forma irregular. Traz um eco-Doppler arterial que evidencia estenose moderada (entre 20 e 49 %) do segmento aortoilíaco direito. Nesse caso, a conduta médica adequada é: A. encaminhar ao pronto-socorro para avaliação urgente com especialista. B. orientar e tratar os fatores de risco e encaminhar para avaliação eletiva com especialista. C. orientar e tratar os fatores de risco, prescrever aspirina para prevenir doença tromboembólica arterial. D. solicitar angiografia por tomografia ou ressonância magnética para descartar tromboangeíte obliterante de Buerger QUESTÃO 24) As tumorações abdominais na infância apresentam as mais variadas etiologias, geralmente são doenças benignas, como hidronefrose, rim multicístico, hepatoesplenomegalia infecciosa, bezoar, malformação intestinal ou cistos. Os tumores malignos nessa faixa etária são raros, mas a elucidaçãodiagnóstica precoce é imprescindível para garantir possibilidades de cura para o paciente. A estratégia para o diagnóstico do tumor abdominal inclui história clínica, exame físico, exames laboratoriais e de imagem. Entre as crianças de 0 a 2 anos, o tumor maligno abdominal retroperitoneal mais frequente é: A. Neuroblastoma. B. Nefroblastoma. C. Hepatoblastoma. D. Rabdomiossarcoma. QUESTÃO 25) Revalida - Simulado Homem, 40 anos, tabagista e etilista crônico com história de ingestão de 500 mL de aguardente de cana por dia desde os 15 anos, procura UPA, com história de 4 internações prévias por pancreatite aguda, referindo dor abdominal importante de moderada intensidade em andar superior de abdome, inapetência, náuseas e vômitos, além de massa palpável em epigastro e emagrecimento de 5 Kg nos últimos 3 meses. Qual o provável diagnóstico? A. Divertículo duodenal B. Cirrose hepática C. Adenocarcinoma de cabeça de pâncreas D. Pseudocisto pancreático
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