Alimentação e instalação

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ALIMENTAÇÃO
E
INSTALAÇÃO
POTRO LACTENTE.
POTRO DESMAME.
POTRO DE SOBREANO.
ANIMAL EM DOMA.
ANIMAL DE ESPORTE (LEVE,
MODERADO, ALTA
PERFORMANCE).
 ÉGUAS GESTANTES.
ÉGUAS EM LACTAÇÃO.
GARANHÕES EM REPRODUÇÃO.
ANIMAIS IDOSOS.
MANUTENÇÃO.
DIETAS DE ACORDO COM A
CATEGORIA ANIMAL: 
 UM MANEJO NUTRICIONAL INADEQUADO AO ANIMAL,
MAIOR PROPORÇÃO DE CONCENTRADO, PREDISPÕE O
ANIMAL A CÓLICAS, DIARREIA, MÁ CONDIÇÃO CORPORAL E
PROBLEMAS DENTÁRIOS. 
 MUDANÇAS NA DIETA TAMBÉM DEVEM SER PLANEJADAS E
FEITAS DE FORMA GRADUAL PARA NÃO PROVOCAR
PROBLEMAS GASTRINTESTINAIS; 
A MANUTENÇÃO DA CONDIÇÃO CORPORAL
DOS CAVALOS É ESSENCIAL PARA SEU BEM
ESTAR (ESCORE 3) ; 
 UMA DIETA POBRE EM VOLUMOSO ESTÁ GERALMENTE ASSOCIADA À
APRESENTAÇÃO DE COMPORTAMENTOS ANORMAIS E ESTEREOTIPIAS
(COMPORTAMENTOS REPETITIVOS) , ALÉM DE OUTROS PROBLEMAS DE
SAÚDE, COMO ÚLCERAS GÁSTRICAS E CÓLICAS. BUSCAM TAMBÉM A FONTE
DE FIBRAS DE FORMA A ROER AS MADEIRAS DAS INSTALAÇÕES. 
ESTEREOTIPIAS: 
AEROFAGIA (PUXAR O AR COM A BOCA);
-ANDAR EM CIRCULOS; 
-CHACOALHAR A CABEÇA; 
-ETC. 
 A ALTA INCIDÊNCIA DE CÓLICA ESTÁ ASSOCIADA PRINCIPALMENTE A: 
 OFERTA DE GRANDE QUANTIDADE DE CONCENTRADO, MUDANÇAS BRUSCAS
DA DIETA, REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA, CONFINAMENTO, EXERCÍCIO
FÍSICO EXCESSIVO E VERMINOSES.
 PROCESSO DE DIGESTÃO
 A DIGESTÃO SE INICIA PELA BOA DO
ANIMAL. 10 Á 20 LITROS DE SALIVA SÃO
PRODUZIDOS POR DIA PARA FACILITAR A
DEGLUTIÇÃO DO ALIMENTO, SUA
MASTIGAÇÃO DEVE SER BOA E ADEQUADA
PARA QUE HAJA UMA BOA PRODUÇÃO DE
SALIVA. 
 POTROS APRESENTAM UMA MÁ
DIGESTIBILIDADE DE FIBRAS ATÉ OS 4
MESES ( IG) . 
 
PRÉ-CECAL: ENZIMÁTICA –
SUCOS DIGESTIVOS 
PÓS-CECAL: MICROBIANA –
FLORA MICROBIANA
(DIGESTÃO DAS FIBRAS
LONGAS) 
ESTÔMAGO
ESTÔMAGO: HCL, PEPSINA, BILE
9% DA CAPACIDADE TOTAL DO
TGI . PEQUENO EM RELAÇÃO AO
TRATO GASTRO INTESTINAL.
2 A 6H CONFORME O ALIMENTO.
CÁRDIA: INCAPACIDADE DE
VOMITAR - CUIDAR COM
SOBRECARGAS!
INTESTINO DELGADO
ABSORÇÃO DE CÁLCIO,
AMINOÁCIDOS, AÇÚCARES, AMIDO,
ÁCIDOS GRAXOS E VITAMINAS
LIPOSSOLÚVEIS.
DIGESTÃO ESSENCIALMENTE
ENZIMÁTICA – AMILASE,
PROTEASE, L IPASE, PEPSINA E
HCL.
APROX 1 ,5H.
INTESTINO GROSSO
CECO, CÓLON MAIOR, CÓLON
MENOR E RETO.
DIGESTÃO MICROBIANA.
DIGESTÃO DOS ALIMENTOS
VOLUMOSOS – QUANTIDADE E
QUALIDADE.
ABSORÇÃO DE ÁGUA.
SINTETIZAR E DISPONIBILIZAR
VITAMINAS DO COMPLEXO B E K.
35 A 50H.
“O ALIMENTO QUE O ANIMAL INGERE
É PRIMEIRAMENTE UTILIZADO
PARA SUPRIR SUAS NECESSIDADES DE
MANUTENÇÃO, A SEGUIR DO
TRABALHO MUSCULAR, DA
REPRODUÇÃO, E POR FIM, DO
CRESCIMENTO.”(CINTRA, 2011) .
GRUPOS DE NUTRIENTES
 1. ÁGUA:
 ESSENCIAL A TODA FORMA DE VIDA. SUA NECESSIDADE VARIA,
QUANTIDADE PERDIDA PELO ORGANISMO, ALIMENTO FORNECIDO, ÉGUAS EM
LACTAÇÃO (DOBRA SEU CONSUMO), ESPORTE E TRABALHO (AUMENTAM DE 3
Á 4X SEU CONSUMO), PORTE DO ANIMAL, CONDIÇÕES CLIMÁTICAS,
INDIVIDUALIDADE E RAÇA. 
 SUA DISPONIBILIDADE DEVE SER À-VONTADE E LIMPA. (15-35 LITROS/DIA) . 
 2. NUTRIENTES ENERGÉTICOS:
 L IPÍDEOS- EXTRATO ETÉREO (GORDURAS) . CAPAZ DE FORNECER ENERGIA,
RESERVAR ENERGIA E ABSORÇÃO DE VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS (A,D,E ,K) . 
 GLICÍDIOS- AÇUCARES, AMIDO E CELULOSE. ENERGIA DE PRONTA
DISPONIBILIDADE E FORMA AS GORDURAS DE RESERVA. 
 3. NUTRIENTES PROTÉICOS:
 COMPOSTO PELOS AMINOÁCIDOS QUE SE UNEM POR LIGAÇÕES FORMANDO
AS PROTEÍNAS, ELAS SÃO INGERIDAS- QUEBRADAS PARA AÍ OCORRER A
LIBERAÇÃO AMINOÁCIDOS E PRODUÇÃO DE AMÔNIA. 
 TEM COMO FUNÇÃO: CATÁLISE ENZIMÁTICA, TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO, SUPORTE MECÂNICO, PROTEÇÃO IMUNOLÓGICA,
FORMAÇÃO E TRANSMISSÃO DO IMPULSO NERVOSO, CONTROLE DE
CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR. 
 4. VITAMINAS:
 NECESSÁRIAS AOS PROCESSOS QUÍMICOS DO METABOLISMO, ABSORÇÃO E
DISPONIBILIZAÇÃO DE ENERGIA. SUA DEFICIÊNCIA PROVOCA DOENÇAS
CARENCIAIS. 
 L IPOSSOLÚVEIS- A,D,E , K . EXCRETADAS PELAS FEZES, ARMAZENADAS NO
FÍGADO E TOXICAS QUANDO EM EXCESSOS. 
 HIDROSSOLÚVEIS- C E COMPLEXO B. EXCRETADAS PELA URINA, NÃO SÃO
ARMAZENAS, NÃO SÃO TÓXICAS E SEU EXCESSO É EXCRETADO PELO
ORGANISMO. 
 5. MINERAIS:
 ESSENCIAIS PARA UTILIZAÇÃO DA ENERGIA E DA PROTEÍNA, E PARA
BIOSSÍNTESE DOS NUTRIENTES ESSENCIAIS. SÃO DIVIDIDAS EM MACRO E
MICROMINERAIS. 
TIPOS DE ALIMENTOS
VOLUMOSOS- FIBRAS 
FORRAGENS SECAS FORRAGENS AQUOSAS
RAÇÃO
AVEIA;
CEVADA;
MILHO;
LINHAÇA;
ETC.
SUPLEMENTAÇÃO
ADICIONADOS À ALIMENTAÇÃO
 DE FORMA LÍQUIDA OU PÓ.
COMPLEMENTAÇÃO MINERAL
SAL MINERAL ESPECÍFICO PARA EQUINO.
INSTALAÇÕES
 COMPOSTA POR BAIA OU COCHEIRAS, AS INSTALAÇÕES DEVEM SER
AMPLAS PROPORCIONANDO UM RELAXAMENTO E DESCANSO AO EQUINO, OS
BEBEDOUROS DEVEM SER LIMPOS E SEMPRE MANTIDOS COM ÁGUA FRESCA,
O COCHO DEVE SER LARGO E COM BORDAS LISAS VITANDO A OCORRÊNCIAS
DE ACIDENTES. 
 TAMANHO IDEAL: 4 X 3 . O PÉ DIREITO DEVE SER ALTO, COM NO MÍNIMO
3METROS, PARA PERMITIR BOA VENTILAÇÃO. DEVE HAVER ABERTURAS NAS
BAIAS PARA VISUALIZAÇÃO DAS BAIAS LATERAIS E/OU DA PARTE EXTERNA.
O CONTATO VISUAL ENTRE OS CAVALOS QUE ESTÃO ALOJADOS EM BAIAS
PRÓXIMAS PODE PROPORCIONA AO EQUINO SEGURANÇA, PORÉM, O
CONTATO ENTRE ANIMAIS QUE SE ESTRANHEM DEVE SER EVITADO PARA
EVITAR ESTRESSES E ACIDENTES. 
UTILIZANDO EXCLUSIVAMENTE CAPIM: (PESO) X 0,1 = QUANTIDADE DE
CAPIM (KG) .
UTILIZANDO RAÇÃO: (PESO)KG X 0,05 = X KG DE CAPIM + PESO X 0,015
= X KG DE RAÇÃO.
UTILIZANDO CAPIM, FENO E RAÇÃO: (PESO)KG X 0,04 = X KG DE CAPIM +
PESO X 0,01 = X KG DE FENO + PESO X 0,01KG = X KG DE RAÇÃO.
VOLUMOSO:1 A 1 ,5% DO PESO VIVO SE FOR FENO OU 3 A 4% DO PESO VIVO SE FOR CAPIM
VERDE OU SILAGEM.
RAÇÃO:0,7 A 1 ,5KG PARA 100KG DE PESO VIVO.
MINERAL:50 A 90G POR ANIMAL POR DIA.
ÁGUA:30-80 LITROS NO DIA
CÁLCULO DA QUANTIDADE DIÁRIA DE ALIMENTO FORNECIDO:
1 .
2 .
3 .
 O PISO DA BAIA DEVE AUXILIAR NA PROMOÇÃO DE UM AMBIENTE
CONFORTÁVEL E SECO, DE FACIL HIGIENIZAÇÃO E MANEJO. 
CONCRETO- EXIGE ALTURA MAIOR DE CAMA POR SER DURO E FRIO, MAS
É DE FÁCIL HIGIENIZAÇÃO.
AREIA- FACILITA A DRENAGEM, EVITANDO UM AMBIENTE ÚMIDO.
CHÃO BATIDO- EXIGE CAMA MAIS ALTA POR SER DURO E POUCO
ABSORVENTE, E COM O TEMPO PODE APRESENTAR BURACOS DEVIDO À
MOVIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS, EXIGE MANEJO CONSTANTE PARA SUA
MANUTENÇÃO.
BORRACHA- É ANTIDERRAPANTE, MAS DURO E POUCO ABSORVENTE.
NENHUM TIPO DE PISO ELIMINA A NECESSIDADE DE CAMA NAS BAIAS!!
 A CAMA UTILIZADA NAS COCHEIRAS DEVE ESTAR EM QUANTIDADES OU
ALTURA SUFICIENTE SENDO CONFORTÁVEL PARA O ANIMAL, PARA QUE AO
SE MOVIMENTAR, NÃO EXPONHA O PISO DA BAIA. DEVE-SE UTILIZAR
MATERIAIS NÃO TÓXICOS E NÃO PALATÁVEIS, QUE PRODUZAM A MENOR
QUANTIDADE DE POEIRA POSSÍVEL E QUE FAÇA UM CONTROLE DE UMIDADE.
SUA LIMPEZA DEVE SER DIÁRIA. A UTILIZAÇÃO DE SERRAGEM É A MAIS
FREQUENTE, POIS ELA PREENCHE OS REQUISITOS CITADOS. 
 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS SÃO BASTANTE COMUNS EM CAVALOS
CONFINADOS EM LOCAIS FECHADOS. OCORREM DEVIDO À CONCENTRAÇÃO
DE POEIRA NAS INSTALAÇÕES, PRINCIPALMENTE ORIUNDA DO FENO E DO
MATERIAL UTILIZADO PARA CAMA, ADICIONADA A UMA MÁ VENTILAÇÃO DO
AMBIENTE. 
 OS COMEDOUROS OU COCHOS DEVEM SER COM MATERIAL QUE FACILITE A
LIMPEZA, EVITANDO QUE RESÍDUOS DE ALIMENTO SE ACUMULEM. DEVEM
SER GRANDES E PROFUNDOS O SUFICIENTE PARA EVITAR QUEDA DE
ALIMENTOS, MAS RASOS O SUFICIENTE PARA QUE O CAVALO NÃO INSIRA
COMPLETAMENTE A CABEÇA DENTRO DELE. OS EQUINOS SE SENTEM
SEGUROS AO VISUALIZAR O AMBIENTE AO SEU REDOR ENQUANTO SE
ALIMENTAM. COCHOS DE ÁGUA A VONTADE, SENDO AUTOMÁTICOS OU NÃO.
 A INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E HIGIENE DO AMBIENTE DEVEM SER
FREQUENTES. QUALQUER EQUIPAMENTO SEM ACABAMENTO APROPRIADO OU
MANTIDOS SUJOS PODEM VIR A CAUSAR DOR E TRANSMITIR DOENÇAS,
PORTANTO, AFETAR O BEM-ESTAR E CAUSAR RISCOS Á SAÚDE DO ANIMAL. 
 OS LOCAIS DE ARMAZENAMENTO DE FENO E CONCENTRADOS DEVEM SER
SECOS E VENTILADOS, RECOMENDA-SE NÃO DEIXÁ-LOS DIRETAMENTE EM
CONTATO COM O CHÃO (USAR PALETS DE MADEIRA POR EXEMPLO).
ADICIONALMENTE, DEVE HAVER UM CONTROLE DE ESTOQUE PARA EVITAR A
MANUTENÇÃODE ALIMENTOS IMPRÓPRIOS OU VENCIDOS. CUIDAR TAMBÉM
COM A CONTAMINAÇÃO POR ROEDORES. 
ESQUEMA DE VACINAÇÃO UTILIZADAS EM EQUINOS:
MANEJO SANITÁRIO
CONTROLE DE VETORES:
PROTOCÓLO DE VERMIFUGAÇÃO:
 EM HOTELARIAS ONDE A CIRCULAÇÃO DE CAVALOS É MAIOR, É
APROPRIADO QUE TODOS UTILIZEM UM MESMO VERMÍFUGO (PRINCÍPIO
ATIVO) E QUE HAJA UMA DATA PRÓXIMA ENTRE TODOS OS ANIMAIS.
EVITANDO QUE HAJA UMA RESISTÊNCIA PARASITÁRIA. 
A VERMINOSE CAUSA PROBLEMAS GRAVES NO ANIMAL, APRESENTANDO
FRAQUEZA, PELAGEM ÁSPERA, CRESCIMENTO LENTO, CÓLICAS E DIARREIA. 
 POTROS: PRIMEIROS DIAS DE VIDA, REFORÇO A CADA 30 DIAS ATÉ O
DESMAME. ALTERAR O PRINCÍPIO ATIVO A CADA 3 APLICAÇÕES. POR
EXEMPLO, PODEMOS UTILIZAR IVERMECTINA AOS 30,90 E 150 DIAS. AOS 210
DIAS ALTERAMOS COM MOXIDECTINA OU OUTRA ASSOCIAÇÃO EFICAZ,
RETORNANDO A IVERMECTINA AOS 270, 300 E 360 DIAS E ASSIM
SUCESSIVAMENTE. 
 EXISTEM PARASITAS QUE PODEM SER TRANSMITIDOS PELO TETO ATRAVÉS
DA AMAMENTAÇÃO, FÊMEA PARASITADA. POR ISSO, EM POTROS A
VERMIFUGAÇÃO É FEITA NOS SEUS PRIMEIROS DIAS DE VIDA.
 ANIMAIS ADULTOS: A CADA 60/90 DIAS. SE O ANIMAL TIVER UM MANEJO
EXTENSIVO E COM ROTAÇÃO DE PASTAGEM, PODEMOS VERMIFUGA-LO A
CADA 120 DIAS. ALTERNANDO O PRINCIPIO ATIVO A CADA 3 APLICAÇÕES.