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Marcha Humana 
Mecanismos Básicos no Processo de 
Análise de Marcha – 
• Análise cinemática da marcha: 
análise descritiva dos movimentos 
observáveis ignorando as forças 
que as produzem, observação 
visual e registro de vídeos, 
sistemas de análise de movimento 
Reconstrução do corpo do 
indivíduo como sistema 
multisegmentar a partir de 
marcadores posicionados em 
proeminências ósseas 
• Análise cinética da marcha: 
relaciona-se às causas do 
movimento e, portanto, analisa 
forças que são determinantes 
para o padrão de movimento 
observado, potência; movimento e 
trabalho muscular; transmissão de 
forças, plataformas de forças e 
forças de reação ao solo 
Avaliação da Marcha Humana – 
• A marcha normal exige: 
estabilidade, mobilidade e 
controle motor 
• Avaliar a marcha corretamente 
exige conhecer: força muscular, 
mobilidade passiva, tônus muscular 
(espasticidade), controle motor e 
sensibilidade 
• Endireitamento antero-posterior 
• Alinhamento látero-lateral 
• Dissociação de cinturas 
• Duas unidades funcionais: 
- Estabilizador/passageira: 70% do 
peso, cabeça, pescoço, tronco, 
braços, “pelve” 
- Locomotor: membros inferiores e 
pelve 
- O balanço da unidade passageira 
é muito dependente do alinhamento 
instantâneo dos MMII para mover a 
base de suporte abaixo do centro 
de massa (5cm a frente da segunda 
sacral) 
→ A extensão da base não deve 
exceder 5 a 10cm (7 a 10cm) de 
um calcanhar a outro 
→ A pelve e o tronco desviam-se 
lateralmente cerca de 2cm do 
lado que sustentará o peso do 
corpo durante o passo 
→ Os braços balançam 
alternadamente para frente e 
para trás devido a transferência 
de peso para frente 
→ Quando um pé vai a frente o 
braço do lado oposto balança 
também para frente em 
consequência da velocidade da 
marcha 
→ Há o deslocamento do centro de 
massa 
Ciclo da marcha – 
• Fase de apoio: do contato do 
calcanhar direito até o 
desprendimento dos dedos do pé 
direito, ocorre quando este pé 
está no chão, apoiando o peso 
do corpo 
Beatriz Renosto 
 
 
• Fase de balanço: desprendimento 
dos dedos do pé direito até o 
próximo contato do calcanhar 
direito, ocorre quando o pé 
direito está no ar, avançando 
para frente para o próximo 
contato com o solo 
 
Ciclo da Marcha – 
 
 
 
 
 
 
Fase de apoio=60% do ciclo da 
marcha 
Fase de balanço=40% do ciclo da 
marcha 
• Fase de apoio: pé está em 
contato com o solo 
- Primeiro duplo apoio: tarefa – 
aceitação de peso 
-Objetivos: absorção do choque e 
desaceleração, estabilidade inicial 
do membro e preservação da 
progressão 
→ Contato inicial (0-2% do CM) – 
 
 
 
 
 
▪ Começa com a primeira parte do 
pé a tocar o solo 
▪ Ombro: extensão 
▪ Pelve: anteversão e depressão 
▪ Quadril: 20° flexão 
▪ Joelho: 0° extensão 
▪ Tornozelo: neutro a 3° dorsiflexão 
▪ APOIO DO CALCANHAR, ANTE-PÉ 
ELEVADO 
▪ A posição do pé e o apoio do 
calcanhar promovem o primeiro 
pivô de rolamento do tornozelo 
▪ Músculos importantes: tibial 
anterior, extensor longo do hálux, 
quadríceps, excêntrica dos 
extensores de quadril (glúteo, 
isquiotibiais), eretores da espinha 
→ Resposta à carga (0-10% do CM) 
- 
 
 
 
 
▪ Início: CI 
▪ Fim: outro pé elevado para o 
balaço (pré-balanço) 
▪ Ombro: leve extensão 
▪ Pelve: anteverssão e elevação 
▪ Quadril: 20 a 18° flexão 
▪ Joelho: 18° flexão 
▪ Tornozelo: 10° flexão plantar 
Beatriz Renosto 
 
 
▪ APLAINAMENTO DO ANTE-PÉ 
▪ O peso é totalmente transferido 
para o membro de apoio, 
aplainamento do ante-pé (1° 
rolamento) 
▪ Músculos importante: contração 
excêntrica do tibial anterior, 
extensor longo do hálux, 
quadríceps (excêntricos), 
extensores do quadril 
(concêntricos) e glúteo médio 
▪ Quando tem resposta à carga o 
outro membro está na fase de 
balanço 
- Apoio único: tarefa – apoio simples 
- Objetivos: progressão sobre o pé 
estacionário e estabilidade do 
membro e tronco 
→ Apoio médio (10-30% do CM) – 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Início: retirada do MI contralateral 
do solo 
▪ Fim: até o peso estar alinhado 
sobre o pé de apoio 
▪ Ombro: neutro 
▪ Pelve: menor anteversão e neutro 
▪ Quadril: tende a neutro 0° 
▪ Joelho: tende a extensão 
▪ Tornozelo: 5° dorsiflexão 
▪ MOMENTO QUE AVANÇA O 
CORPO PARA FRENTE 
▪ Ocorre a ação de pivô de 2° 
rolamento do tornozelo, para 
avançar o membro sobre o pé 
estacionado (anteriorização da 
tíbia) 
▪ Toda a região plantar do pé 
permanece em contato com o 
solo, anteriorizando a tíbia 
▪ Músculos importantes: ação 
excêntrica do tríceps sural para 
controlar a velocidade da 
dorsiflexão, concêntrica dos 
extensores do quadril e 
quadríceps apenas no início da 
fase 
→ Apoio terminal (30-50% do CM) – 
 
 
 
 
 
▪ Início: quando o calcanhar sai do 
solo 
▪ Fim: quando o calcanhar 
contralateral alcança o solo 
▪ Ombro: leve flexão 
▪ Pelve: leve aumento da 
anteversão e elevação 
▪ Quadril: 10° extensão 
▪ Joelho: 0° extensão 
▪ Tornozelo: 10° dorsiflexão 
▪ AVANÇA O CORPO PARA FRENTE 
E RETIRADA DO CALCÂNEO 
▪ Avanço do corpo pra frente do 
pé 
▪ Músculos importantes: 
gastrocnêmios, sóleo (excêntrico), 
flexor longo do hálux, tibial 
posterior e fibulares 
▪ Estabilidade passiva de joelho e 
quadril 
Beatriz Renosto 
 
 
- Segundo duplo apoio: tarefa – 
avanço do membro 
- Objetivos: posicionar o membro 
para balanço 
→ Pré balanço (50-60% do CM) – 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Início: CI do outro pé 
▪ Fim: quando os dedos ipsilaterais 
saem do solo 
▪ Ombro: flexão 
▪ Pelve: anteversão e depressão 
▪ Quadril: 0° ou leve flexão 
▪ Joelho: 40° flexão 
▪ Tornozelo: 20° flexão plantar 
▪ Artelhos: flexão dorsal 
▪ MOMENTO FINAL ANTES DE TIRAR 
O PÉ DO CHÃO 
▪ Momento final da fase de apoio 
▪ Tem o aumento da flexão plantar, 
3° rolamento do pé sobre os 
artelhos 
▪ Desprendimento dos dedos e 
avanço do membro, máxima flexão 
plantar 
▪ Músculos importantes: tríceps sural, 
flexor longo dos dedos, 
quadríceps (excêntrico e 
concêntrico) e adutor longo 
- Balanço: tarefa – avanço do 
membro 
- Objetivos: avanço do membro e 
liberação do pé da superfície 
→ Balanço inicial (60-73% do CM) – 
 
 
 
 
 
 
▪ Início: quando o MI deixa o solo 
▪ Fim: quando o MI se opõe ao MI 
de apoio 
▪ Ombro: flexão 
▪ Pelve: anteversão e depressão 
▪ Quadril: 15° flexão 
▪ Joelho: 60° flexão 
▪ Tornozelo: 10° plantiflexão a 
dorsiflexão 
▪ MOMENTO EM QUE TIRA O PÉ DO 
CHÃO 
▪ Inicia o movimento de dorsiflexão, 
porém com o tornozelo neutro 
▪ Músculos importante: flexores 
dorsais do tornozelo, isquiotibiais 
e quadríceps (concêntrico e 
excêntrico) 
→ Balanço médio (73-87% do CM) – 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Início: com o final do balanço 
inicial 
▪ Fim: quando a tíbia se encontra 
vertical 
▪ Ombro: neutro 
▪ Pelve: anteversão e neutro 
▪ Quadril: 30° flexão 
▪ Joelho: 30° flexão 
▪ Tornozelo: neutro 
Beatriz Renosto 
 
 
▪ AUMENTA A FLEXÃO DO QUADRIL, 
DIMINUI A FLEXÃO DE JOELHO E 
FAZ A DORSIFLEXÃO 
▪ Músculos importantes: tibial 
anterior, iliopsoas e sartório 
(concêntrico) e extensão de 
joelho pendular 
▪ Se o tornozelo estiver neutro ou 
em flexão plantar o paciente 
arrasta o pé 
- Balanço: tarefa – avanço do 
membro 
- Objetivos: completar o avanço do 
membro e preparar o pé para o 
apoio 
→ Balanço final (78-100% do CM) – 
 
 
 
 
 
 
▪ Início: quando a tíbia está vertical 
▪ Fim: quando o pé toca o solo 
▪ Ombro: extensão 
▪ Pelve: anteversão e depressão 
▪ Quadril: 20° flexão 
▪ Joelho: 0° extensão 
▪ Tornozelo: neutro a 3° dorsiflexão 
▪ MOMENTO ANTERIOR A APOIAR O 
PÉ NO CHÃO 
▪ Músculos importantes: tibial 
anterior, extensor longo do hálux e 
quadríceps concêntrico, 
isquiotibiais excêntricas e glúteo 
máximo e médio 
▪ Longo depois do balançofinal 
temos o conato inicial 
Cinemática Linear – 
• Passo: refere-se a distância entre 
o apoio de um pé até a 
colocação do pé contrário ao 
solo, exemplificando é a distância 
entre o apoio simples da perna 
direita até o toque do pé 
esquerdo no solo, tendo como 
medida entre 35 a 41cm 
• Passada: refere-se ao ciclo da 
marcha, é a distância entre o 
apoio de um pé até seu próximo 
toque ao solo, por exemplo é a 
distância entre o apoio do pé 
direito a solo até o próximo apoio 
do pé direito no solo medindo 
entre 70 a 82cm 
• As medidas lineares de 
comprimento do passo e da 
passada dependem: sexo-idade-
altura-velocidade da marcha 
• Cadencia: número de passos por 
minuto que também é chamado 
de ritmo do passo 
• Tempo do passo: tempo para a 
realização de um passo direito ou 
um passo esquerdo 
• Tempo da passada: tempo para 
um ciclo completo da marcha 
• Velocidade: combina medição 
tanto espacial como temporal ao 
fornecer informações sobre a 
distância percorrida em um 
determinado período de tempo 
Unidades: m/s; mph 
• Valores de referência: 
Beatriz Renosto 
 
 
→ Comprimento do passo – 40 a 
75cm 
→ Comprimento da passada – 80 a 
150cm 
→ Largura da passada – 7,7 a 
9,6cm 
→ Cadência – 90 a 140 passo/min 
→ Velocidade – 0,9 a 1,8m/s 
1,3 a 1,5m/s adultos saudáveis 
0,9 a 1,2m/s idosos saudáveis 
0,8m/s marcha comunitária 
• As medidas lineares de 
comprimento do passo em adultos 
correspondem ao dobro da 
medida do tamanho do pé do 
indivíduo com a marcha em 
velocidade natural 
Pré Requisitos da Marcha – 
• Estabilidade o apoio 
• Liberação do pé para o balanço 
• Pré posicionamento adequado no 
contato inicial 
• Comprimento adequado do passo 
• Conservação de energia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Beatriz Renosto