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Hepatozoonose (Hemoparasitose)

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Hepatozoonose:
- Embora essa denominação, não é uma zoonose
- Protozoário Hepatozoon Canis
- Interior de monócitos e neutrófilos
- Transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus OU
transplacentária
- Predileção por fígado e rins.
*O Hepatozoon canis infecta o cão através da ingestão de carrapatos
infectados com o parasita.
*A infecção por H. canis induz a doença clínica branda, associada à
baixa parasitemia, mas que pode evoluir para doença grave em cães
com alta parasitemia.
*A patogênese da hepatozoonose canina é influenciada por condições
de imunodeficiência, imaturidade do sistema imune e infecções
concorrentes.
*H. canis e H. americanum (associada a uma síndrome clínica que
envolve miosite crônica, dores ósseas, debilitação e comumente cursa
com óbito), revisão de literatura -
https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/lasta_hepatozoonose.pdf
Ciclo no hospedeiro = O cão se infecta ao ingerir o carrapato com
os oocistos maduros na sua hemocele. Nos cães, esse protozoário
apresenta uma fase tecidual e uma fase sanguínea. Os esporozoítos
liberados dos oocistos, após a ingestão do carrapato vetor, penetram
na parede intestinal e são transportados, via sangüínea, até o baço,
linfonodos, fígado, medula óssea, pulmões e músculos. Nesses locais,
multiplicam-se, formando dois tipos distintos de esquizontes: um
contendo macromerozoítos e outro, micromerozoítos. Os
micromerozoítos darão origem aos gamontes, após penetrarem nos
neutrófilos, enquanto, os macromerozoítos, continuam o ciclo
esquizogônico. Em H. canis, esquizontes são observados
https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/lasta_hepatozoonose.pdf
principalmente nos órgãos parenquimatosos, sendo raramente
encontrados na musculatura.
Na fase sanguínea do ciclo, gamontes podem ser observados nos
neutrófilos e monócitos.
Manifestações clínicas:
Assintomático e em casos de parasitemia:
- Letargia
- Anorexia
- Inapetência
- Emagrecimento
- Apatia
- Hipertermia
- Mucosas pálidas (secundárias à anemia)
- Hiperestesia nas regiōes paravertebrais
ALTA PARASITEMIA - linfadenomegalia, dor muscular, hepatite,
pneumonia e glomerulonefrite
Diagnóstico:
Associação de sinais clínicos, epidemiologia e exames laboratoriais.
- Pesquisa de Hematozoários em esfregaço sanguíneo
- Hemograma completo (leucocitose moderada, anemia e
trombocitopenia
- Exames bioquímicos (hipoalbuminemia, hiperglobulinemia, alta
atividade de fosfatase alcalina e creatina quinase séricas)
- RIFI (Teste de Imunofluorescência Indireta): utilizando-se como
antígeno, leucócitos parasitados de um animal com parasitemia
elevada. Apesar das variações individuais, pôde-se observar que,
de modo geral, baixos títulos de IgM, e altos de IgG estão
presentes em infecções por H. canis
- Pesquisa da forma tecidual de H. canis, através de biópsia.
Tratamento:
O tratamento da infecção é realizado com medicamentos
antiparasitários, levando até oito semanas para a eliminação completa
do parasita. A confirmação deve ser realizada por meio de avaliação
regular para observação do parasita durante o tratamento.
Mesmo animais que não apresentam sintomas devem ser tratados
quando infectados, pois o número de parasitas pode aumentar com o
passar do tempo, provocando doença mais grave.
Dipropionato de imidocarb (5 mg/Kg, IM, administrado em duas
doses com 14 dias de diferença), associado à doxiciclina (10 mg/Kg, via
oral, diariamente por 14 dias

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