Buscar

A DOENÇA NEW CASTLE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CAPÍTULO I
1-INTRODUÇÃO
A criação de aves é uma atividade econômica importante no Brasil e que tem aumentado a cada ano de forma significativa. Porém, o aumento no número de animais nem sempre vem acompanhado de estratégias de manejo que assegurem a sanidade dos animais e muitas vezes, as enfermidades tendem a crescer, ocasionando perdas produtivas e econômicas significativas. O inadequado manejo nutricional e sanitário é responsável pela ocorrência de enfermidades na forma de graves e a redução da morbidade e da mortalidade dos animais torna-se de grande importância econômica para o País garantindo o trabalho e o aumento da renda de todos os envolvidos. A doença de Newcastle (DNC), é uma enfermidade viral severa, apresentada em uma forma aguda, altamente contagiosa, que pode acometer as aves silvestres e comerciais, com sinais respiratórios, quase sempre seguidos por manifestações nervosas, diarreia severa e edema da cabeça e a sua manifestação clínica e a mortalidade poderão variar conforme a patogenicidade da cepa viral. 
CAPÍTULO II
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Epidemiologia
O vírus da doença de Newcastle tem o poder de infectar diferentes espécies de aves domésticas como galinhas, perus, aves silvestres e ornamentais, sendo que os sintomas e a sua gravidade poderão variar entre uma espécie e outra.
Não pode ser descartar o risco de que o vírus, apesar de não patogênico em uma espécie, possa causar uma doença grave em uma outra espécie. O Paramyxovirus aviário do sorotipo 1; ex: APMV-1, possui o poder de infectar quase 236 espécies de pássaros selvagens e ornamentais e de espécies de aves domésticas, incluindo pombos, que possuem um altíssimo poder de transmissão do vírus. 
O potencial de transporte e de disseminação de certos microrganismos patogênicos pelas aves é um total consenso, sendo que as aves migratórias poderão estar envolvidas na dispersão dos microrganismos como um carreador biológico, mecânico ou carreador de ectoparasitos hematófagos infectados.
A introdução do VDN em lotes de aves comerciais por aves migratórias e aves silvestres tem sido muito bem registrada e as aves nativas ou silvestres de vida livre podem ser responsáveis pela difusão direta ou indireta de agentes infecciosos para aves comerciais susceptíveis.
 A infecção poderá também ocorrer através da inalação ou da ingestão, sendo que o vírus está presente no ar que é exalado pelas aves, nas suas fezes e em toda parte da carcaça da ave, durante a infecção aguda e na sua morte.
A contaminação de outras aves poderá ocorrer por meio de aerossóis e pela ingestão de água ou comida contaminada, existindo controvérsias quanto à transmissão vertical do vírus.
 A DNC é considerada uma doença de distribuição mundial.
 2.2 Sinais Clínicos
 Conforme a apresentação da sua virulência da cepa viral, a doença pode manifestar-se em diferentes graus de severidade, que variam desde uma infecção subclínica, onde os sinais são inaparentes ou discretos, até uma doença fatal que aparece repentinamente, resultando em uma alta mortalidade das aves.
Os testes de inoculação em pintos de 1 dia permitem caracterizar e classificar o vírus da doença de Newcastle em 5 patótipos, demonstrando o grau de patogenicidade do vírus e a severidade da doença causada por uma determinada cepa do vírus.
As Cepas que são altamente patogênicas do VDN pertencem aos tipos patológicos denominados:
1)	Viscerotrópico e Velogênico: É também conhecido como “forma de Doyle”, que causa uma doença severa e fatal, com uma alta mortalidade em galinhas.
Os principais sinais apresentados são: Apatia, diarreia esverdeada e múltiplas lesões hemorrágicas, principalmente nos intestinos.
 
 É considerada uma grave doença, representado na maioria dos casos uma mortalidade de 100% sobre a produção das aves.
2)	Neurotrópico e Velogênico: É também conhecido como “forma de Beach”, provocando diversos problemas respiratórios como espirros e corrimento nasal ou com ruído dos pulmões, inchamento da cabeça e face, fraqueza, sinais nervosos como torcicolo, paralisia das pernas, tremores musculares e posterior óbito, que pode chegar com uma mortalidade de até 100% das aves com uma severa Intomatologia Nervosa nas Aves, com tremores e paralisia das pernas visíveis. 
3) Mesigênnicos: Também conhecidos como forma de Beaudette, são vírus patotipos menos patogênicos que podem causar apenas leves sinais respiratórios nas aves, com queda de postura em poedeiras e eventualmente sintomas nervosos. A sua mortalidade das aves é normalmente baixa sendo comum em aves jovens.
4) lentogênicos: Também conhecido como forma de Hitchner, são usadas como cepas vacinais podendo causar sinais respiratórios brandos em aves jovens, dependendo da cepa vacinal utilizada.
5) Entérico Assintomático: É um tipo não patogênico que não causa sinais ou lesões nas aves e também tem sido utilizado como cepa vacinal, demonstrando que nem todas as cepas do vírus de Newcastle causam doença.
 2.3 Diagnóstico:
 (Histopatologia/Sorologia/Isolamento Viral).
Lesões microscópicas podem variar, podendo apresentar um pequeno valor no diagnóstico da DN, não existindo as lesões patognomônicas para qualquer uma das formas da doença de Newcastle.
Os Vírus que apresentam uma baixa patogenicidade produzem infeções clinicamente inaparentes com a ausência ou o mínimo de lesões, enquanto que outros patotipos produzem sinais clínicos variados da doença.
A confirmação do isolamento viral é feita por testes de inibição da hemaglutinação (HI), que permitem também o diagnóstico diferencial do vírus de influenza aviária.
O diagnóstico do vírus pode ser realizado ainda pela inoculação de macerados de órgãos de aves suspeitas em ovos embrionados ou por testes moleculares, como RT-PCR.
2.4 Diagnóstico Diferencial
Os principais diagnósticos diferencias são: Bronquite Infecciosa, Pneumovirose, Laringotraqueíte, Influenza Aviária, Encefalomielite, Doença de Marek (apenas pela paralisia) e Coriza Aviária.
2.5 Prevenção e tratamento
O controle da DNC se baseia em biossegurança (rígida seguridade), uso de vacinas e detecção precoce de lotes infectados (monitoria laboratorial para vigilância). Esta enfermidade pode ser controlada pelo sacrifício das aves infectadas ou vacinando somente reprodutoras e poedeiras comerciais, sem vacinar os frangos de corte ou, ainda, vacinando toda a população avícola.
Em muitos países, incluindo o Brasil, a doença vem sendo controlada em plantéis comerciais através da vacinação, com vacinas aprovadas e com controle de qualidade. Em alguns estados brasileiros são vacinadas apenas as matrizes, para transferência de imunidade passiva às progênies.
A queda completa do nível de anticorpos, que ocorre até a idade de abate de frangos de corte, tem sido utilizada como uma forma de verificar se há vírus circulando em determinada região.
 2.6 Plano de Contingência para Influenza e Newcastle
1-NEWCASTLE NDV - HI
Material: Sangue total ou soro. 
2-PACOTE CHECK UP BASICO FRANGO DE CORTE
Exames: IBD- ELISA, IBV- ELISA, NDV- H.I., MG-S.A.R.
MS- S.A.R. e PUL - S.A.R.
Material: 25 amostras de Sangue Total ou Soro 
3-SOROPERFIL DE FRANGO DE CORTE: Avaliação de desafios da Granja e Plano Vacinal.
Exames: IBD- ELISA, IBV- ELISA, NDV- H.I, MG- S.A.R, MSS.-A.R., PUL - S.A.R.
Material: Amostras de soro em 3 fases. 
4-MONITORIA SANITÁRIA CONTRATADA DE FRANGO DE CORTE
Exames: IBD, IBV, NDV.
Material: Amostras de soro.
5-MONITORIA SANITÁRIA CONTRATADA DE MATRIZES- PESADAS
Exames: MG, MS, PUL + IBD, IBV, NDV + Análise Microbiológica de Água.
Material: Amostras de soro + Amostra de água.
CAPÍTULO III
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
A enfermidade relatada é comum dentro do âmbito da clínica médica relacionada as aves silvestres e principalmente as aves de produção, no qual o manejo nutricional e sanitário inadequado contribuirá de uma forma decisiva para gerar graves problemas a saúde dos animais. O manejo, a prevenção e o tratamento utilizadopara a recuperação dos animais são muito eficazes, sendo que o tempo será um grande aliado dos resultados obtidos. 
 
CAPÍTULO VI
4- REFERÊNCIAS:
A Doença de Newcastle. Disponível em: 
<http://www.tecsa.com.br/assets/pdfs/DOEN%C3%87A%20DE%20NEWCASTLE.pdf>.
Acesso em 14/09/21. 
LINHARES, S.; GEWANDSZNADJER, F.; PACCA, H. Biologia Hoje, vol. 1.3. ed. São Paulo, Ática, (2017).

Continue navegando